Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Não façam rigorosamente nada, façam de conta que nunca receberam, especialmente se ela não veio em correio registado. Estas missivas não têm valor legal, e ainda têm menos se ignorarem a sua existência. Quem receber pode ainda regozijar-se pela morosidade da justiça em Portugal, e porque aos olhos de um tribunal há processos mais importantes para julgar.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | | Eu é que me abilito levar com um processo por dar estas dicas. :P
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Não façam rigorosamente nada, façam de conta que nunca receberam, especialmente se ela não veio em correio registado. Estas missivas não têm valor legal, e ainda têm menos se ignorarem a sua existência. Muito bem, mas o facto de não terem valor legal não é justificação. Estas cartas são como que uma "oportunidade" de resolver o assunto sem receber uma carta do tribunal, essa com valor legal. A ignorá-las que seja por o processo não ter mérito, ou por acreditar que ele nunca venha a ganhar forma.
Mindstorm |
| | | | As empresas discográficas são famosas por dar "oportunidades". Se bem me lembro, na última vez que houve uma campanha dessas de dar "oportunidades" nos estados unidos, os representantes da indústria discográfica usaram as respostas a essas cartas como confissão de ilegalidades e usaram-nas nos processos contra quem as assinou. |
| | | | Mais uma vez, eu não disse que as cartas tinham qualquer validade, só afirmei que o facto de não a terem não é razão para serem ignoradas, o que não implica que não existam razões válidas para o faz er.
Mindstorm |
| | | | Oportunidade ? Oportunidade é de lhes fazer o belo do middle finger e manda-los para o caralho. Se querem resolver as coisas, que coloquem as coisas a preço aceitável e esqueçam as margens astronomicas que sacavam antes.
"Description: Multiple vulnerabilities have been reported in Firefox (...)" 1 2 3 ... 8 9 ... 10 11...20 21 !!!! That's a world record ! |
| | | | As notificações do Tribunal não têm de ser em correio registado já desde à vários anos. O facto de agora ser mais fácil julgar à revelia da presença do arguído também não ajuda ao ponto de vista que dás. A partilha de conteúdos entre privados sem qualquer relação comercial nunca deveria ser perseguida. Estamos a atingir níveis de perseguição que se aproximam de "polícia do pensamento". Estão a ser criadas leis que tornam em criminosos o cidadão comum. E as pessoas deixam... |
| | | | A notificação do tribunal é um documento com valor legal, estas cartas não são enviadas pelos tribunais, nem têm valor legal.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Agora respondendo a segunda parte do comentário: Exacto, e o cálculo das indeminizações é uma falácia por isso mesmo, porque lida com os danos como se se tratasse da verdadeira pirataria, ou seja, aquela que dá lucros a quem a faz à custa do trabalho dos outros.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Por acaso as notificacoes são enviadas por correio registado. O que foi alterado é que se essa notificação nao for entregue, na proxima passa a ser considerada como entregue. Veio eliminar o facto de muita gente fugir ao carteiro, nao era notificada, logo não podia ser julgada.
"Description: Multiple vulnerabilities have been reported in Firefox (...)" 1 2 3 ... 8 9 ... 10 11...20 21 !!!! That's a world record ! |
| | | | A partilha de conteúdos entre privados sem qualquer relação comercial nunca deveria ser perseguida. Tinha esperança de ouvir a frase apenas na forma irónica. Talvez devesse ser dada a oportunidade ao autor de se retratar para qualquer coisa do tipo: A partilha de conteúdos com consentimento do proprietário entre privados sem qualquer relação comercial nunca deveria ser perseguida. Gostava de saber o que pensa o Cyclops se partilhássemos o código fonte de uma aplicação dele que ele não tivesse entregue a alguma forma de licença livre (Ex: GPL). O que está a ser partilhado não é propriedade dos que partilham e está a ser feito sem a autorização do autor ou seus representantes, pelo que constitui no minimo um ilicito qualquer. Cabe ao Tribunal classificar a extenção do crime, o que não sabemos será em Byte, Ficheiros ou minutos. ---------------------------------------------- Cá se fazem, cá se deveriam pagar, mas isso é outra conversa. |
| | | | Talvez devesse ser dada a oportunidade ao autor de se retratar para qualquer coisa do tipo: A partilha de conteúdos com consentimento do proprietário entre privados sem qualquer relação comercial nunca deveria ser perseguida. Isto não faria qualquer sentido ser afirmado porque acho que ter o dom de constatar o óbvio é irrelevante para o caso.
Eu por mim continuo a achar que a partilha não comercial de conteúdos não deveria ser perseguida.
Gostava de saber o que pensa o Cyclops se partilhássemos o código fonte de uma aplicação dele que ele não tivesse entregue a alguma forma de licença livre (Ex: GPL). O software não é exactamente igual a "conteúdos", mas se toda e qualquer violação fosse perseguida, sem qualquer tolerância, o mundo do Software Livre estaria muito mais pobre pois há diversas situações onde pode só ser viável a transferência dos binários (devido aos custos de replicação não terem diminuido o suficiente, por exemplo).
De qualquer das formas, ao copiar uma música para um amigo a poder escutar também é uma benesse que lhe faço. Copiar-lhe um binário de software GPL'ed e reter-lhe 2 liberdades fundamentais (estudar/alterar e publicar versões modificadas) seria dar uma no cravo e outra na ferradura.
Assim discordo de qualquer analogia que vá nesse sentido. São coisas diferentes. Não é prática usual da música entregar as pautas musicais...
O que está a ser partilhado não é propriedade dos que partilham e está a ser feito sem a autorização do autor ou seus representantes Alto e para o barco. Mais um que pensa que Direito de Autor == Direito à Propriedade.
O Direito de Autor é uma concessão que a Sociedade fez para beneficiar uns poucos (autores) à custa de muitos (apreciadores, distribuidores) na forma de lhe conceder uma vantagem comercial sobre os distribuidores que lhe permita negociar um modelo de rendimento com a distribuição da obra.
O Direito de Autor não é um direito natural, mas sim um direito artificial e temporário concedido pelo Estado. Completamente distinto do Direito à Propriedade, e enquanto não souberes colocar essa distinção vais revelar que ou estás muito confundido ou pretendes confundir quem te lê. |
| | | | Meteste aí água no teu raciocínio final, não? Pois o direito de propriedade também não é natural, e é concedido pelo Estado.
A diferença está em que os direitos intelectuais não são físicos, portanto não existe perda ao dono ao os copiares. Pois são exactamente copiados.
Pessoalmente, gosto que existam, mas claro que concordo com uma punição bem mais fraca. Não gostava de escrever um livro e depois aparecer um gajo a dizer que foi ele que o escreveu.
Libertem a Fátima Felgueiras! |
| | | | A diferença está em que os direitos intelectuais não são físicos
deve ser lido como
A diferença está em que os direitos intelectuais não são aplicados sobre bens físicos
Libertem a Fátima Felgueiras! |
| | | | pirataria != (contrafacção || plágio) ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | Pois o direito de propriedade também não é natural, e é concedido pelo Estado. Um dos pontos que as distingue é a perpetuídade. A propriedade é "perpétua" passando de pais para filhos. O Direito de Autor não. Apesar de _agora_ passar para os filhos por durar até X anos depois da morte do autor, é temporário.
direitos intelectuais A tua frase faz sentido se estiveres a falar de direito de autor. Quando passa para trademarks ou patentes não faz qualquer sentido. Quanto mais claro fores de qual direito estás a falar, melhor as pessoas se entendem. É que Direito de Autor, Direito de Patente, e Direito de Marcas têm objectivos completamente diferentes, efeitos completamente diferentes, e regalias completamente diferentes.
Não gostava de escrever um livro e depois aparecer um gajo a dizer que foi ele que o escreveu. O plágio é algo _bem_ diferente da cópia. Enquanto que a cópia te beneficia (quanto mais não seja em fama), o plágio apenas prejudica! |
| | | | A propriedade é "perpétua" passando de pais para filhos.
Sim e não... Se te ocuparem um terreno ou casa por um certo período de anos, passa a ser deles. O próprio Estado pode reclamar um terreno que não uses. Mas ok, para o bem da argumentação, vamos assumir que é mesmo perpétuo.
O plágio é algo _bem_ diferente da cópia. Enquanto que a cópia te beneficia (quanto mais não seja em fama), o plágio apenas prejudica!
Normalmente, ao cometer plágio, o pessoal modifica o texto e tal para não se perceber. Eu estava mesmo a falar de cópia integral. De qq caso, são os direitos de autor que garantem que a sociedade vai ouvir o que a pessoa que se sente plagiada tem a dizer...
Libertem a Fátima Felgueiras! |
| | | | Sim e não... Se te ocuparem um terreno ou casa por um certo período de anos, passa a ser deles. Não. Estás a falar de um direito de usufruto, chamado uso capião.
O próprio Estado pode reclamar um terreno que não uses. Mas ok, para o bem da argumentação, vamos assumir que é mesmo perpétuo. Estás a falar de uma situação extra-ordinária e assumi-la como o normal. Cuidado que isso é uma falácia...
