Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. |
| | da FCCN ! Porque quem tiver dois domínios vai pagar a dobrar, dado que findo o período de carência, qualquer outra entidade com legitimidade pode registar. Weeeeeeeeeeee Já agora, a utilização multilingue da Internet tem que objectivo ? Criar mais confusão ? Será que vamos ter url's com caracteres chineses ? Yupiiiii
BURACOS NO LINUX KERNEL ? ISSO EH TUDO FUD !!! TAO A VER BURACOS ? ONDE ? BURACOS ? NOS NAO TEMOS BURACOS ! |
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| | Como não tenho pontos de moderação, fico-me pela boa vontade: +5 esclarecedor! Ya, eu sei, não é possível dar +5 :(
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Não sou dos melhores defensores da língua portuguesa, mas para mim faz todo o sentido que esta seja adoptada e preservada a todos os níveis EXCEPTO nos domínios técnicos, onde a ambiguidade de siglas mão é desejável (tipo ADN em vez de DNA ou PTCS em vez de SMTP :o). A internet em inglês (ou aproximadamente portuguesa como o que sugeres) faz tanto sentido para o publico em geral como os teclados sem caracteres portugueses, ou como fazer um site do tipo 'www.amigosdacaca.pt" em vez de 'www.amigosdacaça.pt" ;)
## I should be working... |
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| | A Internet é o que é hoje porque teve um standard, o TCP/IP. Estas iniciativas nao contribuem nada para um mundo global, que é o que vivemos hoje e será o futuro. A identidade de um país nao se vai perder porque os dominios nao tem todos os caracteres. Isso é nacionalismo e medo absurdo. Vai ser bonito todos os países a adoptar isso... A única vantagem é que podemos aprender muitas línguas, porque vamos precisar de saber onde estão os acentos e caracteres especiais de muitas línguas...
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| | Não e uma questão de nacionalismo nem de medo. É uma questão de liberdade e acessibilidade para quem não arranha o Inglês. Não vejo como alguma complexidade acrescida pode justificar não optar por uma internet mais acessível e diversificada. Repara que esta babel ja existe hoje. Não é tão infrequente apanhar no google páginas ou discussões escritas nas línguas de origem. O que é estranho é ter uma página em língua nativa em que a URL é escrita em americano ou em língua nativa aproximada.
## I should be working... |
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| | Nao tem que arranhar ingles. Ate porque o fenomeno de tirar os acentos, os k's e por ai fora esta muito presente ja juventude hoje em dia. E esse fenomeno nao comecou porque os URL's nao tem acentos (ena tantas palavras e sem um único acento ;) ). Quanto à complexidade, ver posts acima, sobre problemas em email, SO's, etc etc etc. A coisa não é assim tão simples e directa. Se a Internet se começar a segmentar vai ser muito mau, perde aquilo que lhe deu toda a força. As pessoas habituam-se à forma da Internet e como tal ideias destas não trazem grandes benefícios. Ate porque o CONTEUDO é o mais importante, a forma de lá chegar, não é muito problemática dada a evolução dos motores de busca (que actualmente quase toda a gente sabe utilizar e daí um dos factores de grande popularidade do google!). Alias, seria interessante gerar estatisticas de quantas pessoas eh que vao directamente aos URL's. Eu normalmente vou por cross links entre sites, começo num site que vejo num email e vou descobrindo os sites por ai fora. O nome é quase irrelevante, porque à mão dificilmente iria adivinhar o domínio. Faz sentido para algumas coisas, não faz sentido para a maioria das coisas. Os sites hoje em dia tem acessos ou porque aparecem nos motores de busca, ou porque aparece a publicidade ou outra coisa parecida, o que faz com que esta ideia nao tenha grande cabimento.
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| | É precisamente aí que divergimos. A minha opinião pessoal é que a internet deveria ser mais multicultural possível, deveria ser capaz de apresentar todo o tipo de conteúdos com o mínimo de restrições possíveis. O que se ganha pode compensar a fragmentação a que te referes.
