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| | A ATX resolveu o problema. A asneirada foi da Compta. A Compta foi contratada por cunha e não por qualificações. Qual é a dúvida?
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | A ATX resolveu o problema?! Por acaso sabes a quantidades de erros que o "fabuloso" algoritmo gerou na colocação de professores?
"You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless."
Tyler Durden |
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| | Eu assisti à palestra que deram na FEUP, fizeram a demonstração matemática do algoritmo e reveralaram que os resultados, no que lhes competia, estavam correctos. Pena terem chegado atrasados 3 horas..
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | Ah e por teres assistido ou eles demonstrado quer dizer que foi bom? LOL .. Se soubesses o que fizeram realmente e os erros que tiveram ficavas era calado. |
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| | Uh? A palestra foi mesmo para mostrar o que realmente fizeram... O grosso dos erros gerados foram devidos à base de dados com que trabalharam, que lhes foi fornecida pela Compta.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
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| | Tretas. Eles que digam como tiraram 50 mil docentes da primeira lista e pq. E que digam pq tanto professor ficou colocado no mesmo local onde trabalhava mesmo não tendo média. |
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| | E que digam pq tanto professor ficou colocado no mesmo local onde trabalhava mesmo não tendo média. Porque a Lei diz que, em última instância (isto é, no pior dos casos), ficas no sítio onde estavas, peças ou não mudança.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | LOOOOOOOOOOOOOL .. Eles não tinham média! Qual foi a parte que não percebeste? Vais dizer isso aos milhares que ficaram de fora??? Ou tu falas do que não sabes, ou não sofreste nada na pele, as variadas desculpas. Enfim. |
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| | Concordo plenamente. A solução implementada pela ATX não previa algumas particularidades das colocações, e, pelas correcções publicadas sucessivamente após as listas "definitivas", estava tudo menos correcta. Em finais de Outubro ainda havia professores que não sabiam se estavam colocados ou não. E a desculpa que os dados eram da Compta, então vamos culpar os professores que introduziram mal os dados, porque o que a Compta tinha seriam os dados dos formulários electrónicos (com erros ou não). |
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| | "(...) então vamos culpar os professores que introduziram mal os dados, porque o que a Compta tinha seriam os dados dos formulários electrónicos" Sempre aprendi que os dados têm de ser verificados e validados ANTES de servirem para alguma coisa, independentemente do formato de entrada. Se os dados contêm erros, estes têm de ser corrigidos. Se a correcção não é possível estes têm de ter um tratamento diferenciado. Como já sou 'antigo' se calhar esta metodologia já não faz sentido. "Se entra merda, sai merda" não é uma afirmação necessariamente verdadeira porque, neste caso, existe no meio alguém com a responsabilidade de verificar a fiabilidade dos dados. Se esse alguém está a dormir, então é provável que a qualidade daquilo que sai seja muito semelhante à daquilo que entra.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
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| | Não digo que não tenhas razão. Mas acredito que os erros de preenchimento sejam esporádicos e não uma constante. Normalmente as pessoas quando preenchem papeladas que vão determinar o seu futuro a curto e médio prazo costumam dar mais atenção aos detalhes. Além disso, muitas inscrições foram assistidas pelos sindicatos, por exemplo. Sempre aprendi que os dados têm de ser verificados e validados ANTES de servirem para alguma coisa, independentemente do formato de entrada. Tens toda a razão. Mas o facto de um dado programa se encaralhar todo porque eventualmente se fez uma rotina de validação de dados e se confiou que esta não tinha buraco não é de todo invulgar. As aplicações devem assumir sempre que os dados providenciados pelo utilizador têm gralha, mesmo quando passam os testes de verificação. No meu tempo, as rotinas deveriam considerar sempre a hipótese dos dados apresentados serem inconsistentes. (A programação pela positiva típica do VB sempre me fascinou...). Existem múltiplos casos em que a tal verificação de erros é insuficiente e/ou inconsistente, e que põe em causa o bom funcionamento da aplicação. Basta dares uma olhada na quantidade de aplicações com históricos de segurança pejados de buffer overflows. |
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| | Mas acredito que os erros de preenchimento sejam esporádicos e não uma constante.
