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Em Portugal, existem projectos educativos na área da formação à distância de jovens adolescentes que usam Second Life como plataforma; assim como alguns projectos culturais, de reconstrução virtual de monumentos, que também têm aparecido esporadicamente. Mas para muitos esta plataforma de realidade virtual continua a ser pouco mais do que uma comunidade de chat 3D avançada, que inclui uma economia virtual que pode pagar dólares reais, a construção de modelos 3D realistas usando uma ferramenta de modelação embebida, e a possibilidade de programação e integração de sistemas remotos com um "front-end" 3D. Seja qual for a vontade e o desejo de utilização de cada um, as realidades virtuais estão cá para vingar; e a sua utilização como ferramenta de comunicação, entretenimento/lazer, negócio, formação remota, investigação científica ou apoio a realização cinematográfica, é uma opção deixada ao critério de cada utilizador. Tal como a Internet, que é utilizada de mil e uma formas pelos seus utilizadores, o mesmo se passa neste tipo de realidades virtuais. O que faltava à promoção do Second Life eram essencialmente duas coisas. A primeira, disponível desde o ano passado, era o acesso livre e gratuito à mesma (nada se paga pelo registo do primeiro "account"). A segunda, evidentemente, era a sua disponibilização em Linux (já que as versões Windows e Mac OS X já existiam há uns anos). Foi agora lançado recentemente o "open alpha trial" da plataforma para Linux, que pode ser obtida aqui. Para quem participou no "closed alpha", lançado há menos de duas semanas, pode-se dizer que o resultado é francamente impressionante — está muito mais estável do que se pensava, o aspecto é rigorosamente o mesmo das versões Windows o Mac OS X, e os testes em hardware obsoleto mostram que, apesar das exigências desta plataforma, o Second Life corre bem em velhos Pentium III a 500 MHz com placas gráficas com 5 e 6 anos de idade... O terceiro incentivo à liberalização do seu uso virá, obviamente, com o seu lançamento em modelo open source. Isto encontra-se actualmente em desenvolvimento. O maior obstáculo não é a vontade dos seus criadores, a Linden Lab (que tem uma enorme tradição de utilização e divulgação de código open source), nem dificuldades técnicas, mas sim um problema de segurança: as transacções financeiras são registadas nos servidores que fazem parte da "grid", assim como a protecção da propriedade intelectual. A "abertura total" do código, sem mecanismos de salvaguarda destes dois aspectos, é actualmente impossível, embora com cada versão sucessiva se dê mais um passo nesta direcção (sendo provável que este ano ou em 2007 surjam "grids alternativas" ainda com um método de sub-licenciamento — mas sob controle rigoroso e efectivo da Linden Lab — para "ensaiar" o modelo de "grids" fora do controle directo dos seus criadores). Seja como for, corre em Linux e é gratuito — e já não é nada mau :) (Artigo original sobre o Second Life no GilDot) " < Sera que os RFCs funcionariam para alem da tecnolo | Seminários IST Tagus 2006 - 3ª Edição:14 e 15 Março >
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