Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | O melhor codec de audio infelizmente (para alguns ou felizmente para muitos outros), não permite DRM's. Falo do Ogg/Vorbis, que na maioria dos testes ficou em primeiro lugar como se pode concluir: 80kbps: http://www.hydrogenaudio.org/forums/index.php?showtopic=35438 128kbps: http://www.rjamorim.com/test/multiformat128/results.html 180kbps: http://www.hydrogenaudio.org/forums/index.php?showtopic=36465 Graficos da curva de resposta em frequencia com varios bitrates: http://www.extremetech.com/article2/0,1697,1560788,00.asp Só não percebo porque é que ninguem pensa nisto quando escolhe um aparelho... |
| | | | | Já agora em relação a este formato tb é importante (e o principal motivo da sua existencia) é ser OpenSource e 100% livre de licenciamentos e comissões. E como tal temos muitas opções de software livre (e tb comercial) com suporte, apesar de não estar tão divulgado no hardware já existe muito por onde escolher: http://wiki.xiph.org/index.php/PortablePlayers Podem ver a explicação do que é o Ogg/Vorbis na respectia pag da wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Ogg_Vorbis Não sei se existem muitos ou poucos sites a vender musicas online com este formato, mas este dedica-se praticamente a ele: http://mindawn.com/
|
| | | | Só não percebo porque é que ninguem pensa nisto quando escolhe um aparelho... Porque é irrelevante. Para mim que me interesso pela tecnologia, e para ti pelas razões que tenhas, a superioridade do OGG é importante. Para alguém que queira ouvir música tipicamente não o é:
1) Porque não tem uma audição que lhes permita notar a diferença. Há uma percentagem muito pequena de pessoas que consigam ouvir a diferença, e as que conseguem combinam uma audição excelente com muito treino. 2) Porque não tem equipamento que lhes permita ouvir a diferença. Acredita que os testes não foram feitos com os headphones de um iPod, ou soava tudo ao mesmo. 3) Porque a memória é barata, e cada vez mais a bitrate deixa de ser uma preocupação. Mesmo utilizando mp3, é extremamente dificil distinguir um lame -V5 do original em ABX, inclusivé para "Golden ears". 4) Porque as samples utilizadas não correspondem ao perfil de utilização típico. A porcaria de música que ocupa os players de 90% da população é de tão má qualidade que podia ser codificada com blade 0.X a 64kbps e soar "bem" na mesma. Para utilização comum, quase todos os formatos actuais atingem a transparência a bitrates relativamente baixas. Há mais razões, eg. o mp3 actualmente é ubíquo e dá demasiado trabalho arranjar um encoder de OOG, mas não vale a pena continuar a enumerar. As for me, continuarei a usar MPC.
Mindstorm |
| | | | Facto numero 1: o DRM não impede a cópia ilegal. Facto numero 2: o DRM só prejudica os utilizadores que querem utilizar as obras de forma legal. Facto numero 3: o DRM ao não permitir aos utilizadores gozarem os direitos que a lei lhes concede é com grande probabilidade ilegal Faco numero 4: o DRM não é mais que uma forma encapotada de impedir a concorrência entre produtores de conteúdos e de impedir que as pessoas possam usofruir dos beneficios tecnológicos ao tentarem isolar os utilizadores uns dos outros, é também uma tentativa desesperada e inutil de manter a industria de conteúdos parada no tempo no que toca a modelos de negócio, não evoluindo como todas as outras industrias fazem sempre que há alteração do meio. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | | Se ligares a saída da coluna a uma entrada de um simples gravador analógico ou a uma placa de som, voilá, eis que está copiado, com ou sem DRM, e com pouca, se significativa for, perda de qualidade. Só um idiota é que poderia pensar que o DRM é incontornável, mesmo se até o fosse no digital. Mais vale «educar os utilizadores»* ou procurar novos meios de negociar no mundo digital. * Como se pudessem educar ladrões a não pilhar galinhas. Mais vale tirar as galinhas dos olhos dos ladrões e vender ovos. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | Humm!!! Já deves ter ouvido falar em audio-watermarks, não? Resistem a esse tipo de ataques... Ok, não evitas a cópia, mas servem para detectar cópias ilegitimas. E repara, o DRM quer mesmo evitar é a cópia e distribuição em massa, e não a cópia pessoal. Cps, |
| | | | Filtro passa-baixo (por exemplo, um Butterworth ou um Kalman passa-baixo) com frequênia cortada a 16 Khz. Eis que o audio watermark se va e tu nem sequer notas perda de qualidade, a menos que tenhas um ouvido muito treinado. Estes tipos da informática pensam que sabem tudo ;-) Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | Existem watermarks que sobrevivem a filtros passa baixo. Watermarks que sobrevivam codificação perceptual (MP3, etc no caso de audio) é que é mais complicado... Na verdade, é basicamente um paradoxo: o objectivo de watermarking é adicionar informação da forma mais robusta possivel desde que não seja perceptivel pelo ouvinte enquanto que o objectivo de codificação perceptual é remover toda a informação que não seja perceptivel. |
| | | | Digital Restrictions Management só prejudica os consumidores (que não podem dar usos legítimos às cópias que adquirem) e aos músicos (cuja maioria vê assim limitada a forma de expandir o número de fãs que os alimentam comprando bilhetes de concertos).
