Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | eu não sabia era que na AR se sabia o que é software, hardware ou mesmo Linux... After all, we're all alike! |
| | | | | Exacto. E é por isso é que estas iniciativas são importantes.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | Se ninguém lhes disser, como é que eles vão saber :-) |
| | | | Como já disse noutros posts, esta questão já foi discutida na AR e foi alvo de um projecto de resolução da mesma, o qual foi aprovado. Portanto se mesmo assim pretendem apresentar a petição à AR (e não ao governo como faria sentido), sugeria que ao menos tivesse em conta o projecto de lei e o projecto de resolução que já foram discutidos o ano passado.
-- What, Me Worry? |
| | | | Software Proprietário � programas de computador cuja cópia, redistribuição ou modificação são de alguma forma proibidos pelo seu proprietário. È necessário pagar ou ter uma autorização do proprietário para utilizá-lo, copiá-lo ou o redistribuí-lo. O código é, quase sempre secreto. Na prática, não é tudo preto-e-branco. Deixas de fora por exemplo o freeware (que apesar de não ser de código aberto, é gratuito e de distribuição livre) ou outros modelos menos talvez menos comuns, como a distribuição do source aquando a compra (comum em bibliotecas de desenvolvimento, por exemplo). O desenvolvimento da sociedade de informação leva a que os custos com o software sejam cada vez maiores. Essa tendência verifica-se tanto nas organizações como nas nossas despesas particulares. Na realidade, eu penso que o preço por posto (pegando no exemplo empresarial) é mais baixo que há 12 anos atrás, mas realmente também não tenho (nem me vou dar ao trabalho de os ver) dados concretos que suportem a afirmação. Uma forma de controlar os custos com os programas de computador é a adopção de software livre. É uma forma de controlar os custos de aquisição. É também uma forma de disparar as despesas de formação dos funcionários, e eventualmente os custos com a assistência.
Já agora, o argumento (frequentemente usado) que as plataformas *NIX são menos susceptíveis a vírus e afins, apesar de verdadeiro, descura o que regra geral causa mais problema: a estupidez/ignorância dos utilizadores. Além disso, a possibilidade de infecção de máquinas pode ser drasticamente reduzida com ajuste de permissões, desconexão de drives de media amovível nas máquinas onde não são necessárias, e um efectivo controlo de acesso à internet especialmente o email. Uma forma é tornar obrigatória a utilização de software livre na administração pública nas áreas onde existam alternativas consolidadas em relação ao software proprietário. Vamos então monopolizar o sistema e meter software livre em todo o lado, independentemente de se possuir ou não qualquer fundamento que justifique a migração... Duas áreas onde isso se verifica são nos sistemas operativos e ferramentas de produtividade (tal como editores de texto e folhas de cálculo) utilizados na maioria dos computadores da administração pública. O Linux a nível dos sistemas operativos e o Open Office para as ferramentas de trabalho são exemplos de alternativas consolidadas. Tinham que referir o linux, a "buzzword" do momento. Vamos pegar nas boxes com Win95/98 ou NT e com 32 ou 64Mb de ram, meter Linux com OpenOffice, e esperar que as pessoas consigam trabalhar. Isto para não falar de eventuais aplicações "proprietárias" que poderão não correr, independentemente de serem de livre distribuição ou não. O software livre tem diversas vantagens em relação ao software proprietário que devem ser aproveitadas. Uma das principais vantagens da utilização do software livre é o menor custo tanto ao nível dos programas como do hardware. O software livre, como é o caso do Linux, tendem a exigir menos recursos do hardware para realizar as mesmas tarefas quando comparado com os seus equivalentes do software proprietário. Esta é, sem dúvida, a minha falácia favorita. Falando de custos de software, que estudos realizaram ou consultaram para chegar a essa conclusão? Quanto aos recursos de hardware, um pc com 64 ou 128Mb de ram a correr X/XOrg+Kde ou Gnome arrasta-se em comparação com o mesmo hardware a correr qualquer versão desktop do Windows. Na prática, significa adquirir hardware mais barato ou continuar mais tempo com o antigo. A ideia que no preço de um computador de um grande fabricante (HP, Dell, por exemplo) está contido uma percentagem assinalável de dinheiro para pagamento do sistema operativo é hummm... cómica. Os grandes provedores OEM com certeza conseguem negociar preços por licença estupidamente competitivos. Além disso, a aquisição em volume ajuda a baixar o preço. Não é bem o mesmo que ires à loja da esquina comprares um pc para ter em casa... Com isso, a administração pública poderá passar a ter um controlo efectivo sobre a enorme quantidade de informação que gera todos os anos, nomeadamente, nos sectores da saúde e segurança social � o software livre contribui para a sua segurança e disponibilidade no futuro. Como? Não tem actualmente? Em que é que meter Linux e OpenOffice optimiza o workflow existente? Porque é gratuito? Ao ler a afirmação, dá a ideia que é uma solução mágica para todos os problemas. Outra das vantagens é simplificar a gestão das licenças de utilização de software. Depois de obter o software livre é possível instalá-lo legalmente em quantos computadores forem necessários. Isto significa que não é necessário contar e verificar o número de cópias instaladas por questões legais, o que simplifica a sua gestão. Por isso é que existem licenças corporate. Mas intriga-me como chegaram à conclusão que a gestão de licenças é mais simples... A adopção generalizada na administração pública resultará em grandes economias de recursos que podem e devem ser utilizados para outros fins. A juntar a isso, o exemplo da administração pública influenciará a sociedade civil (organizações e particulares) a adoptar o software, com todos os efeitos benéficos daí decorrentes. Gosto principalmente dos argumentos que fundamentam as conclusões de "grandes economias". O texto todo resume-se a "Não sei exactamente o que vocês estão a usar, mas o software livre é melhor", sem qualquer tipo de análise ou fundamento.
