Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Foi com alguma supresa (não posso dizer com muita) que vi numa revista qq científica americana num mapa com a distribuição de pirataria de artigos com direitos de autor (músicas, filmes, soft, etc) que Portugal estava ao mesmo nível que países da África do Norte. Pessoalmente achei isso supreendente, mas acredito.
Será que o iTunes terá muita adesão? Eu até acredito que sim porque há muita boa gente que só não compra a música por causa da preço interdito, tendo de recorrer à pirataria. Mas, ao mesmo tempo, parece-me que a pirataria já está muito enrizada em Portugal (inclusivé, há lojas que o fazem por todo o lado). Alguém conhece estatísticas entre a relação do uso do iTunes e de pirataria? |
| | | | | Modifiquei “ligeiramente” o titulo do post, relativamente ao teu, porque foi a primeira coisa que me ocorreu quando li o teu texto.
Recordo-me há uns anos atrás, quando se passou de uma situação em que a pirataria de software era generalizada, óbvia e prática corrente, para a situação actual, em que a pirataria é menos generalizada e menos óbvia. Na altura toda a gente se questionava se alguém iria comprar alguma vez software legal...
A resposta é a óbvia nestes casos... à medida que as malhas da justiça apertam o cerco, as pessoas adaptam as suas práticas. Não se trata entre “pagar” ou “roubar”, não me parece ser na mente de muita gente uma questão de ética ou educação, mas sim de “risco” relativamente às consequências.
Em Portugal a pirataria de software é crime, o que significa que para os gestores das empresas e responsáveis pelas empresas é um risco importante, logo “aderiram” ao “modelo legal” (salvo seja, a maior parte faz por parecer que sim, e quando lhes batem à porta percebem que “afinal” nem tudo estava em ordem: “mas não posso instalar o meu Office em 20 máquinas?”). Para os particulares a atitude generalizada é parecida com a de quem toma banho em rios da Austrália em zonas infestadas de tubarões touro e crocodilos de água salgada; as probabilidades de se levantar uma dentada é baixa, mesmo que o risco seja real. Ora se eles (Australianos) tomam banho e fazem surf... não vão os portugueses “arriscar” copiar descaradamente software e participar em redes de p2p? Claro que sim. É o que se passa todos os dias.
Voltando à iTunes Musicstore: encontras musica que não apanhas em redes de p2p (e vice-versa obviamente), 99 cêntimos por musica é um bom preço (comparado com a compra dos CD’s), a qualidade de serviço (velocidade) não tem comparação com as redes de p2p, gosto da interface da loja (e de ouvir os “pica montinhos” das musicas), é tráfego nacional (akamai) e... last but not least... é 100% legal. Se vai “pegar”? Acho que sim. Da mesma forma como “o mercado de software” pegou (olha a Microsoft vende que se farta em Portugal).
O que me parece é que se os serviços forem bons, quem pode pagar paga, e usufrui de um produto legal e de qualidade. O problema até agora era que não havia alternativas ao p2p. Agora há. E eu sou cliente.
PLS |
| | | | Olha que mesmo as empresas e outras instituições incluindo o Estádo, ainda fazem cópias ilegais a potes, conheço vários casos... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Como conheces varios casos, tiras a conclusao que e' uma pratica generalizada ? Como e' que isso funciona ? I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Conheço pessoalmente vários casos, e de conversas que tenho com muita gente sei que é uma prática generelizada, apesár de ter reduzido. Já agora não utilizei a palavra vários no sentido de serem poucos, mas sim de serem mais que um e de diversos tipos. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | mas tu achas mesmo que os portugueses estão num limbo? quando se vendem dvds e cds nas feiras em frente aos polícias? andas um bocado distraído, não? quanto ao itunes... não é a primeira a surgir, a minha é mesmo o emusic. livre de RIAA, livre de DRM. ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Mas alguém já perguntou porque é que portugal está no topo da pirataria informática?
A resposta é obvia e não vale a pena encontrar outras razões. O custo de vida é muito alto e jogos a 60 euros não são acessiveis a muita genta. E não vale a pena dizer que a culpa dos jogos serem tão caros é da pirataria porquer existe um exemplo que refuta claramente essa teoria, o game boy. O game boy durante muito tempo foi uma das consolas onde a pirataria era minima. Havia uns cartuchos em espanhol com alguns jogos mas não eram muito faceis de encontrar, especialmente com jogos recentes. Sendo assim os jogos deveriam ser baratos, pois basta dar uma vista de olhos pelas parteleiras que temos logo um supreza desagradavel. São simplesmente muito caros a partir de 30 euros (alguns muito fracos) chegando mesmo a 50 euros.
Por isso não venham dizer que a pirataria inflaciona o preço dos jogos ou mesmo da musica pois é exactamente o contrário. Eu se tiver opção prefiro pagar um pouco e ter musica legal e mesmo jogar jogos legais, e a maior parte das pessoas também é dessa opinião, desde é claro que tenham preços justos e adaptados à realidade nacional. |
| | | | A pirataria no gameboy em hong kong era máxima. Macau fica a dois passinhos. Eu tinha cartuchos com 60 jogos e 50 jogos, como o supermario land, o batman, o terminator, e até tinha acessórios piratas. Transformador pirata para ligar o gameboy à corrente, para não gastar pilhas, uma lupa aumentativa do ecrã pirata, e o mais espectacular, que nunca vi cá em portugal, um gamebuster, acho q era assim q se chamava. Uma maquineta onde punha o game boy lá dentro ligava-o por uns cabos, e o som era aumentado, a imagem também, ficava com joystick, e uns botões todos catitas... :) Já para não falar dos albuns de música piratas que se vendiam lá, e o software pirata que ainda se vende nas lojas... Quanto ao iTunes, 1 euro por música, num album de 15 músicas, são os 15 euros que custa um cd, só que ficas sem o suporte, o livrinho, a caixinha e ficas também com um ligeiro decréscimo de qualidade... Comprar um vinil ainda acho aceitável, uma vez que é inigualável. Mas um cd... E afinal, porquê encher os bolsos das editoras?