De qq caso, são os direitos de autor que garantem que a sociedade vai ouvir o que a pessoa que se sente plagiada tem a dizer... Isso é a liberdade de expressão. |
| | | | De qq caso, são os direitos de autor que garantem que a sociedade vai ouvir o que a pessoa que se sente plagiada tem a dizer...
Isso é a liberdade de expressão.
ROFL. Estou me a referir a apresentar o caso em tribunal. Não achas que deve haver sequer sanções para quem seja provado culpado?
E quanto a terrenos não é extra-ordinária. Deixas de cultivar o terreno, e o Estado pode muito bem reclamá-lo. Isto não é fora do normal no interior.
Libertem a Fátima Felgueiras! |
| | | | Só mais esta: E se usassem o código GPL para produzir uma aplicação proprietária, tipo... deixa ver... O WINDOW$!! :-) Será que assim já percebem o ponto de vista do Distribuidor e do artista? Já agora, eu não sou advogado, mas a Constituição da República Portuguesa, consagra o direito à propriedade intelectual como uma obrigação do Estado por forma a garantir o direito fundamental de "Liberdade de criação cultural" (Ver transcrição em http://www.parlamento.pt/const_leg/crp_port/crp_97_1.html#Artigo42). Agora pode ser argumentado que o Legislador excede por demasiados anos a exploração desse direito, permitindo ainda que a mesma seja feita pelos seus descendentes. Sem os apartes, resta dizer que as emissoras de rádio, que partilham pela difusão radiofónica as mesmas músicas que os utilizadores da Net partilham, pagam por esse direito e esse pagamento é distribuido pelos artistas. Assim, a solução poderia passar pelo pagamento da taxa de difusão pelos "partilhadores", o que resolveria a verdadeira questão, mas desintermediando colocaria a indústria distribuidora, já de si em maus lençois, numa rota de quase extinção anunciada. (Industria distribuidora = Editoras, Armazenistas, Grandes superficies) Se eu não concordo com uma lei não devo por isso infringíla mas propor a sua alteração. E mais havia para dizer... ---------------------------------------------- Cá se fazem, cá se deveriam pagar, mas isso é outra conversa. |
| | | | Já agora, eu não sou advogado, mas a Constituição da República Portuguesa, consagra o direito à propriedade intelectual como uma obrigação do Estado por forma a garantir o direito fundamental de "Liberdade de criação cultural" (Ver transcrição em http://www.parlamento.pt/const_leg/crp_port/crp_97_1.html#Artigo42). Estás confundido. propriedade intelectual é coisa que não existe. O que a constituição diz é: 1. É livre a criação intelectual, artística e científica. 2. Esta liberdade compreende o direito à invenção, produção e divulgação da obra científica, literária ou artística, incluindo a protecção legal dos direitos de autor. Portanto o que a Constituição fala, explicitamente, é do Direito de Autor (embora haja outros Direitos completamente distintos que se possam sub-entender do texto). |
| | | | essa dos artistas receberem alguma coisa é que ainda tou para ver... mas, de facto, as rádios são as únicas que têm um modelo de negócio em que pagam para fazer anuncios (aos cds). coisas. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | Será possível que tenhas dito o que eu entendi? Que eu (pertencendo aos muitos) tenho o direito de passar algo a outro (pertencendo aos muitos), algo esse que foi feito (custou trabalho, conhecimento, dedicação etc) por um autor. Mas esse autor não tem o direito de definir em que condições esse produto pode ser obtido?!
Embora não gostes da analogia, isso é o mesmo que dizer que não tenho o direito de proibir a distribução de software feito por mim fora da licença que para ele escolhi... Isto para beneficiar os "muitos"...
Isto não entra no meio conceito de liberdade, muito sinceramente.
E posso dizer que fico sempre atónito quando vejo argumentos a defender a cópia ilegal (porque contraria as regras definidas/aceites pelos autores). Não sou santo e já fiz cópias ilegais de música, de videos e de programas... Não o faço por sistema mas não me esqueço que já o fiz. Mas daí a defender que isso é legal, justo ou correcto vai uma grande distância.
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| | | | claro. o legítimo é ensinar Às pessoas q não devem partilhar e transformar meio mundo em criminosos entretanto. tipo... a proibição da posse de droga. faz maravilhas pela taxa de sobrelotação das cadeias. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | E posso dizer que fico sempre atónito quando vejo argumentos a defender a cópia ilegal Confundes "defender" com "não ser perseguida". Tendo em conta que a imitação e a cópia são elementos basilares da espécie humana e seu desenvolvimento, a perseguição por norma não é coisa boa.
Não sou santo e já fiz cópias ilegais de música, de videos e de programas... Não o faço por sistema mas não me esqueço que já o fiz. Mas daí a defender que isso é legal, justo ou correcto vai uma grande distância. Eis uma grande diferença entre nós. Eu acho que é injusto para a sociedade o extremismo a que se chegou. Para o Direito de Autor chegariam perfeitamente bem os "originais" 15 anos + 15 opcionais dos EUA. Basta analisar os estudos sobre vendas de CDs e Livros para perceber isso.
90 anos após a morte do autor chama-se abuso.
Perderes o controlo do teu computador chama-se abuso.
Não poderes ver um DVD porque a MPAA diz que não podes é um abuso.
Daí que já bem mais que altura de exigir de volta alguns dos direitos que foram cedidos, pois estão a abusar cada vez mais. |
| | | | "não ser perseguida" é um bocado hipócrita, se os autores decidirem que estão a ser prejudicados... isso é um direito deles e se se queixam é de perseguir.
Em relação à diferença, eu acho que os autores têm o direito de fazer como entenderem... o que os impede de dar as obras?! Nada... portanto se não as dão, porque havemos de ter direito de as roubar?!
Quanto aos restantes direitos não é disso que estou a falar...
Cumprimentos. |
| | | | "não ser perseguida" é um bocado hipócrita, se os autores decidirem que estão a ser prejudicados... isso é um direito deles e se se queixam é de perseguir. São muito poucos os autores que se queixam. Quem se queixa são sempre entidades colectoras. Isto não é por vergonha dos autores... atenção... Na maioria dos casos há apenas autor moral, dado que os direitos serão de um empregador. Vários músicos se interpuseram publicamente a favor (incluíndo os Lamb o admitiram numa entrevista ao Público à poucos anos). A Janis Ian viu aumentar as vendas dos albuns dela qando publicou algumas músicas on-line.
Todos os anos as editoras batem recordes de lucros...
Em relação à diferença, eu acho que os autores têm o direito de fazer como entenderem... o que os impede de dar as obras?! Nada... portanto se não as dão, porque havemos de ter direito de as roubar?! Primeiro, não é uma propriedade portanto não há roubo. Necessitas entender esse facto se queres ter uma conversa sã.
Segundo: o Direito de Autor existe como uma concessão da Sociedade perante o Autor para lhe dar uma vantagem económica temporária sobre a exploração do trabalho, porque a cópia e difusão do conteúdo era difícil de ser realizada.
Como era mais importante promover a difusão, criou-se um mecanismo que perante a vantagem económica estimulasse a distribuição de cópias "caras" de fazer e criação de novas obras.
No mundo digital a cópia tem custo "zero" pelo que a Sociedade tem o direito de desfazer a concessão :)
Na prática os mecanismos de distribuição criados pela sociedade conseguem já quase garantir uma difusão fiável de certos tipos de obras, pelo que só faltaria a legislação acompanhar a evolução social que está a ocorrer.
Para terminar: porque raios é que é justo que uma pessoa tenha mais direitos que todas as outras? Ainda ninguém me conseguiu explicar isso. |
| | | | Não conseguimos ter uma conversa "sã" porque temos uma concepção de base muito diferente:
Eu não consigo conceber que não se respeite a vontade de um criador. E tu não concebes que essa vontade tenha direito de existir. A tua última frase é bem ilustrativa:
Para terminar: porque raios é que é justo que uma pessoa tenha mais direitos que todas as outras? Ainda ninguém me conseguiu explicar isso.
A minha resposta é simples: Porque essa pessoa foi quem criou "a coisa". O teu direito de a usufruir só é discutido porque ele a criou. Tu nunca aceitarás esta minha simples resposta, portanto, não há conversa sã possível entre nós em torno deste tema.
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| | | | Para terminar: porque raios é que é justo que uma pessoa tenha mais direitos que todas as outras? Ainda ninguém me conseguiu explicar isso. A minha resposta é simples: Porque essa pessoa foi quem criou "a coisa". O teu direito de a usufruir só é discutido porque ele a criou. Tu nunca aceitarás esta minha simples resposta, portanto, não há conversa sã possível entre nós em torno deste tema. Continuas a ignorar que o monopólio (e não direito) que esse autor tem face aos 6 mil milhões de outros humanos só existe porque os 6 mil milhões de outros humanos lhe concederam esse monopólio de forma temporária.
Estás a tentar inverter a ordem das coisas. Não há obras porque há Direito de Autor, mas há Direito de Autor porque era dificil difundir as obras criadas.
