Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Já agora, quem quiser acrescentar algo interessante ao seu currículo, o tempo para as propostas ao Summer of Code termina na próxima Segunda!
Libertem a Fátima Felgueiras! |
| | | | A equipa da CM é muito específica mas quando metemos alguém valorizamos: - se participou em projectos OSS - a experiência profissional anterior - competências / linguagens que domina - patamar salarial que pretende - a universidade de onde vem - se tem certificações (de preferência , e naturalmente, Certificações CM )
Tenho reparado é que cada vez menos ligamos à média. Não é um bom conselho :-) mas a verdade é que há pessoas com boa média que em ambiente real não se adaptam e vice-versa. |
| | | | | Paulo concordo com quase todos os items da tua lista, tirando aquele da universidade onde se vem. Isso das médias também é boa ideia, conheço muitos casos de pessoas que tiraram média de 15 e 16 na universidade, e algumas delas bem conceituadas no nosso burgo, e que a programar não dão uma para a caixa. Também não sou nenhum expert, mas sofo-me melhor do que muitos deles.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | errr, quando referi conceituadas estava a falar das universidades e não das pessoas.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | O que estas a tentar dizer é que em media as pessoas que obtem melhores notas nas universidades mais conceituadas sabem programar menos, que as pessoas que obtem piores medias nas universidades menos conceituadas? Ou que as universidades menos conceituadas preparam melhor os alunos para programar do que as universidades menos conceituadas? Ou simplesmente que não é preciso ir para uma universidade conceituada para saber programar 90% do codigo que se exige no mundo empresarial ?
Pedro Esteves |
| | | | Tenho ideia que o que ele está a dizer é que a vida para além da média. Nestas questões penso que estamos ainda muito atrasados na questão das contratações. Um "gajo" de 17 que depois trabalhar em equipa é uma nódoa e que é contratado para trabalhar numa equipa será mais útil que um gajo de 13 ou 14 que sabe o poder do trabalho em equipa? E como é que se sabe que 17 na Universidade X não é igual a um 14 na Y? É que com o tipo de ensino superior que temos o mesmo curso (ou muito similar) não é passivel de comparação... |
| | | | Acho que o Paulo percebeu, o que quiz dizer mas mesmo assim: 1 - Não nos podemos guiar pelo nome das universidades, porque tanto sai de uma universidade sem nome um bom programador/informático/administrador, como um mau, assim como das "boas" universidades também sai de lá muito calhau, como um bom profissional. 2 - Não nos podemos guiar muito pelas médias, porque como já disseram existe vidinha para além das médias, e todos nós conhecemos ex-alunos que tiraram boas médias à custa dos colegas de curso. O Paulo, disse no post que cada vez menos olham para a média, por alguma coisa tem de ser. Podes dizer que isto é muito básico, e que não é novidade nenhuma, mas achas justo que um calhau que sai de uma boa universidade e que tirou uma boa nota só porque andou colado aos colegas de curso, seja escolhido só porque andam na universidade X? E que um bom profissional só porque andou numa não tão famosa universidade seja posto de parte porque não vem da boa universidade, e isto passa-se no nosso dia a dia.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | http://en.wikipedia.org/wiki/Signaling_games Se conseguires perceber isso, vais conseguir ver que o canudo e a média não passa de um signal.
Pedro Esteves |
| | | | Paulo concordo com quase todos os items da tua lista, tirando aquele da universidade onde se vem. Nenhum dos items da lista é uma verdade inquestionável. :-) Mas universidades conceituadas tendem 1) a atrair pessoas mais ambiciosas 2) ser exigente durante os 5 anos, o que cria uma cultura de responsabilidade 3) dar-lhes bons conhecimentos cientificos. Claro que há (várias) excepções de pessoas que não foram para cursos / universidades que estão no top 10 (por erro de casting ou por falta de possibilidades financeiras) e são os melhores profissionais. Até podem nem ter ido para a universidade... |
| | | | Não é só uma questão de capacidade técnica (como tu dizes, "a programar não dão uma para a caixa"). Não te esqueças que são poucos os casos em que não tens que trabalhar integrado numa equipa, e da experiência que eu tenho, a facilidade ou dificuldade com que te integras/trabalhas em equipa é , até um determinado ponto, mais importante do que as capacidades técnicas.
-- Jazzy |
| | | | Já agora, e apenas por uma questão de curiosidade, qual o ranking preferêncial das Universidades? |
| | | | Qualquer universidade estrangeira, depois as portuguesas...
Pedro Esteves |
| | | | Isso é mesmo pedir uma flame war. Nem pensar que entro nesta... ainda por cima tinha de decidir entre os meus 2 "amores"... :-) Quanto à guerra entre estrangeiras e portuguesas, não partilho a visão de que tudo o que vem lá de fora é melhor que o cá temos. Mas acho que tirar um master/PhD abre os horizontes e proporciona contactos cientificos interessantes. Qt à formação base (licenciatura, 3+2, whatever que se chame com Bolonha) não é tão directo que seja vantajoso estudar lá fora.