A Netcabo foi-me à carteira e Zzt... |
| | | | precisamente. e qual é a diferença entre o iTunes e um p2p do vizinho? não me venham com tangas sobre achar coisas que com a devida persistencia acha-se tudo neste mundo, até hoje sempre achei tudo no soulseek, desde o Medulla (Björk) 2 dias antes de sair a um album duma banda obscura dos 80's que ninguem conhece (Harmonic Choir, acreditem, ninguem conhece). no P2P há tudo, temos la o bom underground cheio de vintage e por outro lado cheio de novidade. iTunes é ser chulado! se é para pagar, seja fisico e não uns mp3 da tanga pseudo-protegidos que dão ainda menos dinheiro aos autores (por contraditório que pareça).
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| | | | e qual é a diferença entre o iTunes e um p2p do vizinho?
Ser legal... estar a comprar as músicas em vez de as roubar...
PLS |
| | | | bom, isso é relativo mediante várias circunstâncias, quer dizer, a maneira como isso afecta as pessoas é relativo. se tiver todos os albuns 'ilegais' dum artista qualquer desconhecido dos anos 20, mais que morto, ninguem me vai chatear por isso, pois não? de qualquer modo muito me aprás ter um cd original, oiço aos albuns não às musicas, iTunes para mim é chular :b
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| | | | bom, isso é relativo mediante várias circunstâncias, quer dizer, a maneira como isso afecta as pessoas é relativo. se tiver todos os albuns 'ilegais' dum artista qualquer desconhecido dos anos 20, mais que morto, ninguem me vai chatear por isso, pois não?
Se não houver detentores dos direitos de autor (i.e. a obra estiver no dominio publico) não. Mas os direitos de autor duram uns anos valentes e não deixam de existir porque o autor morre. Há herdeiros que ficam com a propriedade.
Quanto a se alguém te vai chatear ou não... não faço ideia. Roubar incomodar as pessoas é mais uma questão de educação. Há pessoas a quem isso faz diferença e outras a quem não faz, daí a necessidade de "castigos legais".
PLS |
| | | | ahem... já pensaste que talvez as pessoas gostam de piratear coisas com mais de 20 anos precisamente porque já não estão disponíveis? não existe nenhum direito universal a lucrar com monopólios de ideias, são simplesmente uma conveniência para promover a arte e a cultura. no entanto, este acordo mútuo foi quebrado pelas grandes indústrias. vejamos... a disney desde o seu início baseou as suas obras em obras já existentes, de forma a produzir um produto novo. no entanto, tudo tem feito para que os outros não possam fazer o mesmo. tem lutado pelo aumento do copyright para tempos estúpidos. o caso é muito grave, porque pela primeira vez não temos direito à nossa própria história e cultura. se ninguém pode gravar os programas de tv num arquivo disponível a todos, e se o produtor também não o fizer, não há garantias que algo influencial para todos nós possa ser estudado e entendido nas próximas décadas. por exemplo, para produzir uma retrospectiva em cdrom da carreira do clint eastwood, uma empresa necessitou de contactar todos os intervenientes nos clips de 60 segundos que queria introduzir no cd. diga-se que o processo era impossível de calcular e prever, sendo impossível para uma empresa apresentar projecções. mais, todo este processo demorou um ano. outro caso, para deixar ficar num documentario a imagem de 4 seg de um episodio dos simpsons, a Fox pedia 10000$, mesmo com o consentimento dos produtores. por isso, n insinues tanto a falta de moralidade... tamos a falar de uma indústria que processa miúdos de 12 anos que n se podem defender, e q mesmo inocentes n têm recurso senão aceitar um acordo. isso ou levar a familia à falência com custos em advogados. ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Quanto ao iTunes, 1 euro por música, num album de 15 músicas, são os 15 euros que custa um cd, só que ficas sem o suporte, o livrinho, a caixinha e ficas também com um ligeiro decréscimo de qualidade...
Se tens vontade de participar era útil pelo menos ires ver como funciona... são .99 euro por música e 9.99 pelo album completo (i.e. se compras o album não paga à musica...
PLS |
| | | | por acaso, paguei 9.99 pelo CD de greenday. por acaso fazes ideia de como é que procuro por albuns nesta gama de preço? = 9.99 ;-)
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | por acaso, paguei 9.99 pelo CD de greenday. por acaso fazes ideia de como é que procuro por albuns nesta gama de preço? = 9.99 ;-)
Até agora todos os álbuns que comprei foram a 9.99... os que tinham 10 musicas saiem ao mesmo preço que comprar as musicas individualmente, os que trazem mais músicas saiem mais barato.
Mas, respondendo à tua pergunta, não sei como se procura por gamas de preços.
PLS |
| | | | nota-se que estás um bocado a leste do underground da nintendo... gameboy, nintendo, super nintendo, devem ser as 3 consolas com mais warez da historia... ainda me lembro de hentai em cartuxos para SNES e versões costumized do Final Fantasy... outras alturas, outras realidades..
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| | | | Ah estás a falar daqueles ficheiros crippled que nem sequer posso ouvir em todos os meus computadores? Mal posso esperar.
Mindstorm |
| | | | | Podes sempre gravar para um CD e daí para o formato que quiseres... |
| | | | Sempre que gravares num formato diferente lá se vai a qualidade... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Huh? Já ouviste falar em formatos lossless como o flac?
