Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Olha que bom assim também podíamos ter drm no Linux. YOOHOOO!
O Windows tem um problema de design, é como umas calças com a breguilha na parte de trás, por muitos cintos que metam nunca ficam seguras. - radaway |
| | | | | Sim, boas notícias, mas provavelmente vai ser uma tentativa em vão.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | O DRM protege (em teoria) os direitos do autor (ou do detentor dos direitos de cópia) de proteger a sua obra e de dispor da sua utilização. Há abusos, sim, e a esses devemos fazer frente. No entanto, o DRM é bem vindo, já que sou também autor. Como consumidor, nunca aceitarei uma obra que possa usufruir apenas um número limitado de vezes. Quantos de nós voltam a ler algumas páginas de um livro técnico porque são as que têm interesse num dado momento. Já não estou tão em desacordo com a possibilidade de limitar o tempo de usufruto da obra --- tratando-se de um aluguer, como se faz aos filmes ou na biblioteca. Aliás, há um projecto nesse sentido para pessoas que querem retirar da biblioteca digital uma obra durante um par de dias. DRM no Linux é bom, em todos os sentidos. Penso apenas que se deve ter em conta uma coisa: o direito do autor de dispor da sua obra deve ser considerado sagrado. Mas os direitos de usufruto da obra por parte dos consumidores devem-se manter como acontece hoje nas diversas vertentes: livros eternos, filmes e peças vistas algumas vezes, aluguer por tempo determinado, etc, etc. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | O drm é uma palhaçada não te iludas, não há drm que funcione, se alguém consegue ver o conteúdo que tu autor produzes esse alguém consegue metê-lo num formato livre de drms. Se não houvesse tantos autores iludidos como tu eles não conseguiam impingir estas tretas boas para o consumidor.
O Windows tem um problema de design, é como umas calças com a breguilha na parte de trás, por muitos cintos que metam nunca ficam seguras. - radaway |
| | | | Nesse sentido, qualquer forma de protecção é uma palhaçada. Tal como no limite a criptografia é uma palhaçada, porque a key é sempre o elo mais fraco :) Por acaso fartei-me de rir com a notícia dos novos Blue Ray Players (ou qq coisa parecida), em que nao se podia brincar com o hardware que nos desligavam aquilo remotamente... eh eh eh eh :) Isto sim, é um atentado e um abuso, e deve ser combatido com toda a energia!
The Mozilla team obviously disagrees with you, since they do try to hide unresolved security problems, at least until (as in this case) the beans get spille |
| | | | Os direitos de autor são um privilégio que a sociedade concedeu e não um direito natural.
Cooperar com DRM é na minha opinião um gravíssimo abuso que deveria ser punido. |
| | | | | Os direitos de autor são um privilégio que a sociedade concedeu e não um direito natural.
Esse argumento de "direito natural" poderia ser usado contra todos os direitos. Direitos são invenções humanas para manter a ordem e evolução da sociedade, invenção também basicamente humana.
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| | | | Não. Não podes comparar o direito à educação com a concessão temporária de um monopólio, por exemplo. |
| | | | Podes no entanto considerar que o direito de cópia deriva do direito à propriedade, que TODAS as sociedades colocam em segundo lugar, após o direito à vida. O direito á educação é que não é um direito natural, visto que a mesma é uma invenção humana. É claro que desejo que a educação se estenda para todos. Também desejo que os autores possam fazer uso da sua obra como bem entenderem, como princípio geral, e possam contratualizar o seu usufruto de uma forma justa e compensatória para ambas as partes. Sei, já agora, que a partir do momento em que possa ter nas colunas de som (a partir do jack das colunas) uma música, a posso gravar em qualquer meio (fita magnética, por exemplo) sem grande esforço. As versões CAM dos filmes mostram que até nos cinemas as protecções da obra podem ser iludidas. Por isso, o DRM é um mal necessário. Se querem a minha opinião, pouco me afecta, porque normalmente leio livros mais clássicos e oiço muito rádio--- antena 2, antena 1 e TSF, se querem saber. Sei que outros serão afectados no seu desejo de ouvir músicas da moda sem pagar. Paciência para eles, o seu desejo é que é injusto. Não é fácil ser honesto neste mundo, eu sei. E muitos que se clamam honestos na verdade são rascos ladrões, incluindo aquele que vos escreve. Neste mundo, a honestidade absoluta é uma meta, à qual vou aderindo progressivamente, eliminando softie pirata, músicas sem copyright, TV pirata, etc, etc. Francisco Colaço
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| | | | Podes no entanto considerar que o direito de cópia deriva do direito à propriedade Não podes considerar isso dado que os Direitos de Autor não são direito de propriedade. São um monopólio temporariamente cedido pela sociedade.
