Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. |
| | Estive a falar com um actual elemento da equipa do fenix e ele disse-me: 1) que o(a) link não comercializa o fenix. 2) que está disponível para a comunidade.
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| | http://www.umic.gov.pt/NR/rdonlyres/DC4032B3-1DC2-4629-8872-1E8D7FD6233F/3159/Open_Source_ Software_V2.pdf "O Instituto Superior Técnico (IST) construiu uma aplicação de classe empresarial (projecto fenix) sobre um conjunto de plataformas e frameworks (assente numa arquitectura J2EE), que disponibilizou em regime Open Source A link consulting propôs à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) a adopção da aplicação do IST, instalando-a, adaptando-a e promovendo a sua adopção como sistema operacional A link consulting tirou partido da facilidade de adopção de tecnologias amplamente divulgadas (Open Source), e bem documentadas, para conseguir utilizar o código feito por terceiros A FCM viu viabilizado um projecto com poupanças na aquisição e manutenção de software Esta solução pode potencialmente ser replicada por todas as faculdades e institutos do país." Ainda acreditas em almocos gratuitos? ... Eventualmente quem fez a apresentação da Link exprimiu-se mal, contudo a mim pareceu-me claramente o que escrevi aquando comentário da Workshop.
//vd |
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| | A Link Consulting não comercializa o Fénix. O projecto para a Faculdade de Ciências Médicas vai muito além do Fénix e obviamente esse trabalho tem valor e é pago. Tal como outros projectos que usem por exemplo o MySQL, Apache, etc, o que é vendido é o trabalho sobre essas ferramentas e não o software propriamente dito. Este tipo de conversas, vindas de pessoas claramente mal informadas sobre o projecto em causa, apenas serve para afastar as empresas do Software Livre e do Open-Source criando um FUD desnecessário. Em relação aos almoços grátis, onde é que leste que o trabalho era de graça? Trabalhas de graça? Almoças de graça? Eu não.
"There are 10 types of people in the world: the ones who understand binary and the ones who don't." |
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| | Os estagiários trabalham de graça, os almoços já é oferta do Prodep se não estou em erro. :D
Firefox |
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| | em http://fenix-ashes.ist.utl.pt/cgi-bin/cvsweb.cgi/fenix/src/ServidorPersistenteJDBC/Suporte PersistenteOracle.java?rev=1.4&content-type=text/x-cvsweb-markup /* *@author Nanda & Tânia */ eheheheh chick magnet! 8D
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | já agora, como é que a malta manda bitaques para lá? Topei ali numas classes que se arriscam a um "resource exaustion" porque nunca libertam resultsets, transacções, etc... é tudo à grande eheheh e corre sempre bem ;-)
Mas agora a sério, aquilo é um projecto 100% interno ou tem página para externos?
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| | experimenta em fenix.ist.utl.pt.
___________________________________ (linooks (at) zmail (dot) pt) |
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| | Não sei Cliff, penso que ouvi a professora de programação a dizer que o people da LEIC costuma ter como assignments criar classes novas para o fenix, mas não tenho a certeza... Para além disso, do forum RNL:
Isso está a ser desenvolvido no ciist por uma equipa de pra'i 30 pessoas, das quais umas quantas trabalham nisso a full-time. Mas acho que fazem mais que isso Posso-te contar rumoures e coisas que ouvi contar. Então diz-se que também há um núcleo de desenvolvimento do fenix no tagus park
Não sei se estão muito abertos a contribuições externas, mas só lhes fazia bem :P
Mindstorm |
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| | Olá. Fiquei curioso com o teu comentário acerca do "resource exaustion", da noção de "resultsets" e da não libertação das transacções. Podes especificar? Antes de responderes verifica se tens estes pré-requisitos para levares a fim a tarefa de enumerar alguns dos casos que falas: 1 - Sabes o que é o OJB 2 - Sabes o que é o BERSERK 3 - Sabes o que é um Síngleton 4 - Sabes o que é um DAO 5 - Sabes o que é um Command Fico ansiosamente à espera. Gonçalo Luiz. |
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| | 1- persistência 2 - não faço ideia (googling) projecto do IST... 3 - estás a gozar ou a falar a sério? 4 - ver 3 5 - ver 4 Não sei se estás ligado àquele projecto, mas se sim, uma pergunta de resposta fácil: fazem ideia da importância do try{}catch{}finally{} quando se "brinca" com resources?