---------------------------- if it bleeds, we can kill it |
| | | | Mas albuns em FLAC chegam aos 300MB e não ha nenhum leitor portatil compativel com ele. Se queres poupar espaço e que o formato seja compativel com um leitor portatil, tens de usar um formato lossy, e aí perdes qualidade. Acho que nem o WMP o lê (isto foi só uma piadinha). Tal como li na downhillbattle.org, 5 milhões de iPods para 50 milhões de musicas, deixam um ipod muito vazio. Na minha opinião as pessoas usam o iTunes para descobrir musica e fazer o download de singles, enquanto que usam redes de partilha para albuns. A "pirataria" irá continuar em Portugal tal como noutros paises Europeus. Mas desejo boa sorte á iTunes Europa, é um serviço que admiro pela qualidade, e vou frequentar o iTunes Portugal mas não prometo gastar lá dinheiro ;P |
| | | | Hardware para ler flac. E existem mais alguns que não estão nessa lista. Alem de que a 300MB por album um leitor de 20GB leva ai uns 60 albuns, o que para um leitor portátil é.... muito :)
Gustavo Felisberto (HumpBack) Web: http://dev.gentoo.org/~humpback |
| | | | em mp3 @ 256kbit levam só mais uns 'quantos'... e a perca é aceitavel. dependendo obviamente do genero de sonoridades...
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| | | | Claro, fazer o transcode de um 128kbps para lossless é muito inteligente
Mindstorm |
| | | | Precisamente o meu ponto. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Neste caso não há perda de qualidade, mas simplesmente continuam a ser ficheiros lossy escondidos num ficheiro 5x maior...
Mindstorm |
| | | | > Huh? Já ouviste falar em formatos lossless como o flac? O problema é que o AAC (formato original do iTunes) tem perdas na compressão. Se convertes audio para MP3 tens ainda mais perdas, se convertes para lossless audio desperdiças espaço em disco porque ouves com a mesma qualidade que o AAC original. A própria Apple tem um formato lossless suportado pelo iPod (não faço ideia qual é), mas como a distribuição não é feita nesse formato (por razões óbvias), há sempre perdas, o que prejudica gravemente a portabilidade do audio. Enquanto um MP3 se pode ouvir em todo o lado, um AAC não, isto obriga-me a recomprimir audio e a perder ainda mais qualidade se quiser ter os benefícios da portabilidade do MP3. Para a "Apple can do no wrong" crowd, ter um iPod não incomoda "porque é Apple, logo é bom", mas para quem não se preocupa com a Apple e só vê nela outra empresa com ideias monopolistas ao estilo da Microsoft (que é o meu caso), não há vantagem nenhuma nesse serviço visto que não dá liberdade nenhuma de escolha de plataformas alternativas. |
| | | | a minha pergunta é, tu notas a diferença? ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Por acaso noto. Até em MP3 de 192kbps eu noto a diferença para um CD. Até sou capaz de distinguir auditivamente entre MP3 e WMA. Nunca ouvi AAC, portanto não sei como é, mas provavelmente também notaria diferença. |
| | | | falso e os seus comentários inteligentes. em chamas! (como quem diz, venha a mim a moderação, seja feita a vossa vontade, assim na gildot como noutro forum rasca qualquer. e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do toni, que ele cheira mal :\)
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| | | | Desafio-te a identificar a diferenca entre um CD genuino ou um gravado via iTunes... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | pena não poder moderar, senão catalogava o teu post de hilariante... no bom sentido claro! (OMFG!) á, e desde quando é que o CD ganhou o estatuto de genuino? :\ esta gente já não sabe o que é um EP...
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| | | | Bom, pessoalmente ja' gastei uns 250 Euros no iTunes, e quase tudo o que compro vai parar a um CD-R para ouvir no carro (o unico sitio onde ouco musica). Tenho, por exemplo, um album original (One-to-One) dos Foo-Fighters que me foi emprestado, e outro (CD-R/iTunes) com duas musicas que pertencem ao mesmo album. Posso-te dizer que mesmo com 8 colunas BOSE no meu carro nao noto *nenhuma* diferenca. Estarei a ouvir mal ? Ou simplesmente para "condicoes normais de pressao e temperatura" (i.e., para quem nao tem a mania que vinil e' melhor que CD) ser formato lossy ou lossless nao faz a minima diferenca ? I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | pois la está, depende do tipo de sonoridade... acredita que há som onde notas a diferença. not that I care, por mim mp3@192kbps ja é paranoico o suficiente. na musica procuro conteúdo, não obcessão. creio que dei a imagem errada, as minhas desculpas.
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| | | | como já foi dito, podes sempre gravar para CD e ouvir nos PCs todos que quiseres, ou então, se te fizer mesmo mta comichão :) passar por aqui (http://hymn-project.org/) e resolver o problema de vez... como vez não é assim tão complicado!!!! ;) abraços. |
| | | | Mais uma vitória para os apoiantes de Digital Rights Restritions e mais uma derrota para a revolução nos modelos de negócios no meio digital e para a liberdade no meio digital. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | | Mais uma vitória para os apoiantes de Digital Rights Restritions e mais uma derrota para a revolução nos modelos de negócios no meio digital e para a liberdade no meio digital.
No mundo civilizado existe uma coisa chamada direito (de autor/distribuição). Tal como no software, os detentores desses direitos devem ter a liberdade de distribuirem o que produzem como bem entenderem.
Tu como consumidor ou compras ou não compras. Liberdade e respeito pela propriedade de terceiros é isso mesmo. É existirem vários formatos e modelos de distribuição. Formatos que protegem os autores/distribuidores (whatever) não são uma "bad thing". Pelo contrário... são pessoas a exercer a sua liberdade. Da mesma forma como encontras binários protegidos de aplicações.
O que me parece é que estás a confundir a liberdade das pessoas com uma utópica ideia de que os consumidores devem ter um acesso livre ao que é dos outros... yeah, right... tenta em Cuba ou na China, dá um resultadão e produzem software e musica que se fartam.
