Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Nahp! Ao menos alguem mostra iniciativa, o que devia acontecer era haver mais gente capaz de pegar em alguma coisa e correr com ela em vez de desatar logo a bater no pessoal que faz alguma coisa... Eu pessoalmente nao contratava a "Arvore Binaria" para trabalhar para mim -- nao gosto de startups, mas isso nao quer dizer que eles nao possam fazer umas coisas interessantes... De facto incluirem coisas como o ESSE na seccao do Portfolio e' bastante mau... nem que seja porque o ESSE e' uma treta como um motor de pesquisa... Cheers,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | | "Nesta secção poderá encontrar informações acerca de alguns dos projectos em que a Árvore Binária participa, ou participou, nomeadamente:" Foi a "árvore binária" que ganhou o prémio para fazer a "caixa mágica" ou foram os seus sócios que o ganharam em nome individual ? E a propósito... quando é q sai ? :) no comments. -- [WaR] ACKnowledge my SYNs |
| | | | Bem pelo que li acho que sim, que é vergonhoso. Usarem uma maquina do proprio instituto para alojarem a pagina da empresa??? noc |
| | | | Oh Nuno... O ESSE, como qualquer software GPL, vale pelo que vale. Não é dos melhores, mas serve para algumas situações. Eu transferi isso para a AB pq achei q era a forma de continuar a ser mantido, obviamente sobre GPL. Existem outras aplicações GPL que são desenvolvidas graças ao esforço de uma empresa comercial. A Red Hat faz isso com algumas que lhe interessam. Quanto 'a qualidade do ESSE tb gostava q fosse melhor. Queres ajudar, aproveitando a tua própria ideia das "hash tables"? Abraços!
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| | | | Paulo, quando digo que e' uma treta nao quero dizer que nao e' um trabalho valido -- o que quero dizer e' que se eu fosse uma empresa 'a procura de alguem para nos fazer servicos o ESSE nao me impressionava muito... E' nesse sentido que digo que nao o colocaria na pagina da AB...
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Percebo o teu ponto de vista. Tem alguma lógica, mas vemos essa contribuição e desenvolvimento como uma forma de contribuir para a comunidade. Uma variante do modelo de negócio "open-source" que já aqui discutimos. A empresa não ganha $$ pelo desenvolvimento propriamente dito mas pelo suporte, notoriedade e formação derivados do mesmo. Claro q isso se aplica melhor ao qmail do q ao ESSE. Abraços.
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| | | | Viva! Antes que se começe a especular mais do que os factos reais, aqui fica a clarificação da empresa Arvore Binária. :-) Lamento que isto não seja o suculento suficiente para que os AC's do GilDot continuarem a especular muito mais. Então aqui vai... A ADETTI é um centro de investigação sem fins lucrativos. Isto é, como os demais centros de investigação associados a Universidades participa em projectos nacionais e internacionais, mas as suas receitas são aplicadas noutros projectos. Ao fim de alguns anos a utilizar Linux, e em algumas áreas interessantes como o network clustering, deixamos de considerar que isso fosse investigação e achámos que começava a ser exploração. Assim sendo, era hora de passar para a esfera comercial e fazer o que se chama um "spin-off". Um "spin-off" é o lançamento de uma empresa comercial que explora uma vertente técnica que deixa de ser investigação. Temos em Portugal "spin-off"s conhecidos como a antiga IP, Sol-s, Solsuni,...todas do INESC (corrijam-me se eu estiver enganado no nome das empresas). O facto de estar numa máquina da ADETTI deve-se ao facto de Arvore Binária ainda não ter a infraestrutura completamente montada. Quanto aos projectos mencionados, apenas é um descritivo dos projectos em que a equipa da AB trabalhou... Concretamente, a Caixa Magica não se encontra a ser desenvolvida pela AB mas parte da equipa é comum. (Por curiosidade, eu trabalho na Caixa Magica, mas não trabalho na Arvore Binária.) O que é triste ver, é como uma noticia que podia ser comentada como: mais um bom sinal..uma nova empresa de suporte a Linux em Portugal... , é dado como: escandalo! venham os posts à thread que é disso que o povo gosta. Pessoalmente, vindo do AC que veio (sim..pq todos os AC's são iguais, mas há uns mais iguais que outros :-) ) não me surpreende. Vai-me surpreender qd ele tiver um projecto dele de raiz e esse projecto for valido. Abraços! |
| | | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 13:53 GMT (#6) |
| ... era hora de passar para a esfera comercial e fazer o que se chama um "spin-off". Um "spin-off" é o lançamento de uma empresa comercial que explora uma vertente técnica... Depreende-se daí que: - até ao eventual MBO, o capital é da ADETTI;
- a partir do momento que presta serviços a uma entidade externa, "spin-off" ou não, a ADETTI é paga pelos seus serviços, porque ser "sem fins lucrativos" não é ser parva nem ser a casa da sogra!
