Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Permitam-me perguntar, não será um risco de alguma forma, que grandes empresas se apoderem do linux? Podem explicar-me como funciona o projecto RedHat, em que, segundo o que entendi têm uma versão paga (a mais cara para servidor custa a módica quantia de $2499 [suporte incluido]), o RedHat e têm também o Fedora, a versão free, talvez o parente pobre. Em que moldes se pode vender o linux? Obrigado
A Netcabo foi-me à carteira e Zzt... |
| | | | | Obviamente que fui buscar o exemplo do RedHat e com isso fugi um bocadinho do tópico em questão, onde se fala do SuSe e estou consciente disso. Mas o próprio site do SuSe, que está integrado no site da novell não deixa dúvidas: "A Novel Business". Não estará a utopia do software livre e opensource a ser desfeita?
A Netcabo foi-me à carteira e Zzt... |
| | | | Então e porquê? Não pode ser o Software Livre um modelo vinculativo contratual entre entidades, que permita fazer negócio? Aliás, não é o propósito de quem gosta de Software Livre (como eu e muitos outros) que este seja efectivamente aceite por todos, incluindo as empresas, que lhe imprimem a força motriz? Felizmente que o Software Livre, e mais especificamente a licença GPL, dispõem de mecanismos que prevêm o tipo de situações que referes. Se reparares, as grandes edições de Linux dessas empresas podem ser obtidas na internet (as Sources) e há quem as compile (centOS, ex whiteboxlinux), retirando-lhe os trademarks da Redhat. Não será que estes se estão a apropriar do trabalho da Redhat ;-) ? Parece-me a mim que, para já, o único perigo remonta a licenças BSD em que empresas como a Microsoft se apropriam do código sem dar cavaco a ninguém. Já a Apple, que usa intensamente o Darwin (também BSD), retorna o código à comunidade, excepto os seus módulos proprietários (Acqua, Cocoa). Mas, isso é a diferença entre uma empresa e uma empresa :-)
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | Geezz a Microsoft é mesmo o diabo... Faz-me lembrar agora a cena dos cabos da Xbox, em que um gajo comenta que a MS nao faz nada certo.... LOOOL |
| | | | 'Tás a ver como começas a chegar lá? ;-)
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | Yeah e tu es tao nabo que cais no mesmo erro. Nao me lembro ninguem falar da Ford, que matou gente com os pneus nos SUV, na Audi, que matou gente pq o TT nao fazia curvas, etc etc etc... Mas claro, a MS lança um cabo com defeito (a minha xbox ainda nao incendiou a casa...) e pronto, a MS é a maior merda do mundo... AHAHAHHAHA =) Love u |
| | | | E se incendiasse? a M$ ia-te dar uma casa/apartamento novo? don't think so... As desculpas evitam-se, não se pedem... bem como equipamento mal testado.
Characteristic of life style... |
| | | | Para algo que não vês muitas vezes, mas como é a XBox, pronto: estás-te a passar ou quê? Porque é que não dizes o mesmo àcerca dos telemóveis que rebentam com as bombas de gasolina? Foram um ou dois ou três... so what? Não me parece que seja equipamento mal testado. É como o cabo da xbox. Ocorreram um ou dois casos, talvez porque a própria instalação electrica seja uma porcaria e a MS mandou recolher os cabos. Eu não vejo problema nenhum nisso, bem pelo contrário. A XBox que tive já tem uns 3 anos e ainda está a funcionar a 100% em casa dos meus pais. Os teclados deram-me cabo dos pulsos, mas e então? Não é por isso que se anda praí a dizer à boca cheia que a Logitech e as milhentas marcas brancas são uma porcaria. E eles não me vão dar pulsos novos, ou vão?