Em vários domínios essa dificuldade já não existe, e a sociedade está implicitamente a reclamar de volta o que concedeu à muitos anos. |
| | | | eu também tenho direito a um estado competente, saúde gratuita, etc e olha... não é por ser legal ou ilegal, por estar na constituição ou não que a moralidade passa a ser a preto e branco. muito menos quais os direitos que um autor deve ou não ter numa sociedade justa. até porque cada país tem leis diferentes, olha lá que na suécia ng se keixa... ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | bolas. o que quero dizer é... deve pertencer a um autor conceder o direito de: emprestar? revender? dar uma cópia a um amigo? e se n usarmos o original enquanto emprestamos? posso passá-la para formato digital? posso fazer cópia de um cd para ter um em casa e um no carro? e se alguém em minha casa ouvir enquanto eu tou a ouvir no carro? e se alguém me roubar o original/cópia, tenho que destruir o outro? controlar se podemos subverter as protecções para usar algo que é nosso da maneira que queremos? tal como citar, mashups, derivados, derivados não intencionais (os famosos 4 seg dos simpsons em background num documentário). etc. aguardo resposta, já q dizes q a situação é trivial. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | Penso que não usei a palavra "trivial". Mas faz-me um favor... pensa no que estavas a pensar quando escreveste essas questões...:
"dar uma cópia a um amigo"... Depois vamos concluir que somos todos amigos...? :) "emprestar"... Eu emprestei a uns tipos na Net... se eles ainda não devolveram certamente o irão fazer! :) "não usar o original"... Original?!!! Disparate... eu nunca tive o original! Ou seja, podemos brincar com as palavras... mas prefiro manter-me nas ideias. E a ideia a que eu tentei contrariar é a que os posts me deram: Que somos todos santos e que as editoras são os únicos maus da fita... e a conversa com o cyclops parece-me esclarecedora de dois pontos de vista bem distintos. Deixo ao cuidado de cada um a interpretação de cada um deles. Eu penso que no último post que fiz fui bem explicito e não tenho muito mais a acrescentar.
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| | | | o que eu tava a pensar é q é idiótico criminalizar metade da população por gostarem de partilhar. principalmente porque não adianta absolutamente nada a não ser para aumentar as estatísticas do crime. o que eu te tava a perguntar é a partir de que ponto é que consideras que tal acção é assim tão grave. nem sequer tava a falar de p2p ainda. mas claro, era complicado demais... ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | agh. esqueci-me de uma coisa do resto da conversa. é normal :P não era sobre a partir de que ponto é que consideras grave, se bem que tb é uma boa pergunta. a questão é quais desses direitos é que deve ser o proprietário dos direitos a poder garantir? segundo o que disseste, o interesse do proprietário é supremo, se quiser que as pessoas só leiam um livro às terças-feiras à noite, ele tem o direito, right? ou mais propriamente, copiar para um mp3 player. ou a partir de q ponto é q é exposição publica. ou... ai. falavas no autor, não o proprietário. bem, nesse caso, esse pobre bastardo tb já n tem mto a dizer neste momento. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | ...umas acções de (h)ac(k)tivismo? |
| | | | | tenho a impressão que alguem vai receber uma cartinha em casa .... ;) |
| | | | É como conseguiram obter os dados sem incorrer em ilegalidades... Ou arranjaram um consentimento dos detentores do copyright para espalhar os ficheirosou copiar os ficheiros ? Estou curioso para ver se isto é real, como é que vão resolver a trapalhada legal de quem arranjar um bom advogado e tiver tempo e dinheiro e disposição para os mandar para o caralho :)
"Description: Multiple vulnerabilities have been reported in Firefox (...)" 1 2 3 ... 8 9 ... 10 11...20 21 !!!! That's a world record ! |
| | | | | Já agora também, o trabalho que dá apanhar o pessoal ... são meses de monitoring nas redes p2p e contra analise nas listas de ip's fornecidos pelos isp's ... e será que os isp's dão essas mesmas listas? Cumps- Gass |
| | | | "e será que os isp's dão essas mesmas listas?" Dão, em ficheiros Excel... |
| | | | ROTFLOL...
A Characteristic of life style... |
| | | | Já sei que me vou repetir mas tenho contido demasiado o desabafo... "Why, then, cannot we have a clear and generally accepted definition of it? Alas! we shall not get one --- not yet, anyway. To say why would take too long, but basically it is because it is impossible to define Fascism satisfactorily without making admissions which neither the Fascists themselves, nor the Conservatives, nor Socialists of any colour, are willing to make." -- George Orwell, "What is Fascism", 1944 Aceita-se a "Entidade Reguladora" da "Comunicação Social", onde "Comunicação Social" rapidamente se percebe abranger a comunicação do indivíduo na Internet, depois de o chefe de gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares responder "nim" a uma pergunta sobre o alcance até aos blogs. E logo vinda de um governo socialista, sem indignação suficiente para a saída do partido dos que nos gostam de recordar a sua "participação na luta pela democracia" mas em que a memória da censura parece ter-se esfumado. A palavra "fascismo" está fora de moda a ponto de parecer envergonhar mesmo os que o sentiram; para eu a ouvir, foi preciso ouvir um amigo meu --- que de forma alguma se afirma "de esquerda" nem teve "passado combativo" --- ler o texto que cria a ERC. Aceita-se a alegre colocação online, em praça pública, de dados de IRS dos contribuintes, e entre mais um desfilar de personalidades satisfeitas com a medida foi necessário a Manuela Ferreira Leite ter a coragem de nos lembrar dos riscos de abuso decorrentes da natureza humana e da natureza portuguesa (incluindo o apontar de dedo ao vizinho nos tempos da PIDE, que por acaso (oops) pelo menos "algum" PS e BE, por exemplo, parecem ter esquecido). Aceita-se a retenção de dados, pois então. Afinal a sabedoria nacional, ansiosa por paizinhos autoritários que nos salvem vindos do nevoeiro, limita-se frequentemente ao "quem não deve não teme", desde a conversa de autocarro até ao comentador político e ao juíz, sem se oerceber o está mais em causa do que "uns miúdos piratas". A sabedoria nacional, provavelmente apanhando personalidades de todos os partidos representados na AR, parece ter acreditado piamente (na melhor das hipóteses, já que a credulidade é a alternativa menos grave) que isto da retenção de dados tinha a ver apenas com o terrorismo. o crime pedófilo, e mais alguns papões de serviço. Afinal bastavam 20 minutos online para notar, já há uns anos, como quem fazia coro com Maria José Morgado no apelo catastrofista à retenção de dados em Portugal era, por exemplo, Manuel Lopes Rocha, que nos jornais apelava à protecção das crianças enquanto profissionalmente trabalhava para clientes mais crescidos como a Warner. Foi afinal apenas um exemplo do que passou mais em geral na Europa: lobbying com terrorismo e crianças por quem afinal "só" quer acesso sem mandato a informação sobre o nosso tráfego de acesso à Internet. Mais triste do que as outras iliteracias, pelos riscos para todos nós, é esta iliteracia da liberdade. Como sociedade preocupamo-nos a nível histérico com o politicamente correcto, o "hate speech", alguns símbolos nazis aqui e acolá. Por mais que algumas dessas preocupações tenham justificações com origens objectivas, não é raro o essencial de certas preocupações (e também punições) preocupar-se mais com semiótica, a letra da Lei, e conveniências terceiras do que com o espírito da Lei. Assim nos vamos entretendo com questões de (resumindo) estilo, enquanto as questões de substância, em termos objectivos da evolução da legislação e da prática governativa, nos dão hoje bofetadas sucessivas e moldam o nosso futuro sem darmos por elas. Os nossos democráticos representantes aprovam legislação e usos de ferramentas de elevado risco para as nossas liberdades (e para a nossa segurança face a certas formas de crime) enquanto nos esquecemos que a relação entre o cidadão e o Estado não deve presumir, em particular na legislação, que o Estado é perfeito ou mesmo automaticamente pessoa de bem. Da nossa segurança faz também parte a segurança face ao Estado. Os riscos de abuso de uma ferramenta como a retenção extensiva de dados começam logo pelo pela possibilidade de "pequenos" acessos abusivos criminosos, externos ou internos, mas vão muito além. Ficando a ferramenta a funcionar em legalidade, o risco de vir a ser usada de novas formas pelo Estado devia ser óbvio, seja agora pelo governo que talvez achemos democrático, seja amanhã por um governo de que já desconfiemos mais. Eu, que nada sei de Direito, fico intrigado: nas nossas faculdades de Direito ensina-se apenas o direito em termos operacionais para o licensiado conhecer a mecânica da letra da lei, ou ensina-se Direito com "D" grande até ao espírito da lei? A (infelizmente maltrada) primeira emenda da Constituição dos USA proibe a criação de legislação limitativa de algumas liberdades fundamentais. A Constituição Soviética de 1936 'garantia' aos cidadãos algumas das mesmas liberdades. A "Lei que cria a Entidade Reguladora" recorre 19 vezes ao verbo "assegurar". |
