Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Há já alguns anos que aquilo é o retrato de uma morte anunciada, e há já alguns anos que cada edição é acompanhada de uns posts meus aqui no Gildot a dizer mal. Pois bem, este ano não vou bater mais no ceguinho, vou antes tentar pensar no que vai mal. A ideia de juntar as feiras foi obviamente uma tentativa de criar uma feira de dimensão aceitável a partir de 4 feiras que não andavam de boa saúde, mas tal como no caso da coligação PP/PSD, a soma é menor que as partes. Terem passado a incluir uma série de conferências foi positivo, mas muito mal concretizado. Até há bem poucos dias eu estava perfeitamente convencido que aquilo era para um público selecto (sabe-se lá qual) e não de participação livre. Se calhar poderia ter arranjado algum tempo para ir a algumas delas. No final fui apenas a uma (Internacionalização de Software Livre). Mas no que diz respeito à feira propriamente dita, eu concordo que é um exemplo de que o mercado vai mal, mas discordo que o mercado seja a razão principal da feira estar basicamente morta. O erro foi terem desprezado o público, pois este é um motor importante de qualquer feira. Mas não, nestes últimos anos têm sempre insistido numa feira para as empresas fazerem negócios entre si, e para uns bacanos de gravatinha verem que software de gestão há disponível para a sua fábrica de sapatos. Sem o público consumidor, as empresas não têm motivação para criar stands interessantes, o que acaba por afastar os poucos resistentes dessa natureza que ainda por lá passavam. Resta então o pessoal do ramo, que deixa de lá ir se não tiver nenhum objectivo específico para isso, porque não vai lá aprender nada nem ver nada de novo. Ficamos então com uma feira desinteressante, em que os expositores só lá vão para fazer alguns negóciozitos. Como os grandes não precisam disso, não aparecem. O resultado final está à vista, uma feira que caberia perfeitamente no pavilhão 1 da FIL-Junqueira (para quem se lembra de como era antes de ter sido remodelado). Um caso representativo disto: se fosse em qualquer outra feira, a 3com teria um stand com montes de equipamento, luzinhas e gajas boas. Este ano tinham um cúbiculo completamente crú, com uma cadeira e uma mesa com um switch em cima.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Talvez a falta de publicidade... como coordenador da localização do KDE para português e também participante na do Fedora, gostaria de ter ido ao workshop de que falas mas nem sequer sabia que existia... |
| | | | Mais alguém que faz "posts" =) http://www.ciberia.pt/?id=863
I'm a Lost Soul in this Lost World... |
| | | | É a treta do costume... se há uns anos Portugal era visto como uma boa fonte de produção de sapatos, hoje em dia, no contexto das TI's, pode-se pensar em portugal como um produtor de software de gestão. Como se diz para distribuições de linux: todo o gajo e o seu cão tem um.
Pegassem no código do Evaristo ou mesmo no código do Compiere (especialmente por causa do port para outras BD's), era o melhor que se fazia... woopss, esqueci-me que assim já não podem ostentar orgulhosamente o simbolo "Microsoft Certified Partner"
--- MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug. |
| | | | Não fui a esta feira, e não estou muito actualizado em relação aos preços do aluguer dos espaços da FIL para estes eventos, mas lembro-me que há não muito tempo atrás (na altura em que a FIL mudou de instalações para o parque das nações), noutras feiras de outras áreas distintas, algumas das principais empresas nessas áreas boicotaram as feira por causa dos preços exorbitantes que eram pedidos aos expositores pelo aluguer dos espaços. Isto aconteceu, por exemplo, com a motoexpo (ou expomoto, nunca sei muito bem o nome), em que as principais marcas não estiveram presentes, sendo uma feira equivalente realizada no exposalão da batalha. Desconheço os preços actuais, mas esta poderá ser uma justificação para a ausência de alguns nomes mais sonantes, numa altura em que ainda há alguma contenção de custos... _______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
| | | | e a comtec so valeu mesmo pra arranjar um exemplar do numero 0 da linux jornal versao pt
US Presidential Election 2004: No matter Who wins, we all Lose! |
| | | | | volta a repetir isso!!! Pt pt ou Pt Br?? Não tenho nada contra o Pt Br, mas sabe sempre bem ler em Pt pt. Não podes dar mais informação sobre a versão Pt??
