Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. |
| | Lendo por alto, o artigo ou livro parece interessante, mas é extremamente biased para o lado anti-Microsoft. Em vez de uma comparação justa à Microsoft e tecnologias concorrentes, parece mais uma colectânia de tudo o que a Microsoft tem de mau, apresentando-se umas opiniões como factos. A título de exemplo, veja-se a comparação dos requisitos médios de hardware para uma "Developer / Power-User Workstation", entre Linux e Windows XP: Windows XP: Pentium III / 256 Mb RAM / 1.5 GB HD / CDROM Linux: Pentium III / 128 Mb RAM / 300 Mb HD / No CDROM Ora certamente todos nós conhecemos montes de distribuições que permitem correr uma workstation de power user com apenas 300 Mb de disco e 128 Mb de RAM (para correr Mozilla's, OpenOffice, etc.). Bem como todos certamente conhecerão power users que não precisam de uma drive CDROM. |
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| | Eu percebi que a ausência de CDROM estava lá por essa razão, mas é ridículo dizer que a workstation média de um power user não precisa de CDROM (para outros motivos). |
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| | O que está em análise não são os outros motivos, logo não devem ter peso na escolha dos dados para a análise.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Eu não li o artigo, mas por várias coisas que li na diagonal pelo site, também não me pareceu que fosse muito neutro. Essa do mínimo necessário para correr Linux, sendo um developer é que me fez rir... Só se for uma instalação minimilista, sem X, só com a bash e o vim. Posso estar a exagerar... mas acho que deu para perceber! Tal como a do Windows também me parece um pouco abaixo do que era de esperar para um developer... _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
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| | O Mandrake faz uma instalação minimalista sem X em 60 e tal megas. Com os 300M é possível meter o X, mas, numa distribuição das ditas "normais" o disco fica tão cheio de dependências que não serve para mais nada. Por outro lado fala-se de um power user, que provávelmente conseguiria instalar algo sem ser uma distribuição "mainstream", de qq maneira não estou a ver alguém a conseguir compilar um X num disco de 300M, com um sistema Linux instalado + gcc.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Apesar de não haver certezas, parece-me bastante provavél isso acontecer, e isso é provado pelo facto de o software livre oferecer cada vez mais a facilidade de utilização dos sistemas operativos proprietários. O maior obstáculo a isto acontecer(fora as lutas (i)legais da microsoft e companhia), é as pessoas não se convencerem que um produto muito mais barato(ou mesmo "grátis") possa ser tão bom como software proprietário que custa os olhos da cara(mas que se pode sempre piratiar). A maior vantagem do SL é o da inovação...como podem as empresas competir com uma enorme comunidade extremamente organizada e formada por pessoas com todo o tipo de cultura e capacidades. Do meu ponto de vista as coisas podem pender para dois lados:a microsoft desaparece, ficando o SL ou os tempos de computação como hoje existem têm os dias contados e daqui a algum tempo temos a TCPA e outras barreiras a liberdade(em toda a extensão da palavra) e privacidade.
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| | "(mas que se pode sempre piratiar). " Este é o ponto que vai dificultar a substituição do software proprietário por opensource... O Software proprietário, todo ele resiste à custa de algo que no open source não existe... que é a pirataria... A MS é o exemplo, segue-se a macromedia (que permite o download dos seus programas), autodesks, etc, que sobrevivem porque as empresas são obrigadas a pagar pelas licenças, no entanto, a gratuidade impune que vigora nos mercados dos utilizadores "residenciais"... que basicamente é a única vantagem que o utilizador ze manel tem no open source! Consegue-se assim ter o melhor dos dois mundos... um Software aparentemente profissional, ao custo de um open source... Basta pensar um pouco... como é que o autocad é tão utilizado?... porque os alunos das universidades têm dinheiro para pagar uma licença...não me parece... mas vão à porta de qualquer faculdade e perguntem quantos o têm instalado em casa... Assim chgamos à estranha conclusão que, enquanto o DRM não vingar, os sistemas proprietários nunca vão ser substituídos... pois são tão difíceis de arranjar como o open source, tendo um maior valor apercebido pois existe algo por detrás deles... Quando for impossível ao ze manel fazer cópias dos programas, e as softwarehouses não ajustarem os preços por cobiça, aí será realmente valorizado o custo do open source!!! Até lá... os 14.000 pcs de Munique são peanuts face às instalações diárias de MS windows XP pirateados...(com a vantagem que qualquer vizinho tem não sendo preciso de fazer o download, e só ocupa um cd!!! Have fun! Latrine Ando com vontade de saltar para o outro lado, mas falta-me uma boa aplicação de contabilidade e o meu simulador de voo! |
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| | "Quando for impossível ao ze manel fazer cópias dos programas, e as softwarehouses não ajustarem os preços por cobiça, aí será realmente valorizado o custo do open source!!!" O problema é que é possível que quando não for possível piratiar, também já não haja open source para valorizar. A ver vamos...