PLS |
| | | | So' uma pergunta: as musicas compradas pelo iTunes podem ser tocadas em Linux? |
| | | | | Há uma forma de lirismo mais perigosa: a de acreditar no conto infantil de que DRM é apenas um mecanismo para proteger o direito de autor na sua forma clássica dos "assaltos facilitados pelas novas tecnologias". Natural em fóruns de pura press-release desinformada como o 2010, mas mais grave quando vem de quem tem mais do que bases para reparar como os mecanismos de DRM são primariamente tentativas de explorar as mesmas "novas tecnologias" para definir novos modelos de negócio baseados em fortes restrições adicionais ao uso e na eliminação do COPY RIGHT na forma tradicionalmente consagrada em lei. Mais curioso ainda quando vem de defensores do "respeito pela propriedade". É esta forma de novo-lirismo que alimenta o paradoxo da ameaça às bibliotecas num tempo em que as bibliotecas mais do que nunca deviam florescer. O respeito pela propriedade é assinalado pelos novo-líricos, mas biblioteca ou privado, o respeito pela "propriedade" do livro ou do disco pelo "consumidor" (em particular no que outro "lirismo", o do "fair use", permitia) é conceito sem lugar nos novos modelos. A biblioteca e o novo-lírico passam a comprar licenças restritas por utilizador, por tempo, por leituras; eventualmente até o novo-lírico percebe que DRM é uma protecção do "direito" do editor à imposição de bem mais do que o "pay-per-view": mais em geral, a meter o nariz no que devia ser a vida do "consumidor". Os novos-líricos de tendência mais Pangloss costumam argumentar que isso são só alguns exageros passageiros de meia dúzia de editores mais ávidos, e que o mercado tomará conta do assunto varrendo os "DRM-extremismos" para baixo do tapete. Menos panglóssicas mas igualmente confiantes na capacidade do "consumidor" para se fartar, as editoras tratam entretanto de ir ter com o poder político para redefinir as regras de jogo do mercado e mesmo da moral: as bibliotecas deviam compensar os autores cada vez que um livro é emprestado, o hardware genérico devia ser proíbido, o "direito de autor" (nome com costas largas e significados cada vez mais largos) deve ser protegido com bits de protecção legalmente defendidos com unhas e dentes desde a estação emissora até ao último altifalante. E quando o "consumidor" percebe que isso de o seu dinheiro ter voz no mercado já não é bem o que era? O novo-lírico, defensor-mor das liberdades e da propriedade, percebe que tem chamar à razão a ovelha tresmalhada, certamente afogada em ideiais comunistas: "Ó puto lírico, se queres ter música cala-te, aceita as novas leis e compra. Se não gostas, vai para um sítio que defenda a tua liberdade e a tua propriedade, como a China." |
| | | | subscrevo na integra e aplaudo a opinião.
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| | | | 1) música não é propriedade 2) já há muito tempo que existem downloads legais de música. Como por exemplo a editora Magna "We are not evil" Tune
3) DRM não é proteger cópias, é impedir o acesso à obra |
| | | | É so para dizer que concordo contigo ( achei importante dizer visto que estas a ser atacado ). Toga a gente conhece musicos cubanos e software chines ( pelo menos é o que parece,pelos outros 'replys' ).
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | oh, btw... google again... http://www.bricklin.com/robfuture.htm e aproveita e lê o free culture, livre, http://freeculture.org/ ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Mais uma vitória para os apoiantes de Digital Rights Restritions e mais uma derrota para a revolução nos modelos de negócios no meio digital e para a liberdade no meio digital.
No mundo civilizado existe uma coisa chamada direito (de autor/distribuição). Tal como no software, os detentores desses direitos devem ter a liberdade de distribuirem o que produzem como bem entenderem.
Tu como consumidor ou compras ou não compras. Liberdade e respeito pela propriedade de terceiros é isso mesmo. É existirem vários formatos e modelos de distribuição. Formatos que protegem os autores/distribuidores (whatever) não são uma "bad thing". Pelo contrário... são pessoas a exercer a sua liberdade. Da mesma forma como encontras binários protegidos de aplicações.
O que me parece é que estás a confundir a liberdade das pessoas com uma utópica ideia de que os consumidores devem ter um acesso livre ao que é dos outros... yeah, right... tenta em Cuba ou na China, dá um resultadão e produzem software e musica que se fartam.
Confundir estes conceitos é profundamente estúpido... ou de uma ingenuidade espantosa. Que idade é que tens? Alguma vez criaste algo e resolveste abdicar dos direitos relativos à tua obra?
PLS |
| | | | Deves ter uns ricos conhecimentos da música e software cubano e chinês... |
| | | | Tu tens ? Conheces gente que tenha ? Pois.
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | Ah? Não foi ele que falou dos músicos cubanos... |
| | | | conheces Los Angeles de La Habana ou Faye Wong? cubano não é o meu genero de som mas ai os 'rapazes' têm qualidade. quanto à Sra. Wong, quem não conhece devia conhecer, para 'pop' chinês é muito bom :) (só para o caso, deixem-me benzer 3 vezes: odeio pop, odeio pop, odeio pop!)
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| | | | E nao te consideras uma minoria ? Todos os teus amigos conhecem ? ... That's my point.
