Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Tens muitas opções, umas mais pesadas para o sistema mas mais windows like, outras muito mas leves e rapidas, mas cada vez menos windows like.
Começemos pelo window manager (as janelas que vais ver). Tens as soluções mais usadas (?) ou mais completas: Gnome e KDE. Na minha opinião os dois gostam imenso de comer RAM, ou seja, um bocadinho pesados demais para as tuas maquinas. Depois tens alguns intermedios como XFCE, WindowMaker, FVWM, XPde, etc. E tens os mais leves como o fluxbox, blackbox, etc.
Há no entanto aqui uma distinção que precisa ser feita. Gnome, KDE e XFCE são desktops completos, os outros precisam de programas adicionais se queres por exemplo um navegador de ficheiros ao estilo do Explorer do Windows.
Acho que optaria pelo XFCE, mas apenas tu sabes os conhecimentos que tens e que funcionalidade queres :)
Para emulação de Windows eu recomendaria um "Não Emulador" :)
O Wine (Wine Is Not an Emulator) será aquilo que penso que toda a gente te indicará como o programa que procuras. Ele implementa as bibliotecas de Windows necessarias para correres os teus programas de windows. Repara que por não ser um emulador mas sim um conjunto de bibliotecas (+/-) não te faz os programas podres de lentos.
A minha experiencia pessoal com ele é que funciona bem com todos os programas de windows que alguma vez precisei de correr (só não gostou da minha box SMP, mas isso é outra historia).
Resumindo: Penso que um XFCE e um Wine será o que precisas, mas mais uma vez, apenas tu sabes que conhecimento de *NIX tens e logo que facilidade de administração precisas.
Boa Sorte! |
| | | | | Eu concordo que uses o XFCE ( www.xfce.org ) . Já usei a versão mais recente, é muito bonito e funcional. Quanto à distribuição linux, eu uso o Debian (hhtp://www.debian.org). Não é a distribuição mais fácil de configurar inicialmente ( guia detalhado de instalação e configuração em http://www.osnews.com/story.php?news_id=2016 ), mas eu gosto muito. Já há alguns anos que não toco noutras distribuições, mas pelo que leio, elas são facilíssimas de por a correr, pelo que se calhar era o ideal se não sabes de linux. |
| | | | Não sei qual é o teu papel dentro dessa escola, mas se tu fores quem decide então a tua atitude é de louvar. Software livre até podia ser mau - e note-se o muito ênfase nesta hipótese - mas tu tiveste a coragem de ser pioneiro e não olhar para o lado, fazendo o que os outros fazem. O Gambito disse quase tudo.. à excepção de que, preferencialmente, não deves usar Wine! Não deves emular os programas do Windows, pois isso vai contra a lógica do software livre. Paradoxalmente, estás a defender a causa do software livre e logo a seguir a espetar software proprietário em cima. Portanto, há sempre alternativas ao software do windows. Para software mais específico (Maple, Matlab) que até é proprietário mas que têm funcionalidades que o software livre ainda não permite (Matlab vs Maxima), há sempre versões para Linux. Logo, no meio pegagógico, não estou a ver onde precises de emular programas de windows! Uma vez mais parabéns pela iniciativa e boa sorte! :-)
Dominus vobiscum |
| | | | | Para software mais específico (Maple, Matlab) que até é proprietário mas que têm funcionalidades que o software livre ainda não permite (Matlab vs Maxima), há sempre versões para Linux
Emacs + Octave + gnuplot
Não é preciso software não-livre para nada :) |
| | | | Estás a assumir sobre as necessidades de software dele quando não as conheces. Se bem que o 4GR tenha feito exactamente o mesmo ao mencionar o Matlab e o Maple como casos particulares de software proprietário com versões para Linux. BTW, desde quanto é que se usa software deste tipo no Ensino Básico?
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
| | | | Já usei o octave e o GNUplot, e embora seja bom para a maioria das coisas, há ferramentas do MatLab que, muito infelizmente, ainda não estão implementadas no Octave!