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | um passarinho contou-me que a LJ vai começar a sair em PT (pt_PT) em Janeiro
--- MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug. |
| | | | onde é que se pode assinar a LJ pt online? Porque cá na terra duvido que chegue algum exemplar. Eu gostava de ter uma assinatura gira. |
| | | | | O que estavam a dar na ComTec era um Pt muito manhoso...
Mas a ideia parece ser PT_pt. O Brasil irá ter uma versão própria.
Web page
Cumprimentos. |
| | | | Era bom que a edição Pt fosse uma tradução do mesmo número mensal da LJ Us daquele mês, ou então quanto muito com um mês de atraso.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | Penso que aquilo é só um número de teste... Mas o artigo sobre programação do sistema ALSA está na LinuxJournal que vi hoje (ontem :) ) à venda...
Cumprimentos. |
| | | | Há alguns factores que foram mal equacionados:
1- A realização do 14º congresso da APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações) nos dias 9,10 e 11 de Novembro desviou a atenção dos operadores e fornecedores de tecnologias de comunicações desta feira generalista.
2- O efeito "nefasto" da internet que afasta o pessoal "mais informado" e como tal mais interessante deste tipo de enventos, pois sinceramente ninguém vai a uma feira destas ver novidades... quando se tem acompanhamento 24 horas em inúmeros sites de eventos da dimensão da CEBIT
3- A Intenção assumida de profissionalizar a feira, cortando um dos dias com mais visitas (Domingo), tentando tornar a mesma um espaço de negócios para os vendedores de sapatos... a meu ver com algum mérito, afastando no entanto as apresentações que emprestam o glamour a eventos deste tipo...associados a electrónica de consumo...
4- O efeito de convergência entre informática e entertenimento, demonstrado pelo prémio BIT para o melhor equipamento (um barebone com o Windows media center), vivido neste momento e apontado como único caminho de evolução da informática de consumo, após o esgotar dos modelos tradicionais de jogos...que tornou as únicas ofertas lúdicas interessantes "deslocadas" do ambiente, já que esta nova trend deveria ser associada a feiras de electrónica e de Hi-Fi
5- A falta de publicidade do evento, que antigamente aparecia em todos os autocarros da capital... talvez assocaido ao ponto 3 numa optica de selecção
6- A Falta de cuidado de alguns expositores, nomeadamente a MS que apesar de ter corrigido o seu erro de por pentiums 3 a 750 Mhz a correr os seus últimos jogos, resolveu fazer o outsourcing desta componente a uma das maiores assembladores do país tendo resultado em que num stand onde se fazia publicidade em papel à linha de ratos e teclados da microsoft (inclusivamente os novos stark), todos os equipamentos instalados eram da SAMSUNG...Isto para não falar dos monitores da x-box que não se viam pois ou estava todos queimaditos ou não se regularam para a luminosidade do salão...
7- aquele segundo barracão totalmente despropositado e vaziu onde os maiores stands eram de revistas da especialidade, que nada físico apresentavam a não ser o seu produto... revistas...iguais àquelas que se vendem nas bancas dos jornais...
Ainda assim teve algumas pérolas das quais destaco um stand sobre equipamentos de visualização 3D onde se vislumbrava um pouco do futuro dos equipamentos de imersão, nomeadamente um portátil sharp com monitor 3d, um ecrã de grandes porporções também com 3d e uma parede de um ecube (que pode ter 6 paredes para uma imersão completa) que finalmente chega a Portugal para mexer um pouco numa área estacionária da realidade virtual...(http://rc.cnotinfor.pt)...Parabéns também à senhora que lá estava pois não tentou vender nada, adoptando um comportamente excepcional de explicação e apresentação das tecnologias e soluções...aliás ela própria dizia... "eu sou programadora, como tal não percebo nada de vendas..."
latrine "Leio a Playboy pelo mesmo motivo que leio a National Geographic: Gosto de ver sítios que sei que nunca visitarei!" |
| | | | Dada a falta de artigos, porque é que teimam em usar os Off-Topic?! Porque não agarras e submetes um artigo com essa opinião?
Eu pessoalmente também acho que o hardware devia ser (ainda) mais barato (especialmente as utra-super-xpto-3D ;-) ), mas discordo completamente que essa seja a causa do windows ser pirateado como é... o windows é pirateado porque as pessoas são estupidas e ainda ninguém lhes foi lá bater à porta a cobrar o preço do windows retail + multa.
--- MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug. |
| | | | | O hardware tem o preço que tem, algumas peças são caras outras são tão baratas que as margens dos fabricantes são muito reduzidas. E não, o preço do hardware não é a razão do Windows ser pirateado. Por mais barato que um PC seja, as pessoas nunca vão achar aceitável ter de pagar pelo software que lá vão correr. O hardware é físico e o software não. O problema é, na verdade, que meter Windows + Office + Nero + PaintShopPro (para não falar do Photoshop que é overkill) pode representar um valor muito mais elevado que o preço do computador.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | E não, o preço do hardware não é a razão do Windows ser pirateado. Por mais barato que um PC seja, as pessoas nunca vão achar aceitável ter de pagar pelo software que lá vão correr. O hardware é físico e o software não. Pois, mas isso é um problema de mentalidades. As pessoas que têm carro não deixam de pagar pela gasolina porque têm carro. O software tem que ser visto como mais uma ferramenta de trabalho, como o carro, como o lápis ou o agrafador. Para agravar a coisa, hoje em dia ninguém tem a desculpa do preço para utilizar software pirata, dada a oferta de software livre existente. |
| | | | Btw, o preço do windows são "peanuts" para o software pirata encontrado numa maquina típica, e até para o preço do hardware. Um XP Home Edition OEM fica por cerca de 90 Eur, que não é excessivo num preço final do produto da ordem dos 750 ou 1000 Eur. |
| | | | As pessoas que têm carro não deixam de pagar pela gasolina porque têm carro. Esta é a analogia por excelência, quando se pretende comparar um sistema computacional com algo mais conhecido do público comum. Mas é uma analogia errada, pelo menos nos moldes do exemplo supracitado. Senão, vejamos: O carro precisa de gasolina, e o computador precisa de electricidade - lá se vai a analogia da gasolina com o SO além disso, mesmo insistindo na analogia errada entre gasolina e SO, tens mais que uma marca de gasolina por onde optar, não havendo incompatibilidade entre os diversos tipos de gasolina e motorAo comprares o automóvel, compras também o SO do mesmo (o firmware da centralina de um qualquer automóvel recente). Também podes "kitar" a centralina e aí o problema é teu, se o automóvel deixar de funcionar - mas podes e ninguém nem nehuma lei te pode impedir. O veículo é TEU! -. Penso que, hoje em dia, ao comprares um computador, o SO vem incluído no preço - supostamente! - mas já vi por aí muitas falcatruas. E, se decidires "kitar" o SO, em alguns casos não podes - basta leres uma EULA para te aperceberes que, se quiseres alterar alguns mecanismos do SO isso é considerado reverse engineering e, consequentemente, crime.Quanto ao software aplicacional de um computador, a pirataria pode ser comparada, no nosso exemplo, a ir buscar a uma sucateira (ou fazer tu mesmo) um escape de rendimento igual ao nosso que está furado, ou então, trocar os bancos do Fiat 127 por uns Recaro que estavam no Porche estampado, lá na sucateira.E, para mim, a razão final que demonstra que esta analogia entre computadores e automóveis é errada é a seguinte: ao adquirir um automóvel, ficamos com o direito de fazermos o que bem entendermos do veículo que passa a ser NOSSA propriedade, ao contrário de alguns SO's ou softwares que use num computador, pois as próprias licenças destes indicam que não podemos alterar os mesmos, nem sequer olhar para o s métodos de funcionamento dos mesmos, se assim o desejássemos para, por exemplo, "customizá-los" para o nosso trabalho mais ou menos específico. Ou seja, pagamos por algo que nunca será nosso. E já não falo no facto de que, se tivermos algum problema com o automóvel, nomeadamente segurança, relacionado directamente com defeitos de fabrico, o fabricante responsabiliza-se por meio de garantias e contratos. Onde é que temos isso em grande parte dos SOs e software? Este mundo dos computadores enche os bolsos a muita gente que não merecia um centavo sequer. E quem está por fora, come e cala-se! Infelizmente, o conhecimento de muita gente, ou melhor, a falta dele, faz a riqueza de alguns. MortH2O |
| | | | Concordo no geral, mas a bem da correcção tenho de fazer dois reparos: - O reverse engineering não é crime;
- Não podes alterar o carro para além de certos limites, senão tens de homologar as alterações ou deixas de poder circular com ele (basicamente vais à inspecção e chumbas brutalmente).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Correcto. É verdade que o reverse engineering não é crime, excepto quando tal prática está explícita nas licenças como sendo proibida. Quanto a alterar um automóvel, o que interessa é que o podes fazer e, pegando no teu reparo correctíssimo, só és penalizado se as alterações puserem em causa a identificação do veículo e principalmente a segurança, tanto de quem o conduz como de quem se cruza com ele na estrada.MortH2O |
