Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Acabei ainda agora de chegar do Linux 2005, e devo dizer que gostei bastante. Apesar dos atrasos (que quanto a mim nao teve haver com a organização, mas com as intervenções do painel de oradores), a organização esteve com grande nível, e o painel de oradores esteve fantástico, e quem disser o contrário, só o vai dizer por ser parvo e do contra. Gostei especialmente do caso brasileiro, o homem não é apoiante do software livre, o homem VIVE A SERIO a filosofia da FSF, espectacular. O caso do sucesso da Linex já conhecia e já tinha assistido praticamente a mesma apresentação. Dou também os parabéns ao senhor da Quatro (que parecia ser um homem bastante bem informado e com um à vontade a falar do assunto). O caso de Barcelos terminou com aquele galo/tux muito lindo também. O secretário do MJ que lá estava fez um discurso que apesar de politico, foi muito bem estruturado. A Sybase basicamente foi lá fazer aquilo que lhe era devido (publicidade ao próprio produto) e a IDC foi bem para começar, com a apresentação dos diversos estudos, etc. O Instituto de Meteorologia... epá... eu ia partindo-me todo a rir só de estar a ouvir a senhora a explicar como estava o antigo sistema, e fiquei com uma imensa pena do Sysadmin do dito cujo. Quanto a vossa excelência P300, esteve muito bem sim senhor, boa presença e bom orador. Que mais dizer? Que voltem para o ano! :) ps:só achei mal não terem dado uma caixinha do Caixa Mágica :P ehehehe. É que fui completamente desprevenido, e nao tinha dinheiro comigo, só multibanco :( Por outro lado, o Pinguim da Sybase já está em cima do meu computador :) |
| | | | | Sim o Sérgio Amadeu que representava o Governo Brasileiro, foi dos poucos que vi defender bem o Open Source e o Linux :) Quanto ao evento, é sempre bom não ter os pregadores da MS com a sua biblia a pregar por tudo o quanto é sitio ... Linux dune 2.6.10-gentoo-r6 #4 SMP Sat Jan 22 04:38:02 UTC 2005 x86_64 Mobile AMD Athlon(tm) 64 Processor 3000+ AuthenticAMD GNU/Linux |
| | | | "Quanto ao evento, é sempre bom não ter os pregadores da MS com a sua biblia a pregar por tudo o quanto é sitio ... Uma das melhores caracterizações que já li eheheh. Aleluia!
O som oculto nos posts do toini |
| | | | boas...,
Infelizmente não posso concordar com a qualidade da apresentação no global. Todas as apresentações foram boas excepto duas a da Sybase, devido ao orador em si e a da IDC devido aos "factos" que apresentaram.
A apresentação da Sybase foi MUITO MÁ. O rapaz que a foi fazer até pode ser um excelente técnico e conhecer o que produto por dentro e por fora, mas quanto a ser bom orador... "ããhhh", como dizer, "ããhhhh", necessita de mais uns anos. Acho que nunca tinha ouvido tantos ããhh's numa frase como ontem.
Em relação à IDC o sr. Jorge Correia apresentou uns gráficos com uns números muito bonitos, mas que partem de um número pouco correcto. A pesquisa da IDC que foi mostrada ontem, só toma em consideração os SO Linux que têm licença, como o sr explicou. Se não estou errado, isso representa o quê, um décimo de todos os linux instalados? Menos? Como é que a IDC pode apresentar um estudo sobre software livre e só conta com o que está "licenciado"? E já agora o que é um Linux licenciado? Ainda tentei falar com ele no intrevalo do café, mas já não o enconteri.