| | | | Enfim...já era esperado, visto que Portugal sendo membro da UE, vai atras, geralmente por arrasto, dos grandes lobbies Europeus. Claro que aqui temos o nosso contexto nacional, e haverão certas coisas que se passaram de forma diferente. Não havera respeito nenhum pela protecção de dados. Se se suspeitar de alguem, é só ir ao ISP do suspeito acompanhado por uma autoridade (que quase de certeza será a PJ), e é ve-los meter o rabinho entre as pernas, e ate a darem mais informações do que aquelas que estes lobbies precisam. Claro que só acredito vendo, mas como a lei está do lado de quem tem $$$, de certeza que vao aparecer culpados aka bodes espiatorios, onde inicialmente nao havia nada, pois provas circunstanciais para queixosos com muito $$$ bastam. Quanto ao resultado pratico disto, é simplesmente a legalização de um outro crime que noutros casos é punivel por lei: Extorsão. Ate pq os queixosos não tem poder legal para decidirem a indeminização que lhes deve ser atribuida. Isso é da competencia do proprio tribunal. Ha ainda o factor bonus. Onde ha pirataria de musica de certeza que ha outros tipos de pirataria. A pj sabe disso e não vai ter de certeza maos a medir. Mas a parte mais interessante é que isto em nada irá baixar a pirataria. |
| | | | | ... até porque isto é ir contra o consumidor final, em vez de quem realmente lucra em grande escala com violações de copyright. Alguns sossegam-se com a lentidão da justiça portuguesa, mas essa lentidão joga a favor de quem ataca primeiro, não dos atacados. Por mais que o tribunal dê razão a longo prazo a muitos dos atacados pelas editoras e parapolícias nacionais, a lentidão só vai servir para prolongar a náusea (nem que seja pela incerteza). A lentidão convém aos extorsores, porque perante a expectativa de anos a penar, facilmente os visados se resignam e pagam a "protecção". A desculpa estafada da "pirataria" como redutor de vendas merece é, como resposta, menos vendas e a procura de alternativas; falta saber quantos terão a força de vontade para fazer o dinheiro falar, boicotando as editoras amigas da extorsão e passando para alternativas por agora mais limitadas como a Magnatune. Não é com medidas de extorsão que o respeito pelo copyright se promove. Eu, que nunca tive simpatia por violações de copyright nem pelas desculpas do tipo "mas toda a gente o faz", tenho cada vez menos simpatia por alguns detentores de copyright, especialmente porque em termos legislativos não pode valer tudo para 'proteger' modelos de negócio (ou, como sempre achei, para de facto tentar promover outros modelos mais restritivos). Nas escalas de valores que moldam a Lei, há valores superiores aos editoriais. Mas a percepção disso é tão fraca que um representante das editoras pode vir à TV dizer em tom lúdico que "o que era bom era passarem uma noite na cadeia" sem isso fazer os jornalistas indagar mais nem o público indignar-se. Temos poucas noções de Direito, se calhar até temos os nossos inimigos de estimação que gostaríamos de ver presos por uma noite, achamos normal e achamos piada. Depois de 32 anos, esperar-se-ia estarmos maduros para a liberdade, mas parecemos é estar maduros para outra ditadurazinha. Que não se confunda estas novas medidas com rigor e rapidez na aplicação da lei. Isso seria bem vindo, mas o que agora se passa é sinal de algo bem diferente. Apenas mais um pouco, e a moralidade estará do lado oposto à legalidade. Quando legalidade e moralidade se incompatibilizam, o que nos diz isso sobre o nosso futuro? |
| | | | Não me cheira, amigo! A PJ (bem como outros tais) já têm email! Não precisam de se deslocar. O facto de não existir mails abuse@isp.tld não significa que não haja uma pessoas (ou mais) que asseguram essas mesmas funções. |
| | | | até pq até têm q pagar o combustível do próprio bolso hoje em dia ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | ... bulshit!!!
A única questão pertinente que aqui se levanta é a questão da privacidade e o que é necessário para que um ISP possa disponibilizar os dados que têm sobre as acções de um cliente sem que este seja suspeito de algum acto ilegal. No caso da maioria dos leitores aqui do gildot que eventualmente façam downloads de ficheiros de música, não existe nenhum motivo que os torne suspeitos de o fazer, logo os dados deles não deveriam poder ser disponibilizados a ninguém.
Outro ponto interessante prende-se com os formatos de ficheiros, alguém que faça download de um ficheiro zip pode ser condenado por pirataria? Mesmo que esse ficheiro contenha lá dentro um ficheiro de música, no momento do download isso não era claro, logo nada prova que o indivíduo não estava a tentar fazer o download da letra, ou tabulação da música e que por azar lhe calhou um mp3, m4a ou qq outro formato aúdio.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
| | | | "From the end of 2000, IFPI Belgium, the recording industry trade association, started tracking people downloading and uploading music files from MP3 audio file-sharing web sites such as Napster, Gnutella or KaZaa. In a move that left many Belgian music fans outraged, IFPI collaborated by simple 'gentlemen's agreements', and outside any legal framework, with Internet service providers (ISPs) to get the names and addresses of high-speed Internet connection subscribers in order to send them personalized letters threatening them with legal action if they did not stop their file-sharing practices. In November 2001, the Privacy Commission released an initiative opinion severely condemning the way IFPI had behaved with respect to the protection of people's privacy, noticing that they were violating several Belgian and European telecommunications privacy and data protection laws." -- Privacy International, "Privacy and Human Rights 2003: Country Reports" Pelos anúncios feitos, talvez seja de esperar que os "agreements" estejam já feitos por cá. Dado o fascínio governamental pelas orgias de cruzamento de dados, pouco me admiraria que em Portugal os "gentlemen" fossem do próprio governo. |
| | | | | Creio que isso é o aspecto mais importante a esclarecer neste momento: se isto for mais que um bluff, tem algum apoio legal ou não? Pelos anúncios feitos, talvez seja de esperar que os "agreements" estejam já feitos por cá. Dado o fascínio governamental pelas orgias de cruzamento de dados, pouco me admiraria que em Portugal os "gentlemen" fossem do próprio governo. Em qualquer caso, os ISPs estariam a fornecer informações sobre os clientes à revelia da lei a alguém, seja ao Governo seja directamente à IFPI. |
| | | | Mas a eff.org disponibiliza isto, nunca experimentei, nem sei se as comunicações ficam igualmente invisíveis para os ISPs. Ter os discos rígidos codificados com o gnupg também poderá ser um ponto positivo para visitas inesperadas da nova "thought police", vulgo PJ. Também convém referir os preços praticados pelos cartéis de media que operam mundialmente. Quem no seu perfeito juízo dá cerca de ¤25 por um cd? Estão a vender droga e praticam o preço que querem? Qualquer músico recebe muito pouco por cd vendido, muitas das receitas vêm de "royalties" (jingles, toques de telemóvel, tretas do género) e de concertos (bilhetes a ¤60 para ver um banda ou artista, com duração de 45-60 min.). Hipocrisia nos negócios da arte. Talvez as editoras tenham perdido o "know-how" de como fazer negócio na "interweb" e simplesmente querem encher os bolsos antes que isto dê buraco. Muita da popularidade das bandas e até de cinema, considerado alternativo, advém da internet e da troca de informação, senão sabem aproveitar isso para novos modelos de negócio mais vale dedicarem-se a outra coisa qualquer que dê mais dinheiro, sei lá; comércio de medicamentos para a gripe asiática, viagra... Quem engole música das grandes editoras provavelmente estará mais exposto a este problema. Quem ouve música alternativa não sujeita a "big labels" de certeza que não passará pelo mesmo. Mas isto são os meus ¤0.02.
I pretend to work. They pretend to pay me. |
| | | | | funciona, mas é lento como tudo. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | claro q tendo o traffic shaping que temos, a diferença se calhar nem se nota. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | E para além do mais esse tipo de sistemas pode trazer um inconveniente, pelo menos para quem possui os servidores, uma vez que é um meio usado para troca de pornografia infantil, logo qualquer servidor arisca-se ter em cache estes dados. incorrendo em crime muito grave sem dar por isso. |
| | | | Now you've got me... Sendo assim não vejo outras possibilidades.
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| | | | também o google. axo q isso n faz muito sentido, porque não filtram nada nem favorecem nada. ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | Bah! (Pontos:1, Despropositado) |
| | Seus estudantes de meia tigela! Têm dinheiro para propinas,alojamento,alimentação, transportes, computadores portáteis, cerveja,queima das fitas, putas, charros e não querem pagar 25E por cada cdzinho? Sinceramente! |
| | | | | Espero que estejas a ser irónico. Primeiro não sou estudante, pago impostos e até voto vê lá. Os 25¤ equivalem-me a uma semana de gasolina para poder ir trabalhar e na merda em que este país está o que me faltava agora era pressão por parte de editoras armadas em dealers de esquina. A arte não é só um negócio. Sou músico há mais de 14 anos e a última coisa que me preocupava era que espalhassem a minha música em redes p2p.(o investimento foi nosso seja em equipamento ou em divulgação, as editoras querem lá saber se és bom ou não, querem é vender lixo de consumo fácil e rápido).
