Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | Hmmm (Pontos:3, Interessante) |
| | Daquilo que eu vejo (nos projectos de final de curso da LEI-FCT/UNL), a maior parte dos estágios são não-remunerados (com muita sorte pode-se almoçar na cantina da empresa de borla) e têm como objectivo fazer qualquer coisa que alguém na empresa se lembrou, mas que ninguém lá quer fazer. O facto dos projectos serem laterais ou descartáveis, faz com que os "estagiários" vão para lá trabalhar isolados e com muito pouco apoio por parte da empresa. Assim não aprendem nada que não aprendessem na faculdade... Daquilo que eu tenho visto, projectos em que o pessoal vai para lá fazer parte de uma equipa (mesmo que num papel pequeno, claro) são raros.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Ah, esqueci-me de concluir... :/ No final, não se trata propriamente de mão-de-obra barata, mas também não se trata propriamente de formação.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Porque o trabalho que eles vão desenvolver é muitas vezes irrelevante no contexto do funcionamento normal da empresa. Isto é, a empresa não os está a explorar porque também não precisa deles.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Tanto qto sei através de amigos meus há um poucos dos dois. Por um lado, há estágios, principalmente curriculares que são a tal mão de obra barata para fazer algo que alguém na empresa se lembrou, tal como o CrLf diz no post anterior. E por vezes estágio aparentemente "cozinhados" pq é preciso ter X estágios por ano (para cada aluno finalista) e então lá se arranja qq coisinha. Por outro lado, há o aproveitamento dos estágios profissionais para obter mão de obra barata durante 6 ou 9 meses. Alguém q acaba o curso dá-se por contente de ir ganhar 120 contitos por mês (por vezes mais, por vezes menos), mas qdo acaba o prazo do estágio mete-se a pessoa no olho da rua e arranja-se outro na mesma situação que se vai dar por feliz de ganhar os tais 120. E se em muitas empresas é este o método para encontrar alguém de valor, para muitas é apenas um estratagema para ter alguém a "partir a pedra" sem nenhumas obrigações de o manter, terminado o estágio. Isto em Viseu, com colegas meus saídos do curso de ESI no IPV. I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
| | | | | Tenho a dizer que deverias ter incluido os estágios profissionais com duração mínima de 12 meses e não obrigatoriedade de remuneração por parte da entidade acolhedora do estagiário, além da este ser obrigado a atender às acções de formação e demais exigências por parte da respectiva ordem profissional, incluindo prováveis deslocações (ferroviárias, aéreas, etc.) e estadia no local escolhido pela ordem, e que podem decorrer por dias. Is é só referente ao estágio profissional, ou seja após a licenciatura. Quanto aos estágios académicos estes não são remunerados, mas há locais que só aceitam estagiários remunerados, pois pretendem que eles trabalhem tanto quanto os restantes e se sintam responsabilizados pelo que fazem e façam-no com o deviso empenho. Muitos locais não seguem a linha anterior de raciocínio, portanto arriscam-se a que o estagiário se atrase, descuide e desleixe após a consciencialização de que nunca será recompensado, nem verbalmente, por gratuitamente estar a desempenhar as mesmas funções que os restantes colegas pagos.
Assinatura: "Persuadir, mudar e influenciar." |
| | | | As pessoas com desconhecimento da lei talvez se deixem levar por esses 120 contos, mas na realidade , e segundo a portaria 268/97, que regulamenta os mesmos, a bolsa a atribuir a um estagiário com um curso superior é de 2 salários mínimos (mais ou menos ¤750...). Portanto, deixo aqui um aviso a alguém que esteja numa situação em que não receba pelo menos isto, que se queixe às entidades competentes (principalmente o IEFP) que a entidade empregadora está a violar a lei. Quanto à possibilidade de formação, isso, na minha opinião, já depende da boa fé da entidade empregadora. Falando do meu caso, estou a estagiar na Siemens S.A. e posso afirmar que me dão condições iguais às dos meus colegas não estagiários e a formação que dão aqui é bastante boa. A ideia que eu tinha do trabalho numa empresa é completamente diferente do que se passa aqui, apesar de já ter tido trabalhado no meu local de estudos (D.E.I. F.C.T.U.C.) como administrador de sistemas e redes. |
| | | | ... promovidos pelos próprios departamentos? Existem pessoas que na realidade são mais talhadas para a investigação e para este tipo de estágios, no entanto, na minha opinião, um contacto com o mundo do trabalho "puro e duro" no final de um curso é sempre favorável... Já agora, não vejo porque não, dar o crédito a quem o merece e vice-versa: porque não concretizarem exemplos de empresas (que conheçam) em que os estágios tenham sido/sejam bons e o oposto também... |