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| | Olá. Pois claro que estou a falar a sério. Eu não me consigo fazer entender falando com alguém que não conheça os conceitos. A tua pergunta não é muito clara. O que entendes por "resources"? Memória? Registos do processador? CPU? Electricidade?Inodes?Tabelas de uma base de dados? Eu penso que a importância do try{}catch{}finally{} é tão grande como muitas outras funcionalidades da linguagem em que o Fénix está a ser desenvolvido. Na minha opinião não se lhe está a dar o correcto uso, como na maior parte dos projectos não está. Já discuti isto com muita gente e chegou-se à conclusão que a própria linguagem também não ajuda, facilitando um género de utilização que não é o melhor. Posto isto, gostaria que concretizasses mais um pouco a tua pergunta, para que possamos manter um diálogo construtivo. |
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| | Quando referi resource exaustion foi porque reparei que numa classe (das duas para as quais olhei aleatóriamente) alegremente se criam transacções de Oracle e um ResultSet mas nem vi um rollback nem vi um ResultSet.close() ou o close do PreparedStatement que dava origem a este resultset. Ou estou enganado ou os finalize das classes PreparedStatement/ResultSet *não* executam o close pelo que só porque o gc lá vai bater à porta não quer dizer que os recursos alocados por estas classes na ligação à base de dados sejam libertados. Daí a pergunta.
Se o Java não ajuda? Usando uma expressão que serve para muita coisa: bullshit. É atitude de quem pensa que tem mais em que pensar.
Podem usar todas as frameworks e as patterns do mundo mas isso, ao fim do dia, não cria uma aplicação robusta, se não se tiver um conhecimento mínimo do que se passa por debaixo do capot. E quando isto acontece, o resultado pode ser aquele que não se espera e é bastante fácil arranjar um bode expiatório, neste caso a linguagem.
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| | Já agora, relativamente ao BERSERK, consegues dar uma razão para utilizar esta framework de segurança ao invés de utilizar AOP mais meia dúzia de classes de verificação?
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| | Sim, como sou capaz de dar uma (ou mais) razões para uzar AOP mais meia dúzia de classes ao invés desta framework. Mais, sou ainda capaz de dar N razões para usar outra linguagem de programação ao invés do Java. O recíproco também se aplica. Na vida não há soluções, apenas compromissos. Sendo assim desafio-te a entenderes o compromisso a que se chegou ao utilizar essa ferramenta que, na verdade, resultou de uma refactorização do código existente no sistema Fénix (como podes facilmente encontrar referido na documentação). Cumprimentos. |
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| | Compreendo perfeitamente o porquê da utilização/criação da framework. Mas se percebi, o fénix em si é um projecto mais virado para investigação, dado que serve de base para instrução. Porque não ir mais além?
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| | Olá, Cliff. O Fénix não é um probjecto mais virado para a investigação. Também não serve de base para a instrução. Serve sim de caso de estudo em alguns tópicos de algumas cadeiras o que é substancialmente diferente. Em relação à tua pergunta do "porque não ir mais além?" eu gostava de tentar perceber o que é o "além". "Além?" onde ? Se o "além" for agradável e alcançável, concerteza que o Fénix para lá caminhará. Para finalizar: fiquei curioso com a ideia que ficaste acerca da utilização da framework. Qual foi a justificação que encontraste ? Cumprimentos, Gonçalo Luiz |
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| | Estou a ver que gostavas de perceber muita coisa :) Ir mais além é aproveitar e utilizar frameworks ou conceitos que ainda estão em fase de provar o que valem no mercado.
A utilização da framework (BERSERK?) que eu vi resume-se ao exemplo, mas se o BERSERK é um refactoring de classes já existentes, acho que qualquer um com um mínimo de bom senso percebe o porquê de se utilizar a framework à partida.
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| | Olá outra vez. É óbvio que gostava de perceber muitas coisas, todos nós gostavamos não é? Ainda para mais quando falamos de assuntos que nos interessam com pessoas com os mesmos interesses é fulcral perceber os pontos de vista e as ideias do nosso interlocutor.