Os únicos crentes no DRM são uns lunáticos que acham que isso impede seja o que for no mercado negro da contrafacção. Não impede, como já foi mais que provado.
Logo, se: - prejudica a maioria dos consumidores
- prejudica a maioria dos músicos
- continua a não ser possível tecnologicamente obter os resultados desejados
Porquê se quer dar-se ao trabalho de gastar fortunas em busca do santo graal do mercantilismo das editoras? Sim... a tua pergunta também foi feita pelas RIAAs e MPAAs do mundo inteiro, e até agora tem-se visto os resultados (nulos) que deu.
Que tal centar o negócio nos músicos e nos consumidores, em vez de ser yet another plataforma das editoras mais comerciais? |
| | | | Se falas de DRM dificilmente podes falar de 'comercializar músicas', efectivamente, através do DRM o que se comercializa são licenças para ouvir determinadas músicas em pré-determinadas condições. É como adquirir um livro que só se poderá ler casa. E se eu quiser ler o livro no café tenho de comprar uma licença para tal. Querem nos fazer comprar a mesma coisa várias vezes. É o milagre da multiplicação de lucros (e ainda dizem que a indústria fonográfica não adaptou o seu modelo de negócio aos tempos pós-modernos :>). Como aqui já foi aludido de outras maneiras, DRM tem menos a ver com prevenção de pirataria (ARRR Matey!) do que tem com o negócio de venda de royalties aos fabricantes de media players. Por exemplo, no caso concreto do iTunes o DRM serve como forma de catalisar a venda de iPods ao só premitir a transferência de dos ficheiros áudio para estes dispositivos. Fazendo os dois negócios depender mutuamente. É este o verdadeiro lugar do DRM em termos de negócio. Portanto, se o teu patrão não tem nenhum contrato com um particular fabricante de media players não vejo que o que se possa ganhar com o DRM senão inimizades. Depois do fiasco da Sory a querer-nos kitar a raiz. O DRM esta-se a tornar essencialmente numa má forma de fazer relações públicas, mas infelizmente isso não vai ditar o seu fim, pelo menos tão cedo. O que eu acho mais piada nisto tudo é o double-speak implícito ao falar em Digital RIGHTS Management, faz-me lembrar a frase "WAR IS PEACE", já agora, Restrictions are Rights.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | | Perdão, onde digo double-speak quero dizer doublethink. :)
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Na realidade é "newspeak". E muitos políticos já elevaram isso a arte. |
| | | | :D Não, na realidade não é, mas como acho que a correcção não foi de má fé mas apenas por desconhecimento, aqui vai a explicação. O livro "1984" de George Orwell, que é um dos meus favoritos, e é a ele a que me refiro, fala em doublethink e newspeak, são duas coisas diferentes, aquilo que eu referi é a 'capacidade' de acreditar em duas ideias contraditórias ao mesmo tempo conforme a conveniência e isso é doublethink. Newspeak é, resumidamente, uma versão reduzida do inglês em que se retiram conceitos considerados politicamente negativos partindo do princípio que se as pessoas não tiverem a linguagem para falar de determinados conceitos não os poderam formular. Já agora, o livro refere ainda outros speaks, mas não o doublespeak que começou a ser usado posteriormente possivelmente ou por confusão ou como forma de fusão entre o doublethink e o newspeak. Por isso mesmo eu primeiro enganei-me e referi o doublespeak e depois corrigi para o termo que me parece mais adequado. Espero que isto te esclareça, e incluí links para ajudar o esclarecimento mais profundo, e já agora aconselho a leitura da obra no original e não traduzida.
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Alguém leu o Freakonomics? É um livro de um economista que faz estatísticas sobre vários assuntos e interpreta-as. Bem, parece que um engenheiro costumava levar uns bolos para o trabalho. Ele reparou que a maioria do pessoal lhe fazia pequenos favores em troca. Então, o gajo demite-se e abre um negócio em que leva bolos de manhã para vários escritórios. De graça, perguntas tu? É verdade! Ele põe um mialheiro ao lado em que pede para meterem X cêntimos por cada bolo. Sabes que mais? Em média, 80% do pessoal paga. Ganha mais agora do que alguma vez ganhou.