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Ha muito equipamento que não é possível de testar. Provavelmente és daqueles que desconhece o que é uma taxa de defeituosos numa linha de produção... |
| | | | e o custo dos processos legais e indeminizações sempre foi considerado no custo final. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
| | | | Depende do local no mundo. Nos States, bem que é tido em conta dada a cultura de SUE EVERYONE :) |
| | | | Isto é um forum de automoveis?? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Nao. Ultimamente tem sido um forum de politica, cheio de apoiantes do BE :p |
| | | | Ups maus exemplos, primeiro a culpa não era da Ford mas sim da marca de pneus que estava a fazer pneus defeituosos, a Ford apanhou de tabela porque foi a primeira marca a utilizar em serie os pneus. O Audi TT tanto quanto me lembro só não fazia as curvas se fosses com excesso de velocidade, ou seja com velocidade superiores a 140/160 (acho eu este não tenho a certeza), por isso é que ele inventaram aqueles pequenos apendices para pôr na traseira do TT, que aumentar a carga aerodinâmica na traseiro do mesmo. Agora se pegasses na Ford por ter um modelo nos anos 60/70 que encendiava quando utilizavas o pisca ao fim de n vezes. Ou a Citroen com o modelo C3 que encendiava os travões, mas que segundo a Citroen não era motivo de pânico porque o carro travava, mas também ardia. Ou se pegasses na Mercedes que lançou o Classe A que não passava no teste do alce a 60 Km/h. Isso sim eram bons exemplos. Neste caso tou de acordo contigo porque eu gosto do hardware da Microsoft, posso não gostar muito das políticas dela, e de algums software, mas para mim o hardware é de boa qualidade e quase sempre superior à concorrência.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | Não tenho nada contra o hardware da Microsoft, aliás tenho um rato deles (eu sei, eu sei, shame on me.. :-), estava-me a referir à Microsoft como empresa e as suas políticas.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | tb eu, até porque o hardware não é feito por eles. (a menos q tenham comprado a empresa, é possível) ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
| | | | Um carro que custa 8 mil cts, duma marca supostamente desportiva, que da mais que 140/160, não fazer as curvas dentro de velocidades suportadas (o legal é outra historia), é um bom exemplo. Em relacao à Ford tens razao, esqueci-me de mencionar a Firestone ;) |
| | | | Sim, acho que a Audi devia vender carros sem inércia e isentos do cumprimento da lei da gravidade.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | i rest my case :) Geezz.. se a estupidez tivesse um preço, estavas rico... |
| | | | Ou se pegasses na Mercedes que no mesmo teste do alce e com o mesmo carro passavam a mais de 80km/h? Pelo que se falou na altura o VW Golf também não passava no teste do alce e julgo que se pode dizer que é um carro bastante estável, o teste do alce é um dos testes mais filha da pu** que podes fazer pois se quiseres praticamente capotas tudo o que é carro dos segmentos medio e inferior, em testes feitos pela Mercedes, mas com ases do volante, julgo que a versão alterada chegou a passar a 120km/h. Experimenta a por pólvora dentro da fonte de alimentação do teu computador e vê se mais cedo ou mais tarde ele não incendeia, o que se passou no caso dos testes do alce foi que quem pagou os testes queria que o carro não o passasse. Eu gostava de ter uma assinatura gira. |
| | | | O caso do classe A era grave porque mesmo a 50Km/h se conseguia capotar o carro facilmente. Com o mesmo carro e ESP é realmente dificil virá-lo de costas, mas a 120 podes esquecer. A física não dá borlas.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | O que é o teste do alce? Achas mesmo que um piloto, sem travar, desvia-se da mesma forma que tu de um objecto que aparece inesperadamente à frente? Por acaso tive um amigo meu que depois de ver o carro capotar disse logo quero aquele carro pois as portas abriram-se para o pessoal sair com uma facilidade impressionante. Eu gostava de ter uma assinatura gira. |
| | | | tanso! :P eu nunca compraria um carro que capotou... o arranjo deve ser brutal ;-)
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | É simples; o o Suse, RedHat, etc são distribuições de software GNU/Linux. Como o próprio nome indica, eles apenas estão a distribuir este software, e como tal está previsto em qualquer licença de software livre, que a distribuição em formato binário é permitida desde que o utilizador tenha acesso ao código fonte. Eles nem sequer precisam de ter um repositório para o código fonte do software livre usado! Apenas precisam de indicar o nome da página do qual ele pode ser descarregado. No caso de fazerem modificações em software livre, apenas precisam de fornecê-las sob a forma de patches.
Dito isto, software livre é como o nome indica e muito bem, em português, livre e não grátis. Este tipo de licenciamento em relação ao proprietário do ponto de vista do utilizador deve ser visto como sendo mais vantajoso de várias maneiras, tal como independência em relação ao fornecedor, e não como software mais barato ou grátis (se bem que a independência ao fornecedor também faz com que este software seja normalmente bastante mais barato).