Em relação ao ir mais além: se fizeres uma análise mais cuidada ao BERSERK vais perceber que, ainda que não seja uma ferramenta de renome internacional, são usados conceitos ultra-debatidos e usados em inúmeras aplicações concretas. Podes, por exemplo, fazer a análise do padrão Intercepting Filter. No que diz respeito a frameworks o próprio BERSERK utiliza (opcionalmente), entre outras, o OJB que é uma das ferramentas mais popular de mapeamento objecto / relacional na comunidade de programação em Java. Por outro lado antes de ser escolhido o BERSERK foi feita uma análise cuidada das ferramentas existentes e dos paradigmas de desenvolvimento que dão suporte "de raiz" ao que queriamos fazer. O AOP foi, obviamente, tido em conta e foi preterido por inúmeras razões, entre as quais o timing de intercepção do código e flexibilidade de configuração em tempo de execução. Para finalizar queria só deixar bem claro que a origem (e nao a totalidade) do BERSERK estar na refactorização de código existente, esta refactorização foi um efeito e não uma causa para a sua utilização. Cumprimentos. |
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| | Software Livre é mesmo assim, acho muito bem que a Link possa aproveitar o trabalho dos alunos de escolas públicas, acho muito bem que qualquer contribuinte o possa fazer. E felizmente o software em causa está licenciado de forma a que a sociedade contribua também com melhorias para esse trabalho. Os alunos só têm a ganhar, pois não só ganham alguma experiência no desenvolvimento de software, como o software que desenvolveram ficará presente no mercado, podendo assim os alunos aproveitarem o valor do seu know-how relativamente ao software que será certamente muito maior que o de qualquer outro, ou pelo menos terá sempre grande valor. Isto aumenta o retorno de investimento equitativo da sociedade na educação e na investigação, e aumenta o valor dos alunos no mercado de trabalho ao mesmo tempo que são formados. Eu só vejo vantagens. Acho que é este o caminho para a transferência de conhecimento para a sociedade. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Já agora acrescento que isto: «Já repararam que anda por aí um modelo de negócio imbatível? Só para alguns», é falso porque o Software Livre não permite que seja só para alguns, todos têm no que respeita ao licenciamento do software as mesmas oportunidades. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Podiam fazer outsourcing do projecto para [inserir país]. |
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| | Tou mesmo a ver o Fenix da FCM a crashar... heheh... E o pessoal ver-se à nora... ou a fazer milhões de reloads na altura das matrículas... Será que os admins do CIIST tb vão ser vendidos à FCM ? :D :D
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| | Se uma empresa faz tudo com base Micro$oft, são uma porcaria, não fazem nada de jeito, etc...
Se uma empresa desenvolve sobre Open Source, estão a explorar alunos...
Mas afinal qual é o teu conceito de Open Source? É algo que só se deve manter entre uma elite? Deve ficar só como algo académico?
Um cliente quer o seu problema resolvido. E um fornecedor quer resolver o problema do cliente da maneira mais barata e eficaz. E o Fénix é encaixa no barato e eficaz.
É necessário é desenvolver mais coisas assim.
paipo |
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| | Já alguém reparou nos caracteres estranhos que aparecem no artigo? É que os caracteres acentuados estão em windows-1252 e o gildot está em iso8859-15. No Firefox às vezes fica o texto todo maluco, nada bom...
-- Carlos Rodrigues |
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| | FF 1.0 em WinXP e nada acontece.
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| | Posso ser simplesmente um ignorante a falar... mas acabei de instalar o FF para WinXP e aparecem-me uns caracteres esquisitos, nomeadamente, uns pontos de interrogação no meio do texto deste artigo, apenas. |
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| | Tou em WinXP no work com o FF v1.0 *FiNAL* e aparece uns caracteres malucos na página inicial do gildot em relação a esta notícia...