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | No mundo civilizado existe uma coisa chamada direito (de autor/distribuição). Mas quem disse que sou contra o direito de autor? Tal como no software, os detentores desses direitos devem ter a liberdade de distribuirem o que produzem como bem entenderem. O direito de autor tal como está hoje é desadequado à realidade tecnologica e social, precisa de ser reformado. Não em parece que tratar as obras de diferentes tipos da mesma forma tenha nexo, nem que se deva proteger modelos desadequados à realidade, impondo restrições pouco ou nada naturais. É obvio que o autor tem o direito de decidir como vai distribuir, e isso ele pode sempre faze-lo, pois pouco tem a ver com o direito de autor, como os outros vão ou não ser autorizados re-distribuir é um problema muito mais interessante, principalmente considerando que um livro, não é música nem software e mesmo nos livros há diferentes tipos de obras, desde artistícas a técnicas, e mesmo entre as técnicas há os manuais e outras... Tu como consumidor ou compras ou não compras. Se não te cederem o direito de autor não compraste, apenas tens uma licença para utilizar os direitos que te foram concedidos pela lei e pelo autor. Formatos que protegem os autores/distribuidores (whatever) não são uma "bad thing". DRM é algo desiquilibrado, por exemplo considero o sistema que "protege" os DVD's ilegal, pois não permite ao consumidor exercer alguns direitos que tem legalmente. Ou melhor (era a EUCD arranjou um mecânismo que na verdade é uma forma encapotada de não permitir ao utilizador exercer os seus direitos pelo menos de uma forma realista. O que me parece é que estás a confundir a liberdade das pessoas com uma utópica ideia de que os consumidores devem ter um acesso livre ao que é dos outros... yeah, right... tenta em Cuba ou na China, dá um resultadão e produzem software e musica que se fartam. Estás a fantasiar sobre aquilo em que eu acredito ou não. Para tua desilusão não sou contra o direito de autor, apenas acho que DRM amputa os utilizadores de direitos que até à pouco tempo lhe eram garantidos por lei e desiquilibra a balança para o lado do detentor de direitos de autor. Alguma vez criaste algo e resolveste abdicar dos direitos relativos à tua obra? Só licenciei algumas coisas sobre GNU FDL e GNU GPL. Não abdico dos direitos de autor, alias sou a favor do direito de autor. Liberdade não é a mesma coisa de ausência de regras, nem é a mesma coisa que comunismo ao contrário do que tentas passar com as tuas fantasias delirantes. Deves ter apanhado a mesma doença que os tipos das cabálas. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | DRM, EUCD, DMCA, bla bla bla... só me faz lembrar o Jello Biafra a berrar: If evolution if outlawed, only outlaws will evolve. la la la la P2P não morre, la la la la (pra quem nao sabe, Jello Biafra foi vocalista e song-writer dos antigos Dead Kennedys, uma banda punk dos 80's)
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| | | | e tu pareces os ceguinhos que só vêm a TVI e não vêm que não tens direito à cultura, agora paga-se. mesmo quando quem beneficia é quem usou e abusou da pirataria para ter sucesso. ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | TVI e cultura na mesma frase. uau, és corajoso.
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| | | | Já agora e para tua desilusão não sinto afinidade com esses partidos, nem com qualquer outro partido que exista em Portugal ou mesmo lá por fora. Que raio de mania de rotular as pessoas como apoiantes de partidos politicos... Deve ser uma mania apanhada pelos mais velhos no PREC. Ou talvez seja mesmo falta de visão... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | "(...) tenta em Cuba ou na China, dá um resultadão e produzem software e musica que se fartam." Este comentário era desnecessário para sustentares a tua opinião. Pelo menos fica demonstrado que de música, de software e de política (na China e em Cuba) não sabes assim tanto como fazes parecer :-) A forma como o fizeste não é argumentativa. É simples propaganda.
"Pelo contrário... são pessoas a exercer a sua liberdade" Um dia havemos de conversar sobre a liberdade. Nomeadamente a liberdade de uns restringirem a liberdade de outros. Na relação produtor-consumidor só ao primeiro é que é reconhecida liberdade (de produzir e distribuir). Ao segundo são reconhecidos direitos (de aquisição, por exemplo) e deveres (de "respeito pela propriedade de terceiros", para pegar nas tuas palavras). O exercício do direito de adquirir um bem ou serviço não é necessariamente mediado por uma transacção económica.
"estás a confundir a liberdade das pessoas com uma utópica ideia de que os consumidores devem ter um acesso livre ao que é dos outros" Honestamente, não me pareceu que ele estivesse a sugerir isso. Parece-me, até, que procuras caricaturar a opinião oposta para a refutares mais facilmente. Ainda assim, a forma como procuras refutar a opinião oposta é com exemplos irrelavantes para a discussão em causa. Socorres-te de exemplos secundários ao tema, sobre os quais sabes que as pessoas têm opiniões fortes, para contornares a tua falta de argumentos. No meu caso, sobre o tópico em questão, como não sei nada sobre o iTunes, DRM, etc., fico calado. O que faz com que o meu 'post' seja 'off-topic'.
~~~ O vinho é qu'induca e o fado é qu'instrói! ~~~ |
| | | | Enquanto se puder fazer o dinheiro falar, e tanto mais quanto mais se perceber os riscos associados aos esquemas de DRM e respectiva cobertura legal, pode-se ir comprando de quem tenha modelos de negócio diferentes, mesmo que ainda não represente muitos artistas (precisamente a necessitar de encorajamento para se expandir). Por exemplo, a Magnatune, que passa ao artista 50% do que recebe. Nada de DRM: downloads em Ogg Vorbis, MP3, e mesmo (sem perdas) FLAC e WAV. E toda a música pode ser ouvida previamente em MP3; pelo menos nessa versão pode ser partilhada segundo a licença Attribution-NonCommercial-ShareAl ike. Mesmo que nem toda a música seja igualmente boa, mesmo que não suba aos píncaros de uma Britney Spears, sempre tem a Lara St. John... :-) |
| | | | Confesso que é para mim um alivio ver aparecer, finalmente, uma alternativa decente e legal às redes p2p Ok, ainda acredito que seja uma notícia relevante, mas alívio? De quê? Será que até agora não havia música? Não haviam rádios online ou FM/AM? Ou a possibilidade de comprarmos CD's ou de pedirmos emprestados? Ou de sacarmos ilegamente (criminosos)? Desculpa informar-te, mas a Apple não é uma empresa muito caridosa que vem resolver todos os problemas que existem com o p2p, vem apenas encher os bolsos (não à minha custa, obviamente). O problema sempre foi o papel das editoras de música, oligopolistas, e que comem todo o dinheirinho da grande parte dos artistas. Esse é o grande problema, o grande entrave. O iTunes MusicStore resolve isto? Se eu comprar lá uma música dos meus adorados X&P, quanto é que eles recebem? Que é feito dos direitos de autor? Ficam na editora? Isso seriam, talvez, direitos de "produção".