## I should be working... |
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| | Mas a internet sempre foi multicultural. Aliás, não vejo quais são os impedimentos para que tal não se verifique. Tal como referiste anteriormente (ou então foi outra pessoa, não tenho a certeza), basta ires ao google e encontras páginas em português, francês, inglês, chinês, russo,... A questão aqui prende-se com standards e questões técnicas que este tipo de alterações implica: servidores DNS e qualquer outras aplicações que usem URL parsers, ou qualquer algoritmo ou software/firmware que trabalhe sobre URLs, terão que ser reformulados, de maneira que suportem todos os charsets que são usados no mundo. Não é por ter um url com cedilhas, acentos e "tils" que um site será mais visitado. Pelo contrário, digo eu. Existe um standard, que funciona para qualquer lingua, e funciona muitíssimo bem até agora. Aliás, o objectivo final de um URL é mesmo esse: a universalidade e compreensão do mesmo por quem quer que seja, onde quer que esteja. O standard actual pode não ser perfeito, mas é o mais perfeito possível. Então, para quê complicar? Geez! Não querendo ser fundamentalista, este tipo de ideias parecem-me ser o resultado das mais que conhecidas práticas quebra-standards da Microsoft, que de uma maneira ou de outra, já influenciaram as cabecitas de alguns pseudo-iluminados, dando-lhes a falsa convicção que os standards podem ser violados se tal resultar em mais lucro ou outras vantagens próprias, desprezando (ou mesmo impondo a sua versão) a TODOS E TUDO o que usa/utiliza esses standards. Qualquer dia, começamos a usar urls do género: http://www.g@@gl&.com http://www.s@p#.pt http://www.whatthef@#$k.com (bem, já estou a inventar... para não falar que há limites. Ou, pelos vistos, não...) MortH2O |
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| | Bem, ou se mudam as regras dos URLs: If the data for a URI component would conflict with the reserved purpose, then the conflicting data must be escaped before forming the URI. reserved = ";" | "/" | "?" | ":" | "@" | "&" | "=" | "+" | "$" | "," vide RFC2396 ou esses nomes nem seriam URLs válidos. Não consegui entender bem no RFC se os nomes a usar têm que ser ASCII [aA-zZ] e os respectivos caracteres de controlo, mas a explicação que lá diz é que devem ser facilmente transmissíveis em qualquer meio... Ora, para um inglês, escrever: www.praiadasmaçãs.pt torna-se uma tarefa muito dificil... Já para não falar de outros problemas como o encondig utilizado pelos vários sistemas (UTF-8, ISO-8859-1, ISO-8859-15, Shift_Jis, etc...). Quem não se lembra quando eram poucos (Codepage 850, 437 e o 860)... Imagem agora com estes todos!! ---- //\anuel /|zevedo |
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| | Estava a ser sarcástico, quando apresentei os exemplos. Esqueci-me de "formatar" o discurso (<sarcastico></sarcastico>) ;) MortH2O |
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| | Só depois de submeter é que dei conta... :$ ---- //\anuel /|zevedo |
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| | Esquci-me disto: Acho que estás a confundir conceitos. URL é diferente de conteúdos! Os conteúdos não têm limites(praticamente), e estes podem conter URLs. Os URLs, são apenas apontadores. E, como tal, devem seguir um standard para que estes sejam universais num sistema universal(Internet), ou corremos o risco de, como já alguém muito bem referiu, aparecerem várias internets ou necessitares de 10 ou 20 teclados diferentes para navegares. MortH2O |
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| | Bom, para alguém que algures mais acima se disse defensor da língua portuguesa, uma pérola destas -- "opinião pessoal" -- não fica lá muito bem. Opinião pessoal em contraponto com o quê? Com a tua opinião impessoal? Ou se calhar com a tua opinião alheia? Além de que é perfeitamente redundante e nem sequer faz muito sentido: se dizes "a minha opinião", fica desde logo claro que estás a emitir a tua opinião (logo, pessoal), e não a de outra pesssoa qualquer. Isto, claro, a menos que sofras de múltipla personalidade... E nem me falem nos "amigos pessoais"! Como se pudesse haver outro tipo de amigos! Desculpem o off-topic. |
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| | Foi uma expressão usada para salientar que a opinião que expresso não é o resultado directo da uma integração de opiniões de terceiros. Trata-se de uma opinião independente (tanto quanto possível a uma opinião). Argumento que foi propositado eque foi uma questão de estilo ;) Já agora, no contexto desta discusão defendo todas a línguas que não sejam inglês/americano. Isto inclui aquelas em que nem consigo fingir fluencia.
## I should be working... |
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| | Alias, seria interessante gerar estatisticas de quantas pessoas eh que vao directamente aos URL's. Eu normalmente vou por cross links entre sites, começo num site que vejo num email e vou descobrindo os sites por ai fora. Concordo, aliás para quê os URL quando temos endereços de IP? Agora numa nota mais séria, acho esta posição da FCCN simplesmente estúpida. Ninguem ganha absolutamente nada com isto (excepto, talvez e como já foi dito, a própria FCCN com os registos multiplos) e só introduz ainda mais complexidade na procura/utilização directa de URLs. Alguém vê a semelhança entre o que a FCCN está a fazer com os acentos e o que o ICANN está a fazer com os TLD ?
Mindstorm |
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| | Mais engraçado vai ser alguém ter um www.AmigosDaCaça.pt e uns espertos, só pa chatiar, registam o www.AmigosDaCACA.pt
...quantos amigos da Caça irão parar por engano à CACA ? Bem, já agora, porque não ser mesmo extremista e exigir que sejam possiveis os espaços (0x20)?
\\\c |
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| | Achas que faz algum sentido ires de férias para outro país e não podes ir ver o mail porque o teclado nao tem as teclas necessárias???E isto é só 1 exemplo entre muitos possíveis.. Os chineses, que são uma grande percentagem da população mundial,e podiam viver fechados no seu mundo,(tipo aos americanos), adoptaram uma maneira de escrever a língua deles com os nossos caracteres precisamente por coisas deste género e agora os portugueses têm esta brilhante ideia..
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| | É muito simples. Escreve microsoft.com, mas usa caracteres cirílicos no «o» em vez de romanos. Mete uma link et voilá, tens um tipo a entrar na tua página a pensar que vai à microshunga. Para mim, URL só ASCII 7 bit. Francisco Colaço
Quem não faz, ensina; quem não faz nem ensina, faz metodologia. Quem não faz nem ensina nem faz metodologia, faz futurologia. |
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| | Conselho a quem quiser formar uma empresa: Adoptem um nome sem acentos nem cedilhas. Isso vai-vos poupar tempo, dinheiro e confusões. |
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| | Pergunta inocente: como é que os proxies vão lidar com os caracteres portugueses?