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| | | | Segundo me contaram actualmente há entidades que reparam se os candidatos participam em actividades de voluntariado. Espero que não seja para saberem se ele está disposto a ficar na empresa só pelo puro prazer de trabalhar gratuitamente :) |
| | | | Voluntariado software aberto / livre ou voluntariado social? Ambos são importantes, mas voluntariado em projectos OSS conta de facto imenso. |
| | | | Estava a referir-me a Voluntariado Social. Não sei se o cuidado que algumas empresas têm em ver se o candidato participou em projectos de voluntariado social, está relacionado ao facto de estas quererem começar a cumprir com a sua responsabilidade social. |
| | | | ROTFLOL! Tiveste tão bem... ;D |
| | | | se posso perguntar, porquê gastar o dinheiro em certificações CM ? desculpem a flame tão directa, mas a vossa administração de sistemas deixa muito a desejar... |
| | | | se posso perguntar, porquê gastar o dinheiro em certificações CM ? Porque realmente certificam os teus conhecimentos em Linux, os exames são em português e presenciais, a CM é conhecida em Portugal na área do OSS e os exames são a preços competitivos. Pelo menos é o que acham as pessoas que se têm inscrito e realizado os exames... Quanto à nossa administração de sistema (flame perdoada :-) ), referes-te exactamente a quê? A nível de formação posso dizer que quem tem tirado os nossos cursos de administração de sistemas / redes fica muito contente. Os nossos formadores são mesmo bons e as instalações são porreiras. Mas estar a fazer publicidade em causa própria :-) vale o que vale. A nível de software a versão servidor tem tido muito boa receptividade.Se estás céptico, indica-me uma outra dist que tenha o meta instalador (apt, yast, yum, portage) com possibilidade de rollback da instalação / remoção / update em qualquer altura de qualquer software? Ver versão alpha em: http://aptrpm.caixamagica.pt/ :-) BTW, a Caixa Mágica está a meter um investigador sénior para um projecto internacional da área de Linux. Como é investigação, a frequência de mestrado / PhD é uma mais valia mas não um impedimento à participação no processo de recrutamento. Os interessados j+a sabem os critérios (ver thread) ;-), vejam os contactos em: http://www.caixamagica.pt/pag/k-recr00.php |
| | | | Isso da questão da média é realmente verdade. Veja-se a organização do modelo europeu do curriculum vitae. Esses curricula têm primeiro a experiência profissional e só para o final as habilitações literárias da pessoa em causa. Acho que é uma coisa boa valorizarem a pessoa pela sua experiência e pelo que tem feito e não só pelo 17 ou 18 com que acabou o curso. Até porque conheço muitos que tiveram notinhas dessas à pala dos colegas de turma. Abraço. |
| | | | Acho bem que estas coisas mudem. Ate a bem pouco tempo na empresa em que trabalho, faziam questao que todo o pessoal fosse certificado ou diplomado, e dotados de curriculos papeludos, a empresa orgulhava-se disso... Mas no entanto as coisas estao a mudar um pouco. Eu nao tenho nenhum curso superior de Informatica, nem qualquer certificado, e no entanto estou numa melhor posicao que muitos senhores de grande curriculo desde simples A+ a Engenheiros. No inicio duvidavam dos que eu seria capaz, e questinavam como eu ia trabalhar ali se nao tinha um curso, chegavam ate a me desafiar, mas logo se arrependiam e reconheciam o que eu dizia "Para isto e preciso Paixao e Dedicacao, nao e so so tirar um curso e trabalhar a pensar no cheque." Houve uma altura que fazer cursos e tirar certificados se tornou uma mania, e ate cheguei a conhecer pessoas que nao estavam sequer ligadas ao ramo de Informatica e tinham certificados M$, Comptia, Cisco, etc... Acho bem que estas coisas mudem, para evitar muita coisa tal como a invazao de Chineses e Indianos cheios de certificados e diplomas e depois acontece como ja vi, em que um Help Desk Certified Analyst nao sabia o que era um Action Request System nem para que serve ou como funciona um systema de tickets de Help desk... Como um MCSE que nao sabia o que era o Active Directory... e nao vou desenrolar mais. Por isso pergunto... acham bem que seja um curriculum papeludo a principal garantia para conseguirem um emprego? Ou para uma entidade empregar alguem?? E evidente que aqueles que acabaram um curso e tem um diploma vao dizer que se pensarmos assim eles nunca terao oportunidades porque nao tem experiencia. Mas a resposta para isso esta na aquisicao de experiencia com o tempo, e fazerem algum sacrificio no inicio sujeitando-se a posicoes que lhes garantam experiencia mesmo que com um ordenado baixo. Irrita-me quando vejo diplomados e certificados ainda com o calo da esferografica a pedirem ordenados que muitos com anos de experiencia nao ganham, que so porque acabaram um curso ja se julgam uns genios capazes de tudo, e exigentes ainda por cima.
Como dizia o meu tio "Tirar a carta qualquer um tira... andar com um carro na estrada ja nao e qualquer um... Mas saber conduzir ha muito poucos..." |
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