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De qualquer modo não deixa de ser interessante notar que esta medida é tomada num país onde são assassinadas dezenas de pessoas por dia, os polícias andam de metralhadora, se podem comprar rockets nas favelas, etc... É estranho que a culpa seja dos jogos. Acho que eles tinham um proposta de lei para proibir as armas, mas não foi aprovada... Está visto que, tal como se sabe nos States, armas não matam pessoas, os jogos é que matam.
Também tem piada ver a lista de jogos proíbida: são todos jurássicos: se calhar o Ministro acha que o Quake III é muito menos violento que o Doom :). Mas dentro em breve devem proíbi-los a todos, o que tornará muito mais divertido comprá-los e joga-los em segredo. Felizmente aqui na Europa já se vai tendo a noção que há sempre doidos homicidas, com ou sem jogos, mas que se não tiverem armas apropriadas não fazem tantos estragos. Basta ver a Inglaterra: depois daquele massacre de Dunblane proíbiram todas as armas. Mesmo cá, em que vai havendo algumas, se nota a diferença: ainda à poucos dias um professor transtornado entrou pela escola dentro armado de um machado e destruíu a mobília da sala do concelho directivo: agora imaginem o mesmo fulano com uma semi-automática. No dia seguinte estava a CNN à porta da escola a descrever mai um massacre provocado pela violência nos media. Por fim, lembro-me de ter ouvido uma vez um responsável português pela classificação de conteúdos a explicar uma coisa óbvia: é mais perigosa uma cena em que se mostra alguém a cortar o pescoço a outro com uma faca, do que a fazer explodir um autocarro com um rocket. Isto porque é muito mais natural que os psicopatas na audiência tenham acesso a facas do que rockets. Claro que num pais em que as pessoas possam ter lança-rockets, ou até bfgs, no armário do quarto, uma boa sessão de quake poderá dar-lhes algumas ideias interessante. Uma bfg bem aplicada deveria dar um certo gozo :) < Intel anuncia lançamento de novo Pentium | Performance de discos IDE no Linux >
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