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| | Entrevista interessante. Já chamar àquela coisa Português...
Mindstorm |
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| | Português interessante. Já chamar a esta coisa comentário...
KISS - Keep It Simple, Stupid! |
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| | Um dia eu hei de vos perceber.. E daí talvez não, isso não abonava muito a meu favor.
Mindstorm |
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| | Boas, isto calha num dia engraçado, pois estou a reformular o servidorzeco lá de casa e provavelmente não vou meter sendmail (como tinha até aqui). Sendo assim, e apelando para que não tornem isto numa flame, poderiam dizer-me o que gostam no MTA que usam? Tentem talvez não dizer mal dos outros, mas sim, bem do vosso... O site em questão tem meia dúzia de contas de mail e um nível de tráfego extremamente baixo (não fosse o SPAM). Vai correr num Fedora Core 3 e a máquina é um PII com 256MB de RAM... talvez venha a ser um Pentium III... Nunca tive problemas sérios com o sendmail, excepto andar alerta por questões de segurança, mas a verdade é que a configuração do mesmo, apesar de a ter feito, não é coisa que compreenda.
Muito obrigado e cumprimentos. |
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| | Pois, o problema do sendmail é mesmo a configuração, porque em termos de segurança é mais o mito que a realidade. Mas eu recomendo postfix, quanto mais não seja porque é o que estamos a usar aqui no DQ/FCT/UNL e tem dado provas de ser fiável.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Eu administro um pequeno servidor de mail, com um tráfego relativamente baixo, algumas dezenas de emails por dia, algumas centenas se contar com o spam. A única coisa que posso dizer é que postfix+amavisd-new funciona muito bem. Deu trabalho a configurar pq tenho um setup um pouco mais elaborado do que o normal (vários dominios e users virtuais), mas depois de configurado deu zero problemas. |
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| | Qmail... pela razão simples de que em meia dúzia de passos tens o servidor a funcionar sem problemas de maior. E assim irá continuar para o resto da vida dele. No entanto o Postfix, tem uma feature *altamente*: se bem me lembro, li algures que o Postfix permite fazer o drop de uma ligação se detectar que o que lá vem é, muito provavelmente, SPAM. Ou seja, nem passa as coisas para um spamassassin por exemplo. Se assim for, deve ser bastante fácil dizer: se o mail: tiver o domínio xpto ou se o servidor for o x.y.z, faz o drop da ligação imediatamente.
Alguém com experiência no Postfix confirma isto?
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Aqui no DQ, temos o servidor configurado para recusar ligações sem "HELO", endereços incompletos/desconhecidos (tanto do remetente quando do destinatário), e as black lists de openrelays, isto tudo antes de atingir o spamassassin. Pelas nossas estatísticas 65% do mail que tenta entrar no servidor é recusado até aqui. O que é muito bom, dado que a média anual de mail recebido são 8 mensagens/min (total, incluindo o mail recusado). Depois ainda passa pelo spamassassin, onde é marcado mas não recusado. Mas também se podem fazer listas negras à mão, no /etc/postfix/access, mas nós não temos lá nada.
