Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | A definição apresentada não é a de Open Source Software, mas sim a de Software Livre. E eles apesár de muito semelhantes não são exactamente a mesma coisa. Quando se fala na existência de estudos convém dizer quais são esses estudos. Em pelo menos uma das vezes em que mencionas a existência de estudos não dizes quais são. CEE?????? À muitos anos que passou a CE, e à alguns que passou a UE. Actualiza-te! A IBM, já fez publicidade, ao GNU/Linux na TV e mais recentemente houve o anuncio ao Firefox pago pela comunidade no NYT. É pouca mas existe. O Qmail não é nem Software Livre, nem sequer Open Source Software, o próprio autor menciona isso no site. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Ainda não tive tempo para ler todo o documento, mas a questão que salta mais à vista é a indiferenciação, que aliás é muito grande, entre Software Livre (da FSF) e Open Source (da OSI). A vista na diagonal que passei não sei se tinha estudos referentes a grandes empresas, como foi o caso do parque informático de Munique que foi todo mudado, ou de regiões como a Extremadura ou ainda muitíssimos locais no Brasil, que demonstram a plena viabilidade do Software Livre em sistemas críticos. Mas dado que tu estás num mestrado relativo a gestão de empresas, fica sempre bonito mostrar que o nos propusemos a escrever tem, efectivamente, um lugar crivado no mundo empresarial (que aliás, é onde tem mais, neste momento, principalmente em servidores). Mas daqui a duas horas leio atentamente isso :-) Boa sorte!
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | | Munique já foi todo mudado ? Tava com a ideia que ainda estava a ser todo mudado... Deve ser dos psicotropicos matinais....
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| | | | o plano esta' todo feito, ou seja, ja' se sabe o que , como e quando se muda as coisas... estao e' ainda a por em pratica, ja' que uma mudanca destas nao se faz de um dia para o outro o processo ja' e' praticamente imparavel, segundo o que os proprios dirigentes de munique ha' imprensa a quando do perigo das patentes pararem o processo...
Higuita |
| | | | 3. Custo de assistência. Como vimos anteriormente, qualquer pessoa ou empresa com suficientes conhecimentos técnicos pode prestar serviços de assistência a software Open Source. A lei de concorrência num mercado livre faz com que estes custos sejam baixos e de alta qualidade. Esta afirmação não tem muito sentido. Primeiro, porque estabelece uma relação que é tão válida para open source como software proprietário. Se não estabelece essa relação, afirma algo que não é necessário afirmar porque é válido para qq tipo de software.
A segunda parte, sobre a lei da concorrência, é a bullshit microeconómica do costume. Os custos não são baixos e muito menos podes afirmar que são de alta qualidade (já agora, alta qualidade de quê ? custos ?). Existe muita boa gente a trabalhar com OpenSource e a ganhar rios de dinheiro. Porquê ? Porque são poucos, porque o software não é fácil de aprender/trabalhar, porque são bons. Essa ideia de mão de obra barata/assistência é uma treta. Até porque se conhecesses o meio empresarial da informática, saberias que o grande bolo está na assistência, onde podes espetar serviços, ou seja, margens elevadas. Seguem-se as tuas Vantagens/Conclusões. Se há coisa que aprendes a fazer um trabalho académico (no Ensino Superior) é a não tirar conclusões destas, a não ser que tenhas provas bastante evidentes sobre isso. A maioria destas vantagens ainda estão em estudo, existindo por aí estudos que contrariam ou suavizam estas vantagens. Exemplos: - Custos de actualização baixos ou nulos. Sim isto é verdade em termos de software, mas para actualizar é preciso um técnico, que nao o vai fazer de borla, especialmente se for software complexo (ou então complicado de actualizar, e não faltam exemplos disso, tanto em software livre como proprietário). -Qualidade normalmente superior.. Mais uma relação directa, que está longe de ser provada. Para tal, tens software proprietário que está a anos luz à frente de software livre, e para o qual não se vislumbra o catching up para tão cedo. Exemplos ? Photoshop, CAD/CAM, etc etc etc. (Gimp guys, gimme a break!). -Independência de fornecedor.. Não é totalmente verdadeiro. Primeiro, porque o facto de o código ser aberto, não quer dizer que seja legível ou facilmente percebido, portanto uma migração para um novo fornecedor pode ser complicada e custosa. Por outro lado, podes não ter recursos in-house que te permitam isto (não é toda a empresa que tem programadores disponíveis para isto). -Assistência de qualidade e de menor custo. Falso. Existem charlatões em qualquer lado, e não tens garantias de encontrar a melhor e mais competente assistência. Isso acontece para qualquer produto. Em relação ao custo, ver texto acima. -Menor TCO. Longe de estar demonstrado. Até porque se estás ligado à area de economia sabes bem o quão complicado é calcular uma medida destas. Pode ser facilmente manipulada ou deturpada com a inclusão ou exclusão de muitas componentes... -Maior Segurança.. Esta sim é completamente falsa. Primeiro, porque a segurança tem que estar assente num modelo de segurança para a empresa, e não na pseudo-segurança garantida pelo software. Prova-se isto com a quantidade massiva diária de problemas de segurança em todo o tipo de software livre. Claro que o software também tem todos os dias problemas, especialmente a MS. So que a MS tem o impacto mediático e quota de mercado que todos tem. Mudar para software livre apenas, não vai minimizar nem resolver problemas de segurança, se não existir uma política coerente de segurança. A segurança é possível de garantir tanto com software livre como proprietário, e quem afirma o contrário é porque desconhece casos reais sobre isto.
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| | | | | Existe muita boa gente a trabalhar com OpenSource e a ganhar rios de dinheiro. Porquê ? Porque são poucos, porque o software não é fácil de aprender/trabalhar, porque são bons. Obrigado. Essa ideia de mão de obra barata/assistência é uma treta. Até porque se conhecesses o meio empresarial da informática, saberias que o grande bolo está na assistência, onde podes espetar serviços, ou seja, margens elevadas. Dado que essas margens sao aplicadas tanto pelos maus como pelos bons, nao achas que o dinheiro e' melhor empregue se o entregares a alguem competente (hint!) do que a um nao-competente? Dado que os custos do software aberto (ou livre, whatever) sao de manutencao e de investigacao inicial, acho que posso apresentar uma solucao competitiva com uma margem menor, ou cobrir a solucao tradicional e ficar com uma margem maior. "Independência de fornecedor": Não é totalmente verdadeiro. Primeiro, porque o facto de o código ser aberto, não quer dizer que seja legível ou facilmente percebido, portanto uma migração para um novo fornecedor pode ser complicada e custosa. Por outro lado, podes não ter recursos in-house que te permitam isto (não é toda a empresa que tem programadores disponíveis para isto). -Assistência de qualidade e de menor custo. Falso. Existem charlatões em qualquer lado, e não tens garantias de encontrar a melhor e mais competente assistência. Isso acontece para qualquer produto. Em relação ao custo, ver texto acima.
-- Luís Bruno |
| | | | Existe muita boa gente a trabalhar com OpenSource e a ganhar rios de dinheiro. Porquê ? Porque são poucos, porque o software não é fácil de aprender/trabalhar, porque são bons. Obrigado. Essa ideia de mão de obra barata/assistência é uma treta. Até porque se conhecesses o meio empresarial da informática, saberias que o grande bolo está na assistência, onde podes espetar serviços, ou seja, margens elevadas. Dado que essas margens sao aplicadas tanto pelos maus como pelos bons, nao achas que o dinheiro e' melhor empregue se o entregares a alguem competente (hint!) do que a um nao-competente? Dado que os custos do software aberto (ou livre, whatever) sao de manutencao e de investigacao inicial, acho que posso apresentar uma solucao competitiva com uma margem menor, ou cobrir a solucao tradicional e ficar com uma margem maior. "Independência de fornecedor": Não é totalmente verdadeiro. Primeiro, porque o facto de o código ser aberto, não quer dizer que seja legível ou facilmente percebido, portanto uma migração para um novo fornecedor pode ser complicada e custosa. Por outro lado, podes não ter recursos in-house que te permitam isto (não é toda a empresa que tem programadores disponíveis para isto). WTF? Tens liberdade de encontrar outra empresa que, ou implementa uma nova solucao e migra os teus dados antigos (que, dado que tens codigo, torna-se mais facil), ou que te continua a manter a aplicacao actual. Nao e' necessario teres programadores inhouse para isso. "Assistência de qualidade e de menor custo." Falso. Existem charlatões em qualquer lado, e não tens garantias de encontrar a melhor e mais competente assistência. Isso acontece para qualquer produto. Entao nao e' falso nem verdadeiro? Na minha opiniao, tens um mercado onde os tecnicos "competem" pela qualidade; you can bullshit, but not all the way Podiamos mudar o botao default dos comentarios para o "Antever"? Willing to code... :-)
-- Luís Bruno |
| | | | Dado que essas margens sao aplicadas tanto pelos maus como pelos bons, nao achas que o dinheiro e' melhor empregue se o entregares a alguem competente (hint!) do que a um nao-competente? Hamm ? Explica esta que nao faz sentido nenhum... WTF? Tens liberdade de encontrar outra empresa que, ou implementa uma nova solucao e migra os teus dados antigos (que, dado que tens codigo, torna-se mais facil), ou que te continua a manter a aplicacao actual. O ponto que o Toni levantou e' que isso custa dinheiro -- liberdade qualquer um tem, mas requere investimento, logo o TCO nao e' necessariamente mais baixo no software nao proprietario. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Liberdade não é qualquer um que tem, nenhuma empresa pode substituir a m$ em alguns niveis de suporte para o window$, por exemplo. De facto o TCO não é necessáriamente mais baixo, apenas existem mais formas de o tornar mais baixo, se o TCO vai ser ou não mais baixo depende principalmente da forma como for gerido. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Hamm ? Explica esta que nao faz sentido nenhum... É simples: se o software for Livre, tu podes escolher a empresa para o gerir, melhorar, etc.., pelo que a tua escolha reside entre o bom e o mau. Contudo, se o software for proprietário e a empresa for má, então não tens outra alternativa que não ficar com essa empresa (ou mudar de solução e gastar mais uns rios de dinheiro). Seems pretty obvious to me.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | Nao e' nada obvio -- por exemplo, se eu comprar Oracle, BMC Remedy, Micromuse Netcool e uma infinidade de outro software proprietario posso comprar suporte de outras empresas que nao as que criaram o software... ou nao sabias disso ? I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Então podes comprar uma base de dados Oracle 10g e podes pedir que te alterem uma especificação qualquer que tu achas relevante, a outra empresa? O que se aprende hoje em dia..
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | O suporte é algo muito diferente de alterar especificações. E se tiveres poder, bem que podes alterar as especificações... E olha que não é preciso serem valores muito elevados...