I pretend to work. They pretend to pay me. |
| | | | Eu acho que sim, principalmente Cd's a 25¤ cujo seu preço nem é inflacionado, pelas pequeninas percentagens que as editoras cobram aos verdadeiros artistas, pena a mim não vir uma dessas notificações... Gostava de saber quem é que é pirata, o gajo que saca uma porcaria dum mp3 e depois se gostar compra o album ou aquela entidade que deveria defender os autores, cobrando percentagens enormes... Onde é que os Musicos ganham mais dinheiro? em Concertos! Quanto cobra a editora por cada concerto ... Não é por acaso que muitas das grandes bandas acabam por formar uma editora independente ... :) E viva a Hipocrisia e a ignorancia! Linux sergio 2.6.11-gentoo-r11 #2 SMP Sun Jun 19 00:45:34 WEST 2005 x86_64 Mobile AMD Athlon(tm) 64 Processor 3000+ AuthenticAMD GNU/Linux |
| | | | é um argumento aceitável... se n tivesses incluido propinas, alojamento, alimentação e transportes, que não são propriamente coisas que se pode deixar de dispor pois n? ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | Se calhar sou eu que sou bastante denso mas não estou a ver como é que alguem teria meios para apanhar o pessoal. Mesmos os ISPs não têm a certeza do que os seus clientes fazem download. Estou certo que o volume de trafêgo é demasiado elevado para ser analisado. No entanto podem sempre ver a que redes p2p os utilizadores andam ligados (penso que isto é fazivel). Mas mesmo assim, nem tudo o que anda nas redes p2p é pirataria. Ainda mais se há algu'em a monitorizar as redes p2p, para poder incriminar quem faz download de material piratado tem que conseguir identificar todo (ou pelo menos grande parte) do material piratado que anda na rede. (não é por um ficheiro ter um certo nome ou ter uma certa extensão que é pirataria). Mais uma coisa, para localizar os utilizadores dos determinados ISPs teriam que (mesmo antes de por o processo em tribunal) ter acesso aos dados, mas penso que estes dados não podem ser divulgados (legalmente) sem o concentimento do cliente. Posso ter dito muitas bacoradas, por favor comentem.
http://lmcc.di.uminho.pt |
| | | | .. é que (ao que se consta) a Netcabo já começou a contactar os clientes ... Se assim é, o precedente que estão a abrir é particularmente mau: - Mau para os clientes que ficam a saber que o seu ISP compactua com medidas de legalidade duvidosa (ceder a pressões de lobbies) - Mau para o ISP que desta forma está a entrar no campo minado que é o "controlo de conteúdos" ... -- Whatever. |
| | | | | Queixa no Ministério Público já. Se eu receber uma carta sequer da Netcabo por ter utilizado o Bittorrent nos últimos 6 meses vou à sede e faço tamanho escabeche que vão ter de se redimir por escrito. Já não se pode trazer uma ISO é? |
| | | | bem o que é verdade é que tenho um colega que recebeu um email da netcabo a dizer que tinha sido detectado que ele partilhava ficheiros ilegais e que as "medidas adequadas" ja tinham sido tomadas.
eu aqui há uns meses já tinha ouvido falar de pessoal que tinha recebido, mas não fiquei a saber se alguma coisa foi para a frente.
http://lmcc.di.uminho.pt |
| | | | O mail que um colega meu recebeu da Netcabo:
Exmo(a). Senhor(a),
Vimos por este meio dar-lhe conhecimento de uma reclamação apresentada, de terceira entidade, que anexamos para o efeito.
Na referida reclamação, é referido que V. Exa. tem vários ficheiros partilhados publicamente no seu computador, utilizando o serviço NetCabo em relação ao qual a TV Cabo é a provedora de acesso.
Salientamos que, de acordo com o ponto 12 das Condições Gerais do Serviço NetCabo, o Cliente deve respeitar e observar o disposto na legislação nacional e internacional aplicável, nomeadamente a relativa a direitos de autor e direitos conexos, propriedade industrial e criminalidade informática, sendo o único responsável pela utilização que faça do serviço, pelo pontual e integral cumprimento das Condições Gerais e Particulares.
Assim, solicitamos que se pronuncie sobre o teor da reclamação apresentada no prazo de 48 horas e, caso os factos alegados sejam verdadeiros, que remova as partilhas dos ficheiros referidos do seu computador, de modo a regularizar a presente situação, sob pena de a TV Cabo proceder à suspensão do acesso ao serviço NetCabo, caso este tipo de reclamação persista.
Certos da sua compreensão, DespisteTrafego@Netcabo.pt Abuse@TVCabo.pt TV Cabo - Security Response Team
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| | | | (continuação do email)
-----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 Re: Unauthorized Use of NBC Universal Properties Notice ID: 14-4555796 1 Apr 2006 11:30:16 GMT Please be advised that NBC Universal and/or its subsidiary and affiliated companies (collectively, NBC Universal) are the owners of exclusive rights protected under copyright law and other intellectual property rights in many motion pictures and television programs, including the title(s) listed below (the NBC Universal Properties). NBC Universal diligently enforces its rights in its motion pictures. It has come to our attention that TVCABO Portugal, S.A. is the service provider for the IP address listed below, from which unauthorized copying and distribution (downloading, uploading, file serving, file "swapping" or other similar activities) of NBC Universal's motion picture(s) listed below is taking place. We believe that the Internet access of the user engaging in this infringement is provided by TVCABO Portugal, S.A. or a downstream service provider who purchases this connectivity from TVCABO Portugal, S.A.. This unauthorized copying and distribution constitutes copyright infringement under applicable national laws and international treaties. Although various legal and equitable remedies may be available to NBC Universal as a result of such infringement, NBC Universal believes that the entire Internet community benefits when these matters are resolved cooperatively. We urge you to take immediate action to stop this infringing activity and inform us of the results of your actions. We appreciate your efforts toward this common goal. Please be advised that this letter is not intended to be a complete statement of the facts or law as they may pertain to this matter or of NBC Universal's positions, rights or remedies, legal or equitable, all of which are specifically reserved. Please send us a prompt response indicating the actions you have taken to resolve this matter, making sure to reference the Notice ID number above in your response. mailto:antipiracy@nbcuni.com?subject=RE%3A%20Copyright%20Infringement%20Notice%20Notice%20 ID%3A%2014%2D4555796 If you do not wish to reply by email, please use our Web Interface by clicking on the following link: http://webreply.baytsp.com/webreply/webreply.jsp?customerid=14&commhash=2cad4f62670113c174 b294b0c2580088 Note: If your email program has inserted line breaks into either the email or web links above, you can copy and paste the entire link in to you email program, or favorite web browser, respectively.
Very truly yours,
Internet Anti-Piracy Team, Worldwide Anti-Piracy Operations NBC UNIVERSAL 100 Universal City Plaza 1220/2 Universal City, CA 91608 tel. (818) 777-4876 fax (818) 866-2155 antipiracy@nbcuni.com *pgp public key is available on the key server at ldap://keyserver.pgp.com ** For any correspondence regarding this case, please send your emails to antipiracy@unistudios.com and refer to Notice ID: 14-4555796. If you need immediate assistance or if you have general questions please call the number listed above. Title: Born on the 4th of July Infringement Source: eDonkey Initial Infringement Timestamp: 31 Mar 2006 10:19:33 GMT Recent Infringment Timestamp: 31 Mar 2006 10:19:33 GMT Infringer Username: HighID… Infringing Filename: … Infringing Filesize: 734722048 Infringers IP Address: … Infringers DNS Name: … Infringing URL: ed2k://|file|…|734722048|CD20B2D2D12CFDA046CBB2792330604F|/
- ---Start ACNS XML
4555796 Open
NBC Universal Aaron Markham, Director of Internet Anti-Piracy 100 Universal City Plaza (2160/7E), Universal City, California 91608 United States of America 818-777-4876, antipiracy@nbcuni.com
TVCABO Portugal, S.A. abuse@tvcabo.pt
2006-03-31T10:19:33.000Z 83.132.46.107 4662 a83-132-46-107.cpe.netcabo.pt eDonkey … 1 No
… … 734722048 ed2k://|file|…|734722048|CD20B2D2D12CFDA046CBB2792330604F|/
- ---End ACNS XML -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: 8.0 iD8DBQFELmcDvmTY1IeHkqERAgBzAKCu6e4n4r8ya5gwLNSXfqIQPwD1vwCfR06i 2SYAy9pG3sEpYH3RB708zII= =h7kd -----END PGP SIGNATURE-----
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| | | | As faculdades andam a receber esses emails directamente já há muito tempo. Eu sabia que era apenas uma questão de tempo até os ISPs começarem a enviar notificações para os utilizadores! |
| | | | Acho que a Netcabo já o faz desde meado de 2004.
|
| | | | Este é a mensagem que a netcabo anda a enviar aos seus clientes via correio electrónico: «Vimos por este meio dar-lhe conhecimento de uma reclamação apresentada, de terceira entidade, que anexamos para o efeito. Na referida reclamação, é referido que V. Exa. tem vários ficheiros partilhados publicamente no seu computador, utilizando o serviço NetCabo em relação ao qual a TV Cabo é a provedora de acesso. UTILIZO OS SERVERS donkey 1 donkey 2 a entidade que reclamou foi a SONY: 1) Disable access to the individual who has engaged in the conduct described above; and 2) Terminate any and all accounts that this individual has through you.»
|
| | | | | Em resposta dava-lhes a escolher as seguintes hipoteses:
1) seguirem as instruções da SONY e perderem um cliente a favor de uma concorrencia que lhes anda a saltar ás acções
*Seguiriam as instruções para não haver confusão*
* Disable access to the individual who has engaged in the conduct described above; and * Terminate any and all accounts that this individual has through you.
