Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Para nós, esta entrada no EDOS é muito interessante não só pela via do reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver, mas por nos permitir que a equipa de I & D da CM integre uma equipa com maior massa crítica. Acho que após 5 anos, o investimento na criação de instaladores e configuradores de raíz (e abstivemo-nos de comentar a thread anterior que dizia que utilizávamos o Yast pq tal desconhecimento só pode ser derivado de má fé) começa a dar resultados muito concretos. Continuo a acreditar que a mera tradução de outras distribuições - apesar de ser necessária e merecer todo o crédito - não faz com que em Portugal se criem núcleos fortes de desenvolvimento de tecnologia SL/A. No nosso roadmap, falta-nos ainda um objectivo estratégico: cativar utilizadores avançados portugueses para a colaboração / contribuição para a Caixa Mágica já que o crescimento da comunidade de utilizadores de níveis iniciados / médios tem sido esmagadora.
Dos utilizadores avançados interessados, esperamos não só a participação como beta testers, mas também a nível de criação de RPMs e documentação. Para este efeito, lançaremos no ínicio de Setembro dois sites que esperamos possam a vir colmatar esta nossa falha. |
| | | | | E esses sites são?! era interessante partilhar...
Characteristic of life style... |
| | | | www.espera-por-setembro.com :-p |
| | | | Open Caixa Mágica?
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | podiam começar por responder aos emails que perguntam pq raio a única forma de entreajuda é com recurso a um sistema de noticias idiota e completamente desajustado. ----- Windows: Agora com ecrãs azuis... vermelhos... |
| | | | Sites não servem de nada quando estão inacessiveis, e isso infelizmente acontece com alguma frequncia quando tento aceder aos sites da Caixa Magica. Deviam resolver esse problema. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Parece interessante o projecto. Quanto a cativar os "power users" ja conversámos que isso seria muito dificil. Quanto a mim já sabes, quando o CM quiser mudar para o portage com um sistema de pacotes pre-compilados devidamente adaptado a realidade nacional podes contar comigo. Boa sorte para esta empreitada.
Gustavo Felisberto (HumpBack) Web: http://dev.gentoo.org/~humpback |
| | | | Quanto a cativar os "power users" ja conversámos que isso seria muito dificil. O difícil tem mais piada :-) Dá-nos 2 anos. Também, já cá andamos há 5... Quanto a mim já sabes, quando o CM quiser mudar para o portage com um sistema de pacotes pre-compilados devidamente adaptado a realidade nacional podes contar comigo. Como utilizador CM, o que me desabilita de me considerar um power user?, ando muito contente com o sistema rpm + apt-get + synaptic. Mas quem sabe :-) |
| | | | Pois, aqui depende mesmo do que se considera um power user. O sistema de ebuilds é das coisas mais simples que eu ja conheci, sendo bastante facil um power user alterar uma ebuild para que passe a fazer algo da forma que ele quer. Eu uso ubuntu/deian em algumas maquinas e estou satisfeito. Mas sem o meu portage onde posso alterar a coisas de forma tão facil ficava bem triste.
Gustavo Felisberto (HumpBack) Web: http://dev.gentoo.org/~humpback |
| | | | Uma pergunta para o Tintim: Não acha que os recursos que estão a tentar reunir nesses sites seriam mais uteis na criação de software que permite-se que as autarquias dar o salto para o software livre? Estou me referir é claro ao software que muitas vezes é distinto entre autarquias e que podia ser desenvolvido de forma aberta e talvez no futuro instituido como o a utilizar pelo governo central. Acho que o País teria muito a ganhar com estes pequenos passos e dada a exposição que a CM tem conseguido acho que seria o veiculo ideal para tentar promover esta ideia. Alphacore |
| | | | Estamos a falar do software que neste momento é produzido pela Mediadata e pela AIRC (RH, Requerimentos, Tesouraria,...)? Ou software de produtividade tradicional (Office, Clientes Mail e Web,...)? Nós trabalhamos com algumas autarquias e gostamos de promover o software livre, mas nem sempre é fácil. Muitas vezes, existe apenas um informático e que está muito cristalizado em plataformas Microsoft. Por outro lado, há outros bem colocados para o Fazer: a ANSOL, o Alinex,... Talvez em conjunto, se possa melhorar e evoluir para os casos tipo Munique ou Viena.