O Gildot é um site de notícias, onde se transcreve um conteúdo de uma notícia, quanto muito traduz-se e reporta-se a fonte. by 4GR |
| | | | Existem imensos fabricantes que aceitam alterar o produto e as condições variam obviamente, normalmente precisas ter uma relação formal com esse fabricante, mas isso parece-me também aceitável.
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Não estás a refutar o que o 4Gr disse.
Então podes comprar uma base de dados Oracle 10g e podes pedir que te alterem uma especificação qualquer que tu achas relevante, a outra empresa?
<shame>Houve menos abstenção no Iraque do que a que há em Portugal.</shame> |
| | | | Ok, já vi, mas duas coisas distintas e o toni já tocou nelas acho: 1- Suporte, este pode ser dado por vários fornecedores, mesmo não sendo o fabricante 2- Alterações ao produto apenas disponivel e dada pelo próprio fabricante, e aqui as condições pode ser muito diferentes de fabricante para fabricante Dois cenários possíveis relação directa com o fabricante, ou por interposto fornecedor que ele próprio deveria garantir relação com o fabricante. Tipicamente uma empresa optaria por outro fornecedor basicamente por uma questão de custos ou capacidade, por capacidade quero dizer, situações em que por exemplo o fabricante poderia não se disponibilizar para ir onsite e aí pagavas um preço premium para teres uma relação com o fabricante mas se precisasses de ajuda no local terias que bater noutra porta, numa situação destas era preferivel escolher o fornecedor que me garantisse ambos os requisitos. O grande problema nestas coisas é sempre a avaliação da capacidade e competência do fornecedor... e na capacidade incluo imensos factores que devem ser avaliados, por exemplo a sua capacidade de garantir o serviço ao longo de x tempo, rotatividade dos recursos, competência técnica, por aí fora...
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| | | | Não é qualquer empresa que pode dar qualquer nivel de suporte para um software proprietário, não pode por exemplo corrigir bugs. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Pode dar todo o tipo de suporte excepto corrigir bugs, mas se tiver uma relação com o fabricante pode através dele obter esses fixes, é comum este cenário.
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| | | | Corrigir bugs e outras coisas relacionadas. O cenário é comum tristemente. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Pois mas não podes escolher quem faz isso para ti. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Sugiro que descubras o que "suporte" quer dizer. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Saber sabe-se, mas principalmente neste tipo de soluções de High-End, para ser efectuada uma ADAPTAÇÃO da aplicação à realidade da empresa, implica: - passares know-how tecnologico (Remedy) - passares know-how de infra-estrutura (NetCool) - TEMPO - MUITO dinheiro Na Telco onde trabalho, tanto o Remedy, como o NetCool, entre outras Heavy Weight Apps, estão na alçada da equipa onde trabalho (5 pessoas), e acredita que se pensou algumas centenas de vezes em migrar as aplicações para outras Open Source, devido ao custo de modificação e à dependência de fontes externas para optimização (NOT) destas aplicações. Isto para não falar num requesitos minimos de hardware, que davam para mandar um satélite para o espaço! O problema não é comprar o produto, o problema é INTEGRÁ-LO, e realmente usar estas aplicações na sua total funcionalidade. O Micromuse/NetCool é tão fine, que desenvolvemos um interface à BD em PHP, pura e simplesmente pq o TCO já era ENORME, a sua integração cada vez mais morosa, a velocidade UMA MERDA, e a sua rentabilização HORRIVEL! Os integradores Micromuse em PT são uns NABOS, maus engenheiros, maus prestadores de serviço, e ainda cobram toneladas de money para levarem a folhinha das instruções e executarem. E não me digam que não seriam precisos técnicos para as manter, pois o mundo e as tecnologias estão sempre a mudar. ADAPT or DIE! |
| | | | Com este comentário provocaste um número indeterminado de enfartes nas hostes de cheerleaders. RIP. :-) |
| | | | Triste... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Não fiques assim caro Nuno, o meu comentário nem te visava a ti, apesar de achar que comungas com certas ideias das quais me distancio. O que o gluey relata é uma realidade que eu conheço (até no Remedy...) e é o tipo de comentário que eu gostaria de já ter feito. E como alguém diz noutro comentário, ele tem razão, e são mudanças destas que certos sectores das TI estão a temer e detestar. |
| | | | You got point!
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | Meu, se acabaste de dizer que a ADAPTACAO de uma aplicacao 'a realidade da empresa requer: TEMPO, MUITO dinheiro -- achas entao que a mesma adaptacao de uma aplicacao open-source exige o que ? Menos tempo e menos dinheiro ? You must be dreaming. E ja' agora, porque e' que nao migraram o Remedy, Netcool e as outras aplicacoes para open-source ? Segundo o teu ponto de vista o problema estava logo resolvido. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | E ja' agora, porque e' que nao migraram o Remedy, Netcool e as outras aplicacoes para open-source ? Segundo o teu ponto de vista o problema estava logo resolvido. Ele tem razão...
Mindstorm |
| | | | Quem ? I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | P: Menos tempo e menos dinheiro ? You must be dreaming. R: Simplesmente refiro que o tempo dispendido na Adaptação é muito mais útil, dado prever futuras "adaptações", dado que se "EU" for embora alguem puderá continuar o meu trabalho. Como ter mais lucro e diminuir os custos? Cortar o "middle man", no que se puder! P: E ja' agora, porque e' que nao migraram o Remedy, Netcool e as outras aplicacoes para open-source ?
R: Que tal porque não sou eu que mando, que tal porque existem contractos, que tal porque o tempo da equipa não é infinito, que tal porque encontrar programadores com 3 dedos de testa no futuro implica os formar, que tal porque as empresas têm cada vez mais vindo a cortar nos custos com pessoal, que tal porque desse modo despedia algumas pessoas com que trabalho e ficaria EU com o trabalho delas, para não referir umas quantas dezenas de outras razões. Provem-me que uma empresa Closed Source não usa Open Source, e eu mostrar-vos-ei milhares na situação contrária. Serão esses milhares "fruto de Brain Wash", ou "fruto de Lobbies" ???? Quantos mais acreditarem que o mundo não muda, mais serão os que beneficiarão com a sua mudança. ADAPT or DIE! |
| | | | R: Que tal porque não sou eu que mando, que tal porque existem contractos, que tal porque o tempo da equipa não é infinito, que tal porque encontrar programadores com 3 dedos de testa no futuro implica os formar, que tal porque as empresas têm cada vez mais vindo a cortar nos custos com pessoal, que tal porque desse modo despedia algumas pessoas com que trabalho e ficaria EU com o trabalho delas, para não referir umas quantas dezenas de outras razões. Reality bites -- I rest my case. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Parece-me que estás a relatar um problema com o integrador e a sua aparente incapacidade para prestar um serviço de qualidade, isso não é um problema tecnológico... este argumento é giro, do tipo, a malta que trabalha com a tecnologia "reinante" é uma m* se houver uma mudança tecnológica quem imaginas que vai prestar serviços na nova tecnologia "reinante", é isso esses mesmos ou outros como eles, o mercado é pequeno e eles não vão nascer das pedras, vão tentar reciclar-se, e se hoje são maus, amanhã provavelmente não vão ser melhor...
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| | | | Essas empresas podem por exemplo criar uma nova versão de oracle, ou corrigir bugs? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Valjean wrote: Dado que essas margens sao aplicadas tanto pelos maus como pelos bons, nao achas que o dinheiro e' melhor empregue se o entregares a alguem competente (hint!) do que a um nao-competente? leitao wrote: Hamm ? Explica esta que nao faz sentido nenhum... Assumo que, se o cliente tem acesso ao codigo-fonte e liberdade para o modificar, o mercado de entidades a quem pode contratar servicos nao se reduz ao fornecedor inicial e "amigos", sendo mais aberto (com maiores possibilidades de encontrar pessoas competentes). Alem disso, tenho margens maiores para cortar, o que me permite apresentar valores mais baixos. Estou aqui a assumir que os custos de investigacao e desenvolvimento sao semelhantes, e poupo no licenciamento. Valjean wrote: WTF? Tens liberdade de encontrar outra empresa que, ou implementa uma nova solucao e migra os teus dados antigos (que, dado que tens codigo, torna-se mais facil), ou que te continua a manter a aplicacao actual. leitao wrote: O ponto que o Toni levantou e' que isso custa dinheiro -- liberdade qualquer um tem, mas requere investimento, logo o TCO nao e' necessariamente mais baixo no software nao proprietario. O ponto de partida para o meu raciocinio era que o cliente precisava de mudar de fornecedor; a existencia do codigo-fonte reduz os custos de reverse-engineering necessarios para migrar. Nao digo que o custo final seja mais baixo, ate' porque parece-me dificil estimar esse custo a priori. Mas embora nao seja necessariamente mais baixo, existe a possibilidade de o ser, e nao vejo forma de que software proprietario possa competir neste aspecto. Mas posso estar errado. :-)
-- Luís Bruno |
| | | | WTF? Tens liberdade de encontrar outra empresa que, ou implementa uma nova solucao e migra os teus dados antigos (que, dado que tens codigo, torna-se mais facil), ou que te continua a manter a aplicacao actual. Nao e' necessario teres programadores inhouse para isso. Ano 2000, COBOL, rings a bell ?