Senão, também tenho uma ideia para fazer uma "spin-off" da ADETTI, e como cidadão pagador de impostos, exactamente o mesmo direto a fazê-lo. |
| | | | Correctos pressupostos, incorrectas conclusões. IMHO, existe ai' apenas uma falha no raciocinio. A ADETTI não é financiada nem pelo estado directamente, nem pela Universidade a que está associada. Pelo contrário, paga impostos e contribui financeiramente para a Universidade, como outros centros de investigação tb o fazem. Logo, quem por direito pode fazer spin-off's sao os socios da mesma. Que basicamente sao os investigadores. Abraços. |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 14:25 GMT (#12) |
| Nao é financiada pelo estado nem pela universidade ?!?! Entao quem paga as contas é quem ? E de onde vem o dinheiro. Nao me digam que teem ai um "cluster" que fabrica notas. |
| | | | Chateia-me estar a dialogar com alguém que não é capaz de assumir a identidade, mas aqui vai mais algumas informações. Como noutros centros de investigação, o financiamento vem de projectos a que essa Linha do centro de invetigação concorre. Só para teres uma ideia, a linha de onde partiu esse spin-off apenas trabalha em projectos europeus (com a philips, cselt, CERN,...). Só para que a tua má-lingua não vá mais longe, FYI nem sequer temos projectos do MCT. Abraços. |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 16:39 GMT (#20) |
| Má lingua? Pela terceira vez: - quem na escritura é dono da empresa;
- em que medida é que um socio pode usar os bens da sociedade (i.e. compro 1 acção da PT, posso passar a telefonar de borla? isso só no Benfica e mesmo ai deu cadeia)
- faz lá o traceroute www.arvorebinaria.pt e depois diz-me que não é o Estado (i.e. os meus impostos!) que está a pagar.
Já agora, não é preciso que eu dê o meu nome. O que é preciso é que tu dês as respostas. Vá-lá. Dá-me três respostas curtas e concisas e deixa-te de armar em virgem ofendida. |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 14:52 GMT (#14) |
| Ok, vou dar por bom o pressuposto que a ADETTI não recebe financiamentos dos Estado, no sentido em que não há transferências do OE (embora não acredite, sabendo o que são centros de investigação das univs). Mas isso não responde a nada! Quero saber quem na escritura são os donos do capital social da empresa. É que ou é a ADETTI, ou então estamos na presença de utilização indevida dos bens da ADETTI, mesmo que seja por parte dos seus sócios. Voltando às transferências do OE, experimenta fazer traceroute www.arvorebinaria.pt e depois diz-me se são ou não os meus impostos que estão a financiar aquela bosta de website mouseengineered... |
| | | | Sempre a desculpa dos Anonimos Cobardes. Nao é por ser Anoninmo Cobarde que um comentario deixa de ter razao. Lá por um leitor nao querer dar a cara nao quer dizer que nao tenha razao no que diz. Nem todos sao criticos-compulsivos. Já agora... tb achei o "portfolio" um bocado "suspeito", mas a maquina estar da ADETTI é que me espantou ainda mais. A empresa tem assim tao poucos recursos ? |
| | | | Como eu atrás disse, a infra-estrutura está quase toda montada. Ou seja brevemente vai estar noutra máquina. Quanto aos ACs, desde que o post seja coerente e minimamente aceitavel eu tenho sempre respondido. Ataques pessoais, como perceberás, não têm resposta possível. Ainda respondendo ao teu post, a mim o q me espanta é q qd surgem novos projectos como este so' se conseguem ver ataques. Continuarão sempre a cair pontes em Portugal, enquanto houver mais gente sentada com as mãos nos bolsos a criticar, do que aqueles que as estão a (re)construir. Abraços. |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 4:38 GMT (#46) |
| Linus: spin-off! Como é que nunca pensou nisso!!! |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 14:17 GMT (#7) |
| É só para dizer que esse mail também foi enviado aos utilizadores do Spino. Pub grátis é do best, não é Mr. TinTim? |
| | | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 14:19 GMT (#9) |