-- Carlos Rodrigues |
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| | f*cking genious I say... 65% de mail que é lixo, é mesmo muito lixo! Por acaso não te queres dedicar a fazer um mini-howto para ligar esse tipo de features do postfix não? ;-)
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| | Neste caso os louros não cabem a mim, não fui eu que montei o servidor... :) Mas posso dizer-te que estas regras estão definidas no "/etc/postfix/main.cf": smtpd_delay_reject = no smtpd_helo_required = yes strict_rfc821_envelopes = no smtpd_sender_restrictions = reject_unauth_pipelining, permit_mynetworks, hash:/etc/postfix/access, reject_unknown_sender_domain, reject_non_fqdn_sender # reject_non_fqdn_hostname smtpd_client_restrictions = smtpd_recipient_restrictions = reject_unauth_pipelining, permit_mynetworks, reject_unauth_destination, reject_invalid_hostname, reject_non_fqdn_recipient, reject_unknown_recipient_domain, reject_rbl_client relays.ordb.org, reject_rbl_client opm.blitzed.org, reject_rbl_client list.dsbl.org, reject_rbl_client sbl.spamhaus.org, reject_rbl_client blackholes.easynet.nl, permit smtpd_helo_restrictions = permit Isto antes tinha restrições ao HELO, mas há por aí muito boa gente que não configura isto como deve ser. Como podes ver, só usamos listas de openrelay e não aquelas listas duvidosas tipo spamcop, que só sabem é comer emails válidos.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Uma opção interessante é também header_checks/mime_header_checks/nested_header_checks e body_checks, que permite a filtragem de mensagens por expressões regulares, com verificação no cabeçalho ou no corpo da mensagem. Para mais informações consultem o manual. |
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| | Eu uso o James, por varias razoes: - e' Java, o que (na minha opiniao) o faz mais seguro (pelo menos nao tem buffer over-runs),
- e' facil de configurar (para mim pelo menos),
- so' precisas de uma JVM,
- e' rapido e escalavel (ou pelo menos e' mais que adequado para cargas medias),
- nao tem "manias" -- faz o que e' suposto fazer de uma forma consistente.
I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | hmmm aconselhas isso para produção?
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| | Como disse, depende do uso -- no meu caso nao preciso da funcionalidade (nem da complicacao) de coisas como QMail e Postfix. O James funciona bem "out of the box" e faz precisamente o que quero. Se me perguntas se o correria num ambiente "enterprise" ? Provavelmente nao -- mas tambem nao correria QMail nem Postfix (e muito menos Sendmail). I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Nesse caso só fica o Exchange ou tás a pensar noutro ? |
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| | Fica o Exchange, por exemplo, e outros como o Lotus Notes, GMS, Scalix e o Samsung Contact. O mundo nao vive de QMail, Postfix, Sendmail e Exchange... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | ...e esqueci-me do Rockliffe de quem a PT e' cliente... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Pois, e eu aposto que foste à procura só para não ficar sem dizer nada. Sim, porque no fundo até gostas do Postfix, mas tens uma reputação de situacionista e guru-wannabe para manter. Relaxa, I'm joking.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Yep -- foi isso mesmo, fui procurar para poder dizer qualquer coisa. Eu nem nunca vi mail nem toquei em nenhum servidor SMTP... Apanhaste-me. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Mas já agora, era bom que nos elucidasses da tua definição de "enterprise" onde nunca usarias o Postfix nem Qmail. É que eu tenho a sensação que o termo "enterprise" anda sempre a ser mandado ao ar sem nunca ser definido. Isto é, "enterprise" são todas aquelas situações criticas e de grandes necessidades onde estão a operar produtos Microsoft ou Unixes proprietários, porque quando o Linux (ou qualquer software opensource) lá chega, subitamente deixam de o ser. É muito engraçado, é assim uma espécie de miragem inacessível.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Mas já agora, era bom que nos elucidasses da tua definição de "enterprise" onde nunca usarias o Postfix nem Qmail. Existem varios requesitos para um software ser da classe "enterprise" -- estes sao genericamente conhecidos por qualquer gajo que trabalhou num ambiente comercial: - Tem opcoes de suporte fortes (i.e., pode ser suportado por uma organizacao reputavel e que nao vai decidir deixar de o suportar porque acabou o dinheiro ou o gajo do helpdesk foi-se embora),
- Nao necessita de "gurus" para o manter -- ou seja, podes ir ao mercado de emprego e arranjas candidatos crediveis,
- E' adaptavel 'a organizacao em vez de a organizacao se ter que adaptar ao software (por isso e' que acho que coisas como Siebel sao falsos "enterprise"),
- E' estavel e escalavel,
- Pode ser integrado com outro software "enterprise".