Jazzy -- Percebe-se melhor o nível de vida de um país quando até o Primeiro-Ministro emigra.... |
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| | Proxies? E os servidores de mail? E os browsers? E os resolvers de DNS? E sistemas de aprovisionamento? E coisas tão simples como os próprios sistemas operativos? (o que acontece a um OS quando o seu localdomain é acentuado?) |
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| | de 8 ou 16 bits?
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Esta nova situação, levanta (penso eu) uma questão, será que uma empresa com o dominio "maçã-verde.pt" poderá ver o seu site viável para utilizadores que não utilizem teclado pt? Não irá isto contra as "regras" de acessibilidade? "
Bem, os ambientes gráficos costumam incluir um programa para seleccionar caracteres que não venham no teclado. (no KDE há o kcharselect. No Gnome, o gnome-character-map.) Mas sim, concordo que seja inconveniente. Sei como é estar no estrangeiro com um teclado sem certos caracteres que precisamos para redigir um documento (usa-se os e' e os 'a :))... |
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| | Até hoje não me deparei com nenhum domínio que utilizasse qualquer tipo de caracteres especiais. Ao fim de contas não é só o português que necessita de caracteres especiais... ö ñ ô existem noutras línguas bastante utilizadas e não creio que alguem tenha registado um dóminio acentuado.
Duvido muito que alguém venha algum dia a adoptar este sistema/produto como prático. Parece só um serviço/produto tão útil como o envio de mensagens escritas SMS a partir da rede fixa: ninguém usa e ninguém percebe para que existe!
Ups! Lembrei-me de uma utilização a que os acentos e cedilhas serão úteis! Para phishing!
www.sapõ.pt www.bés.pt www.bçp.pt -LOL-
"The interest in encouraging freedom of expression in a democratic society outweighs any theoretical but unproven benefit of censorship." |
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| | Duvido muito que alguém venha algum dia a adoptar este sistema/produto como prático. Não te fies muito... Se na FCCN alguém foi parvo o suficiente para propor uma coisa destas, e se mais gente foi parva o suficiente para achar que era uma boa ideia, decerto haverão muitos parvos que vão achar que fica simpático ter um domínio com acentos. Isto é como nas bases de dados, toda a gente sabe que é má ideia meter acentos em qualquer campo em que tal não seja absolutamente necessário, mas poucos ligam a isso, e depois temos endereços duplicados, nomes com caracteres bizarros, etc.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Questiono-me também como a maioria do robots/crawlers vão tratar os acentos nos dominios.
Será que uma ideia parva como esta vai pegar? Não creio. Já agora porque é que não metem espaços nos domínios? Ao fim de contas é preferivel ter www.António Ricaça & Irmãos.pt do que www.antónio-ricaça-&-irmãos.pt ... É o que a maioria dos potenciais par... herr... clientes desde produto vai pensar!
Toda esta questão é perfeitamente ridícula!Patética!
"The interest in encouraging freedom of expression in a democratic society outweighs any theoretical but unproven benefit of censorship." |
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| | Ouvi dizer que a ideia partiu de um conjunto de países (como a China) que queriam que o URL fosse no dialecto destes. Não foi ideia da FCCN. O que será lixado é fazerem um site igual a um banco online com o url em que as letras são muito parecidas mas têm códigos UNICODE diferentes e roubarem logins e passwords. |
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| | Não vês um domínio mimosa.pt (a empresa do leite teve de ficar com mimosa.com.pt) ou joaquim.pt exactamente porque a FCCN não quer confusões desse tipo. De certeza que não vai deixar ninguém registar um domínio desse género, a não ser o dono do domínio "original" donde essas alternativas surgem... |
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| | Todos nos já conhecemos as confusões e palhaçadas acerca dos nomes que a FCCN fez durantes a última meia dúzia de anos. Alguém se lembra do google.pt, do natal.pt, adsl.pt ou do amazon.pt. Mas o dóminio mimosa.pt não,cruz-credo! E já agora o spam da própria FCCN há uns meses atrás!
Vá lá deixemos as palhaçadas para o circo. A FCCN e o Dr.Pedro Veiga, tem feito mais palhaçadas que o Circo Chen e Cardinalli juntos e estariamos bem melhor, tendo uma instituição minimamente credivel.
"The interest in encouraging freedom of expression in a democratic society outweighs any theoretical but unproven benefit of censorship." |
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| | ... não há palavras.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
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| | ... "the worst idea since Greedo shooting first".
