Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | ... mas sim de cópia não autorizada.
Ao aceitar a utilização do termo pirataria imediatamente se está a aceitar a argumentação de que tudo o que fazem é no interesse dos direitos deles, e que qualquer coisa no interesse dos nossos direitos tem menos valor.
Estas estratégias de "dificultação da cópia" têm tido, no meu ver, um único resultado: Impedir o Acesso ao Conteúdo pela parte de Cidadãos Honestos.
Nos meus equipamentos não tocam formatos corrompidos. Apenas os formatos standard. Desse modo eu não vou comprar produtos estragados, logo o meu acesso à obra foi impedido.
Já ultrapassa certamente os 100 EUR em discos que eu não comprei por terem tais corrupções de formatos. Benefício para os autores? Negativo...
O caso da Sony é bem mais grave, pois estão a tomar medidas consideradas ilegais à luz das leis do crime-informático. Não sei bem ainda em relação à nossa legislação, mas tendo em conta a pseudo-uniformização global destas leis, a minha suspeita é que seja certamente ilegal em Portugal também.
Entretanto, já estão a ser processados em Itália e na Califórnia , por ventura noutros locais ainda não noticiados também.
Entretanto, descobre-se que o rootkit da Sony informa a Sony sobre os hábitos sonoros do utilizador do PC, instala backdoors, e tudo isto consegue ser o menos mau face à licença, que diz básicamente que o cidadão perde o direito às cópias que tiver feito para preserva se lhe roubarem o CD. Qur não pode tocá-lo senão num PC que lhe pertença (ou seja, proíbe utilização no emprego), etc... |
| | | | | Agora sem brincadeiras, tocas num ponto muito sério. E é este: eu nunca compro uma obra, mas os direitos de usufruir dela. Até agora, não me punham limites a preservar a integridade da obra por uma cópia de trabalho (por exemplo, um livro que tenho fotocopiado para uso na oficina, um ambiente sujo), ou para efeitos de segurança (perda ou destruição do original). Isto é assim porque os direitos da cópia não dependem da média em que esta é transmitida. Agora, não só nos querem impedir de fazer estas cópias para honestos propósitos, como desejam cercear as condições de usufruto da obra. Por exemplo, havia uma editora on-line que proibia ler alto um livro em público. Um amigo meu perguntou-lhes que raio de condição era essa que impedia de ler um livro (que até era um livro infantil) às suas crianças. Ora, eles que se decidam: se vendem os direitos (escrita, música, filme), que no-los deixem executar esses direitos como bem entendermos e preservar por cópia privada os direitos adquiridos. Se vendem o produto (CD, livro, DVD), então podem impedir-nos de o usar em certas situações, não vejo porém como podem impedir a distribuição e a cópia. De qualquer forma perdem. Vejam que posso sempre intersectar o fio das colunas e digitalizar daí uma nova cópia, mesmo que a protecção do software seja perfeita. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | Eu acho essas protecções um verdadeiro absurdo, mas sei que não sou o único assim a pensar. A pouco tempo comecei a comprar musica pelo o iTunes, primeiro porque achei que o preço era um preço aceitavel, segundo porque as condições de utilização do produto eram mais que razoáveis, e garantia me os direitos mínimos de utilização de um produto pelo qual paguei. Eu normalmente costumo comprar sempre todas as obras que realmente gosto, ou utilizo, e sem dúvida serei mais um dos adeptos ao redundante NÃO a este tipo de palhaçada! Então com que direito os gajos agora põem se para ali a instalarem tretas no meu pc? E ainda por cima sem me informarem convinientemente do que estão a instalar? Enfim... devem tar a querer ir a falência mais depressa. Ok, eu sei que a Apple não é nenhuma santa, mas ao menos a mais elasticidade na utilização dos recursos comprados e a um preço perto daquilo que eu considero mais que justo.
Regards,
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | Bem, duas coisas:
1. Enquanto utilizares o termo protecção estás a cair na propaganda das editoras. Há que defender a protecção. É um conceito que nos toca logo ao âmago. Se não defendemos o que nos protege somos atacados. Dessa forma gera-se imediatamente uma lógica positiva face a estas corrupções. O que leva logo a conclusões absurdas e outras falácias... ...Tal como assumir eficácia. A única coisa que estas corrupções conseguem fazer é prejudicar o acesso à obra pela parte de cidadãos honestos com fins legítimos (como usufruir a obra, por exemplo), porque não impedem em nada a cópia. Continuam a aparecer estes discos corrompidos pela internet. Não se podem então chamar de protecções.