| SPAM queres tu dizer... :-) |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 14:23 GMT (#11) |
| Não queria ser tão "agresivo" mas pode-se considerar SPAM, or not... |
| | | | Isto é uma das coisas que mais me entristece neste país, sempre que alguma coisa corre mal (mesmo que seja uma "coisa" com as proporções e a gravidade do acidente de domingo) há uma imediata necessidade de lançar uma "caça ás bruxas" da qual a vítima (muitas vezes precipitadamente) é quase sempre o governo... Outra coisa que normalmente se faz, e este caso não foge á regra é culpar o subdsenvolvimento e a falta de capital de todos os males. No caso deste acidente toda a gente focou imediatamente o mau estado da ponte e ignorou completamente as CRIMINOSAS extracções de areia que andavam a fazer em locais próximos da ponte (extracções essas proibidas por lei) e que me parecem (com os meus parcos conhecimentos de eng. civil e desconhecimento de outros factores importantes) a verdadeira causa do ruimento de um dos pilares. Mas nada disto interessa aos "caçadores de bruxas" nacionais (dos quais há alguns exemplos no PÚBLICO, nas televisões, e mesmo aqui no Dot) a culpa é sempre do governo... |
| | | | | Acho que tás no artigo errado De qualquer forma acho que não viste a RTP1 porque me lembro que no Telejornal todos os intervenientes da área de engenharia foram questionados quanto ao impacto dessas extrações de areia, e ao qual eles reagiram que terá sido um dos factores (entre muitos outros como o seja o caudal muito acima do normal do rio) a provocar o desabamento. |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 3:31 GMT (#43) |
| Não diria que o Guterres tem culpa nisso. Mas há resposabilidades por parte do governo que devem ser apuradas sim. Não sou eu que devia vistoriar a ponte e fiscalizar a retirada ilegal de areia do rio. O problema é que sempre que há interesses comerciais envolvidos sempre há maneira de dar a volta às leis. |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 16:55 GMT (#21) |
| Há uns anos um universidade recebeu da FCCN um ultimato de corte imediato da rede por ter alojado um site comercial da TVI. E a TVI pagava à universidade no âmbito de um contrato de prestação de serviços! O que aconteceria se o site de uma empresa de terceiros estivesse numa universidade, sem contrato e sem pagamento, numa base de pura mama!?!?!
|
| | | | Olá Pessoal!
Gostava que me explicassem o PORQUÊ de toda esta confusão...
Afinal, queremos ou não queremos que o Linux seja verdadeiramente uma alternativa viável para os equipamentos servidores do tecido empresarial português (maioritariamente constituido por PMEs)?
A maior parte das pessoas (de empresas) a quem eu falo nisto dizem-me sempre "mas como é que eu posso utilizar um sistema na minha empresa ao qual ninguém me dá garantia de suporte? E a minha empresa não tem propriamente um departamento de informática!"
Mas isto já todos sabemos...
Ora, em vez de estarmos à espera que apareça essa empresa, decidimos meter mãos à obra e acreditar a fundo no Linux!!!"
Sinceramente, eu não compreendo porquê que insistem em maldizer, só porque sim... ou existe algum objectivo que eu não estou a perceber?
Não é bom para todos os utilizadores do Linux que existam empresas como a Árvore Binária?
E qual é o problema de um spin-off? Se não houvesse um spin-off isso sim seria grave, pois significava que uma associação sem fins lucrativos estaría a realizar uma actividade comercial...
Não percebo! Sinceramente que não...
Abraços,
Daniel Neves |
| | | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 18:06 GMT (#23) |
| É tão simples de perceber: inveja, meu caro. Alguns dos anónimos cobardes, como eu, não fazemos nem deixamos fazer. Vermos algum trabalho construtivo é ameaçador do status quo de inércia que pretendemos alimentar (e manter). Sugiro que mantenham "low profile" e deixem-se de grandes ideias. Amigos: estão em Portugal. Calm down...