Eu também acredito que a utilização oportuna de software livre nas instituições públicas poderia levar a uma diminuição de custos a médio prazo, mas é necessário: ->Fazer um levantamento do hardware e software existente. Onde está, o que faz, o que tem instalado, e o tipo de licença. E o que tem instalado, é preciso ou não? Essa informação deveria ser disponibilizada (se já não o é) publicamente. - > Fazer uma análise de TCO, caso a caso. - > Fazer uma análise da influência da curva de aprendizagem no regular funcionamento dos serviços. O acumular de trabalho porque o funcionário ou funcionária está em formação pode ser mais custoso que a aquisição algo regular de licenças proprietárias. - > Identificar as vantagens efectivas da eventual migração ou substituição dos sistemas existente. - gt; Exigir que novas aquisições sejam criteriosamente fundamentadas, independentemente de se tratarem de sistemas de/com software livre ou proprietário. - gt; Delinear um modelo comum de contratação de serviços
Só depois do completo levantamento do parque informático e software em uso, e em confronto com a tarefa para que dado equipamento é usado, se pode realmente fazer uma correcta análise custo/benefício. Acredito que, por exemplo, a nível de servidores, seria possível obter uma efectiva redução de custos, através de uma estratégia de migração competente. Mas isso é "o que eu acho", não é um argumento de qualquer tipo.
Why do you Linux and drive when you can BSD and fly? |
| | | | | Já agora, o argumento (frequentemente usado) que as plataformas *NIX são menos susceptíveis a vírus e afins, apesar de verdadeiro, descura o que regra geral causa mais problema: a estupidez/ignorância dos utilizadores. Além disso, a possibilidade de infecção de máquinas pode ser drasticamente reduzida com ajuste de permissões, desconexão de drives de media amovível nas máquinas onde não são necessárias, e um efectivo controlo de acesso à internet especialmente o email. O "estado policial" proposto é tão obsceno que não pode ser considerado senão como absurdo à luz da Carta dos Direitos Humanos, e do absurdo tudo se pode deduzir.
O resto das premissas, mesmo quando não decorrem de lógica similar, perdem qualquer valor face a pérolas como aquela. |
| | | | Claro, presumo que gostas do email sem qualquer tipo de filtro de spam/virus... Mas gostei a associação entre a Carta dos Direitos Humanos e a utilização de uma ferramenta de trabalho. É realmente uma tristeza quando, na construção civil, por exemplo, se impõe regras de utilização de ferramentas de trabalho consideradas perigosas, como serras eléctricas, betoneiras, gruas, etc, ou como na medicina se impõe rigorosas regras de higiene. Já nem se pode usar a mão que opera para coçar o rabo. Um computador é e sempre foi uma ferramenta de trabalho, como qualquer outra. Poupa-me aos teus lirismos.
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| | | | Interessante comparar serras eléctricas e outras ferramentas perigosas a um programa de email.
Nunca imaginei um bom programa de email a cortar dedos.
Não será um pequeno problema de desporporcionalidade? São matérias completamente incomparáveis. Não têm qualquer semelhança. Os problemas que reflectes de email advêm de origens muito mais simples como a sua qualidade e não com a sua função intrínseca.
A menos que consideres controlar as pessoas um melhor objectivo do que dar-lhes boas ferramentas. |
| | | | O que eu acho curioso é a tua alergia ao "controlo". Ninguém falou em controlar as pessoas, falei em controlar "o canal". Isso é feito a vários níveis, não só ao nível informático. Exemplos disso são os próprios sistemas de controlo de ponto e software de accounting para centrais telefónicas. O controlo efectivo do acesso à internet pode ser interpretado de outra forma, dependendo do grau de paranóia de quem lê. Talvez esse fosse o meu erro - assumir que as pessoas são razoáveis. Bem, voltando ao "controlo", pode ser algo tão simples como por exemplo permitir acesso a redes públicas apenas a quem precisa, em vez de permitir a toda a gente. Ou por exemplo filtrar anexos que pouco ou nada tenham que ver com o trabalho (.ppt, .mdb e afins, por exemplo). Estas sugestões não são novas, e já vi exemplos de implementações (em maior ou menor grau) em instituições públicas e privadas.