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| | | | Existe muita boa gente a trabalhar com OpenSource e a ganhar rios de dinheiro. Porquê ? Porque são poucos, Pelo menos grande parte da Internet corre em infra-estruturas que utilizam Software Livre, isto a juntar a alguns estudos que já vi, mostram que embora as pessoas ganhem mais, também um numero menor deles fazem bem mais. porque o software não é fácil de aprender/trabalhar, É tão dificil que a minha mãe ao fim de 10 minutos já estava a utilizar o Gnome e OpenOffice.org, completamente à vontade para fazer o mesmo que faz no trabalho dela... saberias que o grande bolo está na assistência, onde podes espetar serviços, ou seja, margens elevadas. A maior parte do Software Livre também requer menos manutenção, pelo que isso afecta menos o Software Livre. - Custos de actualização baixos ou nulos. Sim isto é verdade em termos de software, mas para actualizar é preciso um técnico, que nao o vai fazer de borla, especialmente se for software complexo (ou então complicado de actualizar, e não faltam exemplos disso, tanto em software livre como proprietário). Também são precisos tecnicos para o software proprietário. -Independência de fornecedor.. Não é totalmente verdadeiro. Primeiro, porque o facto de o código ser aberto, não quer dizer que seja legível ou facilmente percebido, portanto uma migração para um novo fornecedor pode ser complicada e custosa. Mas seria impossível com a generalidade do software proprietário e em relação ao resto do software proprietário (software proprietário do qual se pode ver o código), teria no minimo menos condições. Daí que em comparação com o resto se possa dizer que tem independência de fornecedor. Por outro lado, podes não ter recursos in-house que te permitam isto (não é toda a empresa que tem programadores disponíveis para isto). Por oposição ao ser proibido e/ou não ter acesso ao conhecimento e código para isso, diria que existe uma diferença digna de nota o suficiente para que se possa dizer que há liberdade, se aproveita-la é a melhor decisão e como aproveita-la é algo que não é chamado para aqui, quando se compara o que pode oferecer ou não um modelo de licenciamento. Quanto ao menor TCO, todos os estudos independentes apontam para que no minimo tenhas mais decisões ao teu dispor para que ele seja menor, outros dizem mesmo que é menor pelo menos em algumas situações (como por exemplo o relatório do Yankee Group denominado "Linux, UNIX and Windows TCO Comparison" Yankee Group, abril de 2004"). -Maior Segurança.. Esta sim é completamente falsa. Primeiro, porque a segurança tem que estar assente num modelo de segurança para a empresa, e não na pseudo-segurança garantida pelo software. É verdade que a segurança é sobre-tudo uma atitude e não um estado, mas também é verdade que o software utilizado é uma ajuda imprescendivel e o Software Livre ao dár mais possibilidades de decisão relativamente ao que se pode fazer em relação à segurança aumenta o potêncial de segurança, não é o único factor a fazer isto, nem o mais importante mas existe e é justo que o mencionem, pois isto aumenta o potêncial das politicas de segurança. Factores como a arquitectura do software, tecnicas de programação utilizadas, ferramentas de segurança. Curiosamente e potênciado pelo seu sistema de licenciamento, a maior parte do Software Livre tem a caracteristica de ser muito heterogeneo o que aumenta a segurança. E embora não relacionado com o licenciamento, a maior parte dos sistemas operativos e aplicações licenciadas como Software Livre são inspiradas em sistemas e aplicações com uma grande robustez no que diz respeito a segurança, embora também haja software proprietário nas mesmas condições. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | É tão dificil que a minha mãe ao fim de 10 minutos já estava a utilizar o Gnome e OpenOffice.org, completamente à vontade para fazer o mesmo que faz no trabalho dela... Se tiveres um video disso a acontecer acredito, senao e' altamente improvavel. A maior parte do Software Livre também requer menos manutenção, pelo que isso afecta menos o Software Livre. Requer menos manutencao como ? Explica por favor. Também são precisos tecnicos para o software proprietário. A questao nao e' essa -- o texto do estudo parecia sugerir que a manutencao de software livre e' menos custosa, o Toni levantou o ponto que o software livre nao se "auto-corrige" e como tal custa dinheiro fazer um update, mesmo que o software em si tenha custo zero. Mas seria impossível com a generalidade do software proprietário e em relação ao resto do software proprietário (software proprietário do qual se pode ver o código), teria no minimo menos condições. Daí que em comparação com o resto se possa dizer que tem independência de fornecedor. Uma migracao de software normalmente envolve a migracao dos dados, nao do software per se, como tal uma migracao de software proprietario para outra aplicacao de software proprietario tem um custo semelhante ao caso de ser software aberto, e normalmente implica o mesmo nivel de dificuldade (Corporate IT 101). Por oposição ao ser proibido e/ou não ter acesso ao conhecimento e código para isso, diria que existe uma diferença digna de nota o suficiente para que se possa dizer que há liberdade, se aproveita-la é a melhor decisão e como aproveita-la é algo que não é chamado para aqui, quando se compara o que pode oferecer ou não um modelo de licenciamento. 100% dos condutores de automoveis teem a liberdade de abrir o capot do carro para o alterar/arranjar, mas 99.99% destes nao o fazem e vao ao mecanico. Ou seja, o modelo de licenciamento nao e' um factor importante na compra de um carro -- nem o e' na compra do software (Corporate IT 101). Quanto ao menor TCO, todos os estudos independentes apontam para que no minimo tenhas mais decisões ao teu dispor para que ele seja menor, outros dizem mesmo que é menor pelo menos em algumas situações (como por exemplo o relatório do Yankee Group denominado "Linux, UNIX and Windows TCO Comparison" Yankee Group, abril de 2004"). Disseste tudo -- "outros dizem que e' menor pelo menos em algumas situacoes". É verdade que a segurança é sobre-tudo uma atitude e não um estado, mas também é verdade que o software utilizado é uma ajuda imprescendivel e o Software Livre ao dár mais possibilidades de decisão relativamente ao que se pode fazer em relação à segurança aumenta o potêncial de segurança, não é o único factor a fazer isto, nem o mais importante mas existe e é justo que o mencionem, pois isto aumenta o potêncial das politicas de segurança. Exacto -- "o potencial de ser mais seguro". I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Se tiveres um video disso a acontecer acredito, senao e' altamente improvavel. Não tenho video, nem a minha mãe é uma power user, mas que aconteceu, foi verdade. Requer menos manutencao como ? Explica por favor. Eu disse que a maior parte requer menos manutenção porque a maior parte é inspirada ou é mesmo um clone de Unix ou de ferrramentas para Unix, e estas tendem a ser mais estaveis e a requerer menos trabalho que outros sistemas, alias este é um dos motivos de sucesso do Unix. A questao nao e' essa -- o texto do estudo parecia sugerir que a manutencao de software livre e' menos custosa, o Toni levantou o ponto que o software livre nao se "auto-corrige" e como tal custa dinheiro fazer um update, mesmo que o software em si tenha custo zero. Eu percebi, foi só para lembrar que tecnicos todos necessitam, é que costuma-se esquecer disso quando se fala de software proprietário, principalmente do window$. Existem aplicações para as quais os dados são menos importantes do que a forma como realizam determinadas actividade, por exemplo em maquinaria industrial, sistemas de colocação de professores, etc... A somar a isto a verdade é que diferentes aplicações têm caracteristicas diferentes, por isso exigem esforços diferentes, logo se houver a necessidade de por exemplo modificar uma aplicação ou de saber como funciona determinado aspecto de uma aplicação, ou mesmo a necessidade de re-aproveitar código, os custos vão ser diferentes no caso de termos software proprietário ou Software Livre. 100% dos condutores de automoveis teem a liberdade de abrir o capot do carro para o alterar/arranjar, mas 99.99% destes nao o fazem e vao ao mecanico. Não é comparável, software não são automóveis. Mas mostrando a falha da tua analogia, qualquer mecânico pode substituir qualquer peça de qualquer motor por outra de outro fabricante e que tenha as mesmas caracteristicas, qualquer mecânico pode fazer qualquer reparação no automóvel, o mesmo já não acontece com o software. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Se tiveres um video disso a acontecer acredito, senao e' altamente improvavel. A minha irmã (15 anos), trabalhou pela primeira vez numa suite office aos 14 anos, e era o OpenOffice.org 1.1.1. Entretanto, na escola, ensinaram-lhe Office 2003 e ela não teve qualquer problema com isso (até tirou 18). Contudo, continua a trabalhar, por escolha pessoal, pois tem Windows instalado na sua máquina, a usar tanto Linux como OpenOffice.Org. E não, ela não foi sujeita a qualquer lavagem cerebral da minha parte. Simplesmente, por muito que te custe admitir, acha, e cito as palavras dela, "mais bonito e mais agradável". Requer menos manutencao como ? Explica por favor. É simples: no software proprietário apenas há uma empresa que lhe faz a manutenção. Contudo, no Software Livre, existe um vasto campo de pessoas (no caso de aplicações enterprise/grandes), sempre a fazer a sua manutenção, pelo que muitas das vezes, aquela feature que a tua empresa necessita, já foi implementada por alguém e não precisas de usar os teus recursos para tu próprio manteres o software. 100% dos condutores de automoveis teem a liberdade de abrir o capot do carro para o alterar/arranjar, mas 99.99% destes nao o fazem e vao ao mecanico. Ou seja, o modelo de licenciamento nao e' um factor importante na compra de um carro -- nem o e' na compra do software (Corporate IT 101). O software é alto intangível, até me custa que o estejas a comparar a um carro. Para qualquer dos efeitos, se alguém já tivesse alterado/arranjado e fosse apenas questão de teclas para o modificar, certamente que muito menos gente iria ao "mecânico". Disseste tudo -- "outros dizem que e' menor pelo menos em algumas situacoes". Eu até acredito que, em algumas situações, o TCO do proprietário seja menor, principalmente em migrações de plataforma. Agora, quando envolve o nome da Microsoft ao barulho, há claramente uma disparidade ridícula de TCOs.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | "Requer menos manutencao como ? Explica por favor. É simples: no software proprietário apenas há uma empresa que lhe faz a manutenção. Contudo, no Software Livre, existe um vasto campo de pessoas (no caso de aplicações enterprise/grandes), sempre a fazer a sua manutenção, pelo que muitas das vezes, aquela feature que a tua empresa necessita, já foi implementada por alguém e não precisas de usar os teus recursos para tu próprio manteres o software. " Como com o software livre mostras o codigo, a possibilidade de serem encontradas falhas é maior, logo tens de estar mais atento a manutenção.
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | Como com o software livre mostras o codigo, a possibilidade de serem encontradas falhas é maior, logo tens de estar mais atento a manutenção. Pois é, mas o número de pessoas a olharem para o código é maior, pelo que as correcções são maiores e o tempo efectivo até serem corrigidas é menor. E, não esquecer que esconder o código (security by obscurity) não resolve nada. Aliás, pelo óptimo exemplo da Microsoft, diria que até é bem pior.
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
| | | | olha o "campião" dos mitos ;o) nunca consegue demonstrar nada disso mas continua na sua cruzada. Olha para teres uma ideia nos ultimos tempos com aquela polemica dos bugs de segurança no kernel, ficou mais do que claro que não existe sequer processo e responsabilidade em muitas áreas, e as coisas vão funcionando à custa de muito esforço e frustração pessoal dos intervenientes, lê lá até que até o Linus o assume http://www.internetnews.com/security/article.php/3458961 Para veres que a situação em muitos casos parece que está agora a dar os primeiros passos de tão básico que é...
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | | "I believe that 'security through obscurity' can actually be one valid level of security (after all, in the extreme case, that's all a password ever really is)," Torvalds wrote. source Dizias tu ? e já agora eu nem tinha falado em nada disto. "Pois é, mas o número de pessoas a olharem para o código é maior, pelo que as correcções são maiores e o tempo efectivo até serem corrigidas é menor. " Eu nao falei nisso, nao falei no " tempo de correcção", falei na quantidade das mesmas, o que te obriga a estares a tento para teres tudo sempre em ordem.
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | Sim mas isso não faz com que se tenha mais trabalho. Muitas vezes o processo de actualização tem muito de automático. E ter atenção a isso teria de ter sempre, não podes nunca ter pouca atenção em qualquer dos casos, isso seria pedir sarilhos. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | "I believe that 'security through obscurity' can actually be one valid level of security (after all, in the extreme case, that's all a password ever really is)," Torvalds wrote. source Não sei se leste o parágrafo a seguir, mas é bem mais importante: "So I believe that in the case of hiding vulnerabilities, any 'security gain' from the obscurity is more than made up for by all the security you lose through delaying action and not giving people information about the problem."