| | | | É verdade que o reverse engineering não é crime, excepto quando tal prática está explícita nas licenças como sendo proibida. Errado, o reverse engineering é sempre autorizado para fins de interoperabilidade. As cláusulas nas EULAs que o proibem são inválidas em toda a UE.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Esta é a analogia por excelência, quando se pretende comparar um sistema computacional com algo mais conhecido do público comum. Mas é uma analogia errada, pelo menos nos moldes do exemplo supracitado. Não percebeste a analogia. O carro, para funcionar, precisa de uma série de elementos extra que são comprados, não roubados. Para fazeres o computador funcionar a electricidade também não a roubas pois não? tens mais que uma marca de gasolina por onde optar, não havendo incompatibilidade entre os diversos tipos de gasolina e motor Que não deixa ser "mais do mesmo". Estás à partida limitado a gasolina, e de acordo com o motor, a um ou dois tipos de gasolina específica. A existência de diversas marcas apenas te permite escolheres quem queres enriquecer. Por último para um dado modelo e um dado tipo de gasolina, qualquer uma independentemente do fabricante serve. Ao comprares o automóvel, compras também o SO do mesmo (o firmware da centralina de um qualquer automóvel recente). Normalmente não. Compras o direito de utilização do firmware. Ele não é teu na medida em que não podes dispôr dele para o que quiseres. Também podes "kitar" a centralina e aí o problema é teu, se o automóvel deixar de funcionar Poderei estar errado, mas penso que existem limitações na legislação quanto a alterações de software nos carros. Penso que, hoje em dia, ao comprares um computador, o SO vem incluído no preço - supostamente! - mas já vi por aí muitas falcatruas. E, se decidires "kitar" o SO, em alguns casos não podes - basta leres uma EULA para te aperceberes que, se quiseres alterar alguns mecanismos do SO isso é considerado reverse engineering e, consequentemente, crime. Isso ocorre porque existe uma diferença entre o direito de utilização e o direito de propriedade. O facto de comprares o SO não te confere quaisquer direitos sobre este, excepto o de utilização de acordo com os parâmetros estabelecidos. Claro que não comento a legalidade disso, mas é assim que normalmente está estabelecido. Quanto ao software aplicacional de um computador, a pirataria pode ser comparada, no nosso exemplo, a ir buscar a uma sucateira (ou fazer tu mesmo) um escape de rendimento igual ao nosso que está furado, ou então, trocar os bancos do Fiat 127 por uns Recaro que estavam no Porche estampado, lá na sucateira. É mais comparado ao gamares o carro do vizinho. Normalmente alguém pagou uma cópia legal para tu a poderes usar. ficamos com o direito de fazermos o que bem entendermos do veículo que passa a ser NOSSA propriedade Na realidade, não é assim. As limitações vão desde as alterações mecânicas à cor do carro - e são bem mais restritivas que muitas licenças de software. E já não falo no facto de que, se tivermos algum problema com o automóvel, nomeadamente segurança, relacionado directamente com defeitos de fabrico, o fabricante responsabiliza-se por meio de garantias e contratos. Em software isso também ocorre, depende de quanto estejas disposto a pagar, e independentemente de ser software livre ou proprietário. Este mundo dos computadores enche os bolsos a muita gente que não merecia um centavo sequer. E quem está por fora, come e cala-se! Infelizmente, o conhecimento de muita gente, ou melhor, a falta dele, faz a riqueza de alguns. Isso tanto se aplica a quem vende software proprietário legítimo como quem vende soluções de software livre. Já vi mau (muito mau mesmo) em ambos os casos. Também já vi bom em ambos os casos. À parte isso, é como qualquer outra área de negócio - escrúpulos e lucros dificilmente são vistos de mãos dadas. |
| | | | O grande problema não é a cópia para amigos e parentes e primos. A polícia preocupa-se (e bem) com as grandes quantidades, com as fábricas de pirataria. E ninguém me convence que não tem pirataria em casa. Exemplos: CDs de música, fotocópias de livros e por aí fora... |
| | | | | Os meus sinceros parabéns! Finalmente alguém que não tem pirataria em casa! Eu gostava de ter sebentas originais por exemplo. Pena que só vendam fotocópias não autorizadas. Pena. |
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