Enquanto que um se espera ser permanente (propriedade), o outro é temporário e existe para dar uma vantagem temporária ao detentor do direito para aumentar o conhecimento público assim que este direito de monopólio expirar.
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| | | | De acordo com Rosseau, cartilha seguida pelos estados de direito, todos os bens são do Estado, que te concede sobre estes um direito de propriedade revogável a qualquer momento (o que se chama uma expropriação). Num estado de direito, tem de haver grandes razões para te revogarem esse direito de propriedade, seja este ocidental ou socialista --- lembremo-nos que num estado socialista puro existe propriedade privada, excepto nos meios de produção, monopólio do Estado. Podemos por isso entender o monopólio ou protecção temporária como a aplicação do direito de propriedade, mas dou de barato que isso não interessa para o caso. O que interessa é que estamos a bater na polícia quando devemos acossar no legislador. Isto é, a polícia (o DRM) num estado de direito (direitos de cópia justos) não aquece nem arrefece. Uma polícia controlada pelo parlamento (comunidade) é melhor que uma polícia controlada pelos barões da droga e senhores da guerra (Microsoft e afins). Logo, considero a versão da SUN interessante e o DRM perfeitamente oportuno. De qualquer modo, sempre posso escolher obras que venham sem restrições, como os minhas, os clássicos, as músicas antigas --- se não entronizarem o copyright de era geológica. No fundo, quem é que deve temer mais o DRM? Os próprios estúdios e a Microsoft. Sem pirataria, podem passar campanhas publicitárias do Home Aranha que ninguém liga, e talvez um Wim Wenders ou um novo cineasta de animação sem meios de pagar divulgação e sem interesse dos estúdios possam singrar. Francisco Colaço
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| | | | Não é um direito de propriedade, mas um monopólio temporário. Enquanto pensares no Direito de Autor como uma "propriedade" inconscientemente vais ignorar o seu propósito e até achar o DRM interessante. |
| | | | Podes clarificar a derivação do direito à cópia do direito à propriedade? Pelo menos nos EUA não parece ter acontecido assim à nascença. É claro que a confusão entre copy-right e property-right é cada vez maior, activamente promovida, e isso acaba injectado na lei. Claro que o que se aceita sobre isso tem implicações sobre a noção de DRM como "mal necessário"; e o que vale o DRM sem "protecção" legislativa? E protegido legalmente o DRM, sendo então ele um agente que só por si permite redefinir na prática o que é a lei da cópia e do uso, como se pode evitar as aplicações de DRM com que não concordas? E o objectivo é proteger, na "esfera digital", os direitos tradicionais? Ou proteger de forma forçada modelos de negócio que deixam "por natureza" de fazer sentido em termos de equilíbrios legais, no sentido de deixar de ser possível o "enforcement" legal com legislação razoável num estado não ditatorial? Ou, mais além, não será o objectivo mais desejado criar modelos de negócio *muito além* dos tradicionais com o digital a permitir escassez artificial onde antes ela não existia (por exemplo, na autorização de empréstimo de um livro a um amigo)? Ouvir rádio? Ver TV? E o DRM não está a chegar aí, até ao altifalante e ao monitor de computador? Espere-se para ver. Pena que as tarefas por aqui não permitam agora esclarecer melhor o acima... Tentarei daqui a uns dias. Só uma nota final: a minha experiência de observar preocupações com DRM pode ser limitada, mas nunca ou muito raramente vi as preocupações virem dos tais desonestos que só "querem ouvir música sem pagar" e se borrifam para o respeito pelos direitos de autor. Quem se borrifa para a lei clássica, borrifa-se para qualquer uma. Preocupa-se mais com que é tornado lei quem está habituado a respeitar a lei. |
| | | | Concordo completamente com esta opinião, o argumento que as pessoas contra drms são ladrões é tão estúpido como o Bill Gates dizer como já disse que o código aberto é comuna. Vivemos na era da informação e novos modelos de negócio vão ter de ser inventados pelos produtores de conteúdos se querem sobreviver, porque a perda de liberdades associada aos drms não obrigado. No caso de um musico que muitas vezes faz a maior parte do seu dinheiro a dar concertos pode muito bem distribuir a sua musica grátis, e dispensar a editora. Acho que o futuro vai ser um musico ter um contrato com uma agência de publicidade mas não precisar de editora para nada. No caso dos outros conteúdos como Filmes, Livros, etc. Não consigo pensar num bom modelo (mas o pessoal que perde tanto tempo a pensar em drms insidiosos podia perder um pouco de tempo a pensar nisto), mas acho que pelo menos no caso dos livros deviam usar a internet como os musicos usam a rádio, disponibilizem os livros online vocês para publicidade (O Bruce Eckel faz isso).