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
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| | http://www.viewaskew.com/newboard/messages301/110.html |
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| | Eu acho que estão a desvalorizar as qualidades destes novos domínios. Lá porque para a maioria isto não faça sentido, acho que não é dificil encontrar boas soluções. Por exemplo, algumas palavras que existem em "duplicado" (sem os tais caracteres): maca, maça; faca, faça; Caneças, canecas; etc (devem existir muitos mais). A notícia em si não implica que, p.e., o portaldocidadao.pt mude para portaldocidadão.pt, mas para algumas pessoas pode ser uma mudança positiva. Quando à acessibilidade, de todos os endereços que visitam, de quantos é que escrevem mesmo o URL? Penso que a maioria das pessoas já se habituou a ter tudo nos favoritos. E quando se descobre um novo site, normalmente são dicas de alguém ou, o mais comum, uma procura num qualquer motor de busca. Compreendo que não seja a melhor medida do mundo (wow!) mas também não é o fim do mesmo. |
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| | Esqueces-te que nem só de WWW vive a Internet. Os mesmos domínios também vão ser usados para, por exemplo, e-mail. O uso de acentuação está a contribuir para a segmentação da Internet. Já há problemas que chegue hoje, e acaba de ser criado mais um (pensa por exemplo em endereços escritos em cartões de visita. Entregas o cartão de visita a um potencial fornecedor depois de uma reunião, que volta para casa e te quer mandar um mail; oops!) Pior que isso, imagina-te a tentar ditar "joão@informação.pt" ao telefone: "Jay, Oh, A-tilde, Oh..."... |
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| | Realmente as pessoas que deram a ideia para isso e quem avançou com isto, deviam ser mortos à pedrada, pois estão a acabar com o que se conhece na informática por não se usarem acentos e por isso ser tudo mais uniformizado. Era giro ver em C, algo do tipo... $dásse->fosgásse($fodaçe); :-)
Characteristic of life style... |
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| | Primeiro tratamos de ti por confundires C com PHP..
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| | Foi exactamente o que eu disse (e detesto responder aos comentários)! Não é obrigatório! Quem quer e precisa usa, quem não quer, não usa. Em vez de dizer "João, mas sem acento", não seria mais prático dizer apenas "João"? Lá porque agora não é assim, não quer dizer que tenha que ser para sempre. Se esse tal João quer um mail "internacional", Joao, como é hoje em dia, chega-lhe perfeitamente. |
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| | Ao passar um email oralmente, existirá sempre a confusão: "Pera lá... ele disse-me 'joao@cacadores.pt' ou disse 'joão@caçadores.pt'?" Terás sempre que fornecer informação adicional para não existirem falsas interpretações (ou um cartão com o email, ou escrever ou soletrar para dissipar dúvidas quanto aos caracteres usados) Mais uma vez, digo: para quê complicar o que é simples, se não vai trazer nada de novo e melhor (tecnica e funcionalmente), a não ser mais dinheiro para os bolsos de alguns e dores de cabeça para muitos outros? MortH2O |
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| | Só ouvi falar de um RFC (1712) do IETF, a respeito de um protocolo experimental para DNS com «Encoding of Geographical Location». O que coloca aqui várias questões: Existe um standard que não seja experimental? Que especificação vai a FCCN adoptar? Portugal está tecnológicamente preparado para isto? Será novamente algo só para utilizadores da m$? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Esse RFC não tem nada a ver. Vê antes aqui.
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| | Tks, mas agora fiquei bem mais preocupado... Não há mesmo RFC's... Que será que o IANA tem a dizer quanto a isto tudo? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Que é q a IANA disse quando a Verisign começou a fazer o mesmo para os TLDs internacionais? :] |
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| | Uh, botão errado.. Continuação: Há alguns RFCs: 3490 e 3491 pelo menos. |
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| | Já encontrei mais alguns... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Gostava de saber de quem partiu esta ideia extraordinária. Por nenhuma razão em especial, excepto para o propor para um prémio Ignobel. Já tive problemas com URLs com caracteres acentuados na parte do "path" (por exemplo, aqui), e estou mesmo para ver o caos provocado quando isto puder ocorrer no domínio. Além de que é completamente imbecil e inútil, nem que seja porque vai excluir aqueles que não têm os caracteres necessários no seu teclado (e os utilitários de selecção de caracteres são inúteis, se vos aparecer um URL com "č" vão preocupar-se? E se forem caracteres chineses?).
-- Carlos Rodrigues |
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| | http://slashdot.org/articles/00/09/02/2120245.shtml http://slashdot.org/articles/00/09/02/2120245.shtml Há por aí muitos desejosos de receberem um ignobel.
hugs Strange |
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| | Parece que temos mais uns glutões a aproveitarem-se dos mais incautos. Já não bastava os preços exagerados que a FCCN pratica para a "configuração" e "manutenção" dos nomes para o domínio de topo PT, acrescido das suas "regras internas" ridículas que num ano definem como critério para ser register acreditado, ter 20 domínios sob sua gestão e em menos de um ano já são precisos 40 (e com sorte, quando a empresa interessada atinge os 40 já são precisos 60 :)), regras estas que segundo eles "são regulamentos internos e indisponíveis ao público em geral", mas que segundo um operador "esse limite é apenas uma referência, tem de se perguntar para request at dns.pt, que eles é que decidem" (quando estão bem dispostos), vêm agora aumentar a confusão com domínios com caracteres especiais. Esta medida só tem um objectivo: aumentar os seus ganhos (não têm fins lucrativos? que chatice :\), já que está mais que provado que esses domínios só acrescentam confusão a quem procura um sítio na internet, se não veja-se o fiasco que foi este serviço ao nível dos TLD's mais vendidos (.com e .net, entre outros), que levaram uma empresa da Verisign líder (credível?) no negócio do registo de domínios a convidar todos os seus clientes a mudarem de registrar porque eles iam, abruptamente e sem maior justificação, deixar de fornecer e manter estes domínios... a questão seguinte com que estes clientes se depararam foi: e onde andam esses registrars? Poucos foram os que aderiram a esta filosofia. Pessoalmente conheço um caso em que foram investidos mais de 500 EUR em domínios deste tipo na área da saúde. Registos por vários anos, numa empresa credível, e sem mais... passou a ser mais um otário que apostou nesses domínios!
