Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | ... demorará o Gildot a adoptar o novo logotipo? :)
.:Q:. |
| | | | | Diga-se de passagem que o Logótipo está simplesmente bestial!!! Fica bem colocado em tudo o que é pacotinhos e bonecada :) Parabens ao gajo que o fez! Dá de facto um ar mais "Profissional" ao comercio de produtos FreeBSD (não tem aquele ar tão de "puto" como o diabinho - nao é que eu nao gostasse) |
| | | | É de salientar a diferença entre mascote e logotipo. O logotipo é este que foi recentemente apresentado mas o diabinho continua a ser a mascote. []'s |
| | | | Quais pensam os nossos correligionários serem as vantagens do FreeBSD em servidores em relação a por exemplo Linux? Jails, por exemplo? Estou a ser sincero aqui, gostaria de suscitar a discussão honesta e esclarecedora. Reparem que não falo de desktop, clientes, etc, mas de servidores. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | | Sinceramente acho que bastantes. Stack TCP/IP mais que batida, SO desenvolvido como um só eliminando inconsistencias, performance, ports, ... Já para não falar na segurança acrescida do OpenBSD e portabilidade do NetBSD. Existe um artigo da IBM muito porreiro sobre isso em http://www-128.ibm.com/developerworks/opensource/library/os-freebsd/ []'s |
| | | | Não posso comparar directamente com linux, porque é muito raro mexer neste, mas posso-te dizer porque uso FreeBSD:
Porque funciona. A versão 4 era absolutamente rock-solid, a 5 é menos estável mas a versão 6 já está praticamente ao nível da 4.
O suporte de rede. As opções e features para comunicação em rede são muitas, e a maioria delas bastante estáveis. A própria network stack é extremamente robusta.
A gestão de memória eficiente. A gestão de memória efectuada pelo kernel é bastante agressiva, permitindo um bom desempenho mesmo com muito pouca memória disponível. A utilização do swap é também conservadora, o que é uma vantagem para low-end servers, visto que diminui a latência de I/O.
As jails. Na minha opinião esta é uma killer feature. A possibilidade de compartimentação da máquina permite um maior aproveitamento dos recursos de hardware, acaba por simplificar a administração e permite muitas vezes substituir diversas máquinas em algumas configurações. É optimo também para prototyping, porque permite facilmente criar situações de teste ou de configuração de infraestruturas inteiras dentro de uma só máquina. As jails são essencialmente o motivo pelo qual prefiro o FreeBSD para servidores em vez de outro BSD.
A responsividade em multi-tarefa. À semelhança dos outros BSD's, o FreeBSD tem uma responsividade maior que a que experimentei em linux aquando operações intensivas, como por exemplo compilação simultânea em diversas consolas. Não fiz benchmark nenhum, mas é notório que o sistema "engasga-se" menos. A "árvore única". O código fonte é centralizado e o produto é coeso. O update completo do sistema operativo via código fonte é trivial e há até quem o faça através de um cron job.
Os ports. A gestão do software é simples, e a árvore de ports bastante completa. As existência de guidelines quanto à localização de ficheiros de configuração e scripts de arranque facilita bastante a administração.
A minha opinião é certamente suspeita, mas ao usar FreeBSD consigo concentrar-me no desenho do sistema como um todo, em vez de perder tempo com "manias" do sistema. Não quer dizer que eu nunca tive problemas com ele - como todos os SO's tem os seus "quirks" e investir algum tempo a ler a documentação (que, já agora, é excelente) é boa política, mas regra geral, os problemas não são "show stoppers" - e se fossem, poder-se-ia sempre usar uma versão anterior com a ports tree up-to-date.
Já agora, deixo um link para o melhor texto que alguma vez li sobre linux vs freebsd.
Why do you Linux and drive when you can BSD and fly? |
| | | | Já agora, deixo um link para o melhor texto que alguma vez li sobre linux vs freebsd.
Não tive tempo de ler tudo (tenho que ir para as aulas :-) mas o artigo/texto/whatever parece bem estruturado e o que li está bastante explícito. Só uma pequena nota: a portabilidade de NetBSD é um factor indirecto. O projecto não nasceu porque alguém decidiu criar um sistema operativo super portável ou qualquer coisa do género. O projecto nasceu porque havia interesse em criar um sistema operativo que fosse simples, correcto e que não dependesse de nenhuma arquitectura. O FreeBSD não tem tantos ports (não estou a falar do sistema de ports) como o NetBSD porque simplesmente a core team não vê o interesse que isso possa ter. Este é uma das grandes diferenças entre NetBSD e FreeBSD.
O sub sistemas de abstracção de NetBSD foram criados para se adaptarem a diversas plataformas. Daí vem a portabilidade. Não foi o contrário que aconteceu, ou seja, a adaptação de plataformas aos subsistemas. |
| | | | E ainda tens o CARP portado para o FreeBSD...