2. O rootkit é instalado com a permissão do utilizador. Mais nada. Aceitou a EULA sem a ler? Azar. Para a próxima há-de aprender a ler aquilo com que vai concordar... |
| | | | O problema é que na economia de mercado, se não houver forte oposição dos consumidores a ganância acaba sempre por dominar. Com a migração para o digital surgem novas e diversas formas de sacar mais dinheiro e controlar o consumidor, que são uma tentação irresistível para as grandes companhias (quer sejam de livros, música, videos, software). É certo que o digital levanta problemas para os produtores pela replicação das obras, mas atacar os consumidores em vez de alterar o modelo de negócios não vai resultar a longo prazo. Concordo com o que dizes, o consumidor devia pagar pelos direitos de usufruir da obra (e não da obra per se, dado que a replicação tem praticamente um custo zero). O problema é que a indústria não é clara neste ponto e põe entraves e licenças ridículas (como na indústria do software, a política de uma licença por computador). Não é do interesse deles facilitar o acesso do consumidor aos seus produtos, mas sim de lhes sacar mais dinheiro. E só com um movimento de consumidores consciente e activo será possível quebrar este movimento. |
| | | | Uma licença por computador é bastante razoável, assim como o conceito utilizado pelo Protel de floating licence (instalas em quantos quiseres, mas apenas N os podem utilizar simultaneamente). Na verdade, quando compras um livro, apenas uma pessoa o pode utilizar por vez (em condições normais). Quem quer mais, como eu, usa software live e deixa de ter esse problema de uma vez por todas. O problema reside nisto: querem eles dizer quando e como podes desfrutar da tua licença, isto é, que só podes ver o filme n vezes, que só podes copiar o ficheiro para um computador e utilizar nesse só (mesmo que vás rodando de computadores durante a tua vida), que só podes ver o filme numa determinada região --- caso dos DVD. Aqui reside o problema. Quando compro um livro, posso levá-lo e lê-lo nos States. Pelo menos, quando comprei um livro no aeroporto e o li durante o voo e nos Estados Unidos, não esperava que um polícia me viesse dizer que esse livro era para ser lido na refião EMEA. Porquê então essa restrição estúpida nos DVD? Francisco Colaço
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| | | | s/desfrutar/disfrutar/
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| | | | há disto pra linux?! não quero que os meus amigos me ponham de parte, só pq eu não sou afectado por esses spywares e afins... :-( After all, we're all alike! |
| | | | | Não pá, não sabes que no Linux não correm aplicações que afectem negativamente o desempenho do computador, que se instalem sem autorização dos mesmos e que sejam apenas uma inconveniência grave? No Linux, para nosso mal, não correm as aplicações da Claria Networks nem as da Microsoft. Como diria o nosso amigo mrmv, Ha-ha ;-) Francisco Colaço
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| | | | Engraçado ... realmente é verdade, se calhar é porque o mesmo ja se encontra com o desempenho degradado que baste, não precisa de ajuda.... :>
Sem brincadeiras agora estes gajos andam a brincar com fogo.
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | Nao é que descobriram que tb dá para Mac ? Como diria o amigo mrmv, Ha-ha ! Ha-ha !
Still fucki'n alive ! |
| | | | Não é que també dê para Mac OS X.*. O que há é uma variante que também tem versão para Mac OS X.* :) |
| | | | O uso de software que afecta negativamente o desempenho do computador, seja pelo esbulho inconsciente de recursos, seja pela inserção de pontos de instabilidade e descarrilhamento dos processos é táctica velha para parar a pirataria. Mas não funciona. Quase todo o software microsofita padece dos dois males anteriores. Apesar de tanto, nem a pirataria foi travada nem dá mostras de parar. Ergo, nada disto funciona. Francisco Colaço
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| | | | Um tema há muito falado, discutido e debatido. Já se falaram de métodos e mais métodos para travar a pirataria informática.Novos processos de gravação, obrigação de instalação de um player específico, chaves primárias etc etc e até agora nada. Na verdade, e isto é a minha sincera opinião, cada vez mais nos insitam a quebrar essas barreiras para estarmos plenos dos nossos direitos.Exmplo disto, passou-se comigo, que adequiri uma obra discográfica que vinha (sem qualquer indicação na capa do album) com protecção anticópia.Nada de muito especial, uma faixa de dados antes do audio (o mais comum).Certo é que o CD não reproduzia no meu dispositivo HiFi.Certo de que a obra me pertencia, voltei à loja para me trocarem o CD o que não foi feito e claro eu nao ia ficar no prejuizo. Esta, espero vai ser mais uma tentativa que vai dar a lado nenhum, onde tantas outras foram dar. O processo de quebrar barreiras faz parte da evolução a todos os níveis.