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| | | | Não são ataques ad hominem que salvam uma argumentação falaciosa como a tua. A minha interpretação foi mesmo na via de coisas como «"controlo", pode ser algo tão simples como por exemplo permitir acesso a redes públicas apenas a quem precisa, em vez de permitir a toda a gente».
Basta substituir "redes públicas" por email e tens o fundamento todo.
Mas o mal é mais básico que isso. A tua perspectiva resume-se em: na ausência de vontade de resolver o problema (mau software) ataca-se as pessoas. Boa sorte. |
| | | | Correndo o risco de te fornecer mais energia para continuares na onda de auto-vitimização, relembro a tua hilariante associação entre utilização de recursos e ferramentas à Carta dos Direitos Humanos, e a menção de "Estado Policial". Podes perfeitamente discordar comigo, mas para mim, isso é paranóia. Mas sinceramente, também já esperava isso. O que me surpreende é que, apesar de eventualmente teres lido os meus posts, não percebeste nada do que afirmei.
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| | | | Tinham que referir o linux, a "buzzword" do momento. Vamos pegar nas boxes com Win95/98 ou NT e com 32 ou 64Mb de ram, meter Linux com OpenOffice, e esperar que as pessoas consigam trabalhar Talvez consigas.... :-) Tenta_Aqui |
| | | | Rapaz, qualquer TS da MS ou Citrix dá tareia nisso. Se realmente insistires em linux, tens isto.
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| | | | O seu intuito em utilizar a expressão "Rapaz" tem algum objectivo específico? É que neste caso só demonstra a sua falta de educação ou um qualquer sentimento de inferioridade da sua parte... p.s:Pensei(mal) que tivesse a inteligência suficiente para perceber a sugestão que lhe apresentei.... |
| | | | Não era minha intenção ofender ninguém. Se ofendi, peço desculpa.
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| | | | O objectivo não é um pedido de desculpa (não é por ser tratado por rapaz que me ofendo :-) ), mas sim que percebas que as contextualizações de utilização das alternativas que apresentas (válidas) são diferentes das proporcionadas pelo LTSP. Mas nada como “fair-play” neste espírito natalício. Já agora desejo de boas festas e um bom 2007. |
| | | | desculpa? a que preço? o ltsp tem muito boas instalações por esse mundo fora. ----- Windows: Agora com ecrãs azuis... vermelhos... |
| | | | Tens o FreeNX, por exemplo, que é gratuito.
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| | | | Relembro que o Software Livre já foi discutido na AR aquando dos debates relacionados com o projecto de Lei 126/IX apresentado pelo BE e intitulado "Utilização de Software Livre na Administração Pública", o qual não foi aprovado, e na discussão do projecto de resolução da AR nº255/IX apresentado pelo PCP e intitulado "Recomenda ao Governo a tomada de medidas com vista ao desenvolvimento do Software Livre em Portugal", o qual foi aprovado, inclusivé com os votos a favor do partido que está actualmente no poder. Portanto, do meu ponto de vista já existe um pronunciamento da AR sobre as questões do software livre.É certo que o mesmo já ocorreu na legislatura anterior, mas tendo em conta que o partido actualmente no governo votou favoravelmente o conjunto de medidas propostas, diria que é uma questão de agora que está no poder as colocar em prática. Curiosamente no documento do plano tecnológico nem uma palavra sobre software livre (ou código aberto que seja) é referida. Por outro lado, são conhecidas as iniciativas nalgumas áreas da administração pública na utilização de software livre (nomeadamente na área da justiça), mas aqui resta a dúvida se são iniciativas tomadas por vontade política ou se por decisões dos responsáveis dos respectivos departamentos e institutos.