| | | | | No caso da FCT, existem sempre um punhado de estágios propostos pelo departamento. Alguns mais práticos do que outros, mas normalmente interessantes. Há muita gente que não os escolhe porque diz que prefere ir para uma empresa, mas também vejo muito arrependimento ao constatarem que não vão para lá "trabalhar" (acabam por não ser diferentes dos projectos do departamento neste aspecto, sendo que muitas vezes até são mais nebulosos e indefinidos) mas sim comportar-se como se estivessem a fazer um trabalho para uma cadeira. E como no final acabam quase sempre por levar um chuto no rabo, constata-se que vai dar tudo ao mesmo. Infelizmente... Também há muitos projectos "fantasma", que as empresas propôem porque um prof. qualquer é amigo de um qualquer com relevância na empresa e depois rezam para que ninguém os escolha. Se ninguém escolher não há custos, caso contrário a empresa tem de gastar algum dinheiro (250EUR, parece-me). Eu acredito que os custos nem são problema, o problema é depois terem de pensar a sério no que é que o aluno vai para lá fazer... (daí a nebulosidade de muitos projectos). Reparem que eu nem estou aqui a criticar as empresas ou a faculdade. Isto é uma constatação do estado do mercado. Se houvesse muita falta, eles não se oporiam a meter estagiários nas equipas. Afinal, um estagiário de final de curso ou um empregado caloiro é igual (bem, nos estagiários a peneira é mais grossa e passam alguns que a empresa poderia recusar em entrevistas abertas).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Bom, eu posso dar dois exemplos, de duas empresas para as quais trabalhei/trabalho e que aceitaram estagiários, que contribuiram/contribuem para projectos sérios com o mesmo débito que o resto da equipa. Ambas as empresas contrataram/contratam as pessoas: a Quadriga e a Siemens. São bons exemplos.
--- MS Windows, há 10 anos que a taskbar no topo do ecrã gera um bug. |
| | | | No IPG (Instituto Politecnico da Guarda) existem também a opção de se fazer um projecto em vez de estágio. Isto porque na cidade não existem muitas empresas a oferecer o que obriga muitas vezes a terem de recorrer a estagios noutras cidades. Nos casos que eu ouço de colegas meus a terminar o curso de Eng. Informática, normalmente vão estágiar em lojas de informática como vendedores/reparadores ao domicilio, com carro da empresa e salario ao fim do mês. De todos eles nunca ouvi queixas (tirando o excesso de trabalho) sobre a entidade empregadora. Mas também sei que aqui no Porto existem imensas situações de "escravatura". Muitas vezes se pode ver em sitcoms americanas a humilhação e a consideração que empregados e entidades empregadoras tem em relação aos estagiarios. E o que podemos nós fazer? Revoltar? e não termos estagio... Como em tudo na vida é uma fase e que temos que aguentar com ela. Se tudo fosse facil o mundo era cor-de-rosa, o que se tornaria enfadonho. |
| | | | | yeah! Continua a sofrer que depois terás um lugarzinho à "direita do pai"... |
| | | | Nenhum curso devia ter como obrigação um estágio fora da universidade. Deveria ser opcional, sendo a alternativa um TFC qualquer. Isto para evitar situações em que o aluno pensa que vai fazer alguma coisa que lhe permitirá aprender coisas novas e ganhar alguma experiência, para quando for à procura de emprego, e quando chega lá o trabalho é andar a tirar fotocopias. A "problemática" dos estágios curriculares torna-se particularmente intessante no caso das universidades privadas: o aluno está a pagar o semestre e a ter de ir para a empresa trabalhar, por vezes sem sequer ganhar nada. Enquanto isto até pode estar sem aulas nenhumas, ou seja, a pagar para trabalhar. |
| | | | ai os trainees !! uma que ficou famosa foi a m. lewisnki ... agora a sério, eu até era capaz de meter meia duzia de estagiarios a trabalhar para mim e sem lhes pagar nada ... O azar é que tinha que andar a perder tempo a ensinar-lhes o que sei e no fim se quiser que eles continuem ainda lhes tenho que pagar mais, já que agora já tem "experiencia" ... E se eu lhes proposesse uma clausula para o estágio que se sairem da empresa nao podem trabalhar noutra da area durante 3 anos ... brilhante !! ;) |
| | | | Once upon a time... houve um certo programador que foi trabalhar para uma certa empresa de Viseu, que por acaso até é bastante conhecida, tendo filiais em diversos paises e até nem é dona de um certo espaço de entretenimento nessa mesma localidade.... anyway... o estágio não era remunerado! o jovem só tinha direito a comer na cantina (almoços) tudo o resto era por sua konta até q os kolegas lhe abriram os olhos e foi falar com o director do departamento, que até o ajudou bastante e o jovem lá konseguiu um ordenado razoável. A culpa.... dos recursos humanos of course... E como diria o Shaggy... "It wasn't me..." Ya_Ba - Theres no right or wrong, only Fun and boring... |
| | | | | deixa adivinhar... visabeira? infelizmente, isto é tanto culpa do empregador como do empregado. se o empregado perante uma oferta miserável aceita, tem tanta culpa como quem oferece da situação em que está.