Só vejo mesmo um objectivo: aproveitar-se dos mais incautos e faze-los registar os nomes equivalentes, mas com caracteres especificos do nosso idioma, como se alguém procurasse g[í]ldot.pt antes de g[i]ldot.pt.
Enfim, não me surpreende que em Portugal se adira aos fracassos de terceiros, só para ganhar mais uns aérios, com tanto chico-esperto que por ai anda!
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| | Para quando começarem com os caracteres escritos da direita para a esquerda. |
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| | ... mas a FCCN deveria recomendar a sua NÃO utilização. Vejo utilidade neste tipo de nomes para, por exemplo, sites de eventos ou campanhas cuja duração é muito limitada. Ou seja, pode ter utilidade numa estratégia de marketing. Para sites cuja longevidade é à partida imprevisível NÃO se deve adoptar nomes com caracteres especiais. Assim de repente vejo 4 problemas bicudos:- Impossibilidade de aceder directamente ao site para quem não tem teclados com os caracteres necessários desenhados;
- Dificuldade acrescida para memorização e verbalização de nomes de domínios por parte de quem não é português (lembram-se do Durão que passou a ser Barroso?);
- Necessidade de duplo registo de nomes, para assegurar que nomes alternativos não sejam tomados pela concorrência (na melhor das hipóteses...);
- Problemas de infraestrutura com (por exemplo) servidores de e-mail cuja configuração seja feita por indivíduos sem teclados com os caracteres necessários;
Só por causa destes problemas a FCCN deveria recomendar a NÃO utilização deste tipo nomes para domínios cuja utilidade não seja temporalmente muito limitada. É sabido, por muita gente (mas não por toda a gente) que algumas vezes é muito difícil encontrar alternativas viáveis a nomes que contêm caracteres especiais. No entanto, não conheço nenhuma situação em que tal dificuldade tenha impossibilitado a criação do site. Sempre se encontraram alternativas. Com a implementação desta ideia a nível internacional caminhamos para a criação de guetos na web, onde só entram os nacionais e destes só aqueles que dispôem de dispositivos de entrada adequados. Por fim, a ideia parece-me boa. Mas não deve ser implementada extensivamente. Isto é, penso que tem utilidade apenas em casos excepcionais. Apelo aos consultores de TIs, developers, designers, enfim, toda a gente que tem opinião sobre a web que NÃO aconselhem aos seus clientes a criação deste tipo de nomes.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
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| | (...)designers(...) LOL olha quem ;-)
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Os caractéres aparecem diferentes consoante o charcode do servidor, já que os caractéres não standard não têm números iguais em tabelas diferentes. Ou seja, se nós optarmos por usar domínios com "ç" o nosso "ç" não é o mesmo do que o "ç" de outro país que se lembre de fazer a mesma tristeza ou mesmo do utilizador que está a escrever bem o dominio mas que usa UTF-8 em vez de ISO-8859-1(ou 15 ou o que for) e por isso não consegue aceder à página.
"The greatest obstacle to discovery is not ignorance -- it is the illusion of knowledge." Daniel J. Boorstin |
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| | Está aí algo que eu desconhecia e que vem refutar qualquer interesse na utilização destes novos dominios: só sevem para inglês ver! Ups ! Nem isso!
"The interest in encouraging freedom of expression in a democratic society outweighs any theoretical but unproven benefit of censorship." |
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| | Não percebo qual é o drama (ou até percebo...) de passar a escrever as coisas sem erros. É certo que tem desvantagens para empresas ou instituições com projecção internacional. Mas essas, suponho eu, terão o bom senso de não mudar. De resto, acho louvável que se possa passar a ter domínios escritos sem erros.
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
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| | "acho louvável que se possa passar a ter domínios escritos sem erros." Não são erros. São convenções. Existe uma diferença significativa entre ambos.
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
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| | A partir do momento em que passa a ser suportado, deixa de ser convenção e passa a ser erro.
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
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| | Porque não é isso que está em causa. Há varias questões tecnicas que se colocam com essa mudança. Lê o que os outros escreveram. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Eu li, e respondi a essas questões na minha mensagem.