Isto permitiu ao autor do livro fazer umas análises interessantes sobre o ambiente das várias empresas, mas isso não é o meu ponto. O ponto é que com o incentivos certo (ou seja, não cobrar demais), as pessoas aderem, sem serem obrigadas. O sucesso do iTunes, apesar das alternativas redes piratas, prova isso.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | | Ia tudo muito bem até dares o iTunes como exemplo, é um caso de sucesso, mas não me parece que seja o melhor exemplo do que estás a querer dizer, simplesmente porque usa DRM. O iTunes quanto muito é exemplo de como as pessoas são capazes de aceitar bem o DRM se o preço é aparentemente justo, se o DRM não é muito restritivo e se isto tudo for feito por uma empresa com bom karma como a Apple. O exemplo indicado, a meu ver, seria ou a Allofmp3 que não usa DRM, ou então, melhor ainda a Magnatune que funciona exactamente como o exemplo que deste do friqueconomista pasteleiro. Por falar em Freakanomics, por coincidência ou não o Expresso desta semana fala desse livro. ;P
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Eu sei, e até estava para não o referir, mas o facto é que o iTunes funcionaria perfeitamente sem qq DRM. Foi apenas um compromisso que a Apple lá teve que chegar com as distribuidores de música, mas é pouco intrusivo e facilmente ultrapassável. Além disso, o ponto era o facto da maioria das pessoas quando tem essa facilidade, prefer usar um sistema como o iTunes e dar o dinheiro justo por música, quando a podia obter por P2P.
Quanto ao Expresso, foi coincidência. Já li esse livro bem antes do Natal e até o acabei por oferecer... Sou mesmo rafeiro, ah? ;D
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | O AllOfMP3 funciona aproveitando um artido do direito de autor russo que permite fazer a difusão pública de obras sem autorização prévia dos detendores do direito de autor.
|
| | | | Pois... incentivos certos e preco certo... Isso eh muito bonito de dizer, e dificil de fazer. O sucesso do itunes é relativo, dado que nao existem dados efectivos sobre qual o nivel de pirataria na musica. Se me disseres que o sucesso do itunes ultrapassa as expectativas, então tens razao. A pirataria de software tb desceu em muitos paises, e no entanto ninguem fala de sucesso :)
Tipico user @ gildot: if topic =~ /Bill Gates | MS | Microsoft/ then usermode(idiota-anti-MS) else shut_the_fuck_up |
| | | | Que coincidencia, no Groklaw um artigo sobre DRM's: http://www.groklaw.net/article.php?story=20060128181323201
|
| | | | Na verdade, os ficheiros de música deverão estar protegidos (cifrados). A forma como essa cifra é efectuada é muitas vezes proprietária, e desenvolvida de acordo com o formato de áudio que é utilizado. Depois existe outro conceito que é o de licença, que contém os direitos direitos adquiridos por um utilizador para usar uma determinada música. A protecção na música pode ser realizada à priori uma única vez, ou então de cada vez que essa música é vendida - cuidado que esta última opção implica uma carga superior sobre o teu servidor, e em termos de escalabilidade é mau. Espero que a resposta tenha sido clara, ao contrário de todas as polémicas que se levantaram em torno do DRM neste forum. Um abraço, |
| | | | | Se calhar, se não queria ver umas sobrancelhas levantadas deveria ter ido a um forum mais adequado, aposto que deve haver locais, nas partes mais quentes do inferno, onde haverá gente pronta a ensinar e a esclarecer este tipo de matérias. :> Agora um pouco mais a sério, muitos de nós somos consumidores de música digital e como consumidores não temos nada a ganhar e só a perder com o DRM (mesmo não sendo piratinhas) e portanto, como é natural reagimos negativamente à questão. E ainda bem que apareceu uma pessoa à qual isso não lhe faz impressão e tentou esclarecer o moço, ia até muito bem até considerar que as polémicas que eu e outros levantámos não são claras (é o que escreveste).
'In the future, the oppression will come in increasingly subtle forms'. |
| | | | Não era isso que pretendia dizer... O que pretendi fazer foi esclarecer o moço, o mais celeremente possível, sem rodeios. Qto às polémicas levantadas no forum sempre que se fala de DRM não as comento, embora reconheça que o tema é polémico de facto. De facto os actuais sistemas de DRM criam mais problemas do que resolvem. |
| | | | Sem duvida, que ajudaste em parte a perceber a situação. A minha questão é que aplicação(ões) existem no mercado que façam essa protecção, assim como a atribuição da licença. No que diz respeito ás restantes respostas, agradeço o vosso feedback, e já verifiquei que a comunidade é contra esta aplicação (tal como eu, como utilizador final), aproveito para informar que o vosso feedback tambem serviu para o Cliente final, ponderar seriamente em não utilizar restrições nos formatos comercializados, no entanto as vossas respostas apenas julgaram o DRM e fugiram á pergunta directamente, que apenas perguntava forma de o aplicar !! Um abraço |
| | | | Correndo mais uma vez o risco de levantar mais alguma polémica, aqui tens a tua resposta. O método de protecção é muito dependente do tipo e formato de conteúdo utilizado. Por exemplo, podes usar as ferramentas do Windows Media DRM para protegeres ficheiros de audio e vídeo, que resultam em ficheiros que só podem ser usados pelo Windows Media Player. Uma alternativa consiste em usar o Helix DRM que tb tem um protector de conteúdos, mas que desta feita é muito próprio dos formatos da Real. A produção da licença é outra história... mas normalmente os sistemas de DRM optam por usar licenças formatadas em XML. A linguagem que lhes dá origem designam-se por Rights EXpression Languages. Só mais um comentário, nem todos são contra este tipo de aplicações, que como todas as coisas na vida têm aspectos positivos e outros negativos. Um abraço, |
| |
|