"As you know, these are open forums, you're able to come and listen to what I have to say." --George W. Bush |
| | | | Um paperzito com uma descrição do objectivo e umas conclusões mal paridas olha olha, diz o roto ao nú: "olha como vais tu". O homem que se farta de enxertar posts com links para N blogs (credíveis como tudo claro está), critica um paper de um projecto de segurança...
Qualquer dia, até os porcos andam de bicicleta.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Como de costume, tu falas daquilo que nao sabes. É mais do que obvio que nunca implementaste actualizacoes em infraestruturas criticas em grandes empresas. Mesmo coisas criticas nao tem esse ciclo imediato que é pregado por ti e por muitos. Pura e simplesmente porque isso é completamente irresponsável e pode dar origem a largo downtime ou a outros problemas, que podem custar muito dinheiro...
O Gildot é um site de notícias, onde se transcreve um conteúdo de uma notícia, quanto muito traduz-se e reporta-se a fonte. by 4GR |
| | | | | "100% dos condutores de automoveis teem a liberdade de abrir o capot do carro para o alterar/arranjar, mas 99.99% destes nao o fazem e vao ao mecanico. Ou seja, o modelo de licenciamento nao e' um factor importante na compra de um carro -- nem o e' na compra do software (Corporate IT 101)." Argumento falacioso por 3 razões: 1. Quando compras um carro não optas pelo modelo de licenciamento, quanto muito optas pelo modelo de financiamento, que é outra coisa; 2. Não podes modificar um automóvel (ou melhor: podes modificar algumas partes do automóvel mas não as que lhe conferem as características (impostas e preservadas pelo fabricante) da marca e do modelo - em muitos casos, nem a dimensão das jantes podes mudar); 3. Nem todas as características que gostarias de mudar num automóvel se encontram debaixo do capot; Este é um argumento falacioso mas recorrente aqui no Gildot. E só por isso é que o comentei. Por outro lado, a analogia é muito forçada: no limite, estás a dizer que na compra de uma automóvel o licenciamento não é um factor importante assim como não o é na aquisição de software. Qualquer gajo, com meio palmo de testa (eu, por exemplo) te perguntaria: O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | Qualquer gajo, com meio palmo de testa (eu, por exemplo) te perguntaria: O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Cada vez aprecio mais o vinho e o fado :-). |
| | | | Qualquer gajo, com meio palmo de testa (eu, por exemplo) te perguntaria: O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Tem muito a ver -- o objectivo da analogia e' explicar que muita pouca gente esta' interessado no que esta' debaixo do capot (excepto, talvez para fazer conversa de cafe'). Da mesma forma, muitas poucas empresas estao interessadas no modelo de licenciamento, ou no codigo -- o que procuram e' levar o carro ao mecanico e resolver o problema. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
|
| | | | A analogia está correcta, mas estás (surpreendemente I might add) a fazer alguma confusão porque repara: podes levar o carro (código) ao mecânico (empresa que contratas para te fornecer um produto).
Como cliente, nunca irás abrir o capot (editor de código + ferramentas de compilação), mas dá-te todo o jeito do mundo que possas ir ao mecânico da estação de serviço mais próxima mudar o óleo e não teres de fazer 100k(m) para ires fazer a revisão ao fabricante.
Acho que esta é a melhor interpretação da analogia, right?
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Software e automoveis têm muito poucos pontos em comuns. Parece que insistes em comparar uma galinha com um boi quando queres um animal para te por ovos. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | a maior parte do Software Livre tem a caracteristica de ser muito heterogeneo o que aumenta a segurança E correndo o risco de estarmos a falar de coisas diferentes, eu diria que aumenta a complexidade em factores não negligênciáveis... e na assumpção de incremento de segurança dito assim em abstrato parece-me pretencioso e irreal... mas que fica bem fica ;o)
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| | | | E correndo o risco de estarmos a falar de coisas diferentes, eu diria que aumenta a complexidade em factores não negligênciáveis... Poderia aumentar a complexidade, mas as caracteristicas do software, tecnicas de administração e gestão e ainda ferramentas, permitem ultrapassar esse possível problema. O facto de por exemplo teres tantas distribuições de GNU/Linux, com tantas instalações diferentes, faz com que por exemplo a probabilidade de um worm que ataca o kmail se espalhar massivamente seja muito mais reduzida do que por exemplo um que ataca o outlook. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | O facto de por exemplo teres tantas distribuições de GNU/Linux, com tantas instalações diferentes, faz com que por exemplo a probabilidade de um worm que ataca o kmail se espalhar massivamente seja muito mais reduzida do que por exemplo um que ataca o outlook. Gerir a diversidade é uma dor de cabeça para muitas organizações, algumas delas nem sequer possuem condições para o fazer, hoje em dia e olhando para uma grande organização por ser onde o impacto pode ser maior, eu diria que isso só acontece que os responsáveis andarem muito distraidos...
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| | | | Dentro da organização não tem de haver diversidade, estava a falar globalmente e não localmente. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Farto-me de rir contigo :) Acho que estás preparado para a política, só que comigo tens o problema de eu nao ser estúpido como o Zé povinho e nao ir nas tuas cantigas. O OpenOffice nao é um software técnico. Tu é que gostas de desconversar. Se estamos a falar de manutenção e técnicos especializados, pressupoe-se no mínimo que estamos a falar de coisas de infraestruturas entre outras, não de software aplicacional tipo Office. Porque o tipo de software não aplicacional, pode ser bastante complicado de aprender, especialmente quando a documentação é uma MERDA (caso frequente em mts produtos OSS, mas tb em comerciais), o que não ajuda nada. Vá ao menos sê sério nos argumentos e não tens desconversar :) Já passamos o tempo de desconversa, ou pelo menos, comigo não vais longe com ela ;) O resto dos argumentos, são a bullshit do costume. Nao demonstras como é que o software livre precisa de menos manutenção (a catadupa de patches po kernel rebenta com o teu argumento em 2 segundos), o TCO demonstra que não sabes do que falas e que nunca fizeste um qualquer cálculo económico, e que essa teoria da diversificação do risco é válida para uma carteira financeira e não para segurança (ou se é uma teoria válida, demonstra lá o teu estudo). Desculpa lá, mas so dizes vaporware, sem nada quantificável por detrás, a não ser a tua opinião/experiência pessoal, o que não é válida para nada, ou pelo menos para criar uma lei geral como está sempre implícito nas tuas palavras.
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| | | | Sr. Toni! Sr. Toni! É muito bonito falar em TCO, mas quando tens problemas em software fechado, fechas os olhinhos, pedes à software house para te ajudarem, esperas, continuas a esperar, e se virem que a modificação é REALMENTE importante lá ta fazem. Pela minha experiência de desenvolvimento de software e integração, um dos grandes problemas no software livre não é as tretas que andas a pregar, mas sim a "Falta de organização na produção de software", aka desenrasca, mas este problema tambem acontece no mundo do software fechado. Como já referi, vivo com aplicações closed source diariamente, e tenho cada vez mais recorro, para os Midleware's, as "Ferramentas de provisão" a ferramentas Open Source. Não é por serem Open, é sim pelo código, ser fiável, fácil de ler/compreender, respeitar RFC's, ser orientado a serem efectuados constantes modificações, a constantes optimizações de código, re-engenharias e acima de tudo Transparentes na sua totalidade. Eu não defendo que o Open Source a curto prazo, tenha um menor TCO que o Closed Source, apenas refiro que os problemas a médio/longo prazo instituem a sua substituição/anulação. Cada vez mais o Open Source, tem vingado no mundo empresarial. Não é por nada que a IBM libertou e DEFENDE as 500 patentes (iniciais), não é por nada que empresas baseadas em Open Source tem vindo a ter aumentos de lucros astronomicos (RH, Suse, ...) O modo de desenvolver código/aplicações/midleware/engenharia tem mudado a um ritmo alucinante e não vais ser tu, nem ninguém com os teus ideiais que o vão parar, porquê? Porque é uma alternativa RENTÁVEL, porque serve de arma para as empresas se defenderem de um mercado/OS/empresas monopolistas, porque o seu custo para empresas com know-how interno é INFINITAMENTE inferior, porque até hoje são poucas as empresas de desenvolvimento Closed Source que não usam Open Source, porque é de mais fácil aprendizagem, porque a fiabilidade tem um preço, e acima de tudo porque é a razão da "Internet" existir .... um mundo "LIVRE" em que as pessoas acreditam, um mundo livre de limitações, pensamentos e linhas de código: CTRL-U e descobrirás Open Source! ADAPT or DIE! |
| | | | "Falta de organização na produção de software" Esta é uma razão entre muitas que pode distanciar os modelos, porque não existe razão para que o fabricante de software fechado tenha problemas de falta de responsabilidade, ou que não seja bem claro a quem ela pertence, quem lidera, que não tenha processos, e ferramentas para garantir melhor eficiência no processo de desenvolvimento, é evidente que exemplos existem até de maior eficácia em projectos open source principalmente se comparares com muitas empresas pequenas, mas eu diria que isso "não é natural" e não deveria acontecer e deve ser o foco das empresas que se querem destacar, e que só pode ser pela excelência da qualidade do seu código e eficiência no processo de desenvolvimento. É claro que, se estamos a falar de produtos ou projectos pequenos as diferenças tendem a notar-se menos. Problemas existem em todo o lado e em todos os sectores, olha o sector automóvel, que neste artigo tem sido até muito utilizado, quantos veiculos saem hoje com problemas de qualidade e fiabilidade? e naõ é de um ou outro fabricante são todos, e o produto não é barato também... Basicamente tem tudo a ver com o controlo, a empresa de software proprietário até pode deixar ver o código e nisso até acredito que se veja cada vez mais no futuro, dou isso de barato, agora perder o controlo no desenvolvimento do produto, deixar de controlar o seu futuro é que acho dificil em muitos casos... principalmente nas plataformas. Os exemplos que dás são relativamente pequenos enquanto projecto, e por isso vês o beneficio, até porque dispões de know-how, mas nem sempre é assim, mais importante que o código para mim é importante que o software seja aberto, porque permite a comunicação com o que quer que seja, e isso sim para mim é o minimo que deve sempre ser garantido. Em relação aos outros comentários, não vale a pena falar da iniciativa da IBM pois não? enfim é simbólico, produtos realmente importantes não disponibiliza o seu código, e o seu objectivo é criar mindshare para levar à adopção dessas soluções (e não estou a criticar acho normal, não penso é que isso seja significativo como tu pareces acreditar). Lucros astronomicos, é como quem diz a margem anda nos 20%, a Redhat anda a crescer mas ainda vem com um deficit de mais de 200 milhões atrás dela, a incerteza do seu negócio e a montanha de riscos associados estão extensamente apresentados no seu relatório de resultados. Não quero com isto dizer que não é possível ter uma empresa com uma distribuição a ter sucesso e um bom negócio, não é, é o ovo de colombo nem um negócio brutal, aliás podes ver empresas como Oracle, SAP, MS, com margens dessas e até superiores, aliás com o crescimento da RedHat acredito num decréscimo da sua margem. O resto é a banhada do ser livre, que é interessante e importante em algumas situações mas não é a solução para tudo... e anda até bastante longe.