Estes sao os requisitos basicos, mas tenho a certeza que existem outros. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | estes sao genericamente conhecidos por qualquer gajo que trabalhou num ambiente comercial Esta é a parte onde me chamas de estúpido. Quanto à lista, poderias antes dizer onde é que o Postfix, Qmail, ou mesmo o Sendmail, falham e não dar definições incertas e "situacionistas".
-- Carlos Rodrigues |
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| | Nao estou a ver onde usei a palavra estupido... mas seguindo... Quanto à lista, poderias antes dizer onde é que o Postfix, Qmail, ou mesmo o Sendmail, falham e não dar definições incertas e "situacionistas" Quantas empresas reputaveis e' que conheces que oferecem suporte a um Sendmail, QMail ou Postfix em ambiente "enterprise" ? (i.e., a uma empresa com umas 5000 mailboxes ou mais) 'A tres anos atraz trabalhei num projecto na British Telecom onde se pretendia migrar um servico de e-mail para clientes (PME's primariamente) que corria num MTA comercial (nao te vou dizer qual, mas nao era Exchange nem Lotus) para um MTA open-source (tambem nao te vou dizer qual, mas nao era Postfix, QMail ou Sendmail). A intencao era poupar $$$ porque as condicoes comerciais da escolha existente iam mudar e o custo de suporte ia subir em cerca de 10%. Quando foram analisados os custos conclui-se que: - Ou se empregava 6 pessoas a tempo inteiro para fazer cobertura 24x7 da plataforma,
- Ou se fazia outsourcing da gestao da plataforma para um terceiro.
A decisao foi seguir a segunda hipotese -- abriu-se um RFP publico no Reino Unido. Concorreram duas empresas, uma empregava 3 pessoas e nem compreendeu a necessidade de 24x7, a segunda apresentou uma proposta que custava 2x mais do que os custos de manutencao e suporte da solucao existente. Nao sei o que tens a dizer a isto ou se achas isto uma situacao "incerta" e "situacionista". I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Bom, de facto se essas empresas foram as únicas que concorreram, então algo está mal. No entanto, para suporte do QMail tens a Inter7, que são os mesmos do VPopMail. Mas acho que são dos EUA. Suporte para o Sendmail, tens do Sendmail.com.
Para o Postfix não faço ideia...
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| | A questão é quantas empresas que estariam com capacidade de fazer uma boa oferta e não souberam sequer da procura... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Quantas empresas reputaveis e' que conheces que oferecem suporte a um Sendmail, QMail ou Postfix em ambiente "enterprise" ? (i.e., a uma empresa com umas 5000 mailboxes ou mais) Não há muitas, de facto. Mas há empresas que comercializam versões derivadas dos MTA open-source. Um exemplo . Penso que este satisfaz os requisitos que enumeraste. |
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| | Sim certamente que satisfaz -- mas repara que a discussao aqui nao e' uma de usar produtos derivados de open-source, mas uma empresa utilizar uma versao open-source de QMail, Postfix, whatever e depois comprar suporte de alguem. No caso do Trustix compras um produto derivado e com opcoes de suporte. Nao e' bem a mesma coisa -- para todos os efeitos, o Trustix Mail Server e' um produto proprietario. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Nao e' bem a mesma coisa -- para todos os efeitos, o Trustix Mail Server e' um produto proprietario. Pois, pois, custa muito dar o braço a torcer, mas mais um pouco e estás lá.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Mostra-me o codigo do Trustix Mail Server e ate' o torco ja'. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Bom, assim sem procurar muito, podes encontrar uma grande parte dele aqui. É claro que as interfaces de configuração são capazes de não ser opensource, mas isso não significa que o Postfix que eles distribuem deixe de ser Postfix.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Já tinha apontado essa razão mas o Leitão tem razão no que diz (eu penso da mesma forma): o que interessa não é tanto a substância mas o que se pode fazer com ela. Ok, tem lá um Postfix. Se não tiver um GUI de Administração pimpão e tiver integração com um monte de coisas, podes contar praí com uma semana até ter alguma coisa, porque o admin não nasce ensinado e tem de ir ler howto's, experimentar, partir pedra, investigar, ler mailing-lists se necessário, e google, muito google :) Com um interface de administração todo pimpão: o homem pega naquilo, vai ler o que é o Postfix. Agarra na "brochura" da Trustix e vê com o que é que integra. Clickty click, a coisa tá montada... vamos lá definir regras nisto: clickty-click numas checkboxes e estão definidas as regras. Menos educativo? Yup! Menos dores de parto? Yup. E o PHB não gosta de dores de parto :)
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| | Pode sempre utilizar webmin e afins, não me parece que haja show-stopper aí. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | indeed, podes usar o webmin... eu é que entre o webmin e o vi prefiro o vi. então no que toca ao httpd.conf o webmin é mesmo intuitivo. Enfim, deixa lá ir pagar o sarcasmo...