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
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| | Não vejo lá nada que resolva os problemas tecnicos «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | (Bem sei que estou a abusar da paciência dos leitores e do espaço que o Gildot me disponibiliza. Mas como ainda não tive a minha dose diária de cevada estou muito contrariado com esta decisão da FCCN) Após nova leitura, ainda mais atenta, do Regulamento que a FCCN publicou (e porque no meu post anterior não fui suficientemente explícito), pergunto: Existe alguma forma de travar este processo? Os pressupostos sobre os quais a FCCN baseia a sua 'radical' decisão são absolutamente banais e circunstanciais:
Até esta data, devido a razões de índole técnica não era possível o registo de nomes utilizando quaisquer caracteres especiais. Por esse motivo são vários os nomes de domínio que não reflectem graficamente o nome que lhes está na origem, são exemplos deste facto alguns nomes de domínio sobejamente conhecidos: "min-financas.pt" e "portaldocidadao.pt" A pergunta natural seria, neste caso, porque razão alterar nomes de domínios se estes são sobejamente conhecidos? Se a razão fosse ajustar a grafia ao nome que lhe deu origem, então o natural seria: "ministério das finanças.pt" e "portal do cidadão.pt". Mas os espaços não constam do Regulamento e portanto só se resolve meio problema. A FCCN não está obrigada a introduzir estas alterações. Mas ao fazê-lo, pode obrigar muitas empresas a registar dois (ou mais!) nomes para impedir abusos (e nós sabemos que eles existem!). A FCCN não está obrigada a introduzir estas alterações. Mas ao fazê-lo vai criar sérios embaraços às pessoas que não dispoêm de dispositivos de entrada de dados com os caracteres necessários, ou que estes não estejam facilmente acessíveis (por exemplo: escrever "ç" num telemóvel é mais difícl do que escrever "c"). A FCCN não está obrigada a introduzir estas alterações. Mas ao fazê-lo vai criar mais problemas técnicos do que aqueles que pretensamente visa resolver. Será suficiente enviar e-mails à FCCN (request@dns.pt ?) a protestar contra tal decisão? Se calhar estou a fazer uma tempestade num copo de água. Mas esta decisão parece-me muito pouco acertada para "uma instituição privada sem fins lucrativos designada de utilidade pública".
~~~ O vinho é q'induca e o fado é q'instrói ~~~ |
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| | Constam do regulamento os caracteres que serão aceites nos dominios. São apenas os caracteres acentuados que existem em português. Acontece que como um dominio se refere a uma marca comercial registada em portugal cujo registo pode ter sido feito com caracteres, por exemplo, franceses ou alemães, uma pessoa poderia em principio requisitar o registo dum dominio com esses caracteres, mesmo que eles não existam em português, se tiver a marca registada em portugal. Ou seja, eles tentaram abrir só meia caixa de pandora, mas não tarda vão ter um processo em cima porque o restaurante chinês do senhor Li quer registar-se com caracteres chineses em .pt e tem todo o direito, visto que tem a marca registada, e a FCCN não vai poder dizer que há "razões técnicas" para não o fazer, pois já abriu a caixa. |
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| | é possivel registrar nomes em caracteres chineses em portugal? Sempre pensei que fossem obrigados a "traduzir" o nome. Já que são tão esquesitos com o nome das pessoas pensei que o critério não fosse muito diferente para as empresas ou nomes estrangeirados.
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
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| | Há já algum tempo que não é necessário um nome registado (marca?) para se poder ter um domínio. Aliás, já estou a preparar a bolsa para o domínios.pt MUHAHAHAHAH
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | ... até parece que já estou a ver o ex-treinador do Sporting a entrar com o pedido de registo na FCCN... Lembrem-se, miúdos, é www.bölönï.pt. Não tem nada que enganar! Enfim, ainda agora o ano começou e já temos um sério candidato ao Troféu Balde de Plástico(tm): Decisão Técnica Estapafúrdia Tomada Por PHB's do Ano.
-- © 1982 Sinclair Research Ltd |
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| | Eu por acaso tenho uma leve impressão (se alguém tiver a certeza que me corrija) que o nome do homem não se escreve Bölönï, mas uma coisa parecida. A questão é que o segundo "o", que pela maneira que é pronunciado, parece-me que se escreve com um acento hungaro que é parecido, mas não igual à trema: uma espécie de "o" com dois acentos. |
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| | Esta merecia estar na secção no comments da Euronews!
Estes gajos se lembram de cada coisa... Enfim... No comments!
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
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| | Parece-me que a maioria das pessoas aqui está com tanta pressa em cair em cima da FCCN que nem repara que isto também acontece com outros TLDs..
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| | Lá porque os outros se atiram a um poço não não temos de fazer o mesmo, ou temos?
Mais informações em http://www.atira-te-a-um-poço.com
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Claro que não. Mas se observares os comentários, a ideia que transparece é de que se trata de uma invenção da FCCN. |
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| | FCCN? O q é isso? F$$N? hmm.. nah ha nada como um .com por $5/ano.. regards |
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| | Surely you jest! Diz-me, essas tuas referências tornam esta ideia de domínios com caracteres acentuados menos ou mais estúpida?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Estás a ser cretino. Aquilo é um principio de resposta a uma questão sobre a qual várias pessoas levantaram dúvidas (legitimas) e se fez muita especulação (que podia ter sido evitada se procurassem um bocaod): como é que estes novos nomes vão ser codificados e vão interagir com software que não está preparado para eles. |
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| | Para quê autorizar acentos nos domínios? Para ficar mais bonito? Não têm mais nada que fazer com o tempo senão seguir estas ideias idiotas? Olha, podiam pensar em criar um serviço de mirroring decente, por exemplo, como têm todos os outros países civilizados (e onde não há discriminação de tráfego internacional). Mas se isso der muito trabalho, podem seguir outra ocupação menos stressante, como coçar os tomates. Sim, estou a ser cretino. Mas mais cretino é quem se lembra destas acções irrelevantes (mas problemáticas). E sinceramente, punycodes?! Sou só eu que vejo isso como uma bela forma de polir um cagalhão que nem devia existir?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Mas onde é que eu ou o taf dissemos bem (ou mal) da ideia? Absolutamente em lado nenhum. Portanto, porque é que estás a insistir nesse assunto? |
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| | Têm o GigaPIX, agora a linda 'telepac' é que insiste que paguem para terem tráfego para ela, por isso reclamem..