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| | | por Anonimo Cobarde em 06-03-01 19:00 GMT (#24) |
| E qual é o problema de um spin-off? Se não houvesse um spin-off isso sim seria grave, pois significava que uma associação sem fins lucrativos estaría a realizar uma actividade comercial... Acho que o problema é ainda não ter ficado claro em que é que consiste o spin-off. Uma associação sem fins lucrativos pode ter participação numa empresa, que por definição tem fins lucrativos ? Se pode, tudo bem, e são válidas as referencias à ADETTI. Se não, os investigadores são livres de investir no capital social que quiserem (quanto a trabalhar já depende provavelmente dos contractos), mas não de misturar a ADETTI com a empresa. Emfim, muitas dúvidas que se calhar até são infundadas. Uma fronteira difusa entre público e privado só dá uma má imagem. Se a fronteira for clara e a empresa se fizer valer pelos méritos próprios então só tem a ganhar com isso. Há demasiadas coisas que podiam ser válidas neste País e que se perdem com atanhos de facilitismo. E para ver se as empresas são relamente viáveis o dinheiro do OE não é um bom factor para ajudar à análise. Cumps, Vitalio |
| | | | Gostava que me explicassem o PORQUÊ de toda esta confusão... [...] A maior parte das pessoas (de empresas) a quem eu falo nisto dizem-me sempre "mas como é que eu posso utilizar um sistema na minha empresa ao qual ninguém me dá garantia de suporte? E a minha empresa não tem propriamente um departamento de informática!" [...] Mas isto já todos sabemos... [...] Ora, em vez de estarmos à espera que apareça essa empresa, decidimos meter mãos à obra e acreditar a fundo no Linux!!!" [...] Não percebo! Sinceramente que não...
Entao eu explico-te. Como tu e como o Paulo e como eu, já mais 300 gajos aqui no Gildot se lembraram ou devem ter lembrado da mesma coisa: criar uma empresa para prestar serviços, consultoria, desenvolvimento, formaçao, etc na area do Linux.
Não é preciso ser grande génio para perceber que há procura e para entender que o que aconteceu lá fora se repetirá cá.
A diferença é que desses 300 gajos apenas alguns têm addettis e isctes e inescs para "alavancar" a coisa...
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | por Anonimo Cobarde em 07-03-01 11:21 GMT (#32) |
| Hamm!?! ISCTE's ? ADETTI's ? INESC's ? Se quiseres comecar uma empresa em Portugal precisas de: 1 - Tomates... 2 - Capital Inicial (400,000 esc.) 3 - Contabilidade organizada 4 - Clientes. Qual destes e' que nao tens, e qual destes e' que o INESC ou a ADETTI fornecem ? Se queres comecar uma empresa assume o risco e ja' esta' -- e' a mentalidade do "hamm, precisava de uma cunha do INESC" que impede que as coisas acontecam... Bye,
|
| | | por Anonimo Cobarde em 07-03-01 11:55 GMT (#33) |
| 2 - Capital Inicial (400,000 esc.) Agora o capital social mínimo são 5000 euros, para as sociedades por quotas. Não sei desde quando, mas em Março de 2000 este montante já estava fixado. Para quem preencheu o requisito 1. deixo o link para o IAPMEI, onde tem muita informação sobre o processo de criação de empresas: http://www.iapmei.pt |
| | | | Estás obviamente a falar do que não sabes e a rezar o Padre Nosso ao vigário.
Qual destes e' que nao tens, e qual destes e' que o INESC ou a ADETTI fornecem ?
Não tenho falta de nenhum dos items que referes :-) nas empresas que tive e tenho. E sem precisar de addettis, inescs e outros. Mas o que estes ultimos fornecem ultrapassa os items que indicaste. Mas incluem clientes, capital "virtual" (equipamentos, pessoas, espaço, software).
Se queres comecar uma empresa assume o risco e ja' esta' --
No shit!. Deixa-me dar-te alguns exemplos: Esoterica, Ruido Visual Comunicação Gráfica, Ruido Visual Telecomunicações Interactivas, Internet World Portugal, Aeronet. Tudo empresas que comecei com capital proprio e com tomates proprios e sem addettis, inescs e quejandos. E tu ? Para alem de seres AC fizeste o quê ?
e' a mentalidade do "hamm, precisava de uma cunha do INESC" que impede que as coisas acontecam...
Essa nao é a minha mentalidade, como fica demonstrado. É claramente a de alguns. Qual é a tua ?