-- What, Me Worry? |
| | | | | Concordo inteiramente. A Assembleia da República já se pronunciou. Este apelo deve ser dirigido ao Primeiro-Ministro, e deve mencionar a resolução aprovada na Assembleia da República. |
| | | | Seria bom, se possivel , tentar documentar com alguns casos de sucesso, e projectos em fase de implementação, tal com na Austia, Macedonia, os nostros hermanos espanhois Extremadura, alemanha, no pt.openoffice.org estão alguns casos de sucesso com o openoffice e muitos mais por este mundo fora, se necessário estou disposto a ajudar. Boa sorte e para esta petição estarei ao vosso dispor. |
| | | | Parece-me completamente despropositado pedir que seja livre ou que não seja. Isso faz parte das opções de gestão de quem está encarregado dessas tarefas. É uma questão de avaliação de custos e não de princípio. O que faz sentido é exigir que seja open source ou, quando houver inconveniente em tornar público o código fonte, que ele seja conhecido pelo cliente Estado. Nada mais. |
| | | | | 'Parece-me completamente despropositado pedir que seja livre ou que não seja.' - concordo, no entanto á que ter em atenção aos custos, ao conhecimento que fica no Pais, com o qual nós podemos inovar e produzir mais riqueza para o Pais. Repara em espanha por exemplo: gnuLinEx da Junta de Extremadura, projecto de referencia a nivel europeu; guadalinex da junta de Andalucia; Todos este projectos são apoiados pelo governo. Existem mais projectos pelo mundo fora. Penso que podemos fazer melhor, do que temos feito até hoje. Vejam este exemplo: http://www.linex.org/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=195&mod e=thread&order=0&thold=0 Mais depressa somos ajudados pela junta da Extremadura do que por qualquer organismo publico portugues, temos que inverter isto. |
| | | | O meu ponto é que quanto a ser livre ou não, cada caso é um caso. Por isso não faz sentido pedir que seja sempre livre. Isso é diferente de manter o princípio de que se conheça sempre a source nos casos em que estão em causa responsabilidades importantes do Estado e que seja importante manter a independência de qualquer fornecedor em particular. (Não defendo que o Estado exija a publicação da source do software de controlo de microondas ou máquinas de café... :-) ) |
| | | | Que tal baseado em standards abertos, em software livre. De qualquer forma tem que se diferenciar, o tipo de software: soft utilizado no core bisness e soft geral(folhas de calculo, mail's server e client ....), dado que existem licenças que obrigam á redistribuição do software alterado, como é obvio não é viavel para core core bisness. ja agora este site sobre Software Livre na AP http://www.softwarelivre.citiap.gov.pt/ |
| | | | A questão de se ter uma opção por software livre ou não é também uma questão política da mesma forma que a defesa de questões como as patentes de software ou as restantes questões relacionadas com a legislação sobre a chamada "propriedade intelectual". É uma questão política porque é uma decisão que se prende com modelos económico-sociais defendidos e defender como opção principal o software livre é optar por um modelo (ou melhor, modelos pois o software livre tem defensores em diversas áreas do espectro politico) especifico.
-- What, Me Worry? |
| | | | Bem, uma petição dessas leva sempre com tangas do costume. TCO prá aqui, TCO prá acolá e omitem sempre o que o Windows arrasta atrás de si: software gorduroso que pede recursos em hardware e pagamento por utilizador/posto. Há também o discurso que não pode ser só linux... Se se quer fazer uma petição, seja uma ao exemplo de Massachussets: promoção do OpenDocument. Isso é que faz mossa, o resto muda-se com o tempo. |
| | | | | (...)o resto muda-se com o tempo. Correcção: o resto muda-se quando o software já não importar. A informação é que interessa, ponto!
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | exacto. considero muito mais importante a utilização de formatos abertos do que propriamente software livre. já que com formatos abertos, há sempre a possibilidade da "comunidade de software livre" por mãos à obra ou empresas concorrentes(nacionais?!) poderem entrar no mercado sem muitos obstáculos...e ainda mais, mas já foi discutido antes: agora só resta implementar... |
| | | | Na noticia da migração de Viena http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39237412,00.htm http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39185440,00.htm resolvi fazer umas contas de sumir e cheguei a seguinte conclusão: 4800 pcs para linux com um corresponde a uma poupança de 93¤ por pc * 4800 pc = 446.400 ¤(89.495.164 escudos) 2700 pcs para openoffice corresponde a uma poupança 62¤ por pc * 2700 pcs = 167.400¤(33.560.686 escudos) total de poupança ANUAL = 613.000¤(123.055.851 escudos)123 MIL CONTOS E não me venham com tco e outras palavras magicas o que é é. Se eu estiver enganado corrigam-me por favor. |
| | | | | Resta saber alguns custos de que não se fala - o custo da formação dos utilizadores, o custo de migração de aplicações legacy e eventuais dados em formatos "menos acessíveis". Por exemplo, se os tais 2700 postos implicarem a formação de 2700 funcionários, a 3h/semana durante 1 mês (12h) fora do horário de expediente, e assumindo que todos os funcionários ganham 700 Eur/mês, terás um gasto de pelo menos 52,5 Eur/funcionário. A grande vantagem dos números genéricos é que podem ser apresentados como convier a qualquer das partes interessadas. Constitui, no entanto, um óptimo case study para migrações similares. Infelizmente muita da informação disponibilizada não passa de PR. Não quero com isto dizer que deixa de ser um bom negócio em muitos casos a migração a custo da formação e afins, mesmo que esta exceda o custo total das licenças - bem pelo contrário. A médio prazo o TCO diminuirá, mas o mais provável é que os custos totais de migração e reconversão possam exceder os valores das eventuais licenças. É por isso importante aprofundar os argumentos e os estudos para lá do mero custo das licenças.
Já agora, o argumento de poupança dos 123 mil contos é falacioso. Se reparares, o artigo menciona migração de Windows 2000 para Linux, e de Office 2000 para OpenOffice. Tal implica que eles já têm licenças de Windows e Office, e o valor que apresentas só seria válido aquando uma substituição dos desktops. Além disso, os valores apresentados são "descontos" dentro da instituição, para promover a adopção. Não são valores reais de poupança orçamental.