O Windows tem um problema de design, é como umas calças com a breguilha na parte de trás, por muitos cintos que metam nunca ficam seguras. - radaway |
| | | | Falaste no Bruce Eckel com razão. Já li dele, e já comprei cópias em papel, úteis para náo ter de andar a mudar janelas quando preciso de uma referência. Ou para ir lendo no jardim ou na casa-de-banho. Se ele nunca tivesse dispensado de graça, eu nunca teria visto a qualidade e comprado em papel. Ora, é esse tipo de obras que nunca irá ser chateada pelo DRM. Permitiu ao Bruce Eckel singrar e hoje ele ganha a sua vida fazendo palestras e vendendo cópias em papel. O DRM é apenas a polícia. Não é um mal por si, e se utilizado bem permitirá que os honestos não sintam a má concorrência dos criminosos (como eu sinto todos os dias na pele). E que singrem todos pelo seu mérito. Já viram o que faria para a adopção do Linux o DRM no Windows? Desde que no Linux se possam ver as mesmas obras com DRM--- haja leitor---, e que o puto da esquina não possa correr Windows sem pagar 20 contos, existe logo uma máquina à espera de ser formatada. Enquanto o software «pago» for «de graça», o software livre não grassará. Perdoem-me o trocadilho. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | O Direito de Cópia não nasceu nos Estaos Unidos, mas na Inglaterra, para impedir que editores pusessem à venda obras de um autor sem o seu consentimento e remuneração. O direito moral sobre a obra é instansmissível e permanente. Isto é, ninguém pode dizer que TU escreveste o que EU escrevi. E o contrário também se aplica, como soe esperar. O problema, afirmo, não está no DRM em si, mas nos dois itens seguintes: - Impedimento de coisas que hoje se fazem por natureza do meio (empréstimo de um livro ou de uma CD, por exemplo).
- Impedimento de visionamento de obras SEM DRM por parte dos autores do Sistema Operativo, à pala de todas essas obras serem de algum modo violadoras de copyright, como se todas a fossem..
A primeira medida tem de ser impedida por via legislativa. Se não o for, resta-nos naturalmente fazer escolhas de obras que não possuam essas restrições, e produzi-las, como eu irei deceto produzir. A segunda é mais pervasiva. Na verdade, isso vai inexoravelmente acontecer se não houver reacção da nossa parte. Aposto que os estúdios gostariam desse tipo de coisas e a Microsoft estaria mais que aberta para o fazer. Haver open source no DRM pode significar duas coisas: 1) haver sempre um leitor que aceite média irrestrita e, por consequência, 2) permitir que bandas de garagem e artistas independentes singrem, coisa que definitivamente os estúdios gostariam de impedir, por estar fora do seu controlo. Não é no DRM que devemos ser firmes, mas nestes dois pontos. Francisco Colaço
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| | | | O Direito de Cópia não nasceu nos Estaos Unidos, mas na Inglaterra, para impedir que editores pusessem à venda obras de um autor sem o seu consentimento e remuneração. Por acaso nem por isso. Surgiu como forma de censura. Sem o direito ser concedido ao autor para negociar com as editoras, nem podia ser publicado.
