Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Hammm... qual a utilidade de correr Linux numa maquina transaccional ? O S/390, e maquinas transaccionais em geral (e.g., AS/400, Tandem Himalaya, HP3000, etc.) foram feitas exactamente para isso... para correr *sistemas transaccionais*. Correr sistemas operativos interactivos nestas maquinas e' +/- o equivalente a correr PalmOS num PentiumIII com 128MB de RAM e 18GB de disco... Isto e' apenas um golpe da IBM para se parecer "trendy"... Regards. |
| | | | | Não é que a IBM vá por uma S/390 a correr linux exclusivamente. Podem aproveitar por o linux (como poderiam por outro SO qualquer) a correr numa máquina virtual para executar tarefas em que um linux é perfeitamente adequado. Hoje já existem toneladas de software livre que podem ser usados para praticamente qq necessidade.
Por exemplo, e acho que o artigo aborda isto +-, uma empresa possui um chaço S/390 em que investiu uns bons milhares. A máquina tem ainda recursos para dar e vender. Para quê arranjar mais máquinas para fileservers, webservers outra merda qq, se colocarmos uma VM a correr linux que faça isso tudo ? Poupas $$$ e rentabiliza-lo utilizando a s390 para mais coisas.
As vantagens estão à vista : administração completamente centralizada e controlada, e uptimes :-) garantidos.
é claro que Linux a correr directamente numa S/390 parece-me de interesse académico.
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| | | | Enfim, nao discutindo pormenores da arquitectura desses "animais", que mal conheco, isto traz algumas recordacoes interessantes.
Incluindo a nostalgia dos terminais 3278/3279 e os seus robustos teclados de guerra... Sim, aquilo nao era propriamente o posto de trabalho mais simpatico para interaccao e dificilmente teria paciencia para ele agora, mas nesses tempos remotos, onde o problema era editar/compilar/executar/ir buscar ficheiros a arquivos como os Trickle ("mirrors" do Simtel, se bem me lembro) e enviar email, a eficiencia conseguida com a interface era bem razoavel e adorava o editor XEDIT (e as mensagens de erro do compilador de Fortran da IBM); alias, usei durante anos o Kedit, um descendente para MS-DOS que talvez ainda exista em Windows (e existe em Unix um clone chamado "The"), e sempre o achei um dos mais faceis de aprender a usar eficientemente (embora o Emacs o tenha "vencido" nas minhas preferencias pela flexibilidade muito maior, ainda ha' algumas saudades da interface do Kedit).
Aqueles que acham que tudo o que e' Microsoft e' facil de usar e o resto sao dinossauros impossiveis de usar excepto por "loucos da computacao" (mensagem cara ao revisionismo MS da historia da computacao), deviam ter visto a taxa de ocupacao dos 3278 da FCUL com jovens a fazer chat em antepassados do IRC (podia ser dificil descola-los das cadeiras e comove-los com a necessidade de ir correr no PTEARN um programazeco em Fortran... :-) )
Alias, a forma como interagimos com os browsers WWW hoje em dia e' reminiscente do funcionamento dos 3270... Escrevemos coisas localmente (agora no nosso computador, num form do browser, dantes num terminal semi-autonomo para as funcoes de input), e depois submetemos o que escrevemos para uma maquina separada (agora para o servidor WWW premindo um botao de "submit", dantes para o mainframe IBM premindo "Enter"(?) ou uma das (12?) PFs...
Por curiosidade... ainda ha' leitores do Gildot a usar coisas destas? Ha' pelo mercado "frigorificos" IBM em saldo? (No minimo, pode ser dificil arranjar espaco para arrumar tais coisas...) :)
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