LOL
ou 2) ignorar o lixo electronico de um escritorio de advogados de segunda categoria, subcontratados por uma firma de advogados contratada por uma organização da qual a SONY é um membro que só dá a cara quando é obrigada, organização essa que já deu prova de ser um dinossauro que só está a fazer barulho porque está a morrer debaixo do proprio peso que adquiriu estes anos todos a chular um mercado criado á imagem do mais reles dos parasitas...
Estas cartinhas já são conhecidas há muito tempo mas ainda não li nada sobre terem terminado um acesso por falta de cumprimento do "pedido" de parar de partilhar ficheiro X. |
| | | | O que colaste é meio curto. A Netcabo deu a entender que ia fazer alguma coisa ou estava apenas a fazer forward de uma queixa?
|
| | | | Se por acaso algum dia o meu ISP se lembrar de mandar um email desses, mando um email+fax+carta registada a dizer o seguinte: "Exmos. Senhores, Serve o presente para cancelar todos os serviços que tenho contratados convosco. Cumprimentos" Há mais peixe no mar e enquanto só forem mandando cartas "para tótós", pode ser que se apercebam da movimentação de algumas centenas de utilizadores para a concorrência. Se todos os ISPs começarem com essas coisas, tudo bem: dial-up para ver o email e andar na web em casa e o resto arranja-se de quem pode sacar no p2p (a partir de empresas sem monitorização, universidades, etc, etc). Temos que começar a "votar com os nossos euros" como se costuma dizer, senão estamos sempre a levar no proverbial pacote... |
| | | | Podias responder algo do género: "dada a quantidade de merda infecciosa que a Sony põe nos CDs de modo a controlar os PCs alheios, vi-me forçado a ter que sacar os álbuns pretendidos em mp3". |
| | | | O que é irónico, é que quem lucra mais com a 'pirataria' são os ISPs. Sem rodeios, a principal justificação para pagar por um serviço doméstico com mais de 4 GB mensais de tráfego será o tráfego P2P (haverá 'honrosas' excepções claro, streaming, etc.). Basta saber que mais the 50% de todo o tráfego na internet é P2P, com o Bittorrent a liderar (não tenho os números concretos, mas será pelo menos 50%), mais uma vez haverá uma parte substancial que não poderá ser considerada 'pirataria' (com as distro Linux a liderar no tráfego legítimo/legal). Mas de qualquer forma ela (a dita 'pirataria') representa um volume substancial senão maioritário do tráfego doméstico e como tal uma fonte de lucro para os ISPs que têm tudo a ganhar com a sua existência.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | | Seria uma ideia interessante as lojas de música (e já agora vídeo) on-line fazerem contratos com os ISPs em que o tráfego desses downloads são gratuitos para o utilizador. Ou até, porque não, serem os próprios ISPs a montar estas lojas on-line e a descontar o tráfego. É assim que se estimula o consumo legal de música/vídeo digital em deterimento da pirataria, não com cartinhas e processos para meter medo aos utilizadores que só os antagoniza. Se se é empresário destas indústras deve-se pensar a 'pirataria' economicamente e não legalmente. Os advogados raramente são uma fonte de rendimento para uma empresa. ;P
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Se é um problema de direitos de autor o que achava justo é que em vês dos 5 mil euros se pagasse a parte que vai para o autor, directamente ao autor. Queria ver se as discográficas se metiam ao barulho. Ficavam a ver navios e era bem feito. Embora acredite que elas façam isso só para proteger os interesses dos seus autores a quem tanto se dedicam e defendem. |
| | | | | Antes que venham por aí os arautos da boa ortografia, já sei que vês está mal escrito. |
| | | | LOL. "Vês" está bem escrito, é apenas uma palavra correcta no sítio errado. |
| | | | Isso é que era bonito! :) 5000¤ não é? Toma lá 10¤ para dares aos D'Zrt e deixa os senhores em paz.
|
| | | | Exacto. Da entrevista do tal senhor: Estamos perante uma verdadeira batalha para salvar a música portuguesa. Afinal eles estão é preocupados em salvar a nossa música. E tanta gente a pensar mal destes senhores, eles só querem ajudar o país! Certamente que lhes podemos propor um pagamento directo aos artistas (cuja maioria, leia-se, não faz um cú para que a música portuguesa vingue no mercado e depois queixa-se do P2P, crise, etc.), que tanto precisam. |
| | | | Deve haver muitos que fazem um cú ou até mais, é o show biz.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | bom... aconselhava-os a terem boa música primeiro... ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | Não era hoje(terça 4/4) que o cromo do kennedy disse que tinha mais novidades? "Ah e tal...ja vos meti medo...missão cumprida...vou vender o meu peixe a outra freguesia, e volto qualquer dia para outra dose the ph3ar (sem penguins)" De qualquer forma a dose mediatica disto está a ser cavalar. Não falta uma pequena coluna em tudo que é comunicação social de referencia. Ate parece que compraram as reportagens :PPPP Por outro lado a atitude da netcabo nao me espanta nada. Vem em sequencia do que escrevi antes, são basicamente uns cobardes aka conas, que como alguem ja referiu dao o rabo a tudo que for lobbies de referencia a bater-lhes a porta. Ja se esqueceram o propagandeado acordo entre a netcabo e a assoft para monitorizar o newsgroup pt.binarios anos atras? De qualquer forma, um cliente em milhares,a bazar para a concorrencia, não é importante. Quando forem milhares em milhares talvez já seja. tubarao |
| | | | | | ...E como muitos dos visados são menores, e pela lei portuguesa, menores de 16 anos nao podem ser responsabilizados criminalmente, o que é que eles vão fazer? 1- Usar os pais como saco de pancada? 2- Usar o equipamento do visado como saco de pancada? 3- Roub...Confiscar o equipamento e leiloa-lo em proveito proprio? 4- ponto 2 seguido do 3. Comentem pf... |
| | | | | Vão usar o detentor da conta, equipamento, instalação como saco de pancada. E visto que um menor ainda não pode ter um contracto com um ISP, o responsável pela conta paga as favas. Tal como a malta que partilha ligações via wireless ou do género. PArte-se do pressuposto que foi o propriétario a fazê-lo. Ou se o teu carro passa um sinal vermelho e o polícia não vÊ o condutor, é feita uma tentativa de identificação do condutor, e em última instância e se o proprietário não fizer prova do contrario foi ele.
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | Pelos vistos este é um tema do momento, se não vedê o Slashdot. Aqui temos claramente duas situações duvidosas. Uma é com que direito alguém pede os meus dados ao meu ISP? Outra é se não estão uns quantos a infringir as leis do "cuspeirite"? A primeira questão é preocupante no devido respeito das liberdades de cada um, mas a segunda não é de todo menos importante na mesma defesa das liberdades de cada um. A grande questão é por que razão se continua a piratear em larga escala... e esta questão é meramente económica. Qual é a razão para eu ainda pagar 30 eurios por um CD de 1995 ou coisa que o valha? Qual é a jsutificação para eu pagar o mesmo preço por tantos CD's de hoje? E por que razão têm o IVA a 21%? ... ets, etc |
| | | | a AFP não imagina a chuva de merda que está a pedir. quem tem telhados de vidro não devia fazer coisas destas... e merda também virá para os ISP's que compactuarem com isto. claro que as AUP's são pra respeitar, mas... |
| | | | parece-me que a caça ao uploader vai começar...
Segundo esta noticia e passo a citar: "Mediante a legislação portuguesa, os acusados poderão incorrer em penas de prisão até três anos e multas entre 100 a 250 dias. Diferente do que se passa em alguns países, a troca ilegal de conteúdos protegidos por direitos de autor em Portugal é um crime público e não cível, logo as cartas de aviso que se endereçaram e os acordos de responsabilização social que se firmaram noutros casos não são possíveis. "Quando muito a AFP estará disposta a negociar os valores de indemnização", indicou Eduardo Simões." IMHO isto tudo parece-me algo exagerado, se bem que acho justo a punição da pirataria, mas tambem como já foi referido por alguem aqui, acho que as empresas discograficas e distribuidoras estão alimentar a pirataria dos seus produtos ao imporem preços demasiadamente altos para o que vendem (tipo, 30¤ por um cd de musica é um autentico roubo) e para mais simples compreensão basta pensar neste caso com uma simples analogia à Lei Seca dos states...