De qualquer das formas, o objectivo nunca foi proteger os autores, mas dar-lhes uma vantagem competitiva temporária face aos editores, para conseguirem negociar uma remuneração justa.
O problema, afirmo, não está no DRM em si, mas nos dois itens seguintes: O problema revela-se no DRM em si, pois não tem mais nenhuma funcionalidade cujos benefícios ultrapassem as desvantagens senão restringir direitos dos utilizadores (menos sábios, claro). |
| | | | Atentem, antes de me desconsiderarem que 1) estou muito preocupado com a desclassificação dos direitos sobre as obreas e 2) não é a tecnologia que é preocupante, mas as leis. O meu problema é apenas este: imaginem que a MIcrosoft consegue fazer aprovar uma lei dizendo que todo o software deve ser assinado. Isto é preocupante porque: - Assinar o software custa dinheiro, o que na prática acabaria com o belo sistema descentralizado (a la bazar) de programação dos sistemas operativos que tanto admiramos e com gosto utilizamos e promovemos. (Não, Toni, não é o Windows)
- Mesmo que alguém pagasse essas sinecuras, cada versão teria de ser paga. Logo, os ciclos de release que fazem do código aberto o modelo de programação mais reactivo teriam se ser alargados ad limitem.
- Se a Microsoft controlasse os CA poderia fazer recusar assinar código cujas garantias fossem mínimas ou nulas (se virmos as EULA todos o são, mas por alguma razão iria a MS lembrar entusiasticamente a GPL e a BSD).
- Na prática, a Microsoft poderia criar barreiras extraordinárias à entrada de concorrentes, e logo ter o monopólio perpétuo.
Por isso, eu creio que a SUN está-nos a fazer um favor. Com DRM Open Source duas coisas podem manter-se: 1) software open-source, bandas de garagem e artistas independentes e 2) a independência de desligar aquela bosta do DRM e correr o meu próprio código sem ter uma licença de programador (lembram-se do conto algo profético do Richard Stallman)? Quanto ao DRM em si, acho que não me vai afectar muito. Só teme a polícia quem tem medo de ser ladrão (a menos que as leis sejam corruptas, o que tornaria a polícia um meio de enforçar objectivos injustos). Tenha-se medo, portanto da lei, e não da polícia. Só quero é que as leis do meu país não descriminem os artistas independentes ao impedir-lhes disseminar e distribuir o seu trabalho nas condições que pretenderem. Lembrem-se de uma coisa: os livros mais disseminados pelo Mundo (a Bíblia e Don Quixote) não têm direitos de cópia. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
| | | | Touchè, na mouche, 100% de acordo. Contudo, queria enfatizar que o problema está de facto nas leis, e pelo que se tem visto continuará a estar durante algum tempo, sobretudo em estados muito big-business-driven (EUA) ou estados letárgicos (PT) onde das boas ideias e princípios até à lei vai uma odisseia, ainda que este tipo de coisas devam ser decididas a nível comunitário, que já tem dado mostras de fragilidade face a alguns lobbies (ilegítimos). Portanto, devemos atentar na legislação e não na polícia. Correcto. Mas devemos atentar mesmo muito na legislação! Não é apenas participar nuns debates aqui e ali, escrever para as revistas da especialidade e afins... É preciso bem mais que isso. |
| | | | Assinaturas digitais? gpg -ba file.tgz
Já faço isto faz tempo...