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| | Pessoalmente não uso nem gosto desse tipo de interfaces, mas conheço pessoas que têm poucos conhecimentos de GNU/Linux pois estão acostumados a utilizar as ferramentas da m$ e não se queixaram, muito pelo contrário vieram gaba-lo. Parece que é uma questão de opinião individual... Tu tens essa outros não. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Eu concordo com isso, nunca disse que não. Mas em todo o lado é preciso alguém fazer a integração. Quando se fala de Linux não se fala de montar servidores com Gentoo ou Linux from Scratch. Quando se vem dizer "não usava o postfix ou qmail num ambiente enterprise", está-se a generalizar, e quando se diz "usava um Exchange ou um Lotus Notes", está-se a reforçar essa ideia. Afinal agora um Postfix com um GUI bonito (proprietário) já é aceitável, quando nunca se referiu que não se podia usar nada proprietário. O problema é que há quem nunca admita poder estar enganado, mesmo quando se demonstra o contrário.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Aproveitando a boleia, sobre o Postfix/Groupware tens o OpenXchange que a SuSE (cof cof Novell) distribui no Enterprise Linux ;-)
Voltando à vaca fria, se o Trustix se baseia em código LGPL ou BSD nunca lhe iremos meter a "pata" em cima. Se fôr GPL, quem compra "supostamente" tem direito a ter acesso ao código. Mas disso já tu sabes :)
No entanto, se o Trustix se baseia em código open-source acho que o projecto(?) open-source em que eles se baseiam tem de ser credível!
Obviamente o trabalho da Trustix é o mais relevante já que de certeza que o interface de administração e o suporte são de qualidade... enterprise :)
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| | No entanto, se o Trustix se baseia em código open-source acho que o projecto(?) open-source em que eles se baseiam tem de ser credível! Nao me parece que tenha dito que um MTA open-source nao possa ser credivel. Alias, disse que usava o James e este e' open-source. Mas credivel e' != de "aplicavel" como uma solucao "enterprise" (ver definicao acima). I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | De facto não disseste que não era credível. Mas que, regra geral, é esta a ideia dos CIOs e dos imediatamente abaixo, é.
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| | Situações em que tens Qmail ou Postfix a funcionar com 5000 mailboxes são triviais. Dá uma olhada no que alguns ISP's usam. Claro que, em alguns casos, é mais uma questão de competência técnica que propriamente a "marca" do MTA, mas também não é de todo invulgar encontrar configurações com centenas de milhar de mailboxes com Qmail ou Postfix. Acredito que o TCO da solução deva ser analisado caso a caso, mas em situações em que se requere pessoal competente, o Qmail e o Postfix oferecem algo que dificilmente se obtém de software proprietário - o source. É possível a uma empresa "enterprise" optimizar o seu MTA para uma solução específica, poupando recursos de hardware e software. Já agora, o "bottleneck" dos MTA's que conheço não é o número de caixas - é sim o tempo de lookup, que tem implicações directas no volume de tráfego suportável. No caso do Qmail, por exemplo, é perfeitamente possível usar o formato CDB cacheado em ram para lidar com milhões de contas. Quanto a empresas que ofereçam suporte a QMail, basta consultares o site. Quanto ao Postfix, para 5000 contas, tens várias opções a nível nacional. Eu, por exemplo :) |
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| | heeheh vou dar uma de Leitão :) Garantes suporte 24/7 a pelo menos 10 empresas de grande porte? Garantes que estás no mercado num espaço de tempo de 5 a 10 anos? Garantes que nestas duas condições consegues contratar gente adequada para fazer o trabalho?