Para finalizar, relembro que se fossem oferecidas licenças para o parque informático de departamentos governamentais a preços irrisórios ou de borla, não seria a primeira vez. E que, se bem me lembro, 500.000.00 Eur foi o que o governo gastou com a solução de colocação de professores (que deu barraca). Se adicionarmos a isso os eventuais custos da correcção do problema, chegamos à conclusão que facilmente se poupam os tais 123 Mil contos sem incomodar muitos funcionários, bastando para tal uma contratação mais criteriosa e maior combate ao "compadrio".
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| | | | | "o custo da formação dos utilizadores" Este é um bom ponto para reflexão. Gostava de saber quanto custa ao Estado a formação dos utilizadores em algumas aplicações de ofimática - processadores de texto, folhas de cálculo - e no manuseamento do sistema de ficheiros e do próprio sistema operativo. Aqui estou a falar de formação em ambiente MS Windows. Pode até parecer anedótico, mas conheço algumas câmaras municipais que gastam rios de dinheiro (leia-se: mais do que o bom-senso recomendaria) com formação básica de utilizadores em MS PowerPoint. É que, ao contrário do mito, o MS Windows e algumas das suas aplicações são tão difíceis de usar como qualquer outro sistema operativo e suas aplicações. Agora, voltando ao tema, penso que não se gastaria mais em formação dos utilizadores do que se gasta actualmente. Sou até mais radical: se o dinheiro que se poupava na aquisição de licenças fosse investido em formação, teriamos utilizadores muito mais produtivos. Eu não sei, porque não me dediquei a investigar essa matéria, se a migração para sistemas baseados em software livre/aberto ficaria mais cara ou mais barata que as soluções actuais. O que sei, por experiência própria, é que o investimento neste tipo de tecnologias liberta verbas para o investimento em pessoas. O que, no meu ponto de vista, seria benéfico tendo em conta a actual situação do nosso país. Diz-se que Portugal tem de investir no 'conhecimento'. Pois invista-se.
"I just want you to know that, when we talk about war, we're really talking about peace." — J.W.Bush, Washington, D.C. June 18, 2002 |
| | | | . O que sei, por experiência própria, é que o investimento neste tipo de tecnologias liberta verbas para o investimento em pessoas. O que, no meu ponto de vista, seria benéfico tendo em conta a actual situação do nosso país. Sem dúvida. E é completamente diferente do "vamos poupar guito nas licenças", sem saber exactamente onde. É que, ao contrário do mito, o MS Windows e algumas das suas aplicações são tão difíceis de usar como qualquer outro sistema operativo e suas aplicações. São tão ou menos complicadas que o OpenOffice. O que não quer dizer que os custos=licenças. A médio prazo, são menos.
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| | | | Diz-se que Portugal tem de investir no 'conhecimento'. Pois invista-se. Completamente de acordo
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| | | | A questão da formação é um non-issue, porque a mesma irá existir sempre que se efectue qualquer tipo de migração mesmo com software proprietário. E é preciso não esquecer que com software proprietário os upgrades são obrigatórios para que o suporte continue a ser garantido.
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| | | | Repeito a tua opiniao, acho que é bastante valida, contudo permite-me clarificar alguns aspectos. -'Of its 16,000 desktop PCs, Vienna has identified 7,500 that could be migrated to OpenOffice.org, of which 4,800 could also potentially move to Linux.' Com base neste texto conclui que sem custo adicionais e possivel fazer a migração de 7500 pcs dos 16000 pcs podendo ser interpertado que que não exitiram custos adicionais para a migração dos mesmos, caso contrario seria possivel, migrar os 16000 pcs. -'Departments are being offered an annual discount of ¤62 (£42) per desktop if they migrate to OpenOffice.org on Windows and an additional discount of ¤31 per desktop if they also migrate to Linux.' Pelo que entendi o departamento de TI de Viena faz um desconto ANUAL, penso que será pelo menos o beneficio(directo) monetario que o departamento tem com a migração. -'...que todos os funcionários ganham 700 Eur/mês, terás um gasto de pelo menos 52,5 Eur/funcionário..' Eventualmente ganharam mais que 700¤/mes, mas com base nos valores que deste, ainda seria viavel a migração. Mas atenção os beneficios devem de ser vistos a pelo menos 5 anos. -'...o artigo menciona migração de Windows 2000 para Linux, e de Office 2000 para OpenOffice.' Eventualmento e na minha opiniao, essa migração deve de estar para acontecer,e já a agora para quando o fim do suporte do Windows 2000?
Quanto a minha expriencia de trabalho com os paises da UE e mais propriamente a Austria, não me parece que sejam pessoas para deitar dinheiro a rua, mas podem cometer erros, como todos nos é mais que obvio. Já agora podemos tambem falar de,de importações que não se fazem, retenção do conhecimento,essa variavel dificil de quantificar mas muito importante. Quanto a celebre (pela negativa) colocação dos professores, não conheço promenores mas conhecendo bem o negocio do estado, posso dizer que é uma coisa complexa, depois estão sempre a sair novas legislaçãos, depois tem que se fazer reflectir nas aplicações informaticas, depois....,despois... é complicado. Penso que uma das soluções será menos legislação, melhor legislação e o mais importante fazer cumprir a legislação. Obrigado pelo teu Post(decente), que ajuda a esclarecer.
