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| | Isto é uma boa medida, adoptar os formatos do OpenOffice deixa de forçar os cidadãos a dispenderem uma pipa de massa em licenças do MS Office, ou de os incentivar ao crime, usando versões piratas. No entanto faz bastante falta um OpenOffice viewer. Por mais positiva que seja a adopção de formatos abertos, muitos anticorpos vão ser criados se as pessoas forem obrigadas a fazer um download gigantesco só para lerem um documento.
-- Carlos Rodrigues |
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| | O OO.o tem builtin "Export to PDF..." Queres melhor que isto? |
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| | Posso estar enganado, mas penso que o CrLf referia-se a um viewer independente que se pode sacar para apenas visualizar os documentos do OpenOffice (como a Microsoft disponibiliza para o MS Office), e não no poder (ou nao) exportar para outros formatos. |
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| | Tu pá é sempre a complicar, queres melhor do que um documento pdf que pode ser visto por todos e sem perda de formatação. É claro que em vias de adopção de um standard "open-source" tinhas logo que ajudar como força de bloqueio. p.s : é no que dá as visitas ao "inimigo". Tu sabes do que é que eu estou a falar :-) |
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| | e, claro, tens toda a razão. que tal um plugin para o firefox? ;) ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
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| | A melhor forma é mesmo exportar para PDF, mas isso é algo que fica a cargo do remetente, que pode não estar na disposição de ser convencido a enviar PDFs (porque é parvo) ou pode simplesmente estar a enviar o ficheiro que em algum ponto do caminho deverá poder ser editado (por exemplo, A recebe um documento, edita-o e devolve-o, fazendo CC para alguém que não tem o OO instalado, por exemplo). O interesse de um viewer é permitir ao destinatário ver o documento sem ter de instalar o OpenOffice.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Se for preciso que a pessoa que o recebe o modifique ele não é parvo... São apenas necessidades diferentes. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Um vizualizador dos documentos com a possibilidade de não alterar o documento original mas, adicionar notas à margem ou rodapé de modo que ao reenviá-lo possam ver-se as notas e fazer correcções, acrescentos, acertos, reflexões, etc.. Relatórios, teses, artigos, etc.. |
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| | Mas se precisar mesmo de o modificar?????? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | o formato e' o da oasis, baseado no definido pela openoffice orignalmente, mas nao 100% igual o novo openoffice (2.0) ja' usa esse formato e "converte" do seu anterior formato (pelo que sei, as diferencas sao pequenas) o que a oasis esta' a querer promover e' submeter e aprovar o formato ao ISO se o conseguir, a MS pode perder uma batalha importante e basicamente ser obrigada a suportar o formato
Higuita |
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| | Só quando os grandes organismos forçarem a comunicação com formatos abertos e livres, neste caso o OASIS, um documento XML adaptado, é que a divulgação do OO.org poderá ser eficaz. É muito complicado combater o standard de facto. Mas quando as pessoas se aperceberem que a informação nunca deverá ser comprometida pelo formato que se usa, principalmente quando se pretende que esta seja partilhada, a situação tenderá a mudar.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | E o formato OO resistiria à aceitação das patentes de software? (Pois é, vejam o slashdot!) Que me vale se eu tenho em lei um formato cujo não pode ser realizado porque a Microshunga o manda para tribunal? Sei que a UE não é toda igual, e que o parlamento irá provavelmente mandar o Conselho dar uma volta com a directiva. Porém se esta for aceite por meios mais ou menos subterfúgeos, resistirá o formato OO? Francisco
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
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| | Como é que isto "joga" com as patentes de software?
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| | Não joga porque o aconselhado não é o Software mas sim o formato em que esse software salva os documentos.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
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| | Não se força ninguém a mudar o office que usa e torna-se compatíveis os ficheiros salvos por qualquer deles! Eu não me poderia importar menos com que office alguém usa (OpenOffice.org ou MsOffice ou outro qualquer) mas importa-me que alguém não consiga abrir um documento que eu envio e ver igual ao que fiz e vice versa.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
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| | É perfeitamente possível a Microsoft fazer um filtro para abrir documentos no formato do OpenOffice, uma vez que o formato está publicamente especificado. O contrário já não é verdade. mas importa-me que alguém não consiga abrir um documento que eu envio e ver igual ao que fiz e vice versa Então devias preferir o OpenOffice. Se o destinatário não conseguir abrir o documento pode sacar o OpenOffice. Se for um documento do MS Office vai ter de o comprar (e não é barato) ou pirateá-lo (e se for uma empresa arrisca-se a apanhar com uma inspecção do IGAE). É claro que eu prefiro sempre documentos em PDF, a não ser que se justifique mesmo usar um formato editável.