Com os melhores cumprimentos Paulo Silva |
| | | | | Devias ter feito queixa no IGAE por te terem vendido conscientemente um producto estragado e se recusarem a te compensar por isso. |
| | | | | É mais uma boa razão para deixar de comprar produtos Sony. Uma companhia que instala backdoors no PC de cada utilizador legítimo, sem autorização nem possibilidade de desinstalar, cujo software env ia informação para o site da Sony cada vez que o CD é tocado, que causa inst abilidade no PC, não pode ser mais respeitada. Neste momento já há outros usos para o rootkit da Sony, brevemente surgirão alguns mais "maléficos". Mas isto vindo da mesma companha ganaciosa que acha que ganha pouco dinheiro no iTunes (e pressiona a Apple para aumentar o preço das músicas), que ao longo da sua vida sempre tentou agarrar os seus consumidores com formatos proprietários (Betamax, Minidisc, MemoryStick, etc...), não surpreende muito. No passado não teve muito sucesso à custa da sua atitude agressiva para os consumidores, nem terá neste caso do rootkit. Para mim já são razões de sobra para boicotar a Sony por completo. É certo que terão produtos bons e outros muito bons, mas valerá a pena trocar a qualidade pelos nossos direitos? Penso que não. |
| | | | | | Faz-me lembrar aquela cena do boicote à Portugal Telecom... cof cof cof cof :)
Still fucki'n alive ! |
| | | | Uma das regras basicas do sistema capitalista é que alvejar o maior lucro possível nem sempre é a melhor táctica a adoptar. Por vezes é preferivel cobrar um preço inferior , produzir menos mas garantir a escoação do produto , gastar uns tostões mais para garantir um serviço de qualidade ao cliente , etc... O que a sony fez foi dar um tiro no próprio pé . Um exemplo semelhante é que eu comprei o jogo half-life2 á cerca dum ano atrás (por causa do CS) , e quem também tenha comprado o jogo de certeza que está ao corrente da "maravilha" que o steam é . Acontece que ah uns meses atrás fizeram um update (o famoso update 26/9) que me impedia de entrar nos jogos deles que usam o source engine (e muita gente teve o mesmo problema que eu , ou problemas semelhantes ou igualmente irritantes derivados do update). Como a instalação do update não era opcional lá fiquei sem jogar bastante tempo , e só recentemente ao formatar a partição windows que mantenho exclusivamente por causa desse jogo (maldita Valve em fazer o seu jogo em direct3d) é que voltou a dar. No meio disto tudo o que aconteceu foi a Valve perder um cliente , porque me comprometi a partir desse momento nunca mais adquirir nada vindo deles , e irónicamente se ussasse uma "backup" para jogar não tinha tido este problema nem muitos relacionados com o steam. Portanto a única coisa que a Sony vai ganhar é processos judiciais , porque os clientes vão todos passar a consumir apenas produtos da concorrencia ou "backups". def greetings(x): if x == "friend": print "Howdy" elif x == "enemy": print "Dye motherfucker" else: print "shut the fuck up bitch" |
| | | | | O HL2 suporta OpenGL e, pasme-se, consigo uma resolução maior em OpenGL (1280x1024) que com o DirectX (1024x768). Se o CS é a única coisa que te interessa, então para Linux podes adquirir o Cedega e estás safo. Se te interessam mais jogos, é economicamente mais viável manter o Windows na função para a qual está destinado: alimentar uma máquina para joguinhos :-)
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Mas acontece que sou Gnu/Linux addicted/lover/fanboy/free software defender/etc... , para mim o windows morreu excepto para jogos ;) , quanto ao cedega ja pensei nisso , mas significaria perda de desempenho (e se o jogo nativamente já tem breaks em certas ocasiões) , alêm disso ando com dificuldade em meter acelaração 3d no ubuntu (maldita a hora em que comprei ATI). def greetings(x): if x == "friend": print "Howdy" elif x == "enemy": print "Dye motherfucker" else: print "shut the fuck up bitch" |
| | | | Deixa estar, as drivers proprietárias da NVIDIA + xcompmgr = corrupção de memória no OpenOffice. Já estou outra vez sem translucência, a que já me estava a habituar. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | Dear dear... será que a NVidia se vai preocupar em corrigir isso a curto prazo? Oh my... |
| | | | Nosso país isto constitui crimes de sabotagem informática e possível acesso ilegal. Isto claro para não falar em publicidade enganosa e danos com dolo em termos civeis. Convém lembrar estes detalhes quando estamos a falar desta malta que põe mais recursos em mudar a lei que em fazer productos. |
| | | | Btw, isto passou hoje no telejornal da SIC numa peça do mesmo tipo que ontem fez a peça de publicidade paga da Microsoft (ou aquilo era jornalismo ??) |
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