Dominus vobiscum |
| | | | Se ajudares (e pelos vistos tens experiencia com essas ferramentas) passam a ter mais depressa... |
| | | | O Gambito disse quase tudo.. à excepção de que, preferencialmente, não deves usar Wine! Não deves emular os programas do Windows, pois isso vai contra a lógica do software livre. Paradoxalmente, estás a defender a causa do software livre e logo a seguir a espetar software proprietário em cima. Não sejas fundamentalista. Aqui não me parece que a questão seja a bandeira do software livre. Será provavelmente uma questão de licenciamento que leva a optar mais facilmente pelo software livre. Para além disso de certeza que tem aplicações desenhadas para Windows que precisam de funcionar (mesmo que sejam Free). Portanto é sim, um belo exemplo de coexistência de plataformas. |
| | | | Mas nao se pode usar software livre apenas por ser...funcional? E mais barato? Ate aki se leva kom politica! Isso eh ser geek. |
| | | | Poder, pode, mas não são os melhores motivos, a qualquer momento, pode aparecer qualquer software proprietário tecnicamente melhor. O Software Livre deve ser utilizado em 1º por ser livre e em segundo por satisfazer as necessidades. |
| | | | > ... à excepção de que, preferencialmente, não deves usar Wine! Não deves emular os programas do Windows, pois isso vai contra a lógica do software livre. Não acho. Acho que o excerto abaixo exprime a minha opinião. (...) Please help with Wine: test your favourite applications, regardless of whether Linux alternatives exist. Tell us what breaks and how. Better yet, send us patches for bugs and missing functions. Is it worth it? Well, read what Linus says about Wine: Wine, on the other hand, is in my personal opinion one of the most important linux projects currently under development. The ability to seamlessly run windows binaries among linux applications (all showing on the screen at the same time, with cut-and-paste working between them and eventually even maybe some kind of drag-and-drop setup) would be a huge advantage, mainly because windows has what linux lacks: end-user applications. Excerto aqui |
| | | | > Partindo de uma doação de computadores obsoletos para uma empresa (PII-233Mhz/128 Ram /3 Gb disco/Ati 3D onboard/Placa 10\100 /Ecran 17") Obsoletos? Acho que não. Eu tenho um P133 com 32mb de RAM a correr o Slackware 9.0 e digo-te, se tiveres paciência ainda fazes um brilharete. Se fosse eu adoptava o seguinte: Distribuição: Slackware Gestor de Janelas: xfce (consome pouca memória – no meu P133 o ambiente gráfico come apenas 3Mb - tem muito bom aspecto e é bastante configurável) Processador de texto: Abiword Folha de cálculo: Gnumeric Programa de mail: Evolution (acho que ainda não há uma versão estável do Evolution para o gnome2 por isso se quiseres usar Slackware e Evolution usa uma versão do Slack abaixo da 9.0). Se achares lento usa o balsa. Browser: Galeon Usa o samba para partilhares ficheiros com as máquinas c/ win e o Apache para servidor web. Aproveita uma máquina para servidor de mail (smtp e pop3). Parabéns pela tua escolha!
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| | | | | se fosse um pc tipo o meu PIII 600 ia: distribuição: Debian testing (ou mandrake) Gestor de Janelas: tentava apostar no gnome (é o k utilizo, no entanto pode ser incompativel por problemas de memória) Office: openoffice Folha de Cálculo: Gnumeric browser: Firebird Mail: Evolution (mozilla é algo pesado e talvez o evolution tb seja) Partilha de ficheiros: samba Ligação: cliente dhcp num único pc: servidor dhcp este seria o software mais aliciante! Porém não tive muito em conta o hardware, apenas acho que a ram chega para um bom ambiente gráfico. Resta saber que mais software é necessário! Cumps- Cumps- Gass |
| | | | Também gostava de trabalhar numa empresa que considerasse obsoletas, nos tempos que correm, máquinas com essas especificações :) Ironia à parte, porque não tentar obter um pouco de trabalho voluntário da parte de frequentadores do Gildot, indicando a zona do país da instalação ? Isto se quiseres, claro, e apenas o sugiro devido a indicares que tens pouca experiência com o Linux. Relativamente a distribuições, recomendo qualquer uma com que te sintas mais à vontade, se fores tu que tem que manter as máquinas. No caso de quereres poupar trabalho e preocupações, distribuições com actualizações automáticas de pacotes (ou que possam ser configuradas como automáticas) parecem-me o recomendável (RH, Debian, Gentoo, outras ?). No que respeita a aplicações de Windows, seria melhor se especificasses a que aplicações te referes, para te poderem dar respostas adequadas ao teu caso particular.
-- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
| | | | Para que te possamos ajudar, diz-nos que software ou tipo de software queres correr em linux, para que te possamos dizer o k fazer. Basicamente, uma rede em linux é facil de montar, deves configurar um servidor dhcp e todos os outros pc's se conectam automáticamente. (o servidor pode fazer de estação de trabalho também) O ideal seria correr Gnome (é bastante apoiado na comunidade linux e é bastante bom e simples - penso que com 128 mb ram, dá) em vez de kde (é algo pesado), mas não sei até que ponto o PII233 se aguenta (axo que não fazia nada mal testar). A distribuição poderia ser uma debian (a que utilizo), sarge (para mais vai a http://www.debian.org/releases/ ). Esta distribuição tem a vantagem de ser bastante facil de actualizar e até mesmo de instalar (tens o gildot e os canais #debian e #linuxhelp para ajuda). A que aconselharia mais seria a Mandrake, que vem com um bom desktop, mas deveria ter cuidado ao instalar, para não cometer excessos. No fundo, diz que software precisas e quais os teus níveis de conhecimento e nós dar-te-emos as dicas. Gostava de apelar a que não puxem a brasa à sua sardinha (prontos, eu puxei o debian), mas que ajudem na maneira mais facil e equilibrada. (já agora, penso que para office, o openoffice corre bem em PII?) cumps-
Cumps- Gass |
| | | | | é impressão minha, ou a maquina que corre o gildot.org tens as horas maradas? ora um site deste a dar 12.03 PM quando eu submeti o artigo às 17.03? vamos lá a ver esse ntp.... Cumps- Gass |
| | | | O relógio está bem. Vai às preferências, onde podes personalizar vários aspectos, entre os quais o formato da data/hora.
HoDiE MiHi CrAs TiBi |
| | | | e isto?
por ashes em Segunda Outubro 20, @12:31PM EDT (#10) Cumps- Gass |
| | | | já vi... deviam por o predefinido para o greenwich! lol! Cumps- Gass |
| | | | Esses computadores são lentos demais para proporcionarem ao utilizador uma agradabilidade minimamente aceitável. E por minimamente aceitável em 2003 significa: ambientes gráficos apelativos que não façam o utilizador esperar 1 minuto para abrir um programa. Se optares por instalar qualquer window manager "bare bones" só estarás a dar má imagem do Linux. A maior parte dos miúdos já têm em casa o WinXP que é graficamente muito apelativo. Quais é a alternativa sem gastar muito dinheiro? Arranjares um computador moderno para servidor, e transformares esses computadores antigos em meros terminais. Consulta o Linux Terminal Server Project. A funcionarem como terminais, todos vão poder correr o KDE, Gnome, Mozilla (e respectivos plugins), OpenOffice, etc. quase como se estivessem a utilizar um computador moderno. E não te esqueças de dar um polimento aos ambientes gráficos. Por exemplo, diminuires a grossura da "taskbar" do KDE e do Gnome. Esta é das maiores aberrações estéticas e funcionais que estes ambientes gráficos insistem em colocar por omissão.. |
| | | | Algumas dicas para tornar KDE mais rápido:
- Livra-te do estilo default (Keramik)!! É muito pesado! Escolhe tb outra Window decoration mais leve. Opções possíveis são light style ou plastik (este último disponível em kdelook).
- Desliga Serviços: Control Center->KDE Components->Service Manager.
- Remove Background Image do Kicker.
- Depois disso correr Kpersonalizer e ajusta os "efeitos" teu processador (ou seja remove-os todos). Se não tiveres kpersonalizer instalado, procura as "mariquices" pelo control center e desactiva-as. Estou a falar de animações de kicker e janelas, previews, etc etc.
Depois de fazeres tudo isso vais ver que fica tudo bastante melhor (o login continua lento mas depois a velocidade é aceitável). Já agora na página KDE for System Administrators tens informação que te pode ser útil, por exemplo, para alterar os settings default para os teus users. Não estou a querer dizer que KDE me parece a melhor solução, sinceramente não sei porque não tenho usado muito outras desktops. Boa sorte! |
| | Hmmm (Pontos:3, Interessante) |