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| | | | | | "a troca ilegal de conteúdos" Mas há uma troca legal?? Posso trocar conteúdos legalmente com um meu conhecido desde que pague uma taxa/imposto/comissão a alguém. Ok, concordo, a quem tenho de pagar? Ao autor? |
| | | | Piracy is Good ? -> PiracyIsGood-small.mov (yup, e' um .torrent pois e') Para mim, um pirata e' aquele q priva o alheio de algo de valor com actos de violencia fisica e/ou psicologica e que com isso lucra financeiramente. Se me considerarem um pirata por eu pagar mensalmente ao meu ISP e com isso ter acesso a redes de partilha de ficheiros onde posso procurar e por vezes ate' conseguir uma copia dum filme comico muito antigo q apanhei ja' a meio num canal qq de TV e q gostava de ver desde o inicio (e pq nao tenho uma TiVo), entao acho q vou desistir da TV Cabo (assim ja' nao sou tentado pelos bocados de filmes q por vezes apanho quando me digno a fazer um zapping ocasional pelas dezenas de canais q pouco vejo) e por consequencia, desisto tb da Netcabo (assim acabaram-se as duvidas sobre quem e' q e' o pirata nesta historia e no final de contas, posso dizer que finalmente tiro algum "lucro" com esta porcaria, pois irei poupar uns cobres valentes ao fim do mes). ...para terminar, gostaria de perceber como e' q as editoras fazem os calculos de "rios de dinheiro" de prejuizos em material q nao vendem por causa da partilha ilegal existente. duh... acham q *vendendo* conseguiriam chegar 'a mesma quantidade de pares-de-ouvidos/olhos ? Dream On.
Musica ? Basta-me o Pandora !!! |
| | | | A Associação Fonográfica Portuguesa apresentou hoje, na Polícia Judiciária de Lisboa, 28 queixas-crime contra desconhecidos referentes a utilizadores de serviços de partilha de ficheiros de música através da Internet Mas agora usar software p2p é ilegal? Acho que vou começar a usar p2p para sacar conteúdos legais com fartura, assim quando me vierem bater à porta posso tentar ganhar algum metendo um processo por difamação e outro por quebra do meu direito de privacidade!
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
| | | | | bahhh...é demagogia pura! Eu tb posso dizer que tu es um criminoso só pq me convem, mas eu não sou juiz para decidir se es ou não... Afirmações dessas valem ar e vento. E a adaptação portuguesa da afirmação oficial do MPAA, anos atras, que se colocou no papel de juiz e disse que o DeCSS era "uma ferramenta ilegal". É só atirar areia aos olhos do ppl.... Tubarao |
| | | | Percebo que os tipos estejam fulos pq não chul^H^H^H^Hganham tanto dinheiro como queriam. Percebo que até queiram assustar uns quantos com cções mediáticas. Percebia que colocassem UMA queixa contra desconhecidos por "suspeita" da difusão não-autorizada de conteudo sujeito a copyright. NÃO PERCEBO como é que colocaram 20 e tal queixas contra desconhecidos ... Se bem entendo, os dados que possuem para identificar esses "desconhecidos" são IPs, timestamps e "conteudo partilhado em redes p2p" por esses mesmos IPs naqueles timestamps. Cool. Agora pergunto, do cimo da minha ingenuidade: E QUE raio de garantias é que qualquer tribunal tem que ESSES DADOS não foram FORJADOS ? Foram obtidos como ? Com que software ? O relógio estava certo ? A operação de recolha desses dados foi supervisionada por alguma entidade reconhecida ? E agora desculpem-me porque me tenho que retirar. Estou ocupado a forjar uns logs de ataque a uma máquina minha que vou usar como prova de como alguem (que "por acaso" vem de uma gama de ip's atribuidos à IFPI) me hackou a máquina e fez upload para lá de conteudo protegido por copyright. Logo de seguida vou colocar uma queixa contra desconhecidos usando esse log como base. A fundamentação é tão boa como a deles ... DOH ! -- Whatever |
| | | | | Cabe ao Ministério Público investigar a veracidade dessas queixas, da mesma forma que lhe cabe investigar se fores apresentar queixa de que o vizinho te roubou o carrro.
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| | | | Claro não vou dizer que te falta a cunha no ISP como é óbvio mas o zé da esquina normalmente não pode contar com ela. Sim concordo que as pseudos provas são de rir.
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | Ele trabalha num ;)
"Description: Multiple vulnerabilities have been reported in Firefox (...)" 1 2 3 ... 8 9 ... 10 11...20 21 !!!! That's a world record ! |
| | | | Eu sei disso dai ele não precisar de cunhas como o cidadão xpto... Anyway por acaso tou curioso para ver se como o ISP dele ira reagir a essa onda toda. Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | com mafiosos como tu um dia destes ainda vemos o www.pro-music.com.pt a distribuir conteudos ilicitos ;) |
| | | | agora tenho que dar uso às duas wans desprotegidas que apanho em casa! ora bolas! ----- Milhões de pessoas morreram pelos direitos e liberdades que os nossos políticos estão a destruir com a sua assinatura. |
| | | | 1º - Os chamados "processos" vão ser criados pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) e/ou pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica). Neste ponto, há uma coisa que deve ser clara: nenhuma destas instituições tem autoridade para passar multas a quem quer que seja. O objectivo (imoral) é assustar os utilizadores de Internet e levá-los a pagar uma indemnização até 5000 euros, ou será levado a tribunal. Isto pode ser visto como chantagem, uma vez que ou pagamos, ou levamos com um processo. Estas empresas que vão enviar as tais cartas, não estão a agir através de um processo judicial (pois seria muito dispendioso processar individualmente milhares de pessoas) mas sim através de um processo civil. Que relevância jurídica tem isto? Nenhuma! Simplesmente ameaçam as pessoas e metem medo. Se alguma pagar, melhor. Se ninguém pagar, encolhem os ombros e passam ao próximo. De facto há leis em Portugal, mas não são estas empresas que as escrevem.
2º - Onde está essa informação, e quem decide que valor é que se vai pagar? Em Portugal só há uma maneira de obrigar as pessoas a pagar multas ou indemnizações: o tribunal! Como o Bill Gates disse: "O nosso computador é tão confidencial como a nossa conta bancária". Sem processo em tribunal, ninguém (nem mesmo estas entidades) podem acusar, vigiar, espiar, exigir, passar multas, pedir indemnização, ter acesso ao vosso computador, ou "consultar" que downloads fazem.
3º - Para os menos entendidos, quem tem ligação à Internet, liga-se através de um IP (ex. 255.255.255.255) e mais nenhuma informação é transmitida (e atenção a isto). Quem mantém o registo a quem pertence cada IP ligado, é apenas a empresa de Internet a quem contraram o serviço (ex. Netcabo, Cabovisão, Sapo, Clix, etc.). Neste caso, só com um processo judicial é que a vossa informação confidencial é disponibilizada. Ou seja: receberam uma carta a pedir uma indemnização. Muito bem, há processo judicial a decorrer em tribunal? Não? Então a carta não vale nada. E se quiserem ir mais além, contactem o vosso fornecedor de Internet e perguntem como é que a determinada instituição obteve os vossos dados, sem autorização do tribunal. E se ainda quiserem ir mais além, iniciem um processo contra o vosso fornecedor de Internet, ou contra a instituição que vos "ameaçou".
4º - Quem faz download de qualquer tipo de ficheiros da Internet (seja musica, filmes, fotografias) é apelidado de "pirata informático" pela comunicação social. Mas há uma grande diferença entre fazer download e desfrutar desse mesmo download no conforto da vossa casa, e de fazer download de filmes e música e ir vender para a feira da ladra, ou qualquer outro local. Quem lucra com estes negócios de downloads para vender posteriormente, é que deve ser apelidado de pirata informático. Ou será que quando se gravava as telenovelas e os filmes da televisão em cassetes, também era chamado de pirata da televisão? É exactamente a mesma coisa. Em vez de copiarem da televisão, copiam da Internet.
5º - Neste momento, em Portugal não há nenhuma lei relativamente à pirataria informática (pelo menos explícita) e em que base se suporta, ou que diferenças existem entre consumo próprio ou para venda. Da mesma maneira que não há qualquer precedente de tal situação. Todos aqueles anúncios no cinema, nunca deram em nada nem nunca ninguém foi preso. Eram só campanhas!