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| | | | Garanto-te que o interesse de pelo menos muitas empresas de software proprietário, não é fazer as coisas como deve de ser e muitas delas têm uma gestão do processo que só prejudica a qualidade. Já vi isso. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Claro, mas com a "nova realidade" onde o Open Source nos insere, força-as a adaptarem-se ou a desaparecer... tão simples quanto isso!
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| | | | Era melhor que fosse assim, infelizmente o mercado está inquinado. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Não está nada, ele não reage é da forma que gostarias...
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| | | | Nao demonstras como é que o software livre precisa de menos manutenção (a catadupa de patches po kernel rebenta com o teu argumento em 2 segundos), Aprende a ler. Eu não disse que O Software Livre, disse «a maior parte do Software Livre» e a razão disso é porque a maioria dessas aplicações são inspiradas ou clones de aplicações com arquitecturas e principios muito robustos como por exemplo o Unix e outros. A diversidade permite que a probabilidade de por exemplo um worm funcionar num sistema diferente do qual para o qual foi criado seja no minimo menor. Mas com isto não defendi que haja muita diversidade, deve haver alguma por exemplo em sistemas que implementão soluções de segurança para quando um falhar os outros continuem a assegurar o serviço. Este mesmo principio é utilizado por exemplo em aviões de combate, em que se utilizam sistemas redundantes fabricados por equipas de fabricantes diferentes que foram isoladas. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Bem ... umas achegas ... concordo com grande parte dakilo que o toni diz. Pela leitura transversal que fiz, ficou-me a saber a muito pouco. mais de metade a descrever o opensource e muito pouco conteudo pratico (numeros). Quem vende opensource e diz que aquilo é bom e barato, apresenta soluções e custos. Quem faz trabalhos de mestrado tem a obrigação de fazer muito melhor. Uma critica é ao numero de paginas (pensei que iria abrir uma biblia, mas vi logo que 9 paginas não chegam. Passos à parte, aconselho-t a reveres: - as opções de software livre ( os programas apresentados devem ser melhor distribuidos e outros de realce não estão lá ) - Distribuições e o que são, bem como as vocacionadas para empresas e ATENÇÃO - não é só redhat e suse. Tem gentoo, debian, centOS .. . dá uma volta pelos ultimos 10 posts e a ultima poll do gildot. - Exemplos praticos. Aqui está uma coisa que tu nem tocaste. E se mandares uns mails e tal a pedir um orçamento ou outro para uma empresa ficticia? - Sabes que o windows refere o linux com o mais alto custo de tco ... foste ouvir as razões deles? a resposta está no post do toni em que cada um cobra aquilo que lhe apetece e muitas vezes perto do custo de uma licença de windows. - outra coisa que não referiste é que o linux "vende" o seu suporte, pelo que a assistência tende a ser local e pessoal, ao cabo que de windows, a pessoa compara a licença e como já gastou muito dinheiro, n adquire o suporte. daí que o tco de linux possa crescer (devido a contratos de suporte) e o de windows não (compra-se a licença e acabou) mas a satisfação de clientes pode ser maior, pk o tecnico passa lá de vez em quando, ou basta um telefonema e ele aparece. - Recomendo algumas leituras no site da ansol, de empresas que adoptaram o linux (OSS/FSS), bem como casos de estudo. - Diz as vantagens de ter linux, e também encontra algumas desvantagens e onde podes tu recuperá-las (ambiente grafico end-user não tão bom quanto o do windows, mas bastante seguro e igualmente bom em ambientes empresariais - a diferença é que windows, para mim, vence largamente em home users) - este trabalho DEVE ter no minimo 20 páginas, para teres uma coisa decente, pelo que toca a encontrar as outras 11. QQcoisa, apita aqui no gildot, que a malta aparece.
ah ... uma desvantagem larga é a não existência de software especifico e não compativel com o utilizado por certos institutos (n conheces, por exemplo, os xls do INE?). Já vão cair em cima a dizer que eles têm que usar formatos abertos ... ok ... mas como tu rodeias esta situação e que é comum em escritorios com linux? O toni falou do photoshop e cad/cam (cad/cam existe largamente para linux... n existe é a baixo custo ou opensource - o catia custa 25000 euros - versão mais barata - há para windows e linux e é dos melhores). Tenta não fazer afirmações redundantes ou que possam cair facilmente. Uma migração para windows ode ter um largo periodo de habituação, ou pode até mudar a maneira como os serviços existem numa empresa. Isso irá causar um mau impacto no cliente. Por outro lado, a maior versatilidade do sistema permite criar funções e serviços que não têm eco no windows, ou criar opções de custo elevado em windows. Um exemplo: a implementação de um simples proxy com total controlo de utilizadores e conteudos. Facil e barato com squid+squidguard+sarg . Amplamente usado.
Cumps- Gass |
| | | | "- Diz as vantagens de ter linux, e também encontra algumas desvantagens e onde podes tu recuperá-las (ambiente grafico end-user não tão bom quanto o do windows, mas bastante seguro e igualmente bom em ambientes empresariais - a diferença é que windows, para mim, vence largamente em home users) " Já agora, refere análises comparativas sobre a usabilidade em Linux vs Windows (aqui tens um estudo sobre isso: http://www.relevantive.de/Linux-Usabilitystudy_e.html) "The usability of Linux as a desktop system has been experienced as nearly equal to Windows XP" É evidente que podes, e deves, dar a tua opinião pessoal e dizer que não está preparado, que ainda está a anos luz, bla, bla, bla. Mas deves referir estudos mais aprofundados sobre a matéria.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | - este trabalho DEVE ter no minimo 20 páginas, para teres uma coisa decente, pelo que toca a encontrar as outras 11.
Do artigo: Devo desde já dizer que o tamanho e o formato estavam pré-definidos, mas, depois de entregar o trabalho, posso alterar o que quizer.
<shame>Houve menos abstenção no Iraque do que a que há em Portugal.</shame> |
| | | | "-Menor TCO. Longe de estar demonstrado. Até porque se estás ligado à area de economia sabes bem o quão complicado é calcular uma medida destas. Pode ser facilmente manipulada ou deturpada com a inclusão ou exclusão de muitas componentes..." Ora aqui está uma das poucas afirmações tuas com a quais concordo. Calcular o TCO é tão complexo e falível como calcular o índice de produtividade dos portugueses. Não acredito nem nuns nem noutros. Se eu fizesse alguma referência a cálculos de TCO num trabalho académico seria para referir a sua falibilidade científica. Por outro lado, se eu alguma vez quiser vender software proprietário usarei cálculos de TCO para conseguir o meu objectivo. Se eu quiser vender software livre uso o TCO para esse objectivo. :-) É para isso que servem os cálculos de TCO: para vender a solução que queremos vender.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | Só que terá que ser verificável e fazer sentido... embora perceba o que queres dizer, principalmente quando o aceitam sem a 1ª permissa, que é ser verificável... mas cada um sabe de si, eu verificaria.
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| | | | Estás a falar na óptica do comprador. Eu estava a falar na perspectiva do vendedor :-) Para um comprador bem informado (como tu), teria de aldrabar melhor os cálculos de TCO. Eventualmente, teria de recorrer a empresas especializadas nisso. Mas isso também se arranja, não é?
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | Para um comprador bem informado (como tu), teria de aldrabar melhor os cálculos de TCO. Eventualmente, teria de recorrer a empresas especializadas nisso. Mas isso também se arranja, não é? Não não é, porque o vendedor pode saber muito sobre os outros e alguns indicadores podem ser interessantes de comparar, mas no limite não existe ninguém que conheça melhor as minhas operações do que eu, como o meu histórico e rácios a falarem por mim... pode vir o melhor vendedor ou empresa especializada... Começa por muitos dos clientes nem sequer se conhecerem a si próprios e por isso aceitam o que foi bom para os outros... mas como te disse cada um sabe de si. ;o)
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| | | | "mas como te disse cada um sabe de si"... e deus sabe de todos :-)
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| | | | Dei por mim a pensar que era muito fixe teres disponibilizado a source, pois assim podias receber alguns patches rapidos (spellchecking, p. ex.). Depois pensei que provavelmente usaste o Word, pelo que ignora este post, dude :-)
-- Luís Bruno |
| | | | | Uh? A licença é Creative Commons e o formato é o PDF.
<shame>Houve menos abstenção no Iraque do que a que há em Portugal.</shame> |
| | | | Posso estar errado, mas eu diria que aquele .PDF foi o resultado de uma exportacao de um ficheiro source. Alem que editar .PDF nao seria muito inteligente da minha parte, nao achas?
-- Luís Bruno |
| | | | Mencionas Stallman e a FSF, depois saltas para Linus, opensource e a licença GPL. Não chegas a esclareçer a diferença entre software livre e opensource.
Deveria ser Stallman > software livre > GPL > Linus > Linux > opensource > diferença entre software livre e opensource > vantagens (e desvantagens) de cada tipo de software (fechado/aberto) para uma empresa (explorar o que um PME tem a ganhar ou perder em oposição com um grande empresa) > e conclusão.
A sequênçia de "software livre > GPL" é muito importante. Houve a necessidade e o desejo de software que oferecesse liberdade e depois foi criada uma licensa para manter o software livre.
Mas nota que tens que desassociar o GPL com software livre, porque só estás interessado no aspecto comercial -- opensource, que também usa a mesma licensa. Não queres mencionar a palavra "liberdade" depois do capitulo do software livre.
Tens que demonstrar que a GPL é apenas uma licença protegendo o software, portanto menciona as 4 liberdades em software livre, e depois comenta a natureza legal do GPL. Também que opensource não é apenas um modelo de criação de software, que tem a sua própria definição, que foi desenvolvida para além da definição de software livre, para um tipo de software apolitico.
Guia-te pelos argumentos que a MSFT usa, e responde demonstrando como são ridiculos. *gargalhadas* Como aquela da violação de copyright em secções do código de linux, como se eles tivessem imunes a violar o código de "janelas tranparentes" e "elevadores numa janela"...
Não posso ajudar com a parte das desvantagens. |
| | | | Eu nos ultimos tempos tenho sobrevivido a trabalhar numa empresa aqui no Porto que optou pelo Linux, e implementei o programa de gestão interno em Linux também.