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | | Yo, Não tenho falta de nenhum dos items que referes :-) nas empresas que tive e tenho. E sem precisar de addettis, inescs e outros. Mas o que estes ultimos fornecem ultrapassa os items que indicaste. Mas incluem clientes, capital "virtual" (equipamentos, pessoas, espaço, software). Entao qual e' o problema da ADETTI ou do INESC alojarem temporariamente uma empresa que esta' a comecar ? So' porque nao tem fins lucrativos nao quer dizer que nao possa servir de "ninho" para empresas. O INESC sempre funcionou assim (e sim, ja' trabalhei para o INESC) e nao vejo qual o problema disso. Alias, sem a ajuda do INESC (por exemplo) muitas empresas nao tinham comecado. Outro exemplo, a empresa que ves em baixo (a Zeus, que ajudei a constuir juntamente com o Adam Twiss e o Damian Reeves e onde ainda tenho interesses) comecou literalmente enquanto ainda na Universidade de Cambridge -- o St.Johns chegou mesmo a ajudar financeiramente fornecendo instalacoes temporarias. Se isto acontecesse em PT toda a gente gritava logo *cunha*. Existe no entanto uma diferenca entre a "cunha" que ajuda o individuo, e a "cunha" (ou empurrao) que ajuda um grupo ou uma ideia. A segunda eu acho aceitavel e mesmo desejavel... Tudo empresas que comecei com capital proprio e com tomates proprios e sem addettis, inescs e quejandos. E tu ? Para alem de seres AC fizeste o quê ? Nao quis comecar uma guerra de egos, mas nesse caso...:
Chega ? --Nuno -- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | A segunda eu acho aceitavel e mesmo desejavel...
Eu tambem. Mas a forma como é feita tb conta. Por exemplo, evitava-se todo este "filme" se no site da AB estivesse indicado e explicado a ligacão iscte ou whatever. Chama-se a isso transparencia.
Nao quis comecar uma guerra de egos, mas nesse caso...:
Segundo depreendo então o AC eras tu. Fico sem perceber qual a necessidade da anonimidade. E porque é que ela agora ja' nao importa.
Chega ?
Parece-me que queres começar uma guerra de egos :-)...
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | | O AC foi porque nao tenho cookies ligadas e nem sempre me lembro de por o username/passwd...
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Mario, tenho muito respeito por ti, mas... 1 - Nao achas que tambem e' muita falta de transparencia um anonimo fazer o post de um artigo que e' simplesmente uma tentativa de minar um iniciativa *privada* de um grupo de pessoas ? (Paulo Trezentos et al) Especialmente quando esta iniciativa podera' eventualmente fazer "sombra" a algumas empresas ja' estabelecidas e bem conhecidas do forum ? 2 - Acho dificil de acreditar que alguem com a tua experiencia (fundador de varias empresas) nao saiba que muitas vezes sem a tal "falta de transparencia" as coisas simplesmente nao acontecem... NOTA: nao confundas "falta de transparencia" com desonestidade -- nao estou a lancar pedras. 3 - Sempre que aparece algo que involva o Paulo Trezentos aparecem logo 30 tipos a lhe bater. Mesmo que muitas vezes as acusacoes nao tenham fundamento nenhum... NOTA: nao conheco o PT de forma alguma excepto de alguns e-mails e do Gildot -- mas nao sou estupido... Regards,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 1:16 GMT (#42) |
| O "Porquê": 1- Muitas pessoas não suportam que outras tenham iniciativa. Se virem que alguém tem protagonismo, cedo arranjam formas de a atacar. É a inveja nacional. Isso acaba por acontecer não só com o PIII mas também com o AJC, Paulo Querido, com o Mario Valente e mesmo contigo.
2- Como disseste, existe "medo" por parte de quem tem interesses no mesmo mercado da empresa em questão. A estratégia tomada acaba por se virar contra eles porque esta publicidade irá apenas beneficiar a empresa.
3- Existem 2 ou 3 pessoas que não perdoam o PIII ter saído do projecto de documentação cá do burgo ;). Repara na forma como o mesmo é tratado no artigo inicial e como foi tratado na discussão da Caixa Mágica. Já somaste 2 + 2 ?
4- Para quem como o PIII participa em projectos que se cruzam, "não basta ser honesto, é preciso parecer"... como à mulher de César.
· |
| | | | Nao achas que tambem e' muita falta de transparencia um anonimo fazer o post de um artigo [...]
Acho. Voltamos ao velho problemas dos ACs. E percebo que é ou pode ser "bocas" vindas de quem tem dor de cotovelo. But they do have a point. E, como diz outro poster (AC :), tendo em conta que o Paulo participa em varios projectos "nao basta se-lo, tem de parece-lo"; ou seja, sabendo de antemao como é que funciona o burgo, podia e devia ter tido algum cuidado.
Ex: fui convidado para presidir à assembleia da Fronteira Electronica. Tendo sido uma das pessoas na genese do projecto e sendo algo que me daria muito gozo e muito gosto, tive de recusar devido a projectos que tenho em curso. Já sabia as bocas que ia ter de suportar :-)
alguem com a tua experiencia [...]nao saiba que muitas vezes sem a tal "falta de transparencia" as coisas simplesmente nao acontecem
Se por "falta de transparencia" entendes sinergias ou stealth modes ou até mesmo bending the rules, concordo. Se com isso significas apadrinhamentos, subsidizacoes ou outros "mecanismos", especialmente efectuados sem clareza (e isto é fundamental), entao discordo.