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
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| | ... O pessoal devia era usar o MIAU, da FCT/UNL e que em breve será expandido ao resto da UNL. Aquilo é feito em Prolog(!) e tem umas funcionalidades bastante interessantes, nomeadamente ao nível da gestão de horários e sistema acesso às vagas dos turnos práticos. Só é pena que a interface web seja de fugir.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Hehe.. tou mm a ver a malta a implementar um cálculo lambda pra hackar isso... Ou melhor... Verificar, segundo Hilbert, se as asserções estão correctas :P Ou fazer uns cortes na árvore :)
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| | Foi depois de aprender prolog que comecei a detestar programação. Enquanto nao faço nada melhor,(admin de redes) fico no c++/php ... |
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| | Não digas uma coisa dessas... Programação em lógica vai muito para além de ProLog (linguagem). Embora eu tenha chumbado à cadeira :D
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| | Olha que administrar redes também não é pêra doce. Na maioria dos casos não se trata apenas de andar a configurar servidores e a brincar com os equipamentos, também se tem de instalar máquinas para os utilizadores, limpar spyware e vírus e responder aos constantes problemas "o meu mail não funciona". Seja como for, Prolog é mesmo pavoroso. E o pior é que no DI da FCT/UNL o pessoal "mete isso prá veia". Muita da investigação do departamento baseia-se em prolog (a UNL é um dos maiores centros do mundo, nesta área) e julgo que se houver uma cadeira de lógica ou IA em que se usa outra coisa, deve ser muito (Scheme ou LISP nem vê-lo). Não digo que o Prolog não tenha as suas aplicações, mas na FCT é um exagero. E acho que isso só está a produzir anticorpos nos alunos (em mim criou). Só como exemplo, a FCT colaborou no desenvolvimento do XSB e também desenvolveu o CxProlog, que é a implementação sobre a qual o MIAU corre.
-- Carlos Rodrigues |
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| | São gostos....
Foi DE LONGE a lingaguem de programação que mais gozo me deu!
Mas também a verdade é que não mexi assim tanto quanto isso..mas o que mexi, gostei. A forma como os conceitos são implementados é sem dúvida interessantíssima!
Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
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| | Nem queiras saber como era nas inscrições. Se bem que no ultimo ano que o experimentei não tinha comparação. Contudo era uma mais valia para a Casa, era simples e funcional, e permitiu um avanço tão grande aos alunos. Só as noites passadas em claro e listas para inscrições em turnos... tudo isso acabou com o Miau. Edgar Durao (Pirlas) |
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| | Podes crer que eu sei como era. Há uns anos eu cheguei a passar mais de 24h na FCT para me poder inscrever nos turnos de Análise Matemática (antes do DM ter começado a impor uma ordem de inscrição) e a aguentar a selvajaria nas inscrições para ALGA. Também tinhamos os eternos sorteios por plenário da LEI... bela bosta que eram. Com o MIAU isso realmente acabou, por isso é que digo que o sistema tem potencialidades (que não acabam aqui), mas não posso deixar de admitir que a interface web está do piorio, quer em termos visuais, quer em termos de organização. Mas acredito que isto poderá vir a mudar no futuro. O que deveriam fazer era meter uma equipa de 2 pessoas no SI apenas a tratar da interface (pessoas com competência para isso, claro), e deixar o pessoal actual a tratar do backend.
-- Carlos Rodrigues |
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| | É um facto que os alunos são mão de obra barata, mas têm também algumas coisas a ganhar... Para as empresas é sempre um risco por estes projectos nas mãos dos alunos... Tanto podem sair uns gajos fixes que pescam do assunto, e fazem um trabalho decente, como podem ser dois manfios a ficar com o projecto e não fazer nada de jeito. Em qualquer dos casos os alunos têm que arcar com quaisquer responsabilidades/consequências negativas do fracasso do projecto. Além disso os alunos ganham experiência com um contacto mais directo com o "mundo real" (TM) e se a coisa correr bem, e escreverem um artigo e fizerem umas apresentações bacanas, ficam com o nome conhecido e provavelmente têm mais facilidade em arranjar emprego depois, com um ordenado melhorzinho. Acho que é um modelo que benificia tanto empresas, como alunos, como universidades. E resolve um pouco aquele problema de os alunos sairem das universidades sem terem qualquer contacto com o mercado de trabalho, sem fazerem a minímia ideia como funcionam as coisas fora do ambiente académico e sem qualquer preparação para o que vão encontrar "cá fora".