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| | É preciso ter fé... O modelo OS existe e é forte... O DRM a existir será um entrave forte à cópia do software proprietário...mas não atingirá o modelo do OS, uma vez que quando se publicar algo sob o domínio de uma GPL estarás a conferir os direitos associados ao DRM a uma entidade "indefinida" e global.. apenas isso vai ser diferente... terás etiquetas com "isto é da MS e não poderás copiar" e outras etiquetas com "isto é de todos e pode ser copiado"... Depois então veremos quem escolhe o quê... Só tenho "arhem" pena que todos os sistemas são quebráveis, e estes mais uma vez será por uma questão de tempo... até vir o próximo Se pensarmos um pouco até a PS2 tem um sistema destes perfeito, supostamente "inquebrável", cuja quebra saiu do reino do software para o do hardware... dá trabalho, é arriscado (pode ser preciso uma ps2 nova) mas faz-se... Provavelmente se se tornar incomportável teremos rapidamente um chip para P4 ou para o Amd64 :) |
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| | Em 1993, toda a gente dizia que a IBM ia desaparecer -- ate' teve um write-off de $8,000,000,000 nesse ano. Na altura, a empresa emergente era a DEC e HP (sabes quem e' ? Nao e' do teu tempo...) e toda a gente foi investir nelas feito maluco como a futura IBM. Entretanto olha, a IBM ainda aqui anda em forca, e' a segunda maior empresa de servicos do mundo e a DEC desapareceu... E' a ironia da historia e daqueles que acham que a podem adivinhar baseado em meia duzia de argumentos reducionistas. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Entretanto olha, a IBM ainda aqui anda em forca, e' a segunda maior empresa de servicos do mundo e a DEC desapareceu... Curiosamente a IBM é agora uma empresa maioritariamente de serviços e uma forte apoiante do opensource...
-- Carlos Rodrigues |
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| | E ja' te ocorreu porque? I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Bem, o que eu achei mais interessante do artigo é esta parte "Linux could be a one-size-fits-all solution running on PCs, midrange servers or even mainframes. Customers, too, would gain from having software that runs on a unified operating system." Não foi sempre a ideia que a Micro tentou passar, unificar tudo à volta do Windows? Parece-me que não conseguiram...
"No comments" |
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| | Não foi sempre a ideia que a Micro tentou passar, unificar tudo à volta do Windows? Parece-me que não conseguiram... Pois não e já desistiram até, e se não o fizeram ao lerem o teu post vão finalmente cair em si e perceber que tudo acabou.
"There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977 |
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| | E se for necessário será que a Microsoft não seguirá pelo mesmo caminho? Eles já têm várias coisas open source (não livre). E dá-me a impressão que eles incentivem isso mesmo. Vê o gotdotnet... é algo à lá SourceForge.net, onde há projectos, e toda a gente pode participar. E eles incentivam as pessoas a participar. Não me parece que a MS tombe nas próximas décadas. Mas se tombar... aposto que irá outra companhia para o seu lugar. _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
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| | A Microsoft tem que sofrer muito até abdicar da ideia que tem potencial para criar e manter o seu monopólio.
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| | Open source e não livre? Gaita que o teu amor imensurável pelo Bill Gaitas te faz inconsequente! Francisco Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
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