Em relação ao Ministério da Justiça tenho mais curiosidade em ver o que eles vão fazer para "desmaterializar os processos" do que na versão Caixa Mágica Justiça. Até hoje na AP o único caso que me fez mesmo acreditar que as coisas podem mudar foi o da Direcção Geral do Tesouro. Vamos esperar pelo MJ....
cumprimentos. |
| | | | O IDC apresenta estudos sobre os dados que tem. Note-se que os dados foram apresentados com esse esclarecimento - referem-se apenas a sistemas licenciados. |
| | | | O que é uma expressão errada, pois todo o Software Livre está licenciado... O que eles podém dizer e que se referem a actos de distribuição registados. Acho que os que têm mais conhecimentos sobre um assunto não devem perpetuar erros como o desta expressão que geram desinformação. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Como de costume, este evento é constituído pelas comunicações "institucionais" (Sybase, Adetti e Caixa Mágica), as implementações técnicas (Instituto de Meteorologia e Quatro-SI) e os case study. Este ano, para além do case study da Câmara de Barcelos, foram efectuadas apresentações do gnuLinEX da Extremadura Espanhola e dos Avanços do Software Livre no Brasil (Sérgio Amadeu, do Gov. Federal do brasil), sendo ainda efectuada uma apresentação do IDC sobre a situação actual e tendências do Linux em Portugal. A apresentação do IDC foi interessante, e deu o mote para o resto da manhã, com dados "frescos" e interessantes. Seguiu-se a apresentação do GNU/LinEX, da Extremadura Espanhola, que para além de esclarecedora no que diz respeito às possibilidades - até para a quinta região mais pobre da Europa! - diz muito da vontade do poder político quando quer fazer coisas sem que haja meios. A apresentação da Caixa Mágica 10 (Desktop e Servidor) foi o que se esperava - clara, precisa e esclarecedora - e sempre, como o Paulo gosta de esclarecer, sem fundamentalismos. Das outras apresentações, gostaria de destacar a da Câmara Municipal de Barcelos que demonstrou o que as boas apostas, muitas vezes com riscos e sacrifícios pessoais, conseguem atingir (1). Se metade das Câmaras Municipais conseguissem atingir metade da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos... estaríamos num país bem melhor. Por fim, e de longe a que mais me impressionou, a apresentação extremamente esclarecida e clara que o representante do Governo Brasileiro efectuou. Algumas das conclusões são próprias de uma situação específica como é a do Governo Brasileiro, embora tenha apreciado especialmente (e comprovando mais uma vez o seu nível de conhecimentos e visão clara das situações) a sua descrição da GPL - as quatro liberdades e uma restrição! Os parabéns à organização, que este ano conseguiu presenças internacionais - se conseguirem melhorar o evento desta forma todos os anos, o céu é o limite.
(1) Posso ter sobre-valorizado a apresentação da Câmara de Barcelos, uma vez que a empresa onde trabalho colabora com esta Câmara. |
| | | | Parabéns pelo evento. Parabéns também por esta parceria com o Ministério de Justiça, que (assim espero) pode despoletar uma revolução no bom sentido no seio da Administração Pública. |
| | | | Para quando a versão servidor 10? Essa deverá ser aquela que mais interesse poderá ter no mercado nacional (empresarial). E que genero de actualizações/patches de segurança se pode experar? Cumps- Gass |
| | | | Também achei o evento interessante, mas por causa do atraso acabou por não haver painel de discussão o que foi uma perda. Era algo que deveriam ter em conta no próximo ano.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | O Paulo gosta muito de sempre que possível utilizar o seu exemplo de estimação aquele da contribuição para o projecto do SAMBA, com resolução super rápida, mas esquece-se de dizer algumas coisitas como se o exemplo fosse uma coisa notável... E eu como acho que as pessoas têm memória curta vou apenas deixar aqui a nossa conversa sobre este tema à algum tempo atrás: http://www.gildot.org/articles/04/09/30/1513233.shtml Leiam com atenção e tentem perceber...