KISS - Keep It Simple, Stupid! |
| | | | | Ok, ainda acredito que seja uma notícia relevante, mas alívio? De quê?
De haver uma alternativa decente ao p2p para se obter musica em formato digital. Será que até agora não havia música? Não haviam rádios online ou FM/AM? Ou a possibilidade de comprarmos CD's ou de pedirmos emprestados? Ou de sacarmos ilegamente (criminosos)?
As rádios não são uma opção prática para se gravar musica.
Comprar CD's é mais caro, tenho de pagar por N musicas que não quero, em vez de comprar legalmente as que me interessam. Nem mais nem menos que essas.
Copiar/ripar CD's empresados e o p2p eram as melhores alternativas que existiam. No entanto ambas são ilegais, o que não me agrada, e ambas são inconvenientes (esperar pelos CD's, o granel das redes p2p, a falta de qualidade e fiabilidade, etc).
Agora há uma forma legal, prática e fiável de eu obter o que quero (salvo seja, muito do que quero, porque há muita coisa fora das 100 musicas da iTunes Musicstore que me interessa). É por assim ser que é um alívio.
Eu acho que a loja de música da Apple é excelente. Não tenho duvida que é a resposta a muitos dos meus desejos como consumidor. Mas isso sou eu. O resto do mundo pode preferir outras soluções à vontade.
Desculpa informar-te, mas a Apple não é uma empresa muito caridosa que vem resolver todos os problemas que existem com o p2p, vem apenas encher os bolsos (não à minha custa, obviamente).
As empresas servem para fazer dinheiro. Calculo que eles não queiram "resolver todos os problemas que existem com o p2p", calculo mesmo que por eles o p2p podia morrer. O que eles fazem é criar um serviço decente e legal para distribuir musica em moldes que me agradam.
O problema sempre foi o papel das editoras de música, oligopolistas, e que comem todo o dinheirinho da grande parte dos artistas.
Hum??? Os artistas são livres de criar as suas próprias editoras, vender directamente o seu trabalho, não editar coisa nenhuma, etc. Essa é boa. Então os supermercados são uns monstros que ficam com a margem dos produtores. Os empresários de jogadores de futebol uns vampiros, etc.
Esse é o grande problema, o grande entrave. O iTunes MusicStore resolve isto? Se eu comprar lá uma música dos meus adorados X&P, quanto é que eles recebem?
A mesma percentagem que se comprares um CD deles... A Apple paga à editora que tem acordo com a banda. isto claro se lá estiverem à venda. caso não estejam, caso essa alternativa legal não exista, vão receber a comissão do kazaa ou do eMule...
Que é feito dos direitos de autor? Ficam na editora? Isso seriam, talvez, direitos de "produção".
Já vi que percebes disto. Os direitos de autor são pagos às sociedades de autores, por cada disco vendido, cada passagem da musica na rádio, estabelecimentos publicos (bares, discotecas, etc), etc. Os autores e interpretes podem não ser as mesmas pessoas. As editoras pagam aos interpretes o que com eles acordarem (tipicamente valores com um digito percentual), aos autores as taxas pré-estabelecidas por lei (não sei quais são nos vários países) e fica com o resto.
Esse resto é obviamente muito dinheiro e um grande negócio. O que eu não estou a ver é como a iTunes Musicstore pode parecer uma coisa "menos boa" para os autores, interpretes e editoras. Digamos que paga concerteza mais que o p2p.
PLS |
| | | | Agora há uma forma legal, prática e fiável de eu obter o que quero (salvo seja, muito do que quero, porque há muita coisa fora das 100 musicas da iTunes Musicstore que me interessa). É por assim ser que é um alívio. Continuo a achar que dizeres que é um alívio é um exagero, mas...
As empresas servem para fazer dinheiro. Calculo que eles não queiram "resolver todos os problemas que existem com o p2p", calculo mesmo que por eles o p2p podia morrer. O que eles fazem é criar um serviço decente e legal para distribuir musica em moldes que me agradam. Estás errado! Sugiro que leias autores mais actuais. O lucro é para as empresas aquilo que a comida é para nós: condição necessária de sobrevivência. Nenhuma pessoa sobrevive sem comer, tal como nenhuma empresa sobrevive sem dar lucro. Mas isso não é o seu objectivo. "objectivo de auxiliar empresas e organizações no seu desenvolvimento comunicacional interno e externo, criando novos canais de relacionamento com os seus públicos através da Internet e/ou da Intranet/Extranet; permitindo atrair, fidelizar e rentabilizar clientes, conquistar mercado e novos mercados e efectivar negócios." Isto não são os objectivos da MrNet? Ou é só para Inglês ver e devia ser substituída por "Just profit"? Espero que não.
Hum??? Os artistas são livres de criar as suas próprias editoras, vender directamente o seu trabalho, não editar coisa nenhuma, etc. Essa é boa. Então os supermercados são uns monstros que ficam com a margem dos produtores. Os empresários de jogadores de futebol uns vampiros, etc. Sim, são. Tens dúvidas disso?