| | A questão aqui é o que se espera que essas máquinas vão fazer. Se forem máquinas para passear na web então talvez se possa por a correr um Gnome com um browser como o opera ou firebird (o mozilla é para esquecer, ficaria muito lento). As máquinas não são muito rápidas mas este setup correria razoávelmente bem (demoraria um pouco a arrancar o Gnome mas depois não haveria problemas). Também se poderia ir por qualquer coisa como um Fluxbox mas aí ter-se-ia trabalho extra para o tornar minimamente amigável para o utilizador incauto -- instalar algo extra tipo iDesk e configurar os menus como deve ser, no mínimo, além de arranjar algum outro utilitário para gerir fácilmente as janelas abertas -- o que iria dar ainda um bocado de trabalho mas talvez com uns themes xpto e uns wallpapers extra-xpto se conseguisse um bom resultado (i.e. um ambiente visualmente apelativo e relativamente leve). A ideia de correr nelas openoffice é para esquecer, o openoffice iria demorar séculos a arrancar e depois arrastar-se-ia, no final só daria má imagem do Linux (para os mais apressados a acusar o OpenOffice de lentidão, imaginem um Windows XP/Office XP nestas máquinas). O que digo acima é baseado no uso de Celerons 300, logo é preciso dar um pouco de desconto. A moral da história é: se são máquinas para ver umas páginas, usar o Gaim e pouco mais então a solução fluxbox artilhado + opera/firebird pode ser uma boa opção. Se, pelo contrário, são máquinas para levarem um uso "tipo computador pessoal" com mais margem de manobra para o utilizador, onde o fluxbox pode revelar o seu cariz pouco user-friendly e minimalista, então a solução referida acima pelo joaorf de arranjar uma máquina potente e tornar as outras terminais é o melhor a fazer (e sim, um único Athlon 2800 vale mais que meia-dúzia de PII233).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | NMHO, se a ideia e correr meia duzia de aplicações, a sofisticação do desktop e secundaria (terciaria, quaternaria, para aí). poe-se um icone para cada app mesmo na frente dos utilizadores e desliga-se tudo o resto :) q interessa se o fluxbox e basico? desde que de para accionar os outros progs, serve! alias, se for facil de configurar uma vez e trancar aquilo para sempre, melhor :) neste caso, como em outros, interessa experimentar as varias combinações de software para ver se fica rapido/lento/aceitavel. eu tenho aqui CDs do RedHat e da Caixa Magica, e o caro Dare Devil pode contar com a minha colaboração para instalarmos isso tudo. o meu contacto é nplima@vizzavi.pt. tou em lisboa. Grumpy B)
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| | | | q interessa se o fluxbox e basico? desde que de para accionar os outros progs, serve! alias, se for facil de configurar uma vez e trancar aquilo para sempre, melhor :) Tal como eu disse, se for para usar a máquina como uma espécie de appliance não interessa, interessa apenas o aspecto visual, se o que está disponível o está de uma forma simples e amigável e que os tempos de resposta são sejam muito elevados (como o seriam com o mozilla). Se se deixar os utilizadores à vontade para mexer (se tiverem áreas pessoais sob o seu total controlo, por exemplo) então já é diferente. Rápidamente os utilizadores vão ficar com a imagem do Linux como um SO dos anos 80 e não como um SO moderno que até tem desktops modernos (se bem que não muito amigos de máquinas quasi-obsoletas). Eu até acho que essa configuração controlada estilo appliance com fluxbox+extras é bastante interessante para os miúdos nevegarem na net e usarem o gaim (da mesma forma que acho interessante usar máquinas ainda mais obsoletas para firewalls e mini-servidores), aliás isso é fácil de concluir pelo meu post anterior.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Eu pegaria todos os HD's (ou discos-duros, como queiram) dos micros e venderia para comprar um servidor de aplicativos (se for possivel, conforme a regra da doacao). Se o dinheiro nao der, venderia 64M de RAM de cada micro tambem. Se mesmo assim nao der, trocaria os monitores (ou ecrans, como queiram) por monitores de 15 polegadas. Se com isso for possivel comprar um Athlon 2,5 mais ou menos, com 1G de RAM ou coisa parecida, e uma placa de rede bem boa ligada num switch razoavel, a coisa comeca a ficar legal (Nota, eu estou chutando a configuracao deste servidor porque nao sei quantos micros foram doados). Instalaria Mandrake 9,2 no servidor de aplicativos, deixaria como desktop padrao o Xfce 4 (que estah otimo e leve, com visual agravel, etc e tal) ou entao IceWM (se voce quiser algo mais parecido com o Windows, o que nao eh exatamente uma boa coisa...) Como servidor de boot remoto pode usar o LTSP (www.ltsp.org) ou entao o pxes (ww.pxes.org) que eh uma beleza de fazer funcionar. Acredite, utilizando boot remoto, voce divide os teus problemas pelo numero de terminais que voce tem, porque voce raramente terah que resolver algum problema diretamente num terminal, os problemas serao resolvidos praticamente sempre no servidor, ou seja, voce soh tira a bunda da cadeira para buscar café. Os terminais de boot remoto tem menos problemas porque nao tem HD (ou disco-duro), fazem menos barulho pelo mesmo