Sempre que aparece algo que involva o Paulo Trezentos aparecem logo 30 tipos a lhe bater
Concordo. Been there, done that. Mais uma razao, como disse acima, para o Paulo e colegas terem mais cuidado. Já agora, onde é que andavas quando era eu a servir de bombo da festa :-) ? Never mind... :-)
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | | Acho dificil de acreditar que alguem com a tua experiencia (fundador de varias empresas)
E continuo sem perceber, assumindo o conhecimento dos factos acima, a necessidade dos comentarios em modo AC sobre "qual dos atributos te falta para lançar empresas" ... :-)
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | | Estas a levar isto demasiado a peito... A resposta acima nao foi especificamente para ti, mas sim para o pessoal em geral que desatou logo a cascar no Paulo... Regards,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | A resposta acima nao foi especificamente para ti Ai foi, foi :-)
Cumprimentos
Mario Valente |
| | | | Continuo a dizer que nao foi, mas se te cabe a carapuca... ;-]
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 4:15 GMT (#44) |
| Já agora acho que vou aconselhar o Linus a fazer um spin-off pois seu projecto já começa a valer algo no mercado. Isso pra não citar a fsf, grupo apache, xfree... Ou acreditamos em open source ou estamos preocupados com o proveito que o visinho será capaz de tirar do que desenvolvemos. Adimiro o Paulo Trezentos pelos contributos que tem dado ao Linux, mas sinceramente estou decepcionado com a visão de open source que agora demonstra ter. |
| | | | Falar, Falar é o k sabem fazer..... e fazer? Esta para o Scorpio: qual é o url das suas ultimas iniciativas??? Ha, espera lá tenho aki este: http://www.gildot.org/articles/01/03/06/1130212.shtml . Mas se virmos bem nem iniciativas são porque partem de outras iniciativas k outras pessoas tiveram... Pelo menos há quem tome iniciativas e já agora mto obrigado a essas pessoas k o fazem, mto obrigado Eng. Paulo Trezentos e outros... |
| | | | | Em relação ao assunto em questão, e dando um exemplo pessoal, seria muito triste da minha parte criar uma empresa (ok, é só um exemplo) e listar, como vantagens/portfolio da empresa, a presença de um IRCADM da PTnet nos quadros da empresa. O que é que tem uma coisa a ver com a outra? E, mais do que isso, porque é que eu teria o direito de o fazer? Estaria a aproveitar-me de algo a que outras pessoas, não menos válidas do que eu, nunca tiveram acesso. Em relação à questão da página da empresa estar alojada num servidor algures na FCCN, desculpem-me os mais inocentes, mas sou EU, através dos impostos, que estou a pagar para que uma empresa tenha uma presença na web, onde não devia, tal como foi exposto acima - basta um traceroute, para verificar que recursos são utilizados para lá chegar. Com que direito o fazem? Isto da nova economia dá ideias de génio aos iluminados cá da zona... Para finalizar, as minhas iniciativas resumem-se, infelizmente, a acordar e enfrentar mais um dia (infelizmente) sem poder trabalhar. |
| | | | PS: Desejo as maiores felicidades a esta nova empresa, bem como aos projectos referidos (sou um utilizador frequente do linuxcheckpoint). No meio desta confusão toda (sim, é mais fácil criticar quando se está meio chateado), esqueci-me de dar os parabéns a mais um bastião de Linux em Portugal. Como já referi em tempos aqui mesmo, o P300 é sem dúvida uma das pessoas em Portugal com conhecimentos e com "calo" suficiente para merecer a melhor das sortes nas suas iniciativas. Tal como toda a gente (myself included), terá os seus bons dias e os seus maus dias, tal como demonstrei acima na minha opinião pessoal. |
| | | | Pois é .. até parece que foi ontem o post sobre a tão falada e muita esperada "Caixa Mágica". Nessa altura Paulo Trezaentos era heroi.. agora parece que tudo se inverte... É assim... sinceramente acho a atitude louvável!!! na tou a ver o grande problema de tudo isto... Fazem faltas empresas como a árvorebinária e ainda bem que aparecem. Qual é o problema da página estar alojada em maquina x ou maquina y???? se tivesse alojada na terravista, xoom, e afins iam-me dizer que a empresa pretencia a essas mesmas entidades??? como Paulo Trezentos disse " A ADETTI é um centro de investigação sem fins lucrativos" ou seja pode muito bem suportar temporáriamente o alojamento de tal página... DEixa lá Paulo... bem ou mal o importante é falarem de ti :))) .. kidding PS: Não... eu não fui pago pela AB nem trabalho para lá nem nada que se pareca... behave :::Bandit::: |