Os direitos de autor são pagos às sociedades de autores, por cada disco vendido, cada passagem da musica na rádio, estabelecimentos publicos (bares, discotecas, etc), etc. Os autores e interpretes podem não ser as mesmas pessoas. As editoras pagam aos interpretes o que com eles acordarem (tipicamente valores com um digito percentual), aos autores as taxas pré-estabelecidas por lei (não sei quais são nos vários países) e fica com o resto. Bem, realmente falei disto sem conhecimento suficiente, mas são essas tais sociedades de autores que recebem os direitos? Isto é, se eu quiser, no meu bar [como se tivesse um], passar um certo disco, é à sociedade de autores que pago?
O que eu não estou a ver é como a iTunes Musicstore pode parecer uma coisa "menos boa" para os autores, interpretes e editoras. Digamos que paga concerteza mais que o p2p. Não é que pareça uma coisa menos boa, mas parecia que afirmavas que seria a salvação.
KISS - Keep It Simple, Stupid! |
| | | | Tal como há quem escreva software sem ser por motivos económicos, também há quem escreva e toque música simplesmente por gosto.
No caso das artes tradicionais como a pintura, a música e o teatro é fácil fazê-lo por gosto e colocar um depósito para quem quiser contribuir para os artistas.
Acho preocupante essa mentalidade de que só se fazem coisas para ganhar dinheiro, de que só se existir uma transacção comercial é que é legal, etc...
Peço desculpa, mas caíste como um patinho na propaganda da WIPO, repetida ad nauseum pela RIAA e pela MPAA. |
| | | | "Tal como há quem escreva software sem ser por motivos económicos, também há quem escreva e toque música simplesmente por gosto." -- LOL! 10% dos musicos de todo o mundo correspondem a essa descrição ( e estou a exagerar, e musicos nao sao aqueles que cantam para os amigos. Olha o Emanuel, canta musica pimba PORQUE as pessoas gostam disso logo DA DINHEIRO! ). Portanto os musicos nao _precisam_ de dinheiro. Alias eles tocam por gosto e comem qdo alguem lhes da uma esmola. É, acho que funciona assim. Ou espera, fazem dinheiro atraves do suporte ? "Acho preocupante essa mentalidade de que só se fazem coisas para ganhar dinheiro, (...)" -- boy meets world -- triste mas verdade (na maioria dos casos).
Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas. - Joe E. Lewis |
| | | | 10% dos musicos de todo o mundo correspondem a essa descrição A sério? Gostava de ver de onde foste tirar esses números. A grossa maioria dos músicos não faz dinheiro para ganhar a vida à conta da música que tocam. A grossa maioria. Quantos anos de formação associada à música tens?
estou a exagerar, e musicos nao sao aqueles que cantam para os amigos Músico que não canta para os amigos não é músico, já só faz a coisa por dinheiro...
"Acho preocupante essa mentalidade de que só se fazem coisas para ganhar dinheiro, (...)" -- boy meets world -- triste mas verdade (na maioria dos casos). No que se relaciona com a criatividade, não estás nem perto. |
| | | | Quem escreve e toca musica apenas por gosto, sem qualquer retorno financeiro, não a grava. Ponto final. E podes acreditar nisto, sei bem do que falo. Àparte isto, o iTunes olha, é altamente :)
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Alguma lei, proibe isso? Olha eu até conheço vários grupos que tocam apenas por gosto e gravaram... Afinal parece que não sabes assim tão bem do que falas. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Bullshit. Acho que andas perdido apenas com o "mainstream". |
| | | | Respondo a ti directamente, mas serve também para o teu side-kick, o Init: desde 97 que toquei com/em diversas bandas de garagem, que na sua maioria é gente que toca por amor à musica. Já ouvi muita coisa e vi muito mais, mas nunca vi uma banda a gravar algo mais que uma maquete sem ter ganho algum dinheiro anteriormente, mais concretamente com concertos de juntas de freguesia, escolas, bares, etc. Se queres gravar um CD profissional, vais querer retorno do investimento: ponto final! Ainda para mais, se esse retorno te permitir largar o day job e te dedicares a 100% a fazer algo que gostas.
Agora, meus dois compinchas, quem estão cheios de bullshit e perdidos no mainstream parece que são vocês.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Não sou side-kick de ninguém. E conheço pessoas que gravaram com dinheiro que angariaram apenas para ess propósito e que vendem cd's (bastante baratos) para poderem apenas pagar os custos de gravação e associados a ensaios. Que raio de mania tens tu que a realidade é apenas aquilo que queres que seja. Ou aquilo que é na maioria dos casos. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Portanto, conheces pessoas que gravaram uma maqueta (cd de baixa qualidade).hooray... benvindo a bordo.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Lá tás tu a moldar a verdade ao teu gosto. Já reparaste que tu é que falaste em maqueta? Conheço quem tenha gravado maquetas, mas sei que há também quem tenha gravado um cd ao qual chamarias "cd profisssional"... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | duvido... andando o aluguer de um estúdio profissional à roda de 70cts por dia (4 ou 5 horas) e sabendo que um album com qualidade profissional demora cerca um mês de trabalho. deves ter amigos cheios de dinheiro.
BTW, quem está a moldar a verdade a gosto não sou eu, porque ao contrário de ti eu estive lá.