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| | | | Obrigado. Vou utilizar o exemplo na petição. |
| | | | O código é, quase sempre secreto.
O código fonte é quase sempre secreto.
E também não fazia mal nenhum explicar o que é o código fonte. Ou então escrever a coisa mais intuitivamente: O código que dá origem ao programa é quase sempre secreto.
Ainda só li na diagonal o teu "draft", mas parece-me bem. Algumas coisas como isto é que podiam ser re-escritas de uma maneira mais simpática para quem não percebe muito de informática. Acho que também não exploraste bem as vantagens do software livre a nível de controlo da tua própria informação. Que no caso do software proprietário ficas preso ao vendedor, e até há muitas licenças te proibem de fazer "reverse engineering" de forma que se o software não for mais mantido vai-te ser muito difícil converter os teus dados para um formato que possas aceder.
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| | | | | Acrescentado "fonte" na petição. |
| | | | ok, tudo bem, mas como resposta vem o tipíco: "e os custos com a formação dos funcionários públicos para a nova plataforma e para o novo software" "quais as garantias de continuidade no desenvolvimento e correcção de 'bugs' (não precisam os utilizadores do gildot discutir o uso do estrangeirismo)" "o tempo de transição da actual plataforma para uma das indicadas" "formação de técnicos para manutenção dos sistemas" Isto é bonito e sou totalmente a favor, mas é um trabalho que tem que se ir fazendo. Não num piscar de olhos! Muitos dos formatos que se usam, muito devido ao facto da política até então sustentada pelos sucessivos governos são proprietários pelo que uma mudança de plataforma teria primeiro de englobar um minucioso estudo de incompatibilidades de formato. Numa primeira fase seria de todo proveitoso o uso de duas plataformas em conjunto para que a adaptação não implicasse uma ruptura total com o actual quotidiano. Por outro lado esta petição já nada de novo vem trazer às políticas do governo visto TEORICAMENTE fazer parte das suas promessas políticas - progresso tecnológico. Contudo, depois de reler o documento venha a contribuir com o meu rabisco...
Com os melhores cumprimentos Paulo Silva |
| | | | | "quais as garantias de continuidade no desenvolvimento e correcção de 'bugs' (não precisam os utilizadores do gildot discutir o uso do estrangeirismo)"
É uma afronta para um português ouvir tais barbaridades como "bugs" existindo já um termo tão bom como "bichos".
Aliás, um dos pontos a favor do Linux é a sua fidelidade à língua portuguesa. Em distribuições como a Mandriva podemos ver termos como "Turn off the computer?" traduzidos para "Apagar o computador?" e "firewalls" para "paredes de fogo". Isso sim, é que é falar português!
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| | | | ROTFL
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| | | | Para o Presidente e a Assembleia da República Utilização de Software Livre na Administração Pública Software Livre – programas de computador que podem ser copiados, modificados e distribuído, não podendo nunca os direitos dos utilizadores serem restringidos no futuro. Software Proprietário – programas de computador cuja cópia, redistribuição ou modificação são de alguma forma legalmente restringidos. O código fonte é, quase sempre secreto. O desenvolvimento da sociedade de informação leva a que a importância económica do software seja cada vez maior. Uma forma de controlar os custos com os programas de computador é a adopção de software livre. Nesse sentido, propomos que a utilização de software livre seja a norma e não a excepção nos diferentes níveis da administração pública. Actualmente, um número crescente de organismos públicos, a nível internacional, utiliza software livre nos seus computadores. Alguns exemplos são: governos regionais espanhóis como é o caso da extremadura; municípios como o de Munique (Alemanha) e Viena (Aústria). Uma forma é tornar obrigatória a utilização de software livre na administração pública nas áreas onde existam alternativas consolidadas em relação ao software proprietário. Duas áreas onde isso se verifica são nos sistemas operativos e ferramentas de produtividade (tal como editores de texto e folhas de cálculo) utilizados na maioria dos computadores da administração pública. O Linux a nível dos sistemas operativos e o Open Office para as ferramentas de trabalho são exemplos de alternativas consolidadas. O software livre tem diversas vantagens em relação ao software proprietário que devem ser aproveitadas. Uma das principais vantagens da utilização do software livre é o menor custo tanto ao nível dos programas como do hardware. O software livre, como é o caso do Linux, tendem a exigir menos recursos do hardware para realizar as mesmas tarefas quando comparado com os seus equivalentes do software proprietário. Na prática, significa adquirir hardware mais barato ou continuar mais tempo com o antigo. Um segundo benefício da utilização do software livre é poder controlar efectivamente as plataformas informáticas, o que torna possível corrigi-las e adaptá-las para fins específicos de cada entidade. Com isso, a administração pública poderá passar a ter um controlo efectivo sobre a enorme quantidade de informação que gera todos os anos, nomeadamente, nos sectores da saúde e segurança social – o software livre contribui para a sua segurança e disponibilidade no