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Esse efeito é irreversível. Porém no que diz respeito à própria Netscape a história é menos feliz: perdeu a guerra dos browsers e deixou de existir enquanto empresa. O projecto open-source de desenvolvimento do browser, Mozilla, manteve-se até agora, mas com poucos resultados: ano e meio depois de começar ainda não produziu uma única versão estável. Agora a AOL, que ao comprar a Netscape fez um acordo passando para a Sun o software de servers, pode estar a pensar fazer o mesmo com o Mozilla. O problema é saber se podem reverter da Mozilla Public License para algo como a Java Community License. Este será um teste judicial importante para as licensas open-source. Por fim acho que este desfecho não deve espantar muito as pessoas. Aquilo que leva os hackers a participar em projectos open-source é o sentimento que podem deixar a sua marca e a ideia de participar numa equipa de pares. Aqui isso sempre foi difícil, pois começou-se de um produto já existente e uma equipa cuja maior parte dos elementos pertencia a uma empresa. É óbvio que existiria sempre uma comunicação mais fácil entre esses, com o perigo de alienar o resto da comunidade. Se a AOL não conseguir reverter a licença e acabar com o mozilla.org, acho que o verdadeiro bazaar começa aqui. Vários grupos pegarão nas peças do mozilla e este evoluirá pelo seu entusiasmo. Essa é a ventagem do software livre: nunca morre, enquanto houver alguém com algum interesse nele. < VIA vai adquirir a Cyrix | Entrevista com CmdrTaco >
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