_______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
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| | Em qualquer dos casos os alunos têm que arcar com quaisquer responsabilidades/consequências negativas do fracasso do projecto. Só agora reparei que falta aqui uma negação nesta frase. O que eu queria dizer era precisamente o contrário. Se as coisas correrem mal, o pior que pode acontecer é ter uma nota má (negativa se correrem mesmo muito mal). Não correm o risco de perder o emprego, pois não são propriamente empregados. E não têm o peso da responsabilidade de falharem, porque (geralmente) não têm grandes expectativas depositadas sobre eles. _______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
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| | A reflexao e' sempre bem-vinda. :-) Na verdade, essa e' uma forma de ver a situacao: existem os explorados e os exploradores. Na equipa da Caixa Magica que faz o desenvolvimento - na ADETTI - existem 2 tipos de elementos: developers a tempo inteiro e a meio tempo. A meio tempo sao tipicamente alunos universitarios. Em ambos os casos sao renumerados mas penso que existe para alem da renumeracao, uma dedicacao que excede o que se paga por se sentirem bem no trabalho que fazem. Para alem desses, existem 1 ou 2 TFC's que investigam uma determinada tecnologia que nao esta' directamente relacionada com o desenvolvimento core: uma nova appliance ou um processo de migracao, etc... Estes alunos recebem um premio monetario nao muito significativo (1000 euros p/ aluno) no final do projecto. Pessoalmente, passei por essas 3 fases: 1/2 tempo, TFC e tempo inteiro na ADETTI e nunca me senti explorado. Senti que estava a contribuir para projectos e que recebi algo em troca (conhecimento, gozo, renumeracao,...). Acho que a exloracao so' pode acontecer se os alunos *nao* tiverem alternativa. Ou seja, serem obrigados a fazer um determinado TFC que impoe condicoes que eles nao querem. No ISCTE existem bem mais propostas de TFCs do que candidatos. Em alguns casos, e' vulgar o TFC transformar-se num genero de estagio (o que eu nao concordo) e as empresas oferecerem 120 a 160 cts mensais para os alunos fazerem la' o TFC... e para fazer basicamente desenvolvimento 'a medida. Mesmo assim, existem alunos que preferem fazer o TFC na Caixa Magica e noutros projectos da ADETTI recebendo apenas o bonus de que falei. Escolhem a exloracao? Talvez nao... talvez a exploracao seja inseri-los no mercado de trabalho sem dar hipotese de conhecerem a vertente de investigacao, possibilitando-os enveredarem por um outro caminho de vida. De fora do tecido universitario, sempre houve um olhar de lado para os centros de investigacao como se eles vivessem de mao-de-obra barata. Nao e' bem assim... os investigadores se forem bons fazem pagar-se bem e te^m uma grande rotatividade de empregos ("fuga de ce'rebros") que nao ajuda a manter uma equipa. Por outro lado, os TFC sao o motor que nos leva a investigar novas areas mas existem muitos alunos que nao produzem nada de palpavel por nunca se chegarem a adaptar, exigem um grande esforço de coordenacao e exigem recursos (espaco, computadores, premios, etc...). Eu pessoalmente acredito que as universidades sao um dos motores da inovacao e que os interfaces: - aluno TFC -> centro de investigacao - centro de investigacao -> empresa sao legitimos se forem transparentes para a sociedade. Se alguem se sente explorado num TFC acho que deve chamar a atençao publica para o facto. Mas simultaneamente tb devemos fazer a reflexao se nao deviam haver mais TFCs como os que estao inseridos na Caixa Magica ou no Fenix (que eu nao conheço de todo) em detrimento de outros que sao puro "desenvolvimento empresarial 'a medida" ou "estudo_do_sexo_dos_anjos". Quem se importaria de fazer o TFC com desenvolvimento para o BSD, X11 ou Mach? |
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| | Aaaaah... Last but not least: esqueci-me de referir que o desenvolvimento em TFCs e nao TFCs da Caixa Magica e' todo disponibilizado sob GPL.
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| | pergunto-me é porque é que o codigo das appliances não é disponibilizado para o publico em geral. claro que o GPL não obriga, mas pergunto-me o que é que têm a esconder ou a perder (pelo contrário, acho que só têm a ganhar). já ouvi umas desculpas que o codigo era especifico para aquele hardware, mas cheirou-me a desculpa esfarrapada. ilucida-me TimTim :) se fizeres caso...