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | | Estás-te a esquecer, de uma forma brilhante deixa-me acrescentar, é que o facto do código ser aberto e livre as empresas poderem contratar um consultor para lhes resolver os problemas. E como as empresas subcontratam os serviços de TI, quem lhes faz o serviço tem por obrigação resolver o problema, seja por meios próprios ou recorrendo à subcontratação. Este conceito não é novo e já é usado há decadas na construção civil. O que é que quero dizer com isto: se o SAMBA não corrige, passa para a distribuição. Se a distribuição não corrige, passa para a empresa de serviços que lá pôs o SAMBA. Se essa empresa não consegue corrigir, tem a obrigação de lá meter alguém que consiga. Esta é uma arma poderosíssima nas mãos das empresas que deixam de gramar com a desculpa "esse problema é da Microsoft e vamos ter de esperar que eles eventualmente o corrijam". O software livre força a pro-actividade das empresas prestadoras de serviços.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | " Estás-te a esquecer, de uma forma brilhante deixa-me acrescentar, é que o facto do código ser aberto e livre as empresas poderem contratar um consultor para lhes resolver os problemas. Com esta seca, até a memória se evapora e apresenta-se a realidade como uma miragem :-)
O som oculto nos posts do toini |
| | | | Celso, parece tudo simples até precisares, por isso não me venhas com argumentos que na prática não existem nem são generalizáveis. Tudo isso é muito bonito, mas como podes ver no exemplo que dei das Salas TIC e da contribuição da equipa do Paulo, até num problema aparentemente simples a solução não pode ser generalizada, e acabas por resolver apenas o teu próprio problema... se em algumas situações pode ser aceitável noutras é impensável. Eu não vejo essa pro-actividade toda de que falas, as coisas continuam a falhar... Já agora o post foi apenas porque já me chateia ouvir nos eventos este exemplo quando o exemplo nem sequer é um bom exemplo...
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | humm? Como não existem nem são generalizáveis? É assim tão infrequente acontecerem problemas que ficam ao Deus dará porque o código está trancado a 7 chaves? Eu acho que a solução do Paulo Trezentos exemplifica bem o que tem de ser feito em última instância: o problema corrige-se. Eles corrigiram o problema para os seus clientes, e é essa a história que fica. Quantos bugs a MS, a SUN, etc. deixam por corrigir? São coisas minusculas que afectam meia dúzia de gatos pingados e toda a gente tem processos para decidir o que é incluido nas releases. Eu não vou pregar que tudo tem de vir corrigido, porque é um argumento idiota, o tempo não estica. A diferença é que se os produtos forem abertos, um consultor *pode ser pago* para resolver aquele problema específico para aquele cliente específico, caso qualquer outra tentativa de resolução falhe (projecto -> distribuição -&gT; fornecedor) e a tarefa de o resolver recai sempre sobre este último que, devido ao código ser aberto, não pode usar a desculpa do costume "ah, mas não se pode fazer nada" ou "ah, vamos ter de esperar pela correcção", o que para o cliente se irá traduzir num aumento (significativo ou não depende do problema) de qualidade da sua infraestrutura, ou seja, melhor rentabilidade do seu investimento. Mais ainda, para não ficarmos a pensar que isto não acontece, ou que só acontece aos outros, estou-me por exemplo a lembrar de uma major release de um programa de gestão conhecido na nossa praça, de uma empresa com o nome de uma estação do ano, usava campos de data (d/m/y) para guardar informações que deviam ser guardadas num timestamp. Isto causava que uma encomenda a entrar pela API exposta a 3rd parties resultava em erro "A nova encomenda não pode ter uma data inferior à superior" ou QQM do género. O resultado prático: o cliente teve de aguentar 3 semanas antes de poder usar a sua solução integrada com o Primavera enquanto se esperou pela resolução do problema. Como é que se quantifica esta perda de investimento? Enfim... vou ficar por aqui, talvez um dia destes a malta se junte para uns copos e depois logo se continua a conversa.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | as empresas poderem contratar um consultor para lhes resolver os problemas Pois, para além de que é desse consultor que devemos ter medo... se ele vir potencial nunca mais de lá sai e sempre a querer demonstrar o valor da sua acção, com o patrocinio do cliente obviamente...