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | Em que moldes se pode vender o linux? Em quaisquer moldes, desde que o comprador mantenha os mesmos direitos que o vendedor, incluíndo o acesso ao código fonte. O facto da Red Hat vender uma distribuição não quer dizer que esta seja fechada. De facto eles não disponibilizam uma versão compilada do RHEL, mas disponibilizam as sources, que possibilitam a existência de clones perfeitos (ou quase, a única modificação consiste na remoção da marca e logotipos da Red Hat) como o CentOS. a módica quantia de $2499 [suporte incluido] Assim quase parece que o suporte é um elemento lateral, na verdade esse valor representa principalmente o preço do suporte. Quando se compra uma cópia do RHEL, paga-se por 3 coisas: - Suporte;
- Acesso à Red Hat Network (vejam a tour em flash);
- CDs/DVD com a distribuição em forma binária (um mero obstáculo, porque uma cópia pode ser instalada em múltiplas máquinas, mesmo sem licenças adicionais) e mais um CD com software proprietário.
Considerando que a Red Hat torna opensource tudo aquilo a que deita as mãos, acho que não estamos mal. Vejam o caso do GFS, que no tempo da Sistina custava 10.000EUR por licença e agora está disponível para download no site da Red Hat e vai até a caminho de ser incluído do kernel do Linus. É bom que estas empresas consigam fazer negócio com o Linux, porque também são elas que empregam uma grande parte dos programadores que nele trabalham. Quanto ao Fedora ser o parente pobre, não é verdade. Tecnologicamente o Fedora até é o parente rico, mas não tem suporte e não dá as mesmas garantias de estabilidade.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | A licensa sobre a qual está protegido o código do GNU/Linux permite a venda? Resumidamente o que permite? Quanto ao BSD creio que o código pode ser compilado e vendido sem necessidade de distribuição do source. Podem explicar-me estas licensas melhor, por favor?
A Netcabo foi-me à carteira e Zzt... |
| | | | | A Licença GNU GPL é uma licença Open Source, o alvo da licença é o código fonte e a distruibuição dos binários (que deve ser sempre acompanhada do código fonte), o que quer dizer que o código fonte é aberto e público e todo o software baseado nesse mesmo código fonte deverá distribuir o seu código fonte tambem (ao contrário da licença BSD). Nada disto impede a comercialização dos binários, que é aquilo de q se trata. |
| | | | Só para clarificar que o código fonte não precisa de ser distribuído juntamento com os binários. A disponibilização através de um site ftp ou envio por pedido é suficiente. No caso dos binários serem disponibilizados online, também o deve ser o código fonte.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | A licensa sobre a qual está protegido o código do GNU/Linux permite a venda? O software GNU/Linux está publicado sob GPL, se considerarmos o kernel Linux e as ferramentas GNU. Mas as distros também contém muito mais software, que nem sequer precisa de ser software livre ou mesmo Open Source. Se não considerarmos o software proprietário (tipo drivers da nvidia, netscape, etc), o resto do software das distros é pelo menos Open Source. Estas licenças prevêem a redistribuição de software em formato de código fonte ou binário e que cobres pelo mesmo. No caso da GPL, o código fonte não precisa de ser redistribuído com o software, podes disponibilizá-lo num site ftp ou apontares para onde pode ser obtido.
Resumidamente o que permite?
Estamos a falar da GNU GPL, certo? Ela permite basicamente que tu modifiques e/ou redistribuas, desde que os resultados estejam sob a mesma licença. Distribuições podem ser cobradas. Distribuições em formato binário tem que permitir ao utilizador obter o código fonte sob disponibilização do mesmo online ou por pedido. Neste último caso, podes cobrar pelo envio do mesmo, mas apenas pelos gastos que tal implica (selo, cd, etc).
Quanto ao BSD creio que o código pode ser compilado e vendido sem necessidade de distribuição do source.
A GPL também não te obriga à distribuição do código fonte juntamento com o produto. Basta pôr o código fonte tipo num servidor ftp ou indicar onde ele pode ser obtido. O que a BSD permite é que tu modifiques o software e mudes a licença, incluíndo para uma proprietária. Não têm uma clásula de copyleft. São consideradas menos livres, segundo a definição da FSF.
Podem explicar-me estas licensas melhor, por favor?
O melhor mesmo é tu leres as licenças (que não são muito grandes) e, principalmente as suas FAQs. Se ainda tiveres algumas dúvidas, pergunta-as.