Agora de repente lembrei-me de uma situação caricata, que tem tudo a ver com o entreprise e a incompetência (o Leitão deve ter ouvido falar disto nas notícias): um upgrade de um punhado de máquinas no fundo de pensões(?) do UK correu mal porque um ou uns empregados da empresa que dá suporte ao nível enterprise fez merda... resumo, os serviços do tal dept. estiveram parados (à data a que tinha lido a notícia) +5 dias. Quando digo parados é parados mesmo. Leitão, como é que ficou isso por aí?
Voltando ao assunto: apesar de tudo, o suporte enterprise (pelo que tenho visto ao nível de desenvolvimento e suporte) às vezes deixa um bocado a desejar e é pena que raramente se olhe para o peixe miúdo que se calhar tem mais competências.
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| | Se as 10 empresas pagarem os custos, claro que sim. Quanto ao estar no mercado, basta as empresas fazerem os contratos que assegurem tal condição. Por outro lado, em situações dessas, o ideal é fazer contratação directa, ou seja, possuir um departamento que assegure o suporte - até porque sai bem mais barato. Claro que aí voltamos à questão de competência. Já agora, por acaso dou assistência 24/7 com tempo de intervenção de 12h, e isso, entre outras coisas, implica que haja alguém que seja capaz de executar o meu trabalho caso eu seja atropelado por um comboio. É tudo uma questão de cifrões, até porque em pt existe pessoal competente. Lembras-te da bronca do Nimda e do Code Red no sector governamental? Os sistemas não foram fornecidos por empresas com reputação na área? Que raio, se até têm o estado como cliente, devem ser competentes. O que é certo é que tinham SQL Server sem patches de vários meses a correr, e curiosamente, a correr abertos a redes públicas. A reputação é completamente diferente de competência. Já vi um caso, por exemplo, de uma grande empresa de software nacional, que meteu água de tal forma, que foi preferível voltar à (pequena) empresa que assegurava previamente o serviço. Outro exemplo, bem mais mediático, foi o da colocação dos professores. Que garantias dão então as grandes empresas? |
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| | Dos que mencionas, pelo menos dois estão aí um bocado deslocados: Exchange e Lotus Notes. São groupware e não MTA's.
Não é o Sendmail o MTA mais usado do mundo?
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| | Dos que mencionas, pelo menos dois estão aí um bocado deslocados: Exchange e Lotus Notes. São groupware e não MTA's. Sao groupware, e parte das funcoes que desempenham sao de MTA. Nao me parece que encontres muitos MTA's puros hoje em dia. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | De facto, em ambiente corporate é impossível um MTA puro dar vazão às necessidades da empresa. No entanto acho que o Lotus ou o Groupwise são um pouco melhores que o Exchange... confirmas?