motivo, consomem menos pelo mesmo motivo, tem um uso de CPU menos intenso (poprque o processo eh feito no servidor) o que diminui mais o consumo, e pode usar ventiladores menores, diminuindo mais o barulho e os problema. Eu tenho terminais aqui que desliguei todos os ventiladores, o silencio dele eh... maravilhoso. E por esse mesmo motivo, o ar condicionado da sala dos terminais pode ser menos potente (porque os terminais esquentam menos) o que torna o ambiente mais silencioso ainda. O que esquenta mais sao os monitores, entao recomendo uma configuracaozinha basica do X para desligar os mesmos em 5 minutos sem uso (os meus desligam totalmente em 5 minutos) para economizar energia e calor... Bom, como voce deve ter visto, soh tem vantagens em usar terminais remotos. Se com a venda dos itens acima sobrar algum dinheiro, seria legal equipar os terminais com placa de som e fone de ouvido, aih ia ficar show de bola... |
| | | | Olá. O meu pc em casa é um PII 400, 128MB RAM, Matrox G400, 2x8GB HD, ecran 17'', 2xRealtek 10/100. Com excepção dos discos rígidos, é igualzinho aos teus -- a diferença do processador de 233 para 400 MHz, não é apreciável nestas máquinas, sendo muito mais importante a quantidade de RAM. O meu sistema serve de gateway para acesso à internet através do portátil da minha companheira, de servidor web e smtp/pop externos e ftp interno e ainda é o pc que uso como desktop. Tenho um mandrake 9.1 e a minha configuração de desktop e progamas mais usados são os seguintes: - Fluxbox (usei o blackbox durante muito tempo, mas rendi-me à possibilidade de minimizar as janelas para a barra e de ter aqueles ícones que normalmente ficam junto ao relógio na barra (não me lembro agora do nome :) numa barra no desktop -- no blackbox não são mostrados)
- Mozilla Firebird ou Konqueror como browser
- Mozilla Thunderbird ou KMail/KNode como cliente de email / newsgroups
- KSirc como cliente IRC
- Gabber como cliente Jabber
- Kate como editor de texto (últimamente o Kile para LaTeX)
- GnuCash para controlo das minhas finanças (há pouco tempo)
- Xmms para ouvir música (mp3, ogg)
- MPlayer e Xine para vídeo e DVD
Não uso programas de Office mas, por experiência própria, é exasperante fazer qualquer coisa com o OpenOffice. Mesmo com o dobro da memória, a situação apenas melhora um pouco. Se não fôr requerida compatibilidade com MSOffice, o KWord, KSpread são relativamente rápidos neste sistema (não conheco AbiWord nem GNumeric). Considerações: - O sistema responde bastante bem, sendo perfeitamente usável em qualquer das aplicações que menciono. O arranque do fluxbox/blackbox é bastante rápido, embora tenhas de o pagar da primeira vez que arrancas uma aplicação KDE ou GNOME (tens de esperar que as bibliotecas carreguem), mas mesmo isto não é nada de anormalmente lento e, depois, as aplicações usam-se bastante bem. Mesmo os Firebird/Thunderbird são suficientemente rápidos, inclusivamente a carregar -- tanto quanto o Konqueror ou Galeon.
- O KDE, após uma configuração apurada (desactivando animações, efeitos sonoros, escolhendo uma decoração das janelas correcta e nada de transparências) é também bastante rápido no uso normal, mas lento a iniciar e, mesmo durante o uso, nunca tão rápido como blackbox/fluxbox.
- Para quem sempre usou windows, blackbox ou fluxbox podem parecer um desktop muito vazio (nem tem menu para as pessoas saberem o que fazer) mas, após explicar que basta clicar sobre o fundo com o lado direito para ter o menu, é tão usável como KDE ou GNOME. Com um fundo bonito (ou mesmo configurável, para que cada utilizador possa ser diferente) e com um menu bem construído e lógico pode até ser bastante mais agradável(1). A configuração do menu tem a vantagem de ser apenas um ficheiro de texto de formato bastante acessível, mesmo a completamente novatos, e portanto também fácilmente copiável (até em disquete) para colocar noutros sistemas.
(1) Quando fiz o upgrade da Mandrake 9.0 para 9.1 no portátil da minha companheira, deixei-lhe o KDE por omissão, por falta de tempo de configurar o fluxbox. Assim que ela o usou veio-me logo fazer queixa, pois preferia o outro desktop sem aquelas coisas todas no ecran. De notar que ela usa maioritariamente o windows, pelo que está habituada a coisas no ecran -- apenas prefere um desktop mais simples e rápido, quando tem hipótese de o ter. Cumps. - hold fast to the one noble thing - |
| | | | Será possível, mais tarde, termos o teu feed-back das soluções que adoptaste ? Penso que será uma informação interessante, até para outras escolas. Cumps, |
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