Entretanto meti numa página no meu site um apanhado de empresas e programas na Area de Gestão para Linux
http://www.floppy.com.pt/linux_erp_pt.html sidenote : Por acaso também uso o FPDF para gerar os docs :) vaporware notice ... : Um dia quando tiver tempo para o melhorar, meto o programa de facturacao da minha empresa no meu site ... mas isso depois de acabar de melhorar o calculo do Preco de Custo deste que é o que estou a fazer agora :P Se precisares de algo, mail me. |
| | | | | "Um dia quando tiver tempo para o melhorar, meto o programa de facturacao da minha empresa no meu site" Se a empresa é tua, tudo bem. Se és assalariado... tem cautela com o que mandas cá para fora :-) Mesmo se foste tu quem fez o programa.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
| | | | | Bem, não pude ler com muita atenção toda, mas avaliando pelas conclusões, receio que sejas completamente massacrado na defesa da tese. Antes de passar ao resumo da minha crítica, ponho-me desde já à disposição para te ajudar a corrigir aquilo que me parecem ser as maiores deficiências do teu relatório. Se te interessar, podes contactar-me pelo e-mail mlemos @ acm . org Haveria muito para dizer, mas resumindo o essencial, as tuas conclusões descrevem algo que em teoria seria perfeito porque apenas apresentas vantagens. Ora, no mundo real não existe nada perfeito, pelo que tudo que tem vantagens, também tem desvantagens. Porém as desvantagens foram completamente omitidas. Ao omitir as desvantagens não estás a ajudar quem tem de decidir, porque no final é preciso por na balança os prós e os contras e o teu relatório não é suficiente. Outro problema é que muitas das alegadas vantagens são baseadas em argumentos tendenciosos e altamente questionáveis. Estes argumentos até seriam compreensíveis de estivesses a "vender o teu peixe a um cliente". Porém uma tese de mestrado, não é propaganda comercial. Como apresentas muitas conclusões sem as devidas demonstrações, deficilmente o juri do mestrado, a menos que também seja tendencioso e não seja sério, não te vai dar credibilidade nenhuma, uma vez que não pareces ter mostrado capacidade de demonstrar as tuas alegações, meramente repetindo meias verdades o que outros também tendenciosos têem vindo a reptir. Alguns exemplos: "Qualidade normalmente superior" !?!?! Não me parece que saibas demonstrar a qualidade de software. A qualidade é determinada por verificações objectivas do cumprimento de especificações de funcionalidades que o software deve cumprir. É o chamado processo de Garantia de Qualidade (QA - Quality Assurance). Em muitos projectos Open Source a especificação formal das funcionalidades nem sequer existe. Em projectos pequenos isso não é um grande problema, mas em projectos grandes isso pode ser apenas um indício de que quando alguém diz que corrigiu um bug, pode ter apenas corrigido um sintoma. É como quem tem um tumor no cérebro que lhe dá dores de cabeça e o médico recomenda uma aspirina. A dor de cabeça até por parecer ter desaparecido, mas o tumor, a verdadeira razão do problema, continua lá. Existe também o problema de quem ao corrigir um problema, cria outro sem se dar de conta. Para evitar estes problemas existem métodos de verificação de qualidade, como por exemplo, os testes regressivos que servem para verificar se uma dada funcionalidade produz os resultados esperados (especificados). Alguns projectos Open Source de facto vêem scripts de testes regressivos que todos podem executar e verificar a existência ou não de problemas. A grande parte dos projectos Open Source não vêem com nada. Poderias ter mencionado todos estes factos no teu relatório, demonstrando assim que sabes o que é Garantia de Qualidade, e como é que os projectos Open Source permitem que seja verificada. No teu relatório associaste qualidade a métricas de popularidade de um projecto Open Source. Agora popularidade não garante qualidade, senão seria fácil dizer que muitos produtos da Microsoft têem mais qualidade porque de facto são mais populares. Existem outros exemplos de argumentos mal demonstrados, como o do TCO e o da segurança do software Open Source, que precisavam ser revistos, mas não me vou prolongar mais aqui. Se te interessar melhorar a tua argumentação, contacta-me como indiquei acima. |
| | | | Muito obrigado a todos pelos vossos comentários. Desde o primeiro comentário que posso melhorar o trabalho!
Para além da gratidão devida, sinto-me devedor de alguns esclarecimentos. Não os dei logo no inicio pq não queria correr o risco de influenciar os comentários.
Origem, objectivo e motivação do trabalho.
Isto é um trabalho para uma cadeira de SI (sistemas de informação) de 15h do curso, pelo que é apenas mais um trabalho de entre os muitos que temos de produzir. O trabalho é muito importante no domínio da cadeira de SI mas tem uma importância menor no contexto de todo o curso, estando a milhas de uma tese de mestrado. O meu objectivo é obviamente ter a melhor nota possível, mas se puder fazer algo de útil ao mesmo tempo (mesmo que um pouco mais de trabalho), tanto melhor. O trabalho é para ser lido por pessoas muito pouco ligadas a SI, na sua maioria alunos de Mestrados e MBA. Estes são o “publico alvo” a que pretendi passar alguma informação útil. Isto condicionou bastante as minhas opções. A minha principal preocupação foi a de responder a algumas perguntas tipo que pessoas mais ligadas à gestão têm em mente quando se fala com eles de F/OSS. Isso é de borla? Isso funciona? Como e porque se pode confiar numa coisa que é de borla? (A resposta a esta última pergunta é o trabalho quase todo, e ainda fico com a ideia que não chega). Se conseguir interessar alguém tenho que dar algumas indicações adicionais, sobre as licenças, como escolher e exemplos de aplicações. Eu trabalho com F/OSS, embora não exclusivamente. Há (muitos) casos em que software proprietário é a melhor opção. Mesmo coisas da microsoft :) Agora de facto, estou absolutamente convencido que existindo alternativa (equivalente ou próxima), a opção por F/OSS é muito melhor. No mundo empresarial português F/OSS é visto geralmente com muita desconfiança, principalmente pela ultima pergunta que indiquei acima. Como os meus colegas de Mestrado/MBA estarão rapidamente em importantes posições de decisão, pensei que deveriam estar informados qb para considerar uma opção por F/OSS.
Pensei em responder aos vossos comentários individualmente, mas pelos vistos, há um sistema de créditos que não me deixa. Mas vou aproveitar muitas correções/cometários/ideias. Mais uma vez obrigado.
Não consigo abster-me de dar a minha achega à discussão. O ponto mais polemico pareceu-me o TCO pelo que vou já por ai...
O TCO não é o mais importante. O mais importante para uma empresa é o ROI (Return Of Investment) embora só seja normalmente calculado para projectos de media/grande dimensão. O TCO que menciono é para F/OSS no geral e não exclusivamente de GNU/LINUX.
Parece-me evidente que o TCO pode ser muito mais alto para F/OSS do que para software proprietário. Basta fazer uma má escolha: Por exemplo, se uma empresa se decidir por um certo F/OSS com o objectivo de o adaptar “in-house” ao seu sistema de informação e a sua equipe técnica não for das melhores, os custos podem escalar astronomicamente. Poderá ter razões válidas para a escolha e o seu ROI melhorar devido a elas, mas pode acontecer que seja pura e simplesmente uma má decisão. Ou então pode-se ter escolhido mau software. Acontece a todos. Nunca pretendi dizer que o TCO é SEMPRE menor no caso F/OSS. Mas defendo que em igualdade de circunstâncias é normalmente menor, pelas razões espostas: O custo inicial é menor, o custo de upgrade é menor, o custo de assistência é menor, o custo de licenças é zero. Razões para o custo ser MAIOR só de contingência (i.e momentaneas) por adaptação de mercado, razões para ser menor, muitas, desde logo a ausência de monopólios. Não é preciso ter estudado economia para se ter a noção que um monopólio condiciona os preços (todos) em alta seja lá de que produto for. Quanto muito no limite podiam ser iguais aos de um mercado livre, mas parece-me difícil alguém defender que num regime de monopólio se praticam preços mais baixos que num mercado de livre concorrencia. Agora, os produtos que se comparam (F/OSS vs proprietário) tem que ter um elevado grau de substituição, ou seja, fazerem as mesmas coisas. Se o producto F/OSS for de pior qualidade, poderá ter custos de manutenção mais altos, mas a qualidade afere-se antes da escolha/implementação. É muito mais facil obter informações fiaveis para F/OSS do que para outro tipo de software. Escolher productos de má qualidade (comprar gato por lebre) é muito mais facil de acontecer com software proprietario, em que as (poucas) pessoas que conhecem como o programa é feito, também têm interesse em defende-lo. Pelo contrario, com F/OSS toda a gente conhece ou pode conhecer a maioria dos aspectos de desenvolvimento do producto. Pode até participar no seu desenvolvimento. Isto faz com que F/OSS ou é de qualidade, ou tem potencial para o ser rapidamente, ou não é escolhido. Se não for escolhido, ou consegue melhorar (pode demorar) ou morre. Faz parte do processo. No final, resulta em melhor qualidade, custos de manutenção baixos. Há ainda que considerar aquilo que dificilmente se converte em custos, como o risco de o fornecedor falir, descontinuar o produto (Microsoft), mudar a política de preços ou de licenciamento, impor venda de outro software, etc. O Valjean sugeriu que devia disponibilizar a “source” deste documento. A ideia não é nada descabida, eu pensei até fazer um Wiki, mas para isso tinha que lhe dar alguma atenção e infelizmente não lha poderia dar. Mas se alguém quiser uma versão ooo pode encontra-la aqui. (Ainda é a versão antiga).
Algumas estatísticas para quem tiver interesse:
Às 21:20 de hoje Quarta-feira 19 de janeiro, O documento foi lido 350 vezes. Sistemas operativos: Windows 69.4% Gnu/Linux 21.6% Desconhecido 6.7% FreeBSD 1.3% Macintosh 0.7% Browsers: FireFox 55.3% :) IE 26.5% Mozilla 6.4% Desconhecidos 4.3% Konqueror 2.4% Opera 1.5% Netscape 0.9% Safari 0.7% Wget (!) 0.7% (4 hits) CLI 4Ever! Outros 0.8% |
| | | | | Mas defendo que em igualdade de circunstâncias é normalmente menor, pelas razões espostas Pois aqui é que normalmente residem as diferenças de opinião, nem sempre a igualdade é verdadeira, basta que alguém esteja a desvalorizar ou a sobrevalorizar... O custo inicial é menor, o custo de upgrade é menor, o custo de assistência é menor, o custo de licenças é zero. Não me parece que isto possa ser afirmado, principalmente falando em abstracto como o procuras fazer. No final, resulta em melhor qualidade, custos de manutenção baixos. Há ainda que considerar aquilo que dificilmente se converte em custos, como o risco de o fornecedor falir, descontinuar o produto (Microsoft), mudar a política de preços ou de licenciamento, impor venda de outro software, etc. Resulta em melhor qualidade?? Acho dificil de provar... no entanto os principios aplicam-se a todo o software, não me parece exclusivo do SL, era o mesmo que dizer que software proprietário não pode ter qualidade... Os riscos sim são importantes de aferir, mas não me parece que sejam exclusivos do lado do sw proprietário muito pela forma como apresentas as coisas, inclusivamente no caso do suporte do lado dos fabricantes de swp tens neste momento previsibilidade, eles dizem-te durante quanto tempo suportam o produto e as respectivas versões, possuem um roadmap bem definido para poderes planear a tua evolução e o teu ROI, isso são coisas dificeis de garantir em muitos dos projectos de sl. Em relação à politica de preços ou licenciamneto é verdade ela pode alterar-se mas como a concorrência existe apenas temos assistido a baixas de preços em quase todos os segmentos de produtos e não a incrementos...