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Tens razão e ao mesmo tempo não a tens :-) Apesar de ter mencionado esse cenário, a responsabilidade da contratação de alguém para resolver um problema recai sempre sobre a empresa que presta o serviço e nunca sobre o cliente.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Se existir algum risco (e nesse caso existe) para onde imaginas que se transfere o risco? ;o) My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Posso dizer-te onde ele não fica, independentemente do licenciamento do software: no cliente. Se estivermos a falar de PME's a suportar PME's o risco é muito maior para o cliente no caso do software proprietário. Mais ainda, para um bom nível de suporte de uma grande empresa (e as suas remoras) são regra geral incomportáveis para uma PME. Eu não vejo uma Oracle ou uma Microsoft a destacar um técnico dos EUA porque os dois servidores que a PME tem estão a dar o berro por razões que a razão desconhece, mas vejo-os a fazer isto para uma grande empresa. Faz todo o sentido teres livre acesso ao código independentemente de quem o fornece ou de quem lhe dá suporte. Por muito que se apregoe o sentido paternalista "nós estamos cá para tratar disso", esta não é a realidade da indústria do software por isso este tem de ser o caminho a adoptar (eventualmente).
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Se estivermos a falar de PME's a suportar PME's o risco é muito maior para o cliente no caso do software proprietário. Isto é bullshit. Mais ainda, para um bom nível de suporte de uma grande empresa (e as suas remoras) são regra geral incomportáveis para uma PME. Tipicamente a PME depende do seu fornecedor de serviços que é um parceiro local (e na maioria das vezes pequenino) que é pareciro das grandes, por isso a treta do teu modelo é achar que os grandes não possuem uma rede de parceiros e que eese é o modelo de intervenção preferencial, por isso continuo a dizer que o dinheiro continua a ficar por cá por é para ser feito pelos parceiros locais... Mas sempre te posso dizer que as grandes também podem remotamente e sem ter de se deslocar intervir mesmo nessa pequena PME se for caso disso e usam-no com sucesso. http://www.webex.com/ http://www.placeware.com Faz todo o sentido teres livre acesso ao código independentemente de quem o fornece ou de quem lhe dá suporte. Por muito que se apregoe o sentido paternalista "nós estamos cá para tratar disso", esta não é a realidade da indústria do software por isso este tem de ser o caminho a adoptar (eventualmente). O caminho cada um decide qual pretende seguir, existem muitos e diversificados, e depende das estratégia que cada um definir para si para atingir os seus objectivos. Muitas dessas pequenas empresas nunca irão ter o conhecimento necessário e capacidade (ou interesse) de tendo acesso ao código alterar um linha que seja, e essa é a realidade.
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Se estivermos a falar de PME's a suportar PME's o risco é muito maior para o cliente no caso do software proprietário.
Isto é bullshit. Uh??? Queres ir dar um salto ao INE ver quantas PME's de software fecharam nestes últimos 5 anos? Tipicamente a PME depende do seu fornecedor de serviços que é um parceiro local (e na maioria das vezes pequenino) que é pareciro das grandes, por isso a treta do teu modelo é achar que os grandes não possuem uma rede de parceiros e que eese é o modelo de intervenção preferencial, por isso continuo a dizer que o dinheiro continua a ficar por cá por é para ser feito pelos parceiros locais... Mas e então? O que é que o parceiro pequenino do grande vai fazer? Corrigir o bug? Não me faças rir porque ambos sabemos que isso não-é-bem-assim.