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| | Não creio. Pelo que tenho visto o Exchange tem dado uma "ratada" tanto ao Notes como ao Groupwise. Para disso parece ser o único suficientemente versátil para ser usado desde a pequena companhia até à multinacional ou ISP. Voltando, à entrevista, é impressão minha ou o Wietse Venema não gosta muito de Linux?: "Qual a distribuição que você utiliza? Por quê você a escolheu? Eu utilizo sistemas UNIX desde 1985, e FreeBSD desde 1993. Estes são softwares que foram portados para o ambiente PC em épocas tardias de suas vidas. São relativamente maduros comparados ao software que parece com UNIX e que foram escritos para PC. " |
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| | No entanto acho que o Lotus ou o Groupwise são um pouco melhores que o Exchange... confirmas? Nope... o Exchange funciona bem desde a micro-empresa ate' uma multinacional. E e' relativamente barato... e e' mais facil de gerir. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Ja' alguma vez estiveste envolvido num projecto para estabelecer um pacote de "groupware" para 40,000 utilizadores ? Se nao entao percebo a razao deste comentario. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | É sempre fácil tentar fazer os outros de ignorantes em vez de procurar razões concretas, o que é o teu comentário típico. O que acontece é que tu és um conservador inveterado, sempre preparado para desprezar as alternativas em favor das escolhas default e supostamente mais poderosas e bem suportadas. Mas já agora, gostava de saber quantos desses 40 mil utilizadores é que realmente precisavam/usavam as funcionalidades de groupware do Exchange, por oposição a usá-lo apenas como SMTP/IMAP.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Bom... infelizmente basta querer usar "shared calendars" para se partir para uma solução groupware. O problema chega, na altura em que leva toda a gente pela mesma medida. Um exemplo típico: eu não tenho as mesmas necessidades que uma secretária. Eu não preciso de calendários, tasks, so on and so forth. Só preciso de email puro e duro. No entanto, segundo políticas empresariais, eu tenho exactamente os mesmos requisitos pelo que não posso utilizar o Mozilla Mail mas apenas o MS Outlook. Therefore, cortam-se as portas 110 e 143. O que é certo, é que nos últimos tempos o Outlook (não faço ideia porquê, honestamente), anda nas lonas, sempre a queixar-se de que está out-of-memory quando de facto ainda tem uns 100mb de memória física livres. Se estou contente ou satisfeito? No way, José... Se não tenho alternativa? Yup: 0 delas.
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| | Isso aí parece-me burrice do lado dos administradores do teu exchange. Deviam ter o 25, 80, 110 e o 143 abertos para o exchange (ou ainda melhor, 443, 993 e 995). Aí fazias como eu, usavas o Mozilla Mail para ler o correio e o acedias ao Calendario por OWA. Não é tão integrado como o Outlook, mas também não se queixa tanto. |
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| | O que e' uma razao concreata para ti ? -- do meu lado parece-me ser que a tua argumentacao nunca aceita a experiencia dos outros, mas apenas a tua. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | Uma argumentação concreta é dizer "não usaria na situação x por a + b" e não "eu sou um tipo muita experiente, portanto acredita em mim, não te vou dizer porquê".
-- Carlos Rodrigues |
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| | O que acontece é que tu és um conservador inveterado, sempre preparado para desprezar as alternativas em favor das escolhas default e supostamente mais poderosas e bem suportadas. Wrong. O mercado de groupware não tem escolha default. O mercado é liderado (ainda) pelo Notes. O Exchange aproxima-se a passos largos e o Groupwise já teve a sua época áurea mas agora é 3º. Destes 3, o Exchange é o que mais tem crescido, com mérito próprio, IMHO. Mas já agora, gostava de saber quantos desses 40 mil utilizadores é que realmente precisavam/usavam as funcionalidades de groupware do Exchange, por oposição a usá-lo apenas como SMTP/IMAP. Calendaring vêm-me assim à cabeça como algo que todos os 40k users devem usar regularmente. Address Lists também. Um cliente Web Mail do melhor que há out-of-the box também. A MS tem produtos maus. O Exchange não me parece estar nessa lista. |
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| | Importas-te de realmente explicar onde está o mérito do Exchange, e porque é que o OWA é do melhor que há? Ou é só por ser MS?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Lá vou gastar o meu último comentário, mas dizeres que o OWA é o melhor cliente Webmail é a maior trampa mal cheirosa que já li por aqui. Faz logout e depois carrega no back do browser. That's security for you!