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
| | | | Pois aqui é que normalmente residem as diferenças de opinião, nem sempre a igualdade é verdadeira, basta que alguém esteja a desvalorizar ou a sobrevalorizar...
Claro. Pessoas diferentes teem definições diferentes para as mesmas coisas. Mesmo que concordem nas definições, perde-se sempre muito (ou todo) tempo em discussões de Fuzzy logic de conceitos de "Muito" "melhor", seguro, etc. Uma empresa no entanto não necessita que dois productos alternativos sejam comparáveis em todos os seus aspectos, apenas precisa comparar aqueles aspectos que mais necessita. Precisa ver o que de bom o produto lhe trás e o que de mau vem com ele. É assim muito mais fácil encontrar produtos substituíveis. Mesmo assim, dificilmente serão completamente substituíveis. A igualdade não é matemática. É uma igualdade q.b. É neste caso que o TCO é normalmente menor. Não defendo que se existir uma aplicação F/OSS numa mesma área que uma proprietária esta seja automaticamente melhor. Só no caso de elas serem comparáveis. Comparáveis no sentido de mais e menos valias para a empresa e não nos produtos em si. Se existir uma aplicação F/OSS equiparável nestes termos, ela é menos onerosa e melhor. As vantagens que adicionais que advêm de ser OS, são tantas que até pode valer a pena um esforço (tempo e dinheiro) adicional para adaptar/melhorar uma solução OS que esteja perto nas necessidades mas não chegue. Este processo tem muito de egotista também. Muitas contribuições/avanços/melhorias em F/OSS nascem de necessidades particulares. Há vantagens em divulgar estas pequenas melhorias particulares, para que por exemplo, sejam incluídas numa nova versão (Há mais razões) e o software melhora pelo lado dos utilizadores quase sem que se queira. Como é evidente, isto só funciona num modelo F/OSS.
O custo inicial é menor, o custo de upgrade é menor, o custo de assistência é menor, o custo de licenças é zero.
Não me parece que isto possa ser afirmado, principalmente falando em abstracto como o procuras fazer.
Bem, pode haver software OS que tenha um preço mais elevado que um seu concorrente não OS, com upgrades caríssimos. Admito. Não conheço é nenhum. Quanto à assistência não me vou repetir.
Penso que o maior problema quando se discute F/OSS é um problema de paradigma de desenvolvimento. A maneira como o software OS é desenvolvido vai contra aquilo a que estamos habituados. Fazemos logo a associação: "se é mais barato, então tem de ser de pior qualidade. Até pode ser que haja um caso em que não seja, mas no geral tem de ser"
A realidade é que não é só um caso e os casos não param de crescer. Há cada vez mais F/OSS de qualidade. Antigamente dizia-se que era só meia dúzia de aplicações. Hoje já não é assim. Para perceber porque é que resulta, é necessário olhar para o modelo e tentar compreende-lo. Aqui ler o ESR The Cathedral and the Bazaar ajuda muito. Vale a pena imprimir para quem não leu. (ou então comprar o livro :) Para uma empresa é mais fácil. Só precisa de saber que existe e que funciona. Mas é preciso ir a procura... |
| | | | O custo inicial é menor, o custo de upgrade é menor, o custo de assistência é menor, o custo de licenças é zero. Eu continuo sem perceber de onde vem a ideia recorrente que o OSS tem um custo inicial ou de assistência menor, assim, do nada, sem comparar casos específicos. É que o único sítio em que vejo mencionado que o preço da assistência linux, por exemplo, é menor que a assistência windows, é aqui no gildot. Alguma alma caridosa me elucida? |
| | | | Eu continuo sem perceber de onde vem a ideia recorrente que o OSS tem um custo inicial ou de assistência menor, assim, do nada, sem comparar casos específicos. É que o único sítio em que vejo mencionado que o preço da assistência linux, por exemplo, é menor que a assistência windows, é aqui no gildot. Alguma alma caridosa me elucida? Antes de mais parabens pela empresa NorteGlobal que tem no seu portofolio soluções Open Source. Quanto à tua questão...
Tenho um projecto com um cliente do Porto que foi iniciado em Julho de 2004 e está neste momento em suspenso devido a razões várias, provavelmente até julho deste ano. Não posso por razões obvias entrar em muitos detalhes, mas genericamente é o seguinte: Temos de criar uma rede de 40~60 maquinas para primáriamente servir uma aplicação própria, que ainda vai ser desenvolvida. Como requisistos adicionais, é necessário internet com controlo de acesso (proxy e firewall), aplicações de office (muito pouco exigente) e Email. a rede tem uma caracteristica especial: Tem de ser movel (monta desmonta), e o hardware pode variar bastante (instala/desistala). Também era importante correr alguns jogos, o que faz com que a tendencia vá para usar windows (sim, conheço o wine). O custo do conjunto pode fazer com que se escolha linux.
Seja Linux ou Windows, temos de assegurar uma assistencia minimamente decente. Se eu pedir um orçamento para a instalação de linux nos clientes da rede e um contrato de assistencia à instalação de novas máquinas à NORTEGLOBAL vou obter um valor superior a um orçamento da Microsoft?
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| | | | Antes de mais parabens pela empresa NorteGlobal que tem no seu portofolio soluções Open Source. Não sei se estás a ser irónico, mas tentamos o mais possível fornecer soluções baseadas em Open Source. Normalmente não fornecemos soluções linux. Mas esquecendo isso, provavelmente não, até porque nós não somos a Microsoft, e um eventual contrato de assistência (clientes e servidores) teria como base um número estimado de horas ou incidentes por mês, que certamente seria mais baixo que numa solução microsoft. No post anterior eu não me referia a situações em que provavelmente o cliente opta por um contrato de assistência e assim uniformizar os gastos de assistência - e, neste caso, eventualmente até conseguir preços mais em conta. Referia-me sim ao panorama da esmagadora maioria das PMEs - que pagam a assistência à hora e/ou por incidente. Nesses casos, a diferença de preço entre assistência de postos windows e postos linux/unix pode ser abismal. Não esquecer que o windows é essencialmente mais simples de administrar, e com isto quero dizer que é mais acessível a pessoas com menos formação técnica, que são precisamente o tipo de pessoas que abundam nas lojas de esquina e até em algumas empresas de média dimensão. Para administrar linux/unix é necessária uma base técnica maior, e na generalidade, uma maior competência (o que também infelizmente por vezes não se verifica). A abordagem do "formata e instala" tão utilizada não possui mérito técnico, mas é certamente um "timesaver" e facilmente efectuada por pessoal não especializado. Quanto ao teu projecto, aproveito também para acrescentar que também fornecemos hardware, nomeadamente material wireless compatível com Linux e BSD. Se quiseres alguma informação adicional contacta-nos por email (está no site). |
| | | | Não sei se estás a ser irónico, mas tentamos o mais possível fornecer soluções baseadas em Open Source.
Não, não estava a ser ironico. Quanto mais gente a apostar em soluções OS melhor.
Não esquecer que o windows é essencialmente mais simples de administrar (...)
Não estou nada de acordo. Pode ser em algumas circunstancias se te estiveres a referir aos desktops. Mesmo aqui acho que as maiores dificuldades vêem de se aprender a trabalhar com windows primeiro. Eu Já migurei muitos desktops para linux em algumas empresas. Posso dizer-te que a assistência se tornou muito mais simples (e mais barata) essencialmente pq agora dá muito menos problemas que na sua maioria vinham dos utilizadores abrirem emails com vírus, e de instalarem programas. Como resultado há muito menos "trouble tickets" vindo de desktops linux. Voltando aos casos gerais e à tua pergunta inicial, são os proprios vendedores (de distribuições) que dizem que a assistencia (deles) é mais barata que assistência da Microsoft, e que o TCO é mais baixo. No caso Windows / Linux há carradas de estudos a afirmar que o TCO é mais baixo para Linux. Em casa, é provavelmente mais fácil encontrar um filho de um vizinho que te arranja o computador e te tira os vírus no windows. Se lhe pagares com uma palmada nas costas, fica mais barato no geral, só porque é mais difícil encontrar um filho de um vizinho que te faça a actualização do OpenOffice para português. (Se encontrasses se calhar o pagamento era o mesmo). Mas esses vizinhos não fazem vida disso. O meu trabalho é orientado para empresas (que contratam gente com MBAs). Orçamentos nas ordens das centenas/milhares de contos(*). Normalmente isto não se quaduna com filhos de vizinhos ou lojas de esquina. pode ser mesmo assim difícil de encontrar assistência decente para soluções F/OSS, ou então a solução OS tornar-se mais cara que a alternativa. Se acontecer há que escolher outro. Paciência. Mas parece-me que quando existe mercado coisa que não falta é oferta. Nos por cá ainda temos pouco mercado para F/OSS, mas está a crescer, acho eu...
Quanto ao teu projecto, aproveito também para acrescentar que também fornecemos hardware, (...) Bem, como disse o projecto está parado e não há certezas se arranca outra vez ou não. Neste caso como são muitas máquinas a opção seria negociar directamente com um importador, CPC, JP Sa couto... que poderia trazer melhores condições. Mas é sempre bom saber! Há outros projectos.
(*) [Desabafo] 1 Conto = 5¤. Os contos não acabaram. O que acabou foram os escudos, os contos nunca existiram. Conto vem do latim comptum (ou parecido) que significa 1 milhão. Antes dos Euros 1 Conto era um milhão de Reis e os Reis nessa altura também já não existiam, pelo que se era válido usar antes, tambem tem que ser válido usar agora, se bem que arredondado. Eu gosto de falar em contos. É mais giro e obriga as pessoas a fazerem contas. Até pelo aspecto educacional é bom. [/Desabafo] |
| | | | Eu Já migurei muitos desktops para linux em algumas empresas. Posso dizer-te que a assistência se tornou muito mais simples (e mais barata) essencialmente pq agora dá muito menos problemas que na sua maioria vinham dos utilizadores abrirem emails com vírus, e de instalarem programas. Em ambientes empresariais esses problemas são de solução relativamente simples, desde a instalação de proxys e servidores de email a pura e simplesmente ajustar a política de segurança de domínio. Existem múltiplas situações em que a migração não é possível, nomeadamente quando é necessário software que só corre em Windows. Voltando aos casos gerais e à tua pergunta inicial, são os proprios vendedores (de distribuições) que dizem que a assistencia (deles) é mais barata que assistência da Microsoft, e que o TCO é mais baixo. ...E a MS diz o contrario :) não há novidade aí. Por outro lado os custos de formação associados a migrações não costumam ser considerados nos TCO's, nem (normalmente) a assistência. Se tiveres 5 postos linux, uma empresa de assistência provavelmente cobrar-te-á como suporte a servidores e não a postos de trabalho. No caso Windows / Linux há carradas de estudos a afirmar que o TCO é mais baixo para Linux. Normalmente esses estudos focam o linux em ambientes de servidor e o windows em ambientes de servidor. O TCO poderá ser mais baixo, mas em muitos casos não são equivalentes. Em casa, é provavelmente mais fácil encontrar um filho de um vizinho que te arranja o computador e te tira os vírus no windows. Se lhe pagares com uma palmada nas costas, fica mais barato no geral, só porque é mais difícil encontrar um filho de um vizinho que te faça a actualização do OpenOffice para português. Ficarias surpreendido com a falta de conhecimento geral sobre sistemas informáticos que abunda em muitas empresas de assistência. Muitos dos casos que eu vejo, os "técnicos" não possuem competências para tarefas simples em windows, quanto mais troubleshooting em unix. Nos por cá ainda temos pouco mercado para F/OSS, mas está a crescer, acho eu... Não me parece haver assim tanta falta de mercado, a meu ver ainda há é muita falta de competência, e, no geral, uma desresponsabilização dos técnicos. |
| | | | ...Se tiveres 5 postos linux, uma empresa de assistência provavelmente cobrar-te-á como suporte a servidores e não a postos de trabalho.