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | Não são consideradas menos livres, apenas protegem menos a liberdade, o que não é a mesma coisa. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Resumidamente o que permite? A GPL dá a todos o direito de vender, copiar, dar, etc. Enfim, tudo excepto a possibilidade de limitar os direitos de terceiros. Se tu podes vender, então aqueles que compram também o poderão fazer, e se tu podes ver o código, então todos os outros também o poderão ver. É esta a diferença entre a GPL e a BSD. Enquanto a GPL impõe a transmissão da liberdade, a BSD não. Com a licença BSD podes pegar no código e fechá-lo, com a GPL não.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Isso que dizes é impossível. Sabes que Free Software quer dizer Software Livre e não Software Gratuito??? É impossível porque não podes prender algo que tem que obrigatóriamente ser livre e não há volta a dar-lhe. E claro que é bom que as empresas invistam e ganhem dinheiro com Software Livre, é mesmo excelente, quantas mais melhor. O Software Livre e o Open Source Software não são anti-negócios, nem anti-lucro, nem anti-capitalismo. Em que moldes se pode vender Linux e GNU/Linux? Nos moldes das licenças do kernel Linux e dos softwares que compõem as distribuições. Lê a porra das licenças, começa por ler a GPL e a sua FAQ. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Em que moldes se pode vender o linux?
Só para te dar um exemplo de Open Source aplicado a outra coisa que não software. A receita desta cerveja foi publicada sob Creative Commons, uma licença Open Source. Quem quiser, pode pegar na receita e começar a vender a cerveja. Podes engarrafá-la, dar-lhe o nome que quiseres, etc. Mas se alguém te pedir a receita, tens que a fornecer ou simplesmente apontar para onde a podem obter. Qualquer modificação à receita tem que ser lançada sob a mesma licença (no caso particular desta receita, pois a Creative Commons tem uma cláusula de copyleft).
Religion, the only confort left in a world splited by religion. (The Daily Show) |
| | | | de acordo com a discussão do /. , não quer dizer muito... quer dizer que pode ser instalado nos computadores das entidades governamentais, mas sem uma certificação SSL correspondente (que a RedHat tem no RHEL), não se pode ligar a outros sistemas. por outro lado, é apenas uma mesquinhice representativa de um processo burocrático que os pequenos não têm hipótese de certificação, graças ao pastel involvido. é um requerimento dos contractos do DoD e etcs, mas para as empresas n quer dizer muito, até porque necessitam de outros componentes como PHP, apache2, and so on and so on. ----- Windows isn't done until Lotus won't run. |
| | | | | E se fores ver as exigências da certificação, descobres que aquilo apenas garante a segurança num ambiente controlado em que todos são "bonzinhos". Infelizmente não é isto que vai provar que o Linux é mais ou menos seguro.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Eu não conheço o SuSE Linux Enterprise Server 9 e daí a minha ignorância e a minha pergunta: o que é que esta distribuição tem que o torna mais seguro que outras distribuições de GNU-LINUX, como por exemplo Slackware ou Debian? (sim, já li as especificações http://www.novell.com/products/linuxenterpriseserver/features.html) Por outro lado, ao consultar a lista de pacotes incluídos no SuSe Linux Enterprise Server 9, fiquei surpreso por incluírem o Xfree, o Gnome, entre outros. Sempre ouvi dizer que é má ideia instalar o X num servidor. Pelos vistos isso é um mito.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | o que é que esta distribuição tem que o torna mais seguro que outras distribuições de GNU-LINUX Têm alguém que se dedicou a escrever centenas de páginas de documentação sobre métodos e design do SuSE. Basicamente é isso que é necessário para obter uma certificação deste género. Por outro lado, ao consultar a lista de pacotes incluídos no SuSe Linux Enterprise Server 9, fiquei surpreso por incluírem o Xfree, o Gnome, entre outros. Sempre ouvi dizer que é má ideia instalar o X num servidor. Pelos vistos isso é um mito. Eles incluem isso (e mais) porque existem inúmeros usos diferentes que se podem dar ao SLES, não só como servidor mas também como workstation. Dito isto... sim, é um mito. Se a máquina não fornecer acesso "shell", a probabilidade de uma falha no X poder ser explorada remotamente é muito baixa, portanto estar lá ou não estar é quase a mesma coisa. Por outro lado as bibliotecas do X são muitas vezes imprescindíveis para se poder usar ferramentas gráficas (num X remoto) que podem facilitar o trabalho de administração, ou (no caso de algum software proprietário) até ser a única forma de o fazer. No entanto eu prefiro não instalar KDEs, GNOMEs e afins num servidor por uma questão de "paz de espírito" e limpeza.
-- Carlos Rodrigues |
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