| | | | Parece-me natural, e até louvavel que as pessoas procurem capitalizar (sim, ganahar $$$ ) os seus conhecimentos. Quanto ao divulgar um spinoff, e usar *temporariamente* os recursos de uma universidade para servir de suporte aos mesmos não vejo o que tenha de mal. E suposto que estes nucleos de investigacao, embora sejam eles proprios de fins nao lucrativos, sirvam de utero a este tipos de projectos. Talvez eu seja suspeito por tambem ter estado em tempos na ADETTI :-) Mas forca, que precisamos todos de mais uns marmelos como voces :-) save the wales, feed the poor, free the mallocs |
| | | por Anonimo Cobarde em 07-03-01 10:11 GMT (#31) |
| A FCCN sabe que tem na sua rede tem uma maquina que suporta o site de uma EMPRESA COMERCIAL com PRODUTOS e respectivos preços ? I think not... |
| | | | | Tas a falar do ns.dns.pt ? |
| | | | Boas.. Os Portugueses e a mania das "politiquices". Se bem reparei a AB está no subdominio da ADETTI e nao do dominio do ISCTE, não sei se há diferença mas o ppl que percebe de Leis que me esclareça. Paulo se continuar a haver assim tanta confusão só devido ao alojamento da pagina da AB, contacta-me que alojo isso de borla até vcs terem infraestruturas próprias. |
| | | | Não tenho nada a dizer sobre a competência das pessoas envolvidas, e até terei a louvar sobre trabalho anterior na divulgação de software livre. Aparecerem empresas e soluções baseadas em software livre é bom. Haver iniciativa é bom. De se promover o Linux, acho que poucos se queixarão. Mas o facto de uma empresa trabalhar com software livre em geral e Linux em particular, e até de contribuir para a sua divulgação, não devia ser visto como um "carimbo" a fazer com que tenhamos de fechar os olhos sempre que a mesma empresa adoptar comportamentos que noutros tipos de empresas depressa condenaríamos (e temos condenado aqui). Talvez precisamente o contrário: para cuidar da imagem que queremos dar do software livre em Portugal, seria bom fazermos esforços para nas nossas actividades comerciais marcarmos alguma diferença sempre que possível: na ética, na qualidade, na transparência, na forma como evitamos certas atitudes que costumamos considerar mais desprezáveis ou "clueless" quando as vemos partir do mundo de algum software comercial fechado. As razões para o fazermos podem ser uma qualquer combinação de motivações altruístas (por acharmos a promoção do software livre importante em si) ou "egoístas" (por trabalharmos com software livre e sermos pagos por isso, naturalmente gostamos de o promover), mas no fim o resultado será sempre bom de ambos os pontos de vista. Assim, talvez não fosse mau adoptar a atitude de sermos mais exigentes connosco do que somos com os outros, tanto no que se faz de facto como na impressão que se dá do que se faz. Dos problemas que vão sendo referidos, talvez quase já nem falemos quando os vemos partir de empresas "tradicionais", mas não me admiro que apontemos o dedo com preocupação quando os vemos aparecer do "nosso lado da fronteira". Afinal até sentimos mais necessidade de corrigir amigos e conhecidos do que desconhecidos, e assim as críticas que estão a aparecer no Gildot não deviam ser só vistas como "caça às bruxas" ou "bota-abaixo". Se calhar deviam ser razão para reflectir. Não parece nada bem, por exemplo, começar a vida de um portal sobre Linux com spamming. Mantenho o que disse nessa altura: spamming é spamming, e nem que seja pela causa mais nobre do mundo detesto-o e considero-o um sintoma de "cluelessness" em relação à Internet, mais típico de principiantes (como a MCT com a sua encomenda a uma empresa de spamming sobre o livro verde) ou patos bravos. Não fica muito bem, na press release da Caixa Mágica, os próprios vencedores do prémio dizerem que: No momento em que todos nós nos questionamos sobre a saúde da imparcialidade da comunicação social [...] é bom saber que ainda existem partes do "terceiro poder" isentas e imparciais. (Relembra-se que a Microsoft é anunciante e parceira do Expresso em bastantes iniciativas). Ou seja, "a comunicação social enferma de parcialidade, mas o facto de o nosso projecto ter ganho foi um caso de imparcialidade". Até pode ter sido, não é isso que questiono. Não tomei sequer conhecimendo de outros projectos. Ficava bem alguém de fora, com conhecimento dos projectos que concorreram, ter dado essa opinião. Fica menos bem