6º - Se estivessem a infringir alguma lei, acham que seriam enviadas cartas para pararem com os downloads e a serem convidados a pagarem de livre vontade? Também ninguém manda cartas a um ladrão para parar de roubar no metro e entregar-se na esquadra mais próxima, ou a um assassino para parar de matar os vizinhos com a caçadeira, e para se dedicar à agricultura. É absurdo! Se neste país nem uma pessoa que viola crianças vai presa, quanto mais nós que nos recusamos a pagar multas! Tirar músicas da Internet dá multa até 5000 euros. E andar a 120km/h dentro de uma localidade dá 500 euros? Passar um sinal vermelho menos que isso? Desencadear um acidente em cadeia na auto-estrada porque se bebeu demais fica-se sem carta? Acham justo? Tirar músicas da Internet é que é mau para a sociedade, e os perigosos somos nós, não?
7º - Recentemente em França foi aberto um processo pelas indústrias e editoras similar a este, e até foi feita uma petição em tribunal para ser criada uma lei que punisse quem fizesse downloads da Internet. No entanto, o Juiz recusou-se alegando que se estaria a violar a divulgação cultural. Temos o direito de experimentar o produto antes de o comprar, ou não?
8º - Quem acham que perde com isto tudo? O terror instala-se, as pessoas começam a parar de fazer downloads, e a Internet em casa passa a ser usada para ver páginas e ler o e-mail. Quem precisa de grandes velocidade para isso? Ninguém...assim os consumidores começam a cancelar a Internet, ou a passar para uma mais barata. E quem sofre? O fornecedor de Internet.
9º - Há vários cantores e grupos de música nacionais que culpam a "pirataria" das baixas vendas que os seus álbuns conseguem no mercado. Esta é a lista de vários artistas que lutam contra a pirataria:
Ágata, Agrupamento Musical Diapasão, Aldina, Alfredo Vieira de Sousa, Ana Moura, António Cunha (Uguru), António Manuel Ribeiro, António Manuel Guimarães (Magic Music), Banda Lusa, Blasted Mechanism, Blind Zero, Bonga, Boss AC, Camané, CantaBahia, Carlos do Carmo, Carlos Maria Trindade, Carlos Tê, Clã, Cristina Branco, Da Weasel, Danae, David Fonseca, Dealema, Delfins, DJ Vibe, Dulce Pontes, Emanuel, Expensive Soul, Fernando Rocha, Filipa Pais, Fingertrips, FNAC, GNR, Gutto, Iran Costa, Íris, Jaguar Band, João Afonso, João Gil, João Monge, João Pedro Pais, João Portugal, Jorge Cruz, Jorge Palma, José Mário Branco, Liliana, Lúcia Moniz, Luís Cília, Luís Represas, Luísa Amaro, Mafalda Veiga, Manuel Faria, Manuel Freire, Manuel Paulo, Mão Morta, Marante, Maria João&Mário Laginha, Mário Fernandes, Mariza, Ménito Ramos, Mesa, Miguel&André, Miguel Guedes (em nome individual), Mind da Gap, Místicos, Mónica Sintra, Paula Teixeira, Paulo Ribeiro, Pedro Abrunhosa, Pedro Ayres Magalhães, Pedro Oliveira, Pedro Osório, Quatro Cantos, Quim Barreiros, Quinta do Bill, Rádio Macau, Rita Guerra, Rodrigo Leão, Rosita, Rui Bandeira, Rui Veloso, Santamaria, Sérgio Godinho, Teresa Tapadas, The Gift, Toranja, Toy, Tozé Brito, UHF, Vitorino, Wraygunn, Xutos e Pntapés, X-Wife e Zé Peixoto.
Por favor, e peço-vos que metam a mão na consciência: Quem é a pessoa com com alguma inteligência que se vai a meter a fazer download de músicas da Ágata? Ou da Rosita? Ou do Agrupamento Musical Diapasão? Ou pior, do Iran Costa?
10º - Ora vejamos:
Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Choque Tecnológico por água abaixo –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Menos lucros dos ISP's –> PT apresenta prejuízo -> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> Aumento dos Processos que se acumulam nos tribunais –> Justiça mais lenta –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> As pessoas não vão comprar Cd's só porque a pirataria "acaba" ou diminui podendo mesmo criar uma certa "revolta" contra as editoras e afins –> O povo começa a cagar para os artistas –> Menos lucros para editoras e artistas –> Mundo da música e não só com dificuldades –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Continuamos...?
11º - Ok, concordo que os direitos de autor têm que ser protegidos. Mas não concordo que um simples CD de música cujo custo de fabrico ronda 1 euro, seja vendido por 15/20 euros, em que apenas cerca de 2 euros vão para os artistas. E ainda têm a lata de chamar piratas a nós?
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| | | | | Estás atrasado nas noticias. Apesar de as declarações do John Kennedy na segunda-feira darem a entender isso, na terça-feira a SPA e AFP admitiram que em Portugal isso não é possivel e que o que fizeram foi apresentar queixa-crime contra 28 desconhecidos (dos quais só sabem o IP) na PJ. Cabe agora ao MP investigar as queixas.
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| | | | Todos aqueles anúncios no cinema, nunca deram em nada nem nunca ninguém foi preso. Eram só campanhas! E campanhas que tiveram um sucesso estrondoso. Todos os que não sabiam que dava para copiar filmes por computador descobriram-no de repente... no cinema :) |
| | | | A pagina da pj tem uma secção com toda a legislação relevante a este assunto, principalmente: Lei n.º 41/2004. DR 194 SÉRIE I-A de 2004-08-18 Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/58/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Julho, relativa ao tratamento de dados pessoais e à protecção da privacidade no sector das comunicações electrónicas Lei n.º 109/91, de 17 de Agosto Lei sobre a criminalidade informática. tubarao |
| | | | Não segui o material mais recente sobre IFPI e associações amigas no que toca ao price-fixing, mas é interessante ver, por exemplo, o material deste "antitrust case filing": United States v. Time Warner, Inc., Sony Corporation of America, PolyGram Holding, Inc., EMI Music, Bertelsmann, Inc., and MCA, Inc.. Do memorando inicial (as 'majors' são essas 5 nossas amigas): [...] the United States has reason to believe that, acting through various "copyright societies" and joint ventures--including music video and "digital radio" ventures formed to conduct business in the United States--the majors may have entered into a worldwide series of related agreements designed to dominate, discipline, eliminate or extract monopoly prices from companies providing high-technology audio and music video programming services via cable, satellite and wire transmission (hereinafter "music programming") in all major geographic markets. [...] [...] many countries have created a performance right in music companies for pre-recorded music such as records, CDs and tapes. Again, that right does not exist in the United States, although the music industry has sought legislation to create such a right applicable to digital (as opposed to broadcast) radio transmissions. For the moment, at least, a digital radio programmer operating in the United States can buy a CD from a retailer and broadcast the music over its system without a license from the music company. In Europe, on the other hand, the programmer would violate the music company's performance right if it did not first obtain a license. [...] Outside the United States, the majors have refused to license the rights to their music and music videos except through associations called "copyright societies". [...] The International Federation of the Phonographic Industry ("IFPI") is an international copyright society which, among other things, guards against copyright piracy and advances the music companies' legislative agenda throughout the world. Beneath the IFPI umbrella, the majors have formed national copyright societies in many countries. [...] In addition to their other functions, the copyright societies act as collective licensing bodies for performance rights. As a condition of membership in VPL, for example, a music company assigns or exclusively licenses the rights to its music videos to VPL.(4) In order to play the same videos on their European networks as they do on their channels in the United States, The Box, Viacom, CMT, BET and MOR Music TV must pay a blanket licensing fee to VPL for the rights to all U.S.- and foreign-produced music videos. In the case of digital radio programmers, the fee would be paid to PPL. The fee demanded is typically 20 percent of all revenues, though in the case of The Box the initial demand was a staggering 50 percent of revenue. Pursuant to various agreements and formulas, VPL or PPL then distributes the fees to the other affected copyright societies and to the majors. [...] there is reason to believe that the major American and foreign music companies, through various associations, ventures and agreements, may have formed an international conspiracy designed to dominate, discipline, eliminate or extract monopoly prices from music programmers. As set forth above, the majors have (1) created a web of "copyright societies" that collectively negotiate licensing fees and thus may have fixed the price of the intellectual property rights to pre-recorded music and music videos; (2) formed an international network of digital radio and music video programming joint ventures which may operate to raise the price of music videos supplied to all programmers or tend to eliminate competition in the music programming market; and (3) entered into collateral agreements supportive of an international price-fixing scheme. |
| | | | Foi ontem aqui. Fiquei a perceber que afinal o director da AFP volta mais uma vez a verbalizar falta de inteligencia, contradizendo as suas proprias afirmações anteriores e a legislação portuguesa em vigor, produzindo a seguinte perola: "Muitos leitores questionaram o responsável sobre a diferença entre gravar um filme ou música directamente da televisão e fazer um download desse mesmo filme ou música da Internet. Eduardo Simões explicou que em nenhum dos casos se está perante pirataria digital. «Tanto no caso da televisão, como no download puro e simples, estamos no âmbito da cópia privada». Quer dizer que posso copiar tudo que encontrar partilhado na net....maravilha...julguei que a legislação portuguesa em vigor dissesse plenamente o contrario, mas pelos vistos este sr. no meio de tanta propaganda ate sabe a cor dos meus boxers. |
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