Still fucki'n alive ! |
| | | | Já agora o PC-BSD lançou a RC1 do seu 1.0. http://www.pcbsd.org/
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | | Excelente sumário dos prós do FreeBSD. Apesar de provavelmente não possuir ainda experiencia significativa em BSD (uso-o há poucas semanas, e ainda estou a desbravar algum caminho), penso que resumiste muito bem os pontos fortes do FreeBSD. No entanto, tenho que discordar contigo relativamente à documentação e ao sistema de ports. Pelo que tive oportunidade de ver até agora, e já passei algumas horas de volta dela, a documentção não é de todo "excelente", pelo menos na minha opinião. Tem um bom handbook, melhor que o OpenBSD pelo menos, no entanto existem pontos chave que não estão cobertos (referencias a make.conf, por exemplo), e alguns problemas de categorização. Quanto às ports, sinceramente, vindo de Gentoo, acho-as confusas, arcaicas e mal organizadas. Ter que saber a categoria/port sempre que quero instalar alguma coisa é muito aborrecido, ainda para mais se kiser instalar mais do que uma port num só comando. Outro problema de design é o facto de ter de se recorrer a third-party tools para sincronizar (CVSup) e actualizar (portupgrade) a tree. Raios, as ports em si muitas vezes nem são exactamente o que queremos (por exemplo a port kdebase3 inclui muita coisa supérflua). Também tive problemas ao actualizar o kernel com as ultimas sources... não compila. Para não mencionar o facto de não existir uma jdk compativel com a 5.0 nativa para FreeBSD. Talvez usando a de Linux consiga o que quero, mas ainda não tentei e o prognóstico não é animador. Estou neste momento a ponderar se a estabilidade acrescida dum sistema BSD relativamente a Linux compensa o facto de ser mais dificil de administrar. Provavelmente na maior parte dos casos, para quem tiver o know-how, compensa. Para um utilizador de Linux que não Gentoo (Ubuntu, SUSE, Mandriva e outras distros orientadas a desktop) não. |
| | | | Não sei que referências precisas para o make.conf, mas em /etc/defaults tens o make.conf com as opções todas e comentado. Quanto aos ports, as poucas vezes q usei gentoo senti o mesmo em relação ao gentoo :) mas deixo-te algumas dicas que te poderão auxiliar: em /usr/ports make search key=<expressao> para procurar packages por expressão, ou make search name=<nome> para procurar por nome. Tens também alguns meta-ports curiosos, como o /usr/ports/misc/instant-server e o /usr/ports/misc/instant-workstation. Os switches específicos de cada port são (na maioria dos casos) ajustados via make configure, e essa configuração é guardada, podendo ser usada posteriormente pelo portupgrade, por exemplo. O portupgrade não faz parte do base system por vários motivos: é uma aplicação em ruby (salvo erro) e nem toda a gente o usa - eu, por exemplo. Para sincronizar o source não precisas de usar o cvsup. Podes fazê-lo sem problemas com cvs. Realmente quanto ao JDK não sei, porque não uso - mas provavelmente a versão de linux corre sem problemas sob emulação. Posso-te é dizer que não é a primeira nem a segunda vez que leio experiências de "newbies" de freebsd vindos de linux que referem que a JDK corre mais rápido em freebsd. Se é verdade ou não, não sei.
O FreeBSD não é difícil de administrar, bem pelo contrário. Talvez pelo facto de estares habituado ao linux as coisas te pareçam "fora do sítio" mas com o tempo vais valorizar a forma como o sistema é desenhado. E a flexibilidade conferida pelas jails "out-of-the-box" poderá ser um factor de peso em instalações de servidor. Para o desktop user, talvez algo do género do pc-bsd ou desktopbsd seja a solução.
Why do you Linux and drive when you can BSD and fly? |
| | | | E de referir tb que uma consulta ao Makefile do port pode ser tb uma boa ideia.
Em relação a documentação acho a extremamente completa com exemplos para tudo e alguma coisa, para não falar nas listas e grupos existentes que são mais que muitos onde sempre tive resposta a qualquer dificuldade que pudesse ter. Em relação ao sítio das coisas, confeso q tb me senti deslocado, quando resolvi passar a utilizar o FreeBSD como opção de escolha número 1. O facto é que agora, não consigo ver me a utilizar outra coisa e as coisas fazem agora um total sentido e sinto pme perfeitamente em casa. Se andas perdido a tentar saber onde foi parar o que acabaste de instalar, o locate é o teu amigo, e o whereis tb, de qualquer forma chegaras a conclusão que, se o que instalaste, veio dos ports, provavelmente uma olhada pela /usr/local será de bom proveito.
;)
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | Para não mencionar o facto de não existir uma jdk compativel com a 5.0 nativa para FreeBSD. Talvez usando a de Linux consiga o que quero, mas ainda não tentei e o prognóstico não é animador.
O FreeBSD ja teve uma versão nativa do JDK 1.4.x, mas depois veio o 5.0 e ainda não foi portado para o FreeBSD. Entretanto a FreeBSD foundation perdeu a licença do JDK. Actualmente penso que estão a trabalhar no 5.0 tal como o NetBSD. Digo-te já por experiencia própria (porque trabalho no projecto NetBSD e em por o Java a correr neste sistema) que não é tarefa fácil. O Linux aqui tem vantagens porque simplesmente que faz o "port" são os engenheiros/programadores da Sun e que trabalham com a source do Java à imenso tempo (a Sun apenas disponibilizou a source do JDK na versão 5.0). |
| | | | É o verdadeiro dragonball :-) |
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