-- Carlos Rodrigues |
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| | A ideia é que quem usar o MSOffice salve os ficheiros no formato standart do OpenOffice.org, daí esta medida agradar-me porque não força ninguém a mudar de software mas força o software a usar formatos standart.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
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| | Se for um documento do MS Office vai ter de o comprar (e não é barato) ou pirateá-lo (e se for uma empresa arrisca-se a apanhar com uma inspecção do IGAE). Bem, pode usar um viewer gratuito disponível. Além disso, pelo menos o Office XP permitia o funcionamento em modo viewer ao fim de 50 utilizações. Não sei até que ponto uma cópia do Office XP não activado (em trial mode) é ilegal, mas sinceramente também não me preocupa muito :) Mas também prefiro PDF. Em relação ao formato do OO, só lhe encontro um problema: para documentos de grande dimensão, é bastante lento (talvez pela sua natureza XML), quando comparado com os "equivalentes" proprietários. |
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| | Bem, pode usar um viewer gratuito disponível. E se o destinatário não usar Windows (não precisa de ser Linux, basta usar Mac)? Além de que não sei se o viewer consegue ler os formatos mais recentes (baseados em XML). Não sei até que ponto uma cópia do Office XP não activado (em trial mode) é ilegal, mas sinceramente também não me preocupa muito Devia preocupar, a cópia ilegal de software dá pena de prisão até 3 anos, juntamente com umas multas jeitosas e apreensão do material. O problema é o pessoal achar que a pirataria é inofensiva. só lhe encontro um problema: para documentos de grande dimensão, é bastante lento (talvez pela sua natureza XML), quando comparado com os "equivalentes" proprietários. A lentidão não está no formato, está no próprio OpenOffice. Mas os problemas de performance já não são o que eram há umas versões atrás e continuam a ser tratados para a versão 2.0.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Devia preocupar, a cópia ilegal de software dá pena de prisão até 3 anos, juntamente com umas multas jeitosas e apreensão do material. O problema é o pessoal achar que a pirataria é inofensiva. A cópia ilegal, dizes bem. Eu estava-me a referir a utilização "trial" disponível em alguns produtos MS, que normalmente é perfeitamente legal. E isso não me preocupa muito, porque normalmente uso OO/PDF. A lentidão não está no formato, está no próprio OpenOffice. Está no formato. Está tanto no OpenOffice como em qualquer XML parser. Uma tokenização binária é necessariamente mais rápida que qualquer tokenização tag-based, principalmente quando é indexada. Além disso, o parsing de tags legíveis é normalmente mais ávido de memória. Mas os problemas de performance já não são o que eram há umas versões atrás e continuam a ser tratados para a versão 2.0. Não me estou a queixar :) só em situações pontuais isso é um problema. |
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| | Está no formato. Está tanto no OpenOffice como em qualquer XML parser. Uma tokenização binária é necessariamente mais rápida que qualquer tokenização tag-based, principalmente quando é indexada. Além disso, o parsing de tags legíveis é normalmente mais ávido de memória. Se o parsing for baseado em DOM, é mais ávido de memória, se for baseado em SAX a diferença já não é tão grande. Quanto à tokenização binária ser mais eficiente, é verdade, mas a diferença é imperceptível para quantidades abaixo do gigantesco. Certamente no contexto do formato do OpenOffice a diferença á muito próxima do zero, tanto porque os documentos são relativamente pequenos (em quantidade de XML) como pelo facto de serem apenas consumidos uma vez, quando são carregados.
-- Carlos Rodrigues |
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| | e provavelmente a licença diz igualmente que a tens q desinstalar após um determinado tempo sem estar registado. não sabendo nem eu nem tu, não tomava nada como certo. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
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| | Pode usar um viewer gratuito se não utilizar o window$? Ou se não concordar com a licença dele? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | O ver igual é outra história... O HTML também é um standard e não é por isso que os browsers o "vêem" (e mostram) da mesma maneira. :P Além disso, não me parece que haja qualquer impedimento para a construção de extensões ou algum outro de mecanismo para "alegrar" o standard e a Microsoft é perita nesse tipo de soluções. (ex: DHTML) Resumindo, espero bem que resulte mas duvido muito... |
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| | Vamos lá re-aviviar a memoria, qual é a empresa conhecida pelas tacticas de embrace, extend and extinguish? Qual é? A m$ cumprir standards... Não me façam rir... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | A recomendação não foi bem assim... A recomendação diz que se deve disponibilizar os documentos no maior numero de formatos diferentes possíveis, mas no caso de ter de ser disponibilizado em apenas um formato editável, deve-se utilizar um que tal como OpenOffice.org tenha uma especificação livre como o OpenOffice.org de preferência que seja um standard de uma corpo de standards independente sem fins lucrativos (a Sun já prometeu submeter o formato ao ISO). A mesma organização da UE recomendou à m$ que faça com os novos formatos do office 2003, ao que a m$ respondeu que não fará completamente. Mas claro quem acompanha a mailing list ANSOL-Geral, já sabia isto desde 13 de Fevreiro. Informações mais detalhadas aqui e aqui. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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