Characteristic of life style... |
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| | Isso é interessante, mas pelo que percebi implica a utilização de um plugin para conversão dos nomes de domínio, o que é tudo menos prático. Pela vista rápida que dei ao site, só vi o plugin para windows. Uma outra dúvida que me surge é se, aquando o registo do domain "nação.com", por exemplo, cujo correspondente puny é "xn--nao-nlat.com", se existe a possibilidade de alguém registar o normalíssimo "xn--nao-nlat.com" ou até já estar registado à priori precisamente a preparar o futuro (e eventualmente ganhar mais uns trocos). Curiosamente, o xn--nao-nlat.info está taken de acordo com o meu registrar... Isso invalida o nação.info? |
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| | O Galeon lida perfeitamente com isto (há links de test no 1º link do taf). Imagino que o resto dos derivados de Mozilla também. O "xn--nao-nlat.info" É o "nação.info". Este tipo de caracteres já são permitidos noutros TLDs à algum tempo.
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| | E os clientes de email, e o ping, o traceroute, e todas e qualquer outra ferramenta que faça uso do nome do domínio?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Não sei nem estou particularmente interessado. Estava apenas a responder à preoucupação do Ancestor sobre só existir implementação para Windows. |
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| | Mesmo que não exista para window$ é Software Livre? Existe liberdade de criação de uma implementação livre? Existe liberdade de acesso a especificações tecnicas? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Era: «mesmo que não exista só para window$...» Falhou-me uma palavra. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | mas isso é preciso ?... pa basta de corar o raio do punycodes de 3 km... tb não é preciso decorar é apenas preciso ter uma ferramenta de conversão sempre a mão... o que dá um jeito incrível. Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
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| | dass... andar a decorar domínios com códigos especiais!!!! valha-nos o IP(v4).
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Plug-ins para browsers são simplesmente uma má ideia. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | http://www.dns.pl/IDN/ICANN_IDN_2004_MARCH.pdf http://www.ripe.net/ripe/meetings/ripe-48/presentations/ripe48-dns-idn-de.pdf http://www.icann.org/general/idn-guidelines-20jun03.htm http://idn.isc.org/archives/000019.html RFC 3490 RFC 3491 RFC 3492 RFC 3743 Pelos vistos .PT não está a ficar para trás em termos de IDN. Ao menos em alguns aspectos é bom não estarmos "na cauda". :-)))
./Carlos |
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| | É bom mudar, quando estamos preparados para mudar, quando a mudança foi estudada, quando os problemas que podem ocorrer foram prevenidos, e quando todos foram alertados e preparados para a mudança. O que não é de forma alguma o caso!!! Votamos a estar na cauda, sem preparação e sem planeamento é estár na cauda. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Eu até gostaria de ver a solução implementada por alguns motivos, como ter orgulho na minha língua, ser-me mais fácil memorizar uma palavra correctamente em português, etc. No entanto a regra simples de não se poder usar caracteres esquisitos e sempre em minúscula é simples, prática e funcional o suficiente. E isto leva-me à razão do post, com a quantidade de gente que escreve aqui e com razoáveis habilitações literárias, mesmo assim há uma boa amostra que nos permite concluir que não se justifica uma empresa abrir um site com língua.pt ou conteúdo.pt já que 80% das pessoas nunca iría dar com ele. Talvez se o google lá conseguisse chegar... A minha conclusão pessoal é que mediante o actual conhecimento das pessoas já é difícil esperar que saibam utilizar a tecnologia da internet quanto mais terem de a aliar ao conhecimento "profundo" do português. Ou então a FCCN sabe que as empresas não têm outra hipótese que não registar todas as variações que o seu domínio possa ter... |
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| | Apesar de, tal como toda a genta char que a FCCN só quer é dinheiro, a solução é interesante. Existe mais respeito pela diversisade cultural, sobretudo quando se trata da própria língua (Eu apesar de ter nascido em França, considero-me mais português que francês). O problema de isto não ter suportado acentos desde o início da Internet deve-se a dois factores: -Suporte da velha tabela ASCII -Falha de estandardarização -O desrepeito americano. É o povo com menos respeito pelas outras culturas que eu conheço. Eu por exemplo acho extremamente nojento ter de escrever o meu nome como "Sergio" e não como "Sérgio". Sérgio |
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| | QUOTE: Eu por exemplo acho extremamente nojento ter de escrever o meu nome como "Sergio" e não como "Sérgio".
Interessante. E, no entanto, aqui no Gildot optaste por escolher como nick "sergiol". Humm...
Que tal um bocadinho de "practice what you preach", antes de começares a espingardar?
