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| | podes desenvolver software (proprietario) teu à vontade, não podes é distribuir (como proprietário). mesquinhices à parte, é boa notícia, sem dúvida. tudo o que favoreça o software livre é bom. mas será que não foi apenas por causa de não quererem que os amadores façam o mesmo por eles? ----- Scientologia: o culto religioso mais poderoso e perigoso. |
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| | Não. Tem que ser livre (GPL), podes é não o distribuir. |
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| | Não. Tem que ser livre (GPL), podes é não o distribuir. Bem, quase... Se se criar código baseado em GPL e este só for usado internamente e não distribuído, realmente respeita a licensa GPL, mas ao não ser distribuído (i.e., sem outros poderem ver o código) não sei se poderá considerar de facto livre. O que não quer dizer que essa prática não seja legítima. É perfeitamente legal.
Cumps, JB .. acusaram-O de pirataria, por ter duplicado uma cesta de pão e cinco peixes, e disseram: crucifiquem-No .. (Biblia do Século XXI) |
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| | ... se um empregado qualquer puser na net o software GPL "não distribuído" terá problemas legais? É uma questão que gostava de saber só por mera curiosidade intelectual.
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| | Quase de certeza terá, sim. Não é por ser código GPL que a empresa perdeu o direito de escolher os termos em que a disponibilização do código pode ser feito. Esse funcionário estaria a disponibilizar algo que não tem o direito de disponibilizar. A questão da situação legal dos que tivessem depois acesso ao código "disponibilizado indevidamente" parece-me mais dificil de analisar...
Cumps, JB .. acusaram-O de pirataria, por ter duplicado uma cesta de pão e cinco peixes, e disseram: crucifiquem-No .. (Biblia do Século XXI) |
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| | Estás enganado. A GPL dá a todos os recipientes o direito de redistribuir o software assim licenciado, mantendo os mesmos termos. Se a empresa distribuiu software GPL ao empregado, ele tem o direito de o redistribuir. Só se começam a ter dúvidas quando se integra software GPL com código proprietário desenvolvido pela empresa. Neste caso a empresa tem o direito de o fazer, se não o redistribuir, e o empregado só poderá redistribuir as porções GPL e não o todo. É claro que a definição de "não distribuir" é muito difusa, se a empresa fornecer tal software aos seus empregados (que não os que desenvolvem), pode considerar-se que está a violar a GPL? E se a empresa tiver subsidiárias, e se os departamentos de uma empresa "coesa" tiverem mais do que um determinado grau de independência? É por isto que é complicado misturar código proprietário com código GPL, mesmo para fins internos, e é propositado.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Ia moderar mas prefiro comentar: estás errado. A empresa *não* distribuiu software GPL ao empregado porque o software é propriedade da empresa. O empregado não tem quaisquer direitos sobre a máquina/software que utiliza na empresa.
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Mesmo que assim seja, a forma como o software está licenciado é relevante. Se não querem que o software seja distribuido, para quê licenciá-lo sob a GPL?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Porque o seu software é derivado de outro, com licença GPL? |
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| | Volta atrás e lê o meu comentário. O que eu disse foi: Se a empresa coloca o seu código sob a GPL, mesmo que seja ao criar um derivado de outro código GPL, está implicita- e explicitamente a autorizar a redistribuição do seu código. Simples. Mas... o caso muda de figura quando se está a juntar código proprietário a software GPL, o que só obrigará o derivado a ser GPL se for distribuido. É completamente diferente.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Pois, mas a GPL não é "viral" para código de uso interno. Podes misturar código proprietário com código GPL se não o distribuires.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Voltei a olhar para a descrição da GPL, e afinal parece que tens razão. |
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| | A empresa não pode impor restrições à licença GPL, mas tem todo o direito de impor aos seus trabalhadores uma determinada conduta. Se redistribuirem o código não violam a licença, mas violam as normas da empresa. |
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| | mesquinhices à parte, é boa notícia, sem dúvida. tudo o que favoreça o software livre é bom.
Pessoalmente ainda não estou convencido que a existência do FireFox em Windows é boa para o software livre, bem como agora o Qt sob GPL. O facto é que isto ainda dá mais razões ao utilizador de Windows para continuar a usar esta plataforma, pois uma resma de novas aplicações vão ser portadas para Windows, enquanto que o Linux, vai continuar na mesma. Para além, de que já estou mesmo a ver, programadores de Windows a adicionar dependências nas aplicações para win32, fazendo com que a aplicação fique agora dependente a esta plataforma. Um pouco como as extensões do FireFox Windows-only.
De qualquer maneira, talvez também seja positivo, uma vez que a transição de Windows para Linux se torna mais suave... |
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| | De qualquer maneira, talvez também seja positivo, uma vez que a transição de Windows para Linux se torna mais suave... Exacto! PoWeREd bY TuRQueL HaRdCoRe, bJeCa StYLe!!!! |
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| | De qualquer maneira, talvez também seja positivo, uma vez que a transição de Windows para Linux se torna mais suave... Exacto!
PoWeREd bY TuRQueL HaRdCoRe, bJeCa StYLe!!!! |
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| | Bem, imaginar o cenário extremo de ver o windows reduzido a mero suporte para aplicações livres e sem lock-in até é engraçado ;-). Fuga aos "impostos"?! Não há fuga aos "impostos" em portugal!! |
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| | Para além, de que já estou mesmo a ver, programadores de Windows a adicionar dependências nas aplicações para win32, fazendo com que a aplicação fique agora dependente a esta plataforma. E em que é que isso é diferente do que acontece actualmente? Pelo menos o Qt é multiplataforma. Um pouco como as extensões do FireFox Windows-only. Não são muitas, e as que existem têm fortes razões para o ser (normalmente dependem de executáveis externos - se estes forem portados, a extensão também funcionará com pequenas alterações).
-- Carlos Rodrigues |
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| | Bom, parece que afinal o Qt/Windows GPL só suportará o GCC, portanto vai obrigar a usar o Mingw ou o Cygwin para desenvolver programas. Que balde de água fria...
-- Carlos Rodrigues |
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