Eu nunca contrataria essa empresa. A menos que o preço de suporte a servidores Linux fosse mais baixo que o preço de assistencia a desktops windows. Mesmo assim, 5 Windows XP + 5 suites office + upgrades 4ever ainda é dinheiro (a menos que sejam piratas, o que ainda hoje é muito comum). Cada caso é um caso, não me espanta nada existir empresas querem Linux e não instalam porque a assistencia é cara. Mas se alguma empresa nestas situações estiver a ler isto, fale comigo que eu consigo quase de certeza uma solução mais barata :)
É do conhecimento geral que muitas empresas conhecidas passaram de windows para linux. Não foi com certeza por ser mais caro, ou significava que andava por ai um grave virus de burrice empresarial. Eu disse que TCO mais baixo é, no geral, uma vantagem de F/OSS. Se é mais baixo em casos particulares, terá de se ver caso a caso. Eu já tinha indicado alguns estudos no trabalho sobre o TCO. Aqui (capitulo 7) estão as carradas deles que referi. É muito diferente ter um estudo feito (ou pago) por alguem à partida desinteressado no resultado do que ter estudos pagos ou feitos por empresas vendedoras de software. No trabalho refiro-me ao F/OSS no geral e não apenas a Linux no desktop. Mas também lá há estudos desses. (Microsoft inclusive). A conclusão que se tira de todos esses estudos é a que eu referi. No geral, F/OSS tem TCO mais baixo. Mas não há milagres, não tem que ser SEMPRE mais baixo. Parece-me que basicamente estamos de acordo... Os pormenores é que lixam estas coisas :) |
| | | | Cada caso é um caso, não me espanta nada existir empresas querem Linux e não instalam porque a assistencia é cara. Se tiveres uma linux shop com os técnicos a levarem os preços das vobis e companhia (20-30 eur/hora) por assistência linux (independentemente do tipo de máquina e do tipo de software lá metido), avisa... :) É do conhecimento geral que muitas empresas conhecidas passaram de windows para linux. Mas a grande diferença é que a esmagadora maioria (todas?) essas empresas possuem departamentos de informática dentro de portas que resolvem os problemas de integração, suporte e manutenção. Na prática em redes com largas dezenas de postos muitas vezes não compensa contratar a assistência fora; sai mais em conta contratar um ou dois técnicos para fazer a manutenção a tempo inteiro, e eventualmente só contactam serviços externos a nível aplicacional. O custo de manutenção para a empresa é basicamente o mesmo independentemente do software lá metido. Ora, isso leva obviamente a uma diminuição clara do TCO quando se comparam soluções F/OSS e soluções proprietárias. Agora, a realidade nacional é diferente. O tecido empresarial é essencialmente constituído por micro-empresas e pme's, que dependem de assistência externa e muitas vezes não possuem os meios para adaptar soluções F/OSS às necessidades da empresa. Nesses casos, apesar de uma solução opensource ser menos onerosa inicialmente (porque não há licenças) o custo da formação dos funcionários e migração dos dados contidos em soluções proprietárias é por vezes superior ao preço das licenças da solução proprietária. E como deves saber não é fácil explicar ao "boss" que apesar de até se gastar mais agora e tal, que a médio prazo a solução é melhor, e porque é melhor. |
| | | | Penso que o maior problema quando se discute F/OSS é um problema de paradigma de desenvolvimento. A maneira como o software OS é desenvolvido vai contra aquilo a que estamos habituados. Fazemos logo a associação: "se é mais barato, então tem de ser de pior qualidade. Até pode ser que haja um caso em que não seja, mas no geral tem de ser" A realidade é que não é só um caso e os casos não param de crescer. Há cada vez mais F/OSS de qualidade. Antigamente dizia-se que era só meia dúzia de aplicações. Hoje já não é assim. Para perceber porque é que resulta, é necessário olhar para o modelo e tentar compreende-lo. Isto é bonito mas é uma grande tanga, porque desenvolvimento é desenvolvimento, seja aqui ou na china, tudo o resto é dinâmica de projecto, liderança, organização, ferramentas, boas práticas, bons programadores, processos, e aí não tens grandes regras, ie o que funciona comigo pode não funcionar contigo, porque também existem aspectos sociais pelo meio, o relacionamento entre as pessoas, as personalidades fortes, eu sei lá uma infinidade de variáveis, a grande e principal diferença é que no software proprietário tens as pessoas ligadas pela organização e no software livre não, são as motivações e interesses pessoais que ligam as pessoas normalmente, no caso da empresa também existe motivação normalmente é é diferente $$$ ;o) Projectos de SL a falhar existem imensos também não penses que é só sucessos, o grande problema do SL do meu ponto de vista é que possui limites mais curtos do ponto de vista de dimensão de projecto e aspectos de integração com outros projectos é também uma coisa dificil de conseguir. Obviamente estou apenas a falar das condições naturais e não de excepções que claramente existem e podem continuar a aparecer.
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| | | | porque desenvolvimento é desenvolvimento, Sem dúvida! ;)
(...)seja aqui ou na china, tudo o resto é dinâmica de projecto, liderança, organização, ferramentas, boas práticas, bons programadores, processos, e aí não tens grandes regras(...)
Há muitas maneiras de desenvolver (e muitas e grandes regras!!!). Ensinam-se em engenharia de software. Por exemplo, processo de desenvolvimento F/OSS tem muito pouco do que dizes acima. Mas o F/OSS é cada vez mais e melhor. É outro paradigma. Não tem as mesmas regras.
Projectos de SL a falhar existem imensos também não penses que é só sucessos(...)
Claro que não. Só me interessam os que teem sucesso, quer sejam OS ou proprietários.
Obviamente estou apenas a falar das condições naturais e não de excepções que claramente existem e podem continuar a aparecer.
É o que eu disse. As excepções são cada vez mais. Crescem como cogumelos. Em muitas áreas são mesmo a regra. Quando o numero de excepções é grande começa a ficar difícil continuar a chamar-lhes excepções :) |
| | | | Há muitas maneiras de desenvolver (e muitas e grandes regras!!!). Ensinam-se em engenharia de software. Por exemplo, processo de desenvolvimento F/OSS tem muito pouco do que dizes acima. Mas o F/OSS é cada vez mais e melhor. É outro paradigma. Não tem as mesmas regras. Quando me referi à não existência de regras era no sentido de que o que funciona comigo e no meu projecto pode não funcionar contigo no teu, era a essas regras. Mas tudo o que é necessário ao desenvolvimento é conhecido (para todos) e por isso essa não é a diferença... Por isso continuo a dizer que as diferenças não garantem nada... É o que eu disse. As excepções são cada vez mais. Crescem como cogumelos. Em muitas áreas são mesmo a regra. Quando o numero de excepções é grande começa a ficar difícil continuar a chamar-lhes excepções :) Estamos a dizer o mesmo, que o modelo funciona disse não temos dúvidas!! haja recursos ;o) e vontade de criar alguma coisa, a questão para mim não está aí mas na forma como aceitas que o modelo em si é um garante de qualidade facilmente demonstrável comparado com o do sw não livre, ora isto é que não pode ser afirmado, porque não faz sentido... e não é verdade, só isso
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| | | | Estamos a dizer o mesmo, que o modelo funciona disse não temos dúvidas!! haja recursos ;o) e vontade de criar alguma coisa, a questão para mim não está aí mas na forma como aceitas que o modelo em si é um garante de qualidade facilmente demonstrável comparado com o do sw não livre, ora isto é que não pode ser afirmado, porque não faz sentido... e não é verdade, só isso
Ok, estamos essencialmente de acordo. Quanto ao modelo, também é capaz de produzir mau software como disse no trabalho e aqui, o que acontece é que se o software for mau, há menos gente interessada em usar e o software ou melhora ou morre . Se existir muita gente interessada, num modelo F/OSS o software melhora. Num ambiente de desenvolvimento fechado também melhora, se calhar muito mais rapidamente. Mas numa segunda fase de adopção/opção o F/OSS continua a melhorar, enquanto um software proprietário melhora ao ritmo que a interessa à empresa que o detem. Se há gente interessada em numero suficiente o desenvolvimento de F/OSS nunca para. Isto também pode acontecer em software proprietário, mas não é garantido que aconteça, sendo o normal é que pare durante uns tempos, para retomar depois caso haja interesse. Há muitos casos em que software proprietário é de altíssima qualidade com desenvolvimento continuo e sem contrapartida F/OSS. Não falo desses casos, falo dos casos em que o software é comparavel. O garante de qualidade em F/OSS é que ninguém detém um controle sobre a qualidade. A qualidade é gerada pelas necessidades dos utilizadores e na medida destas. Isto é uma garantia que o sw proprietário não tem. As empresas movem-se pelo lucro e as empresas de software não são diferentes. Alocam os seus recursos nas actividades mais lucrativas e da forma que seja mais lucrativa para a empresa. Como os recursos das empresas não são infinitos, há sempre alguma coisa preterida em relação a outra. Isto para mim tem muito sentido. Se pareceu que defendo que sw proprietario não tem qualidade, peço desculpa, não é isso. O que digo é que se consegue qualidade num modelo F/OSS pelas propriedades do modelo em si. Isto vem de muita gente pensar que F/OSS não tem nem pode ter qualidade dado que é desenvolvido aos bochechos sabe-se lá bem por quem e porque motivo. Os exemplos estão aí para provar que não é assim. Olhar com atenção para o modelo de desenvolvimento ajuda a perceber porque. |
| | | | Como os recursos das empresas não são infinitos, há sempre alguma coisa preterida em relação a outra. Isto para mim tem muito sentido. Nem nas empresas nem nos projectos de sl... ;o)
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