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Anda desactualizado o meu amigo. http://www.microsoft.com/exchange/evaluation/trial/online.asp Só um grande defeito. Tens que usar o... arghhgaagrhagrh... IE. (com Firefox tb lá vais, mas o interface não fica tão bom). |
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| | hurrahhh, para resolver um problema com uma aplicação web tenho de fazer upgrade ao servidor todo por alguns milhares de USD de certeza. Lá para as bandas do ASP não há um session.invalidate() ou algo semelhante?
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Se soubesses do que estás a falar, saberias que justamente o problem do OWA antigo era não usar sessões (sim, era mau). |
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| | Como sei do que estou a falar, sei que esse é exactamente o problema.
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | Dos que falas bem que me fico pelo Samsung Contact. |
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| | O Postfix funciona out-of-the-box. No caso mais simples (agente local), é instalar. Se se quiser acesso de outras máquinas, é configurar o parâmetro mynetworks. Então e qual seria a tua escolha para enterprise? |
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| | Oops não tinha lido a resposta no outro post :P |
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| | Exchange de caras ;o)
My son is now an "entrepreneur." That's what you're called when you don't have a job. Ted Turner |
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| | Ummm biased. Comentário de alguém que nunca experimentou um Openmail?( e agora de seu nome Samsung Contact) |
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| | Sempre tive uma dúvida que era: Qual a vantagem de ter um servidor de mail pessoal em casa?
Paradoxo do ano: Microsoft Works! Dominus vobiscum |
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| | Tenho um dominio... e site... não seria essencial, mas torna-se cómodo.
Cumprimentos. |
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| | Qual a vantagem de ter um servidor de mail pessoal em casa?
Caso da vida real: :) Aqui há coisa de 3/4 anos, ligava-me à internet por modem analógico e visto receber muitos erros do KPPP do género "Nenhuma portadora disponível" (sim, usava serviços gratuitos :) ), tive de me registar em vários ISPs. Para não ter que andar sempre a mudar de SMTP a cada ligação, usei o Sendmail do SuSE, que já estava pronto a usar. |
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| | Eu recomendaria Postfix, não só pela facilidade de configuração, mas também pela série de features existentes de origem no software. As configurações de todos os servidores de email que configurei são similares ao setup apresentado num outro post, e nunca tive problemas de maior com a fórmula. Curiosamente, o problema mais frequente que tenho com os servidores relay é o facto de alguns ISP's não aceitarem email de máquinas cujo ip não tenha associado registo MX, o que costuma ser um problema em algumas ligações de ip dinâmico. |
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| | Ja' para nao falar nas listas tipo DUL. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | A Telepac passou a fazer isso há umas semanas, o que quebrou a minha gateway, que estava a mandar notificações diversas para o meu mail. Agora tenho de usar o pine directamente nela... Mas confesso que não acho má ideia, dada a quantidade de spam que anda por aí.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Por acaso só reparei hoje que os servers do Sapo também já tinham pegado a "moda". Bem, na minha modesta opinião, isso é de uma inutilidade extrema. Existem diversos países onde o uso de ip's fixos é efectuado a preços bem mais acessíveis que por cá, e contas em servidores manhosos por aí também andam a preço da chuva. O ganho não é nenhum, e quebra-se compatibilidade. Eu costumo usar gateways de email por vários motivos, um deles é ter logs do que é enviado (que também seria possivel se tivesse relaying), e outro é a fiabilidade do servidor. O smtp do sapo, por exemplo, teve meses com comportamentos anormais, isto quando funcionava, e também tenho tido problemas com outros operadores. |
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| | Não é inútil, bem pelo contrário. A maioria do spam provém de endereços dinâmicos. Concerteza que os spammers não são parvos o suficiente para enviar spam a partir de servidores que são MX do domínio nem de contas com IP fixo. O problema não tem a ver com os custos de ter endereços fixos, nem com a dificuldade de arrajar contas em servidores manhosos, mas sim com uma intenção de não deixar rasto.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Não deixar rasto como? Mais rasto se deixa: pelo menos fica no servidor de destino o endereço IP da origem. |
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| | Fica o endereço de origem, mas se for dinâmico não vale a pena criar uma regra especifica para ele porque da próxima vez o endereço será diferente. Se usassem sempre o mesmo SMTP, em pouco tempo este seria listado como fonte de spam e acabava-se a festa. Caso contrário a única hipótese é bloquear os endereços dinâmicos, que é exactamente a origem desta discussão.