Uma das bases do DRM é forçar uma hierarquia que não é controlada pelos utilizadores... |
| | | | A respeito do DRM, creio que o papel a desempenhar por comunidades info-incluídas e tecnologicamente cultas como a que há no Gildot é a de espalhar pelos seus amigos o tradicional FUD :) Enquanto forem só as associações de editores a falar ao público sobre este assunto, os consumidores típicos não terão meio de entender quais as soluções que estão a ser postas em prática, e como essas soluções não são um compromisso mas sim uma total cedência do que até hoje toda a gente considerou "fair use". Por minha parte, DRM significa "Digital Restrictions Management" e sempre que alguem me perguntar é "Gestão Digital de Restrições", um conjunto de sistemas que os carteis de Hollywood estão a introduzir à socapa nos seus produtos para bloquear o acesso às obras sem aviso, e introduzir vírus nos computadores das pessoas que ousarem ouvir música no PC ou num leitor de MP3. Grumpy B) |
| | | | | Não pertenço a nenhuma associação de editores. Sou autor, e tendo a colocar as minhas obras no domínio público, sejam estas software (neste caso uso a GPL, não o DP) ou contos. Não critico aqueles que vivem do que escrevem. Escrever custa tempo e imaginação. Ler é um prazer e em princípio não me custa remunerar o autor pelas horas de prazer ou ensinamentos que me proveu. O DRM é um mal necessário. Quanto a colocar vírus, a lei dos States (common law, derivada da lei britânica) impede que se façam estragos em uma propriedade privada sem consentimento do dono. Nos Estados Unidos, em certos estados do Oeste, podes atirar a matar sobre qualquer indivíduo que transpuser a tua propriedade sem o teu consentimento (estas leis são arcaicas e estão a ser ou foram revistas). Os estúdios simplesmente não se habilitariam a um processo saca-dinheiros por parte do primeiro afectado. Talvez possa contrapor isto: considerar que os que lutam contra o DRM são esses próprios a espalhar FUD. Por outro lado, tens boa alternativa: escolhe documentação e música sem DRM. Vais ver que há muito boa música para além dos TOP nas bandas de garagem (em Jazz dou-te três ou quatro nomes), e muito boa documentação livre (Las Fabulosas Aventuras de Don Quixote de La Mancha, por exemplo, ou os HOWTO do Linux). É essa a minha escolha. A escolher um alvo, luta contra o direito de cópia eterno. Vinte e cinco anos são mais que suficientes para um autor explorar a sua obra. Depois, pode ficar livre para uso não comercial apenas --- sendo que o uso comercial deve ser pago, na minha opinião, por mais vinte e cinco anos. (os prazos podem variar) Francisco Colaço
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| | | | Fico supreendido (ou não) com a quantidade de reacções tão negativas quanto ao DRM. Compreendo no entanto, que esta tecnologia, aliás como tantas outras tem tido sido extremamente impulsionada essencialmente pelas editoras americanas de conteúdos (Hollywood, EMI, SonyMusic, etc.) e organizações semelhantes (MPAA, RIAA, IFPI, etc.) o que leva estas organizações a olharem apenas para a sua vertente do problema - impedir que os seus conteúdos em formato digital possam ser copiados.
No entanto, acho que todos concordámos com o facto (digo eu) que o legítimo autor de uma obra (literária, audio-visual, ...) deve ser compensado pelo seu esforço de criação.
De facto, o grande problema aqui, prende-se essencialmente com o facto de que existe um trade-off entre o que os consumidores querem e aquilo que os fornecedores de conteúdo estão dispostos a oferecer - é por isso que o DRM é um assunto tão polémico. Os consumidores querem conteúdos cada vez como maior qualidade, e tendencialmente gratuitos, e os fornecedores estão dispostos a oferecer conteúdos cada vez mais ricos, mas mantendo a sua margem de lucro.
Como o DRM tem sido um esforço que tem sido mais desenvolvido em torno daquilo que os produtores e fornecedores de conteúdo querem, e tendo descartado os requisitos dos utilizadores, hoje em dia temos sistemas de DRM completamente obtrusivos e que não respeitam, aquilo que há muito está consagrado para conteúdos analógicos, que é o fair use.
No entanto, a Europa começa a olhar mais para o DRM com mas alguma atenção, tendo começado a adoptar as suas própias iniciativas nesta área. Uma das iniciativas deste esforço pode ser encontrado aqui - um documento que reúne os requisitos em termos de DRM de vários projectos de I&D europeus.
O DRM ainda está na sua infância e os próximos tempos prevêm-se muito atribulados - entre os quais se destacam projectos DRM open-source, GPLv3, hardware seguro, entre outros. |
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