O formulário web também tinha imensos problemas. Para além de não ser propriamente intuitivo, também tinha problemas do género de não ser possível inserir um campo de texto com mais que X caracteres. Parece que nem tinha algumas escolas ou estavam em distritos errados, etc.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
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| | "Normalmente as pessoas quando preenchem papeladas que vão determinar o seu futuro a curto e médio prazo costumam dar mais atenção aos detalhes." Ainda que tenhas razão, o problema, em minha opinião, não é a maior ou menor atenção dispensada ao preenchimento da 'papelada'. O problema coloca-se a montante: em Portugal, em 2005, o Estado - de uma maneira geral e admitindo a possibilidade de excepções (que desconheço) - ainda não sabe elaborar questionários para recolha de informação. O exemplo mais flagrante é a Declaração Anual de Rendimentos. É mais cómodo rotular como 'analfabetos funcionais' aqueles cidadãos que não sabem preencher um questionário do que rotular como incompetentes aqueles que o fizeram.
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| | Estavam? Então porque é que não sei quantos milhares de professores com vinculo ficaram de fora??? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | <sarcasmo> Eh pa tu é que não entendes. O algoritmo era perfeito, os professores é que estavam equivocados. Aquilo foi feito com computadores pá, e os computadores não se enganam... </sarcasmo> |
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| | Já para não falar na gaja que levaram. Muito boa! |
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| | quantos foram? vá, detalhes. também não acredito em milagres. é sempre possível n terem implementado a legislação toda. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
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| | E a ATX foi contratada porquê? |
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| | Cunha :-) Afinal, estamos em Portugal!
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | Supostamente para resolver o problema. O facto é que não resolveu na totalidade, caso contrário não teria havido os erros que houveram nas colocações.
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Tyler Durden |
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| | Cunha não isso está fora de moda agora diz-se Factor 'C'. De qualquer Forma o problema não é ter sido nacional, foi mesmo o próprio Factor C, falamos das pequenas empresas e queremos coisas que mexem com portugal e têm que vir lá de fora...bem...
You wont learn if you don't seek |
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| | Que a Compta (e o ME, por não terem plano de contingência) meteram água, não há duvida nenhuma. Agora daí à ATX ter resolvido o problema vai um grande passo. Que eu me recorde, a ATX resolveu o problema da colocação em si (que apesar de não ser nada evidente também não era a descoberta da pólvora), mas ficaram por resolver a priorização de acordo com as preferências de colocação, e havia alguns problemas de colisões que não ficaram resolvidos. Claro que tudo isso é normal (arranjarem uma solução mágica em 2 ou 3 dias não é pêra doce), mas na altura em que foram disponibilizadas as listas corrigidas, foram comparadas com as da Compta que entretanto já tinham sido terminadas também. Nota: as listas apresentadas à pressão como sendo finais ainda não tinham sido corrigidas, e nos dias seguintes publicaram-se uma série de alterações. Já agora, o processo nos açores decorreu sem incidentes, graças a uma aplicação desenvolvida localmente. Eu pergunto-me, porque raio procurar uma empresa para começar do 0 quando já havia (e contratado pelo governo) competências para assegurar o serviço. Enfim, o factor C... |
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| | Pelo que eu sei a asneirada foi tambem da Compta mas mais do ministerio. E a ATX nao fez nada de especia (excepto talvez ganhar muito dinheiro).
Mindstorm |
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| | Isso é relativo. Eles apresentaram a solução da Compta (um desastre) e apresentaram a solução deles, justificada com grafos e indução matemática, assim como um cheirinho da implementação (em Java, devido às hash tables) Mas falas do que sabes ou apeteceu-te atirar um palpite? Não discordo que também ganharam muito dinheiro...
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | Here's what I know, not much. A Compta tinha uma solução que estava a correr bem, o ministério todos os dias fazia alterações aos requerimentos, gerou-se uma salganhada enorme. A ATX foi buscar uma versão antiga (das que ainda estavam boas) do algoritmo da compta, e trabalharam sobre ele para chegar à solução final. Acredito que tenham tido muito trabalho, mas não são "salvadores geniais", e foram certamente muito bem pagos.