futuro. Outro ganho é simplificar a gestão das licenças de utilização de software. Depois de obter o software livre é possível instalá-lo legalmente em quantos computadores forem necessários. Isto significa que não é necessário contar e verificar o número de cópias instaladas por questões legais, o que simplifica a sua gestão. A adopção generalizada na administração pública resultará em grandes economias de recursos que podem e devem ser utilizados para outros fins. A juntar a isso, o exemplo da administração pública influenciará a sociedade civil (organizações e particulares) a adoptar o software, com todos os efeitos benéficos daí decorrentes URL relacionados Geral: http://portal.softwarelivre.org/news/1320 Geral: http://semanainformatica.xl.pt/698/act/300.shtml Geral: http://www.softwarelivre.citiap.gov.pt/news/2_conf_intl_sl_extremadura Geral: http://insight.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020472,39197928,00.htm Geral: http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39195204,00.htm Geral: http://insight.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020472,39181945,00.htm Extremadura: http://www.linex.org/ Valencia: http://www.valux.org/ Aragon: http://www.zaralinux.org/proy/augustux/ Viena: http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39237412,00.htm |
| | | | | O software livre, como é o caso do Linux, tendem a exigir menos recursos do hardware para realizar as mesmas tarefas quando comparado com os seus equivalentes do software proprietário. Na prática, significa adquirir hardware mais barato ou continuar mais tempo com o antigo. Mas o o porquê de insistir no linux quando com 128 ou 256mb de ram o Windows XP se porta melhor para o tal serviço com OpenOffice ou FireFox (mencionado em varios posts)? Sem dúvida q qualquer coisa *nix é melhor servidor de email, mas em q raio de estatisticas é q vcs se baseiam?
Why do you Linux and drive when you can BSD and fly? |
| | | | O texto da petição continua a ignorar as discussões de que este assunto já foi alvo na AR, bem como o facto de já existir uma resolução da AR aprovada relativamente à promoção e utilização do software livre. Se não for demonstrado que esta petição vem trazer algo de novo ao que já foi discutido então, o provável é que a resposta à mesma é "já foi assunto de discussão e deliberação da AR" e referirem os projectos de lei e a proposta de resolução.
-- What, Me Worry? |
| | | | Vamos pensar mais no assunto. |
| | | | e não te eskeças do caso do brasil ----- Windows: Agora com ecrãs azuis... vermelhos... |
| | | | É possível dar um URL com o referido caso? |
| | | | Mais uma versão da petição. Basicamente, as alterações fundamentais são referentes aos casos, inclusão de referência a um projecto de resolução aprovado na assembleia e passa a ser dirigido ao governo em vez do presidente. Obrigado mais uma vez Ivo Dias de Sousa Para o Governo e a Assembleia da República Utilização de Software Livre na Administração Pública Software Livre – programas de computador que podem ser copiados, modificados e distribuído, não podendo nunca os direitos dos utilizadores serem restringidos no futuro. Software Proprietário – programas de computador cuja cópia, redistribuição ou modificação são de alguma forma legalmente restringidos. O código fonte é, quase sempre secreto. O desenvolvimento da sociedade de informação leva a que a importância económica do software seja cada vez maior. Uma forma de controlar os custos com os programas de computador é a adopção de software livre. Nesse sentido, defendemos que a utilização de software livre seja a norma e não a excepção nos diferentes níveis da administração pública de acordo com uma recomendação (Projecto de Resolução n.º 255/IX [12]) aprovada pela Assembleia da República Actualmente, um número crescente de organismos públicos, a nível internacional, utiliza software livre nos seus computadores. Alguns exemplos são: governos regionais espanhóis (Extremadura [7], Valência [8] e Aragão [9]); câmaras municipais (Viena [10] e Munique [11]). Uma forma é tornar obrigatória a utilização de software livre na administração pública nas áreas onde existam alternativas consolidadas em relação ao software proprietário. Duas áreas onde isso se verifica são nos sistemas operativos e ferramentas de produtividade (tal como editores de texto e folhas de cálculo) utilizados na maioria dos computadores da administração pública. O Linux a nível dos sistemas operativos e o Open Office para as ferramentas de trabalho são exemplos de alternativas consolidadas. O software livre tem diversas vantagens em relação ao software proprietário que devem ser aproveitadas. Uma das principais vantagens da utilização do software livre é o menor custo tanto ao nível dos programas como do hardware. O software livre, como é o caso do Linux, tendem a exigir menos recursos do hardware para realizar as mesmas tarefas quando comparado com os seus equivalentes do software proprietário. Na prática, significa adquirir hardware mais barato ou continuar mais tempo com o antigo. Um segundo benefício da utilização do software livre é poder controlar efectivamente as plataformas informáticas, o que torna possível corrigi-las e adaptá-las para fins específicos de cada entidade. Com isso, a administração pública poderá passar a ter um controlo efectivo sobre a enorme quantidade de informação que gera todos os anos, nomeadamente, nos sectores da saúde e segurança social – o software livre contribui para a sua segurança e disponibilidade no futuro. Outro ganho é simplificar a gestão das licenças de utilização de software. O software livre pode ser utilizado legalmente em quantos computadores forem necessários, não sendo necessário contar e verificar o número de cópias instaladas por questões legais. A adopção generalizada na administração pública resultará em grandes economias de recursos que podem e devem ser utilizados para outros fins. A juntar a isso, o exemplo da administração pública influenciará a sociedade civil (organizações e particulares) a adoptar o software, com todos os efeitos benéficos daí decorrentes URL relacionados [1] Geral: http://portal.softwarelivre.org/news/1320 [2] Geral: http://semanainformatica.xl.pt/698/act/300.shtml [3] Geral: http://www.softwarelivre.citiap.gov.pt/news/2_conf_intl_sl_extremadura [4] Geral: http://insight.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020472,39197928,00.htm [5] Geral: http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39195204,00.htm [6] Geral: http://insight.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020472,39181945,00.htm [7] Extremadura: http://www.linex.org/ [8] Valência: http://www.valux.org/ [9] Aragão: http://www.zaralinux.org/proy/augustux/ [10] Viena: http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39237412,00.htm [11] Munique: ????? [12] Projecto de Resolução n.º 255/IX (Recomenda ao Governo a tomada de medidas com vista ao desenvolvimento do Software Livre em Portugal): http://www.pcp.pt/ar/legis-9/projres/pjr255.htm |
| | | | | Software Livre - programas de computador que podem ser copiados, modificados e distribuído, não podendo nunca os direitos dos utilizadores serem restringidos no futuro. Software Proprietário - programas de computador cuja cópia, redistribuição ou modificação são de alguma forma legalmente restringidos. O código fonte é, quase sempre secreto.
Nesta matéria seria útil não inventar definições. Software Livre é aquele cuja licença concede 4 liberdades: - executar o programa para qualquer finalidade; - estudar e adaptar o funcionamento de um programa; - redistribuir cópias (de forma gratuita ou não); - modificar o programa e publicar, sob a mesma licença, as modificações. Software proprietário é aquele que restringe de alguma forma estas liberdades, seja a restrição da partilha ou da modificação do código-fonte.
Uma das principais vantagens da utilização do software livre é o menor custo tanto ao nível dos programas como do hardware Esta afirmação é, pura e simplesmente, falsa. E não deve ser um argumento a favor do software livre. O software livre não está directamente relacionado com preços, mas sim com liberdades.
Uma forma é tornar obrigatória a utilização de software livre na administração pública nas áreas onde existam alternativas consolidadas em relação ao software proprietário. A adopção de Software Livre não se impõe por decreto, da mesma forma que não se decreta a adopção de software proprietário. Penso que seria mais adequada uma formulação parecida com: "Nas decisões sobre aquisição/modificação de sistemas informáticos para o Estado deve ser dada especial atenção a soluções baseadas em licenças de Software Livre/Aberto. Em todos os concursos públicos destinados à aquisição ou modificação de software existente o modelo de licenciamento deve ser, a par de outros, um factor de ponderação - sendo mais valorizado o modelo que mais liberdades oferece ao Estado."
"I just want you to know that, when we talk about war, we're really talking about peace." — J.W.Bush, Washington, D.C. June 18, 2002 |
| | | | Em primeiro lugar, essa definição de Software Livre pode levar a alguns enganos. É possível com algumas licenças de Software Livre, re-distribuir o software com termos proprietários. Existem definições tão boas e claras de Software Livre, porque não utilizar uma??? Sugiro que utilizes a que está no site da Associação Nacional para o Software Livre. Existe software proprietário que pode de facto ser modificado, por exemplo o qmail. Por isso sugiro que em vez de usares a palavra proibido, uses restringido. Como vantagens de utilização de Software Livre, acrescenta ainda a independência de fornecedor, maior capacidade de satisfazer as suas necessidades, oferece a capacidade de as empresas nacionais competirem de forma justa para todos os concursos de contratação de todos os serviços para o estado. No caso de haver uma politica de contribuição para a comunidade e de publicação do código criado pelo próprio estado, existem ainda outros beneficios: poder ofercer maior transparência no funcionamento do estado maior retorno para os contribuintes maior competição para oferecer os serviços ao estado e por isso redução dos custos dos serviços etc... Nenhum dos benefios do Software Livre, excepto a liberdade são imediatos, o que acontece, é que com esta liberdade e uma gestão de TI que tenha em conta estas liberdades, é possivel obter outros beneficios técnicos, politicos, economicos e sociais, de forma mais profunda do que é possível com software proprietário, ou mesmo de forma inexistente com o sotware proprietário. Se quiseres ajuda contacta a ANSOL. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Sugestões quase todas adoptadas. Obrigado. PS - Eu não sou do Técnico, embora as outras pessoas que estão envolvidas na redação da petição o sejam. |
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