aos vencedores. Caso contrário, é o perpetuar de uma atitude que infecta a imprensa: a imprensa é chata, corrupta, parcial, etc, até ao dia em que tenho sorte e falam bem de mim (mesmo que de forma justa), ou arranjo um cantinho ou amigo na imprensa para transmitir o que quero, dia a partir do qual me junto ao "clube". Isto talvez seja ainda mais importante depois do arranque da iniciativa P3M. Mais uma vez, não faz mal se a iniciativa, para além de poder resultar do desejo de promover o software livre em si para bem da sociedade, também for impulsionada pelo interesse comercial de quem decidiu comercialmente apostar em trabalhar com software livre. Mas é bem possível que as más línguas venham agora insinuar que a campanha P3M se teria destinado mais a auto-promoção de alguns poucos com uma agenda escondida do que promoçao colectiva do software livre e dos que com ele trabalham. Seria lamentável. Como está a iniciativa P3M, a propósito? Como outros disseram, não fica nada bem alojar um projecto comercial sob a FCCN, sendo as regras o que são, mesmo que por poucos dias. Não estou agora a discutir as regras em si, que talvez até merecessem discussão. Mas, se não mudaram, são as regras que existem neste momento e que devem afectar todos por igual. As alavancas e os prémios e os subsídios não são necessariamente coisas perversas ou imerecidas, apesar de facilmente potenciarem certas perversões, pelo menos nesta terra. Também por isso até há quem prefira nem tentar apanhar esses barcos. Mas uma coisa se espera para uns e outros: igualdade perante as regras e talvez algumas atitudes comuns em certas questões de ética e bom senso. O espírito de iniciativa, a competência técnica, o pinguim, não devem ser usados como alibis. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 07-03-01 15:19 GMT (#37) |
| | | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 4:35 GMT (#45) |
| Explicação clara e muito bem fudamentada do que está errado nesta história toda. Acredito que algumas pessoas que vieram pra cá defender o Paulo Trezentos não entendem bem a essência do que vem a ser software livre. Depois de tudo auto-promoção é a palavra que melhor parece resumir tudo. |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 9:34 GMT (#47) |
| E tu, como Anónimo Cobarde, percebes? LOL :-D |
| | | | Quanto às questões de spin-offs, há concerteza formas legais de se processarem spin-offs em centros de investigação. Até agora ainda não vi nada neste thread que me permitissem ter uma opinião conclusiva sobre o tema. Quanto ao uso da rede, já houve precedentes do género aqui no Minho (o caso TVI) e há, pelo que sei, impedimentos a que tal aconteça. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 08-03-01 15:10 GMT (#54) |
| A questão não está em haver ou não formas legais de se processarem os spin-offs. Há algo mais profundo nisto tudo. Há que perceber o que vem a ser o software livre. Claro que eu bem posso tirar proveito do software que os outros desenvolvem. Passar a vida a defender e promover os benefícios provenientes do software livre. E em última instância concluir que esta treta só se aplica ao trabalho dos outros. Eu quero é ser um Bill Gates. Deixar de ser explorado e passar para a esfera comercial (O que eu desenvolver de jeito jamais será GPL). Não posso dizer que não tenhas o direito de o fazer. Até acho legítimo se o achas que é correcto. Mas há um posição clara a assumir neste caso: GPL rules!!! Desde que o trabalho não seja meu. |
| | | | Devia haver mais iniciativas do género, incluindo algumas apoiadas pelas universidades. Um caso bem conhecido é o portal www.sapo.pt, que no início era o projecto de fim de curso de 3 alunos da universidade de Aveiro. O seu endereço antigo era sapo.ua.pt. As universidades têm um papel a desempenhar na criação e desenvolvimento das empresas, e devem adequar a formação dada às exigências do mercado. Existe falta de empreededores e, se não se criarem condições para a criação de empresas, um dia destes os nossos patrões serão todos estrangeiros. No entanto, é preciso vigiar a utilização que os docentes fazem dos recursos de que dispôem, para não os utilizarem em proveito próprio. Nesta situação encontra-se a utilização dos recursos físicos das universidades para projectos individuais e o tempo de trabalho, pago para actividades de ensino e investigação, utilizado em tarefas fora do âmbito académico. |
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