Mindstorm |
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| | Não foi isso que me contaram. A versão da ATX foi que a solução da Compta era absolutamente desastrosa. Demorava cerca de 8 horas e sem resultados fiáveis. Já a da ATX demorou 15/30 minutos a correr e com os resultados parcelares correctos (daí a exclusão de alguns professores, visto não terem sido incluídos no rastreio inicial). O algoritmo da ATX foi escrito do zero. Nas palavras deles, o trabalho da Compta estava tão mau que dava mais trabalho re-implementar do que começar do zero!
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | Sim, a versão da ATX também deve dizer que eles foram contratados pela competência :P Não te posso garantir nada, isto foi-me dito por um responsável da compta, off the record. Penso que não tinha razão nenhuma para não dizer a verdade, já que eu não sou de nenhum jornal, mas não tenho maneira de o saber...
Mindstorm |
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| | em Java, devido às hash tables WTF? ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
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| | Além de criar uma notoriedade impressionante.. Acho que os telefones lá da ATX não param um bocadinho depois disso. Os gajos podiam até ter-se dado ao luxo de o fazer de borla. O que ganharam depois não é comensurável.
-- Todos têm direito a serem imbecis. Alguns abusam do direito... |
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| | Coisas como: ausência de quaisquer validações à entrada de dados regras de negócio foram insuficientemente transmitidas à empresa São a meu ver chocantes. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | regras de negócio foram insuficientemente transmitidas à empresa As regras do negócio estão na Lei. É tudo questão de interpretar a Lei e, isso sim, é que não é fácil.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | e esse foi precisamente o primeiro problema, e consequentemente a responsabilidade também é desses senhores. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
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| | Lendo a notícia do Público, é, no mínimo curioso que, tendo em conta a gravidade das consequências, a responsabilidade política seja omissa. Não há consequências para quem contratou a Compta, nem há consequências para definiu a parametrização da solução, não há consequências para quem geriu toda a situação. Os culpados foram a tal Joana Orvalho e a Compta. Ninguém foi responsabilizado por falta de um plano de contingência. E, como responsável máximo do seu ministério, e por consequência pelas acções dos funcionários sob sua administração, a ministra em funções não foi responsabilizada. Nem o ministro anterior. E, claro, ficam por esclarecer os critérios de contratação da ATX. Houve concurso? Foi contratação directa? Quanto custou? E quem paga? Mas o mais grave disto tudo é que uma vez mais uma instituição pública se escusa às suas responsabilidades socorrendo-se da incompetência de uma empresa privadada, escolhida precisamente por essa instituição. E se a Compta tivesse conseguido resultados satisfatórios, já estava tudo bem? Sim, porque toda a gente sabe que isto dos computadores não é exacto, é mais arroba menos quintal e os erros são normais... |
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| | pois pareces eu a escrever
You wont learn if you don't seek |
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| | Não há consequências para quem contratou a Compta, nem há consequências para definiu a parametrização da solução, não há consequências para quem geriu toda a situação.