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| | | | Estava a referir me ao software de RH, Requerimentos, Tesouraria,...., talvez baseado Java e que inicialmente se manteria as plataformas windows, mas que seria o primeiro passo para tentar homogenizar o que é utilizado, afinal para o utilizador final, que se limita a usar um programa, o sistema operativo que utiliza é quase insignificante. De qualquer maneira concordo consigo quando diz que é complicado devido actual panorama. Alphacore |
| | | | devia haver uma entidade que promovesse o desenvolvimento de software aberto para a utilização nas autarquias Só duas ou três empresas é que produzem software (de má qualidade) o programa de recenseamento foi feito por espanhóis em Java (1.1) com access como bd. E as exigencias até nem são grandes. cãoprimentos |
| | | | Ainda bem que é "inside"... Não fui eu que falei acerca do yast ou whatever... Mas na última thread acerca do CM fiz uma perguntinha (LOGO A PRIMEIRA!) que não foi respondida... E as tuas frases neste comentário relembraram-me! E para não ter que dizer noutro post: não é má fé... Só quero mesmo saber. Click'ar aqui para ver a pergunta. Obrigados antecipados,
paz, ratao |
| | | | Sorry. Deve ter apanhado as minhas férias. O ciclo de vida é de 1 ano. Da 8.1 para a 10 estendeu-se um pouco mais porque tivémos uma versão interna que acabou por não sair porque preferimos adiantar a 10. A ideia é a tecnologia base (glibc e kernel) ter ciclo de vida de um ano mas desfasar em em 3/6 meses a versão desktop e servidor, por esta ordem. A versão servidor sai então bastante mais robusta. E esta pergunta nunca poderia ser considerada má fé. Má fé é dizer que é baseado em Yast quando não utilizamos uma única linha de código, apenas de GPL. Aliás, até utilizamos umas 50 linhas de código do Kudzu (ver no CVS o cmKudzu) pelo que até somos mais RedHat :-) |
| | | | Obrigado pela resposta! Já agora, se calhar, era boa ideia ter uma página dedicada a este tema no site do CM, não? Nem que seja inserida num roadmap ou assim...
paz, ratao |
| | | | nunca se disse que era baseado em Yast mas sim que a distribuição tinha o Yast. e se calhar é melhor deixar essa conversa de lado, visto que já vi o Sr. dizer que as appliances são 100% código e implementação vossa, coisa que se sabe que não é bem verdade (não estou a falar de front-ends, obviamente). mas la está, pra que discutir isso? é o mesmo que estar a discutir se a SuSE ripou a RedHat ou se a RedHat e Slackware riparam o SLS... não vale apena, alias, o vosso (CM) mérito não está ai (na parte 'facil', que é fazer uma distro from scratch) mas sim na parte complicada que é transforma-la em produto e ganhar lugar no mercado nacional (o que a CM é um exemplo magnifico).