-- Carlos Rodrigues |
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| | A prática comum é o block de segmentos de rede. De qualquer forma o bloqueio de spam por IP (excepto nos casos de ip's bem conhecidos, como open relays) pode acarretar problemas, independentemente do ip ser dinamico ou estático. Imagina, por exemplo, que alguém usa o smtp da netcabo para enviar spam, e resolves bloquear o ip. Na maioria dos casos não é nada inteligente... |
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| | É isso que acontece quando se usam listas como o spamcop. Listas onde as entradas são acrescentadas um bocado aleatoriamente e não por métodos deterministas como as listas de openrelay. Alguns smtps do sapo/telepac estão listados no spamcop e isso de vez em quando dá-me problemas a enviar mail para alguns destinatários. No entanto sou a favor que cada domínio indique que endereços estão autorizados a enviar mail (endereços que têm de resolver inversamente para esse domínio). Mas concordo que esta regra não pode ser imposta cegamente.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Normalmente o método adoptado para evitar lixo de Concerteza que os spammers não são parvos o suficiente para enviar spam a partir de servidores que são MX do domínio nem de contas com IP fixo. Parvos porquê? Já não é a 1º entrevista com ex-spammers em que divulgam que o método usado é precisamente o que indiquei. E se o custo de evitar receber duas ou três mensagens por dia é o de eventualmente não receber emails importantes, além de quebrar a compatibilidade, não me parece que a estratégia compense. Até porque, os relays smtp de alguns dos operadores com que trabalho são tudo menos fiáveis. |
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| | Os principios dos esquemas anti-spam que estão a ser implementados baseiam-se todos nisso, em não receber mensagens de servidores que não estão identificados como MX do domínio. Além do mais, não são duas ou três mensagens por dia, muito spam sai de contas dialup americanas (AOL principalmente) e poucos são os emails válidos que vêm de endereços dinâmicos, por isso a estratégia compensa, e em grande. Mas os ISPs não estão a caminhar só no sentido de restringir a recepção a servidores identificados como MX de um domínio. Em Portugal, segundo sei a TVtel já nem sequer deixa passar tráfego outbound dos clientes dirigido à porta 25. Não estou bem a ver em que aspecto é que alguns SMTPs podem ser manhosos ao ponto de poderem ser usados pelos spammers. Se forem openrelay, rapidamente caem numa lista negra. Se não forem, então têm de aceitar enviar emails para enormes quantidades de destinatários em simultâneo. Além de haver software de spamming que faz tudo localmente, a última moda parece ser usar máquinas zombie... com endereços dinâmicos.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Hmmm, afinal parece que o inicio desta discussão não faz sentido, porque acabei de conseguir enviar um mail para mim próprio, a partir da minha máquina em casa (usando o telnet). A Telepac aparentemente usa regras semelhantes às que eu indiquei noutro post, não restrições a MX.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Tentem talvez não dizer mal dos outros, mas sim, bem do vosso...
Tens consciência que ao dizer pontos a favor de um produto em relação a outro estás implicitamente a dizer mal desse outro, certo? Não me parece ser possível evitar isso e até me parece salutar para que quem esteja interessado tenha uma maior visão de qual o SMTP que mais se adequa ao uso a que se destina. |
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| | Só quis apelar a que não se tornasse o assunto numa guerra fundamentalista... o que felizmente até agora não aconteceu. E falando por mim, foi interessante de ler.
Basicamente não queria ver algo do género: Uso o qmail, porque o sendmail é inseguro... Ignorando a veracidade ou não da afirmação, o facto é que o defeito de um, legitima a procura de alternativas... mas não explica a escolha em si...
Cumprimentos |
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