Ah, sim, e também gostei do pormenor do "deve-se a dois factores", e depois enuncias três. E, claro, como não podia deixar de ser, não falta o ataque ao Grande Satã, toda a gente sabe que a América é culpada de tudo e mais alguma coisa. Em bom português, e desculpem-me o vernáculo, foda-se, pelo amor de Deus. Atina, pá. |
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| | 1. defender a america 2. "pelo amor de deus" catolico e de direita... luis delgado? (ou outro qualquer apaniguado do dr.lopes?) :-)))
./Carlos |
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| | Nem por isso. Sou ateu (graças a deus), e de esquerda. |
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| | E, já agora, eu não estava a defender os americanos, particularmente. Apenas me pareceu estúpido estar a mete-los ao barulho quando, claramente, não eram para aqui chamados. Senão também podiamos ir buscar os franceses e as suas anormalidades, do género do "Courriel" e amigos. Eu sei que malhar nos EUA está na moda, eu próprio gosto de dar umas boas trancadas no cavalo morto de vez em quando (ora, quem nunca pecou que atire a primeira pedra), mas francamente, é com idiotices de primeiro grau deste calibre que fazem com quem realmente faz críticas válidas ao comportamento, política, sociedade, etc, americanos seja automáticamente apelidade de anti-americano primário e enfiado no mesmo saco desta gentinha que faz lembrar o outro: falam, falam, falam, falam, mas eu nunca os vejo a fazer nada. Se quem não tem nada de inteligente para dizer se abstivesse de vomitar parvoíce, o mundo era um sítio bem melhor. |
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| | Bolas, cheio de erros.
ERRATA:
Onde se lê "que fazem com quem realmente" deve ler-se "que fazem com que quem realmente".
Onde se lê "apledidade" deve ler-se "apelidado".
Onde se lê "de primeiro grau deste calibre" deve ler-se apenas "deste calibre".
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| | Tudo se resume à simplificação, 26 caracteres é uito mais simples de suportar do que, sei lá, 50 mil? Nojento é ser purista e fundamentalista ao ponto de querer ter domínios acentuados. Mas como referiste a França, talvez seja essa a origem da tua contaminação. Os franceses são um belo exemplo de fundamentalismo linguístico (e o que ganharam com isso? Nada! Hoje em dia o francês está morto como língua universal).
-- Carlos Rodrigues |
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| | Os milhares de caracteres são a parte fácil. O problema é que o DNS necessita de uma forma de normalização. A tradicional é a insensibilidade a maiúsculas e minúsculas. Contudo, cada lingua e cultura tem as suas questões nestes aspectos. Suportar razoavelmente todas é um problema por resolver. Por exemplo, acho que para o portugês seria conveniente fazer corresponder os dominios "www.olámundo.pt" e "www.olamundo.pt". Embora os RFC os definam como dominios diferentes, acho que a FCCN devia de implementar isso como politica. E o caso do português até é relativamente simples...
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| | Em defesa dos Americanos diga-se que o A em ASCII vem de American e que há palavras em inglês que não se podem escrever em ASCII.
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| | Assim de repende, "brassière". Sim, isto está num dicionário de ingles.
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| | Bom, tenho dicionários que discordam. Vamos resolver isto como homens? ;-) Existem algumas palavras nativas (raras e talvez um tanto arcaicas) e uma série de estrangeirismos que são frequentemente escritos com acentos. |
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| | Algumas palavaras em Inglês levam acentos. Suspeito que a culpa foi dos Franceses (ou dos Ingleses que andaram por França). ## I should be working... |
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| | Assim que li esta noticia fiquei logo com a ideia que isto é uma ideia de me..., até sou um tanto ou quanto patriota, detesto quando vejo alguem dizer que em Portugal é tudo mau e que lá fora é que é bom, mas neste aspecto acho importante a uma norma internacional, senão ninguem se intende, para quê complicar algo que nunca deu problemas a ninguem? Que culpa têm os ISP dos Amigos da Caça terem o nome que têm? Depois de ler alguns posts ainda fiquei com pior imagem da cena, é certo que não falta boa imaginação por aí, mas de facto também seria legitimo existir a hipotese de caracteres gregos, chineses, etc e tal... E até sei quem ia ficar mal no meio disto tudo, para brincarem aos caracteres "estranhos" o zé povinho é que se..... enfim... um abraço HecKel |
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| | Ah, as grandes mentes lusitanas ... |
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| | Tou pra ver eles quererem voltar atrás daqui por uns meses... e não poderem! |
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| | Claro que a ideia de respeitar as especificidades culturais é atrativa do ponto de vista emocional, mas a verdade é que há varias questões tecnicas e sociais por responder, como qual será o comportamento da actual infra-estrutura com a mudança? existe tecnologia capaz de lidar com esta mudança? essa tecnologia está suficientemente madura para ser adoptada, ou é apenas experimental? os tecnicos em Portugal foram sensibilizados para toda esta problemática? (um pouco como se tem feito em relação ao IPV6, embora ache que mesmo aí não tem havido actividade suficiente) existe para além do respeito da diversidade cultural, respeito pela diversidade tecnologica? Ou mais uma vez vai deixar-se de fora quem não segue a manada? vão ser utilizados standards do IETF? Quais vão ser as repercursões disto para fora de Portugal? A maior parte destas perguntas estão por responder, ou estão por responder de uma forma conveniente. Até estas questões terem sido respondidas de forma satisfatória, qualquer mudança é precária e não deve ser portanto realizada. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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