Isto foi apenas o inquérito, depois vem a parte judicial. Se o processo não prescrever nos entretantos, daqui a uns 10, 15 anos, já tens os culpados condenados. Isto é, se a Compta ainda existir nessa altura. Se assim não for, talvez uns 5 anos depois, arranjem alguém para responsabilizar, mas claro que nessa altura o processo já está arquivado e a ganhar pó.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
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| | "mas claro que nessa altura o processo já está arquivado e a ganhar pó." Ao ritmo a que os governos vão e voltam... daqui a 5 anos arrisca-mo-nos a ter de novo como governantes aqueles que hoje foram corridos.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
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| | Desculpe lá, mas essa da responsabilidade politica, num caso destes é um pouco estranha.. 1º o Ministro responsável pelo inicio do processo já não estava lá. 2º Se existe autonomia para situações deste genéro, teremos sempre de culpar o/a ministra? Se não para quê ter directores de serviço? Tudo foi mal feito desde o inicio, e mesmo a solução encontrada para contratar a ATX foi mal feita, visto existirem outras empresas que podiam ter feito o trabalho.. É caso para dizer que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.... |
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| | 1º o Ministro responsável pelo inicio do processo já não estava lá. Isso não liberta ninguém de responsabilidades nas decisões tomadas aquando o desempenho do cargo, nem a tentativa clara por parte da ministra de culpar o ministro anterior. Se a ministra não estava minimamente por dentro do que se passava, então claramente não possuía competências para ocupar o cargo. Se existe autonomia para situações deste genéro, teremos sempre de culpar o/a ministra? Se a ministra não é a instância máxima de responsabilidade, em correspondência com o seu poder de decisão, então para que são precisos ministros? É caso para dizer que o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.... Talvez, mas isso não impede a transparência do projecto, como é requerido de qualquer projecto pago pelos contribuintes. E, na realidade, o que se passou continua hoje tão pouco claro, tão mal explicado, como aquando a bronca. |
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| | Tem uma certa razão no que diz. O que acho é que nem a ministra actual se deve desculpar com o anterior, nem se devia demitir, mas sim enfrentar o problema. O que nunca devia ter acontecido, e acontece muitas vezes, é o compadrio entre Estado e Empresas que levam a estas situações... E note-se que sei do que estou a falar.. (com conhecimento de causa...) |
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| | A ministra e o ministro - o que já lá não estava e a que já lá estava mas ainda era novinha e estava a aprender, a coitadinha e o camandro - devem ser responsabilizados! Se ela não estava preparada para ser ministra, se não tinha estofo para assumir as responsabilidades do seu ministério, então que não fosse para ministra! O que é que foi para lá fazer? Vamos não esquecer que a ministra, a tal que não tinha responsabilidade porque era novata, foi ao parlamento garantir, a alto e bom som, que o processo de colocação dos professores já tinha sido um sucesso! Isto quando já todos os envolvidos sabiam que o barco estava a meter água por tudo quanto era lado. Um mês depois rebentou o escândalo e dois meses depois ainda andava tudo à minhoca, com aquela merda toda embrulhada e a ministra dizendo que ia iniciar o processo manual de colocação! E não tem responsabilidade política... pois claro que não, a culpa é do gajo que limpa a casa de banho! Airegin |
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| | Eu continuo convencido que a diferença entre os resultados apresentados pela Compta e os apresentados pela ATX estavam apenas numa assinatura: a que validava o resultado. Se um, o da Compta tinha erros, o da ATX também os tinha.
-- Jazzy |
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| | Alguém ouviu ou leu a versão da Compta sobre este caso? Eu apenas ouvi umas versões muito curtas sem promenores e por parte de jornalistas... |
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| | Eles têm um comunicado em www.compta.pt, é uma questão de veres, só que acho que eles não se pronunciam sobre isso neste momento.
Characteristic of life style... |
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| | A Compta tinha um NDA assinado, e portanto não pode "falar" do assunto, nem para se defender. A unica declaração que fizeram foi a referida pela resposta acima..
Mindstorm |
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| | Ora aí está aquilo que parece uma perfeita estupidez: um NDA para fazer uma aplicação de colocação de profs para o Estado? Têm medo do quê? Que os espanhóis lhes roubem a aplicação/interpretação da lei? Ou querem esconder a checkbox que diz "Cunha? S/N"? Em algo que devia ser 100% transparente, andarem com NDA's tem que se lhe diga...
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Não esquecer que muitas vezes esses NDA's asseguram a discrição requerida para um projecto público, evitando em muitos casos que a empresa contratada use o projecto em manobras de publicidade e divulgação da empresa, ou sequer o mencione como exemplo em futuros concursos. |
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| | Continuo sem perceber o porquê... se uma empresa faz um bom trabalho porque é que não pode usar isso como case-study? A ATX deve ter utilizado bastante esta situação como cartão de visita.
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Eh pa imagina que vais comprar um carro... E então o dono do stand tira-te uma foto e cola-a no vidro da entrada com um dístico onde se lê "mais um cliente satisfeito". Agora imagina que és um empresário de nome, ou uma figura pública ou coisa assim... |
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