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| | | | "Dos utilizadores avançados interessados, esperamos não só a participação como beta testers, mas também a nível de criação de RPMs e documentação." Assumo que tenho vários preconceitos (quase de certeza infundados, uma vez que a minha experiência com a CM, numa das suas primeiras versões, correu muito mal. Admito, portanto, que tudo esteja muito melhor actualmente.) relativamente à Caixa Mágica. Utilizo e ajudo a administrar duas dúzias de máquinas (entre servidores e desktops) a correr exclusivamente Slackware. Já testei uma dezena de distribuições e a única que nunca me deixou ficar mal em momento algum foi o Slackware. Não quero com isto sugerir que o Slackware é melhor que outras distribuições. Não conheço as outras distribuições o suficiente para chegar a essa conclusão. E, porventura, se conhecesse, talvez tivesse opinião contrária. Esta lengalenga serve para dizer que, embora não me tenha em conta como um utilizador avançado, tenho mais conhecimentos acerca do Linux do que aqueles que nunca o usaram. Eventualmente, poderia responder ao apelo que lançaste: beta tester, criação de pacotes e documentação. O que me impede de o fazer (e aqui está outro dos meus preconceitos) é que a Caixa Mágica é um projecto comercial - assim como muitas outras distribuições. E contribuir de forma voluntária e gratuita (bem sei que não referiste se a participação é gratuita ou não, mas presumo, talvez erradamente, que sim) para um projecto do qual verei zero euros do meu trabalho enquanto a Caixa Mágica (empresa) factura com isso, não está nos meus horizontes. Concluindo: se a Caixa Mágica precisa de utilizadores avançados para melhorar os seus produtos e serviços, contrate-os (que é o que tem feito). De resto, longa-vida e muito sucesso para a Caixa Mágica, "A Distribuição de Linux Portuguesa"!
"September the 4th, 2001, I stood in the ruins of the Twin Towers. It's a day I will never forget." George W. Bush |
| | | | O que me impede de o fazer (e aqui está outro dos meus preconceitos) é que a Caixa Mágica é um projecto comercial - assim como muitas outras distribuições. E contribuir de forma voluntária e gratuita (bem sei que não referiste se a participação é gratuita ou não, mas presumo, talvez erradamente, que sim) para um projecto do qual verei zero euros do meu trabalho enquanto a Caixa Mágica (empresa) factura com isso, não está nos meus horizontes. Justíssimo e aceito. De facto, há alguns anos já pensei como tu. O que é comercial é comercial, e funciona segundo esse modelo: há o fornecedor que detêm algo e há o cliente que adquire esse algo. Para produzir, tenho de contratar recursos (máquinas, developers, etc...). Como sabes, o modelo legal, de negócio e desenvolvimento do SL/A veio trocar um pouco as voltas a uma visão muito simplista desse modelo fornecedor-cliente. No modelo SL/A a CMS empresa detêm algo (marca, tecnologia para produzir a dist, conteúdo site oficial, capacidade de gerar novas versões, etc...). Mas não detêm poder hegemónico e total sobre outras: código GPL envolvendo software desenvolvido pela equipa e por terceiros e documentação escrita para a CM sob Creative Commons. Esses elementos, ou os seus direitos a modificação e distribuição, são co-detidos pelos utilizadores que podem usufruir deles para uma melhor utilização do Linux (CM, neste caso). E é esse o pormenor que nos faz ver que afinal já não estamos no modelo tradicional para passarmos a um novo modelo. Contribuir já não é para tolos que estão a ajudar o capitalista explorador, mas é para elementos da comunidade que ganharão notoriedade, experiência e software / documentação de volta. Naturalmente, que nesse modelo SL/A uns estão dispostos a contribuir porque sabem e têm interesse próprio em tal, e outros não estão dispostos a tal. Concluindo: se a Caixa Mágica precisa de utilizadores avançados para melhorar os seus produtos e serviços, contrate-os (que é o que tem feito). Existe pouquissimo overlap. As empresas continuam a contratar porque um developer, no modelo CM-RedHat-SuSE-Mandriva tem características que a comunidade não tem e vice-versa. Nós estamos a contratar durante Agosto e início de Setembro para este projecto e outros: Recrutamento CM |
| | | | A Caixa Magica empresa tem obviamente objectivos comerciais, mas o seu software é Software Livre, por tanto, a Caixa Magica, não detém controlo exclusivo sobre esse software, e podes sempre copiar livremente tudo o que a Caixa Magica produziu em termos de software. Por isso esse pre-conceito é completamente disparatado. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Mais uma vez se vem provar que o que é bom e tem qualidade tb pode ser feito em Portugal. Penso que esta iniciativa irá ajudar a afirmar ainda mais a distribuição CM nacional, à qual a ADETTI está associada desde sempre e continuará a estar, como uma referência nacional em termos de Linux. |
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