Muitas dessas pequenas empresas nunca irão ter o conhecimento necessário e capacidade (ou interesse) de tendo acesso ao código alterar um linha que seja, e essa é a realidade. Estamos de acordo. Ainda acrescento mais: essas pequenas empresas *nunca* deverão ter essa capacidade especialmente se esse nunca for o seu negócio. Por isso a responsabilidade de resolver os problemas recai sobre o fornecedor de serviços. E se a pequena empresa tem acesso ao código, acabaram-se as desculpas... Se nunca as ouviste foi porque não começaste por baixo.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Uh??? Queres ir dar um salto ao INE ver quantas PME's de software fecharam nestes últimos 5 anos? Eu estava a falar de PMEs a suportar PMEs, mas em que o fornecedor presta serviços, não faz o desenvolvimento, pode fazer pequenas coisas de integração mas nada de especial o seu negócio são os serviços. O que tu estás a dizer é que é dificil apostar numa solução desenvolvida por uma PME, claro por isso é que as apostas vão invariavelmente para os players já instalados e com posições consolidadas. O que é que o parceiro pequenino do grande vai fazer? Corrigir o bug? Não me faças rir porque ambos sabemos que isso não-é-bem-assim. Corrigir não vai, mas tem a relação com o fabricante e vai (pelo menos deve) tentar fazê-lo por essa via. E não me digas que é assim tão estapafúrdio até porque esta industria já demonstrou que é um modelo viável de funcionamento. (Estamos a experimentar outros mas não me digas é que as vantagens são essas do acesso ao código porque isso vai ser interessante em 0,0001% das situações) essas pequenas empresas *nunca* deverão ter essa capacidade especialmente se esse nunca for o seu negócio Claro e é esse aspecto que muitas vezes se esquecem, é que para a grande maioria das empresas o sw não é o negócio delas... por isso source code é uma vantagem pequena. E se a pequena empresa tem acesso ao código, acabaram-se as desculpas... Sabes o que eu acho sobre isto, a culpa é de toda esta industria, porque até à bem pouco tempo atrás quase não era necessário justificar nada, e os serviços eram na sua maioria de pouca qualidade, hoje as coisas estão diferentes naturalmente, e aqui acho que quem não tiver preocupações de oferecer serviços profissionais e de qualidade dificilmente se vai impor. O que tu dizes é apenas o reflexo da falta de qualidade dos serviços e muitas vezes má gestão de expectativas.
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | O que tu estás a dizer é que é dificil apostar numa solução desenvolvida por uma PME, claro por isso é que as apostas vão invariavelmente para os players já instalados e com posições consolidadas. Porque motivo hei-de eu ir comprar um CRM/ERP à Peoplesoft/Oracle ou um Navision/Microsoft por centenas/milhares de contos se dou um salto à "loja da esquina" e adquiro um Primavera ou um PHC por uma fracção do custo das outras e que faz exactamente o que eu quero? Eu considero estas empresas como PME's.