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| | O GPL obriga à disponibilização do código fonte. |
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| | apenas às pessoas a quem disponibilizas os binários. o que é legitimo da parte da Caixa Magica, nao distribuir as sources das appliances a mais ninguem além dos seus clientes... mas quer dizer, fico curioso, o que têm a esconder? só iam beneficiar...
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| | Eu até vou acabar a minha licenciatura ao ISCTE... Ai vou, vou :)
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| | https://forum.rnl.ist.utl.pt/showthread.php?t=6993 Parece que os nossos amigos têm vergonha de comentar aqui. |
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| | Não estou a perceber onde queres chegar com este comentário... Só posso pensar que querias começar uma frame ou gozar com alguém, o que é no mínimo triste. God is NoWHere... |
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| | Que amigos? Vergonha de comentar o quê? |
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| | Embuste Universitário? É de rir eu sou do tempo... Eu fico atonito ao ouvir tanta barbaridade junta. Estive envolvido no projecto durante um ano inteiro e posso afirmar com conhecimento de causa que os alunos que fazem TFC (se se aplicarem) saem com uma bagagem tecnológica dificil de igualar. Não acredito que existam muitos TFC's tão acompanhados como os dos Fénix. Ouvi alunos que me disseram que no fénix aprenderam mais em alguns domínios do que no curso inteiro. Não entendo efectivamente a exploração! No fénix a relação é win-win. O Fénix consegue evoluir através do empenho de todos. Por outro, o Fénix disponibiliza uma base de trabalho eficaz para a aprendizagem e evolução do aluno ( o chamado por ti de espoliado). O Fénix é efectivamente open-source e como todos os projectos deste tipo têm empresas que se especializam neles e fornecem serviços. Se não sabes a JBOSS.org vive e tem lucros de um projecto open-source. O Jboss é feito também por voluntários!!! Achas que se sentem explorados? Aprende!!! Vive, Ganha experiência e principalmente fala só de que sabes. Não cries entropia! |
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| | O Jboss é feito, não por voluntários, mas por empregados da JBoss, Inc. Se aceitam contribuições de voluntários? Definitivamente... e ainda bem.
"saem com uma bagagem tecnológica dificil de igualar" uh?
--- Este espaço pode ser seu... |
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| | De facto, o assunto que abordas no post é polémico, actual e prática corrente em algumas faculdades, (pelo que consta, nomeadamente no técnico). Abordaste-o, na minha perspectiva, de um modo errado. O desenvolvimento de software open-source, sob GPL ou outras licenças similares ao GPL é normal nas faculdades (e do meu ponto de vista devia ser mais incentivado!!). Porque não deixar toda a comunidade beneficiar do trabalho produzido nas faculdades? Em vez do ppl codar projectos que não servem a ninguém, ao menos assim o seu trabalho podia ser aproveitado por muito mais gente! O facto de empresas ganharem dinheiro com o trabalho produzido nas faculdades sob licenças GPL é uma consequência natural e legal do uso desse tipo de licenças (desde que respeitem os termos da propria licença), e consequência que não considero sequer nefasta. O problema existe nos trabalhos que não são GPL. Começam por ser projectos propostos por professores, que obrigam os alunos a fazerem-nos para passar à cadeira, e que depois os profs ganham simplesmente prestígio com as apresentações desses trabalhos pois apresentam-nos em nome pessoal. Depois, há os tfcs que têm como objectivo serem desenvolvidos para a empresa do prof (estes são flagrantes!). Em último caso, há outros que são propostos por alguns profs que depois os vendem a empresas. Há alguns que até metem 500 euros no bolso dos alunos no final do trabalho, mas que ficam com 20x mais no seu próprio bolso. O problema não é só a «exploração» dos alunos, mas também a utilização de recursos da faculdade para projectos que não revertem para a própria faculdade.
Este tema é uma das coisas que me revolta no ensino superior público, mas que é difícil de provar ou sequer de falar muito sobre ele. Porque nos casos verdadeiramente sérios, ninguém os quer provar sob pena de represálias...
God is NoWHere... |
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