--- Este espaço pode ser seu... |
| | | | Não são meus amigos, nem sequer os conheço pessoalmente, sei que angariaram dinheiro, para esse fim, tiveram ajuda de quem os gosta de ouvir (e de outros) e trabalharam para ganhar parte do dinheiro. Talvez tenham tido sorte. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | As rádios não são uma opção prática para se gravar musica. Radio analogico -- nao, DAB ja' e'. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | De haver uma alternativa decente ao p2p para se obter musica em formato digital.
http://www.emusic.com/ http://www.magnatune.com/ http://www.allofmp3.com/ (discutível) e outras que tenho em casa... quanto a n achares a musica que queres com a qualidade que queres e rápido, acho que nunca ouviste falar do sharereactor nem do bittorent... mas ok. agora, os artistas são livres? fuck... http://www.negativland.com/albini.html é um roubo. sabes o dinheiro que eles recolhem com os processos? guess what, n vai para os artistas. fuck, another link by google... http://www.arancidamoeba.com/mrr/problemwithmusic.html
Digamos que paga concerteza mais que o p2p.
tens a noção que a venda de música disparou depois do napster? tens a noção que as vendas nunca diminuiram, apenas n cresceram tanto DURANTE a repressão? tens a noção que muita gente tira para experimentar? ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | E quando dás 20 euros por um CD dos X&P, quanto recebem eles? Quando ouves X&P na rádio, quanto recebem eles do bolo que a rádio faz? A questão é que há uma alternativa legal ao p2p. Só usa quem quer, e quem paga, obviamente. E sim, já cá tenho a minha primeira música comprada. Download rápido, sem problemas, com qualidade. "Dice" de Finley Quaye, se quiserem saber. I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
| | | | Só tenho pena de não existir uma versão Linux para o iTunes, até lá não compro nada :-) hehe..
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
| | | | ... mp3 / 160 k ?
Agrada-me bem mais do que uma música por 0,99 Acho que é desta que completo a minha discografia dos U2. Alguns dos álbuns até custam cerca de 3 ¤ :)
Mário Gamito gamito.startux.org |
| | | | | Vou aproveitar esta thread para me queixar dos preços. Com o Euro superior ao dolar, porque é que 99cents equivale a 99cêntimos? Se o dollar valorizar para uma valor superior ao Euro duvidam que eles alterassem o preço? Mas pareçe que as coisas ainda são mais complicadas no reino unido. Albuns a 3euros é coisa rara de vêr no itunes, ou pelo menos não tenho notado. Comprar o album sai sempre mais barato que comprar todas as canções individualmente. Sempre quero vêr como isto vai afectar as vendas de cds, já que albuns de musica são mais caros cá que nos EUA. E os preços mais comuns são entre os 9 a 12 dolares no iTunes, o que "equivale" (segundo as contas deles) a 9-12euros, quando se chega a vender a 17euros um album numa loja por cá. Já agora acham que isto vai contar para os tops de musica? |
| | | | Para o tops não. Tenho pena que quando se compra o cd não se tenha direito ao cd, eu sei que isto é um serviço de músic digital, mas quando compro um cd é porque gosto mesmo do cd e faço questão de o ter, se é bom á que recompensar o artista, e adiquirir o produto.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | o cd morreu. abraça o mundo digital de n andar À procura pela casa pelo cd q se perdeu. ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Alguém que já tenha experimentado a iTMS em Portugal me sabe dizer se os servidores de onde se faz o donwload das músicas têm IPs portugueses? É que eu uso um ISP (Netcabo) que me impõe limites sobre os downloads que faço. Tenho que sacar menos de 1 GB por mês, ou começo a pagar 3 cêntimos por MB. Como o meu tráfego normal mensal fica (com algum auto-controlo) por volta de 1 GB, vou passar a pagar à Netcabo por cada música que sacar, se os servidores não forem considerados nacionais... |
| | | | A minha primeira compra foi o "Starkers in Tokio" dos Whitesnake. Eu tenho isso em CD já há alguns anos, apesar de não ser fã dos Whitesnake, esse album é muitíssimo bom e, apesar de já o ter há muito tempo, ainda está na minha lista de CD's que oiço muitas vezes. Acho que o David Coverdale e o Adrian Vanderberg estiveram os dois muito bem para além de serem ambos muito bons no que fazem!
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
| | | | Continuo a preferir o AllofMP3. Muito, mas muito mais barato, encoding no formato e bitrate que eu quero (infelizmente não em todas as musicas) e segundo eles, legal. Para os fanáticos, até se podem sacar algumas musicas em formato lossless e mesmo assim mantendo um preço mais baixo que o itunes. E sem drm. O itunes é muito engraçado, mas como o pls disse, não há para linux. e quando por 1 dolar compro 100Mb de musica, para que itunes.. |
| | | | | Tal como foi mencionado no slashdot, o allofmp3 não entra na categoria de "downloads legais". Se vives fora da Russia, a lei russa não se aplica sobre ti, nem te protege se violares as leis do país onde fizeste o download. No entanto não estás a partilhar musica nem tens a RIAA a vigiar a rede e a anotar IPs... Is it legal to download music from site AllOFMP3.com?
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| | | | Mas pelo que sei, basta teres a residencia de facturação na russia (algo muito simples, considerando o paypal ou mesmo os métodos deles de pagamentos on-line) que passa a ser legal para ti. Portanto isso é apenas uma pequeno rotunda bastante fácil de contornar. E continua a ser o melhor método. |
| | | | tal como se disse no slashdot, isso n é bem assim. foi recentemente, n estou para procurar, mas a interpretação n é clara. ----- I felt a great disturbance in Democracy. It's as if 150 million americans cried out in terror, afraid of being silenced. |
| | | | Quem tiver os fixeiros todos em ogg vorbis e os quiser ouvir em itunes, tem aqui o remédio. http://qtcomponents.sourceforge.net/ |
| | | | o itunes é um excelente "mp3" player e nao serve so para tirar/usar musicas da itms |
| | | | Já agora o que dizem do http://musica.sapo.pt ? Parece que é um dos maiores sites da europa de vendas de músicas, segundo dizem no Portal. Acho que podiam baixar o preço das músicas, já que se formos comprar um CD fica mais caro do que ir a uma loja...
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
| | | | | http://musica.sapo.pt uhm na conheço eh so ruindows only |
| | | | A mim acontece-me o mesmo em casa.. Linux powered :) É uma pena que isso aconteça, só compro lá alguma coisa quando funcionar perfeitamente como em Windows.
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
| | | | | http://news.com.com/Apple+disables+iTunes+plug-in/2100-1027_3-5436447.html?tag=nefd.top |
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