E mesmo os grandes não te dão garantias de absolutamente nada e já deves ter lido, como eu li, os EULAs. E faz-me um bocado de comichão que a ideia que passa é que os grandes protegem os seus clientes (the f*ck they do). Claro e é esse aspecto que muitas vezes se esquecem, é que para a grande maioria das empresas o sw não é o negócio delas... por isso source code é uma vantagem pequena. Não podes dizer isso, estás a ser falso. É um bom trunfo para conseguir ganhos na qualidade da assistência prestada por terceiros. O source-code não tem de interessar ao cliente, mas é do interesse do cliente que o seu fornecedor directo tenha acesso ao source-code para poder resolver os problemas com maior prontidão. O resto que dizes é a mais perfeita verdade: os serviços eram/são de baixa qualidade, mesmo os que são prestados pelos fabricantes e lá diz o ditado "quando a onda bate...". Mas não tem nem deve ser assim.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | O que tu estás a dizer é que é dificil apostar numa solução desenvolvida por uma PME, claro por isso é que as apostas vão invariavelmente para os players já instalados e com posições consolidadas. Ou seja, estás a dizer que não se podem escolher novos players, mesmo que as sua soluções sejam tecnicamente melhores, porque representam um risco maior. Pois isso talvez seja verdade para o mundo do software proprietário, pelo menos tem algum sentido que o seja. No entanto no mundo do Sofware Livre a escolha de tecnologia e de serviços são independentes, o que permite encontrar uma combinação superior. Claro e é esse aspecto que muitas vezes se esquecem, é que para a grande maioria das empresas o sw não é o negócio delas... por isso source code é uma vantagem pequena. Errado! O facto de poderem escolher entre empresas que estão a competir para fornecer os serviços tendo condições tecnicas como o acesso total à tecnologia e conhecimento da tecnologia é uma vantagem e só existe se o software for licenciado como Software Livre. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Ou seja, estás a dizer que não se podem escolher novos players, mesmo que as sua soluções sejam tecnicamente melhores, porque representam um risco maior Que o risco é maior não há dúvida, mas eu não disse nada disso. Eu pessoalmente não tenho esse tipo de problemas, mas tens de aceitar que a grande maioria das pessoas tem muito mais receios, e tem dificuldade em avaliar as vantagens tecnológicas e portanto prefer jogar pelo seguro (meu amigo a natureza humana é assim e não és tu quem vens dizer que está bem ou está mal, porque ai não te consigo ajudar). No entanto no mundo do Sofware Livre a escolha de tecnologia e de serviços são independentes, o que permite encontrar uma combinação superior Já desisti de te tentar explicar, nunca vais perceber, talvez um dia quando a coisa te correr mal percebas o que digo. Errado! O facto de poderem escolher entre empresas que estão a competir para fornecer os serviços tendo condições tecnicas como o acesso total à tecnologia e conhecimento da tecnologia é uma vantagem e só existe se o software for licenciado como Software Livre. As empresa estão-se a borrifar amigo, tu não entendes pois não? O cliente está-se bem a borrifar para a plataforma, seja Linux, Windows, Mac OS, etc. o importante para ele é o que lá corre em cima... o sucesso está no proporcionar uma boa plataforma de desenvolvimento para os programadores, mas para as aplicações não é para a própria plataforma e o facto de ser Open Source e livre ou não NÃO É O FACTOR MAIS IMPORTANTE...
. Pois isso talvez seja verdade para o mundo do software proprietário, pelo menos tem algum sentido que o seja. No entanto no mundo do Sofware Livre a escolha de tecnologia e de serviços são independentes, o que permite encontrar uma combinação superior.
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Caramba, Ou o espirito do GPL foi violado, ou então o contributo do nosso amigo p300 não foi assim de tanta monta, ou teria qualidade duvidosa.. Não vejo qualquer referência ao seu contributo nas release notes do samba 3.0.14. p300, podes esclarecer? já sabemos pelo teu comentário que "A nossa contribuição foi humilde(...)". Terás resolvido o teu problema... e arranjado outros problemas para o restos dos utilizadores do samba? É que com duas horas de "ciclo de desenvolvimento imbatível", não acretido que alguém tenha feito testes de qualidade de sã convivência com o resto do código e com o resto dos cenários de utilização. Lá andou o pobre-coitado do Steve French a corrigir os devaneios do humilde imbatível. Estou a ver mal a coisa? Um abraço. |
| | | | As mudanças submetidas foram na versão 3.0.4 e não na 3.0.14. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Nas release notes estão todos os contributos. Os que foram considerados de "qualidade", pelo menos. |
| | | | Meus caros, parabéns o evento foi um sucesso!!!
Mas uma sugestão: que tal no próximo ano alargar o evento para 1 dia inteiro ou então + do que 1 dia? Decerto não faltarão sessões.
Outra sugestão: que tal alargar isto mais e organizar (julgo eu) a primeira conferência OS em Portugal. Com submissão de comunicações, etc.? |
| |
|