I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
| | | | Como é natural há estágios que são muito interessantes e há estágios em que se faz tudo menos o que devia.
E assim sendo, o importante é criar mecanismos para não repetir erros.E como fazer isso? Na minha opinião o que deveria acontecer era, após terminado o estágio e oficializada a nota correspondente, todos os estagiarios responderem a um inquerito onde emitiam sem qualquer pressão a opinião sobre o estágio.
Nesse inquerito deviam ser feitas perguntas do tipo:
O plano de estágio correspondeu ao estágio? As tarefas desempenhadas contribuiram para a adapatação ao mercado empresarial? etc,ect ... Acha que se deve continuar a efectuar estagios nessa empresa?
Claro que analise a estes inqueritos tinha que ser feita com algum cuidado mas não tenho duvidas que a médio prazo a qualidade dos estágios melhoraria.
Claro que podem sempre argumentar que não ha assim tantas empresas interessadas em estagiários mas parece-me obvio que tem mais interesse não ter estágio (um projecto como alternativa) do que ter um mau !
"Asking if computers can think is like asking if submarines can swim" |
| | | | | Estágio com nota!? Isso é só para alguns, pois há estágios que são obrigatórios e não têm nota de qualquer espécie, no máximo uma menção de "louvor" no certificado de habilitações, e isto se te esforçares muito ou se produzires muito lubrificante. E se houve estágio houve relatórios do mesmo, e então no final deverá ser mencionado a forma de integração, a discriminação das tarefas desempenhadas, relação com superiores e colegas, percepção de como funciona a parte onde estava integrado, etc.. Há casos de estágios em que são percorridas 2 ou mais entidades e é tão válido como um contínuo num único local.
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| | Uau... (Pontos:2, Esclarecedor) |
| | Tenho a dizer q afinal tenho sorte, porque nunca ouvi destas queixas (na LEIC da FEUP). Os estágios são renumerados, e razoavelmente, e as empresas costumam tratar bem as pessoas (contradigam-me à vontade). A parte má... A cadeira de seminários é quase só composta de palestras de empresas a dizer "vejam como somos bons, venham trabalhar para nós!". e uma pessoa atura com a publicidade porque tem q estar a li. claro q se pode ler, senão era dormir ;) Também existe uma cadeira, Gestão de Projectos, em que existem trabalhos para empresas exteriores. Ou seja, burro de carga para outros, que ainda por cima tratam as pessoas abaixo de cão (que surpresa!). sim, ando a ver se me queixo disto à pessoa responsável... seja como for, não é comparável às histórias que aqui li. ainda bem ;) ----- Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft. |
| | | | | pra quem nao tinha razoes de queixa... ja tens com q te ocupar
o giro desta historia dos estagios e' qd os professores que os propoem funcionam como 'hunters' e recebem a sua comissaozita no final do mes, qd muitas vezes nem o estagiario cheira a sentir o sabor das oriiozitos
Este país está de TANGA!! |
| | | | Tb sou da Leic e acho que o facto de ter estágio remunerado em empresas privadas é um grande benefício que nós temos, e em relação á cadeira de LGP a realização de trabalhos externos é também um enorme beneficio ( para quem quiser aproveitar). O facto de se fazer alguns trabalhos sem receber chama-se formação e não trbalho, nunca recebes-te nada por fazer bonecada e cenas de IA pois não... Este ano um grupo teve o previlegio de ter como cliente um dos administradores da Novabase, claro existiram muitas queixas da exigência dele mas .... welcome to the real world... o trabalho é duro e exigente e é melhor que aprendas isso na faculdade que na enmpresa... Quanto a seminarios, e verdade algumas apresentações têm muito de publocidade, mas a recente da novabase fui muio util, na minha opinião, e em relação a eles serem boms... eles são mesmo senão ão eram uma empresa cotada em bolsa que não passou por nenhuma crise tipo pararede e possui cerca de 25 empresas.... Acho q nos na Leic ainda temos muita sorte em ter um director de curso que , apesar de alguns defeitos.. quem não os tem, acima de tudo nos defende ... por em outros cursos a maior parte dos alunos nem sabe quem é o director... |
| | | | Estamos a falar da empresa que esteve cotada a 14 Eur e teve um crash para 5 Eur e que recentemente foi retirada do PSI-20 ?
Parece que a lavagem cerebral que eles dão nos seminarios é boa :)
A discussão começa AQUI! |
| | | | eu tb pensava bem da novabase, mas o q vou lendo por aki n me cativa mto :) o problema é q o r. é uma besta, e tratou os nossos colegas como animais de carga. na vida real mostrava-lhes o rabinho, na feup n posso. mas repara, eu n disse q achava mal n serem pagos, acho mal eles terem trabalho feito de graça, quer corresponda às expectativas ou não. pelo menos a documentação poupa-lhes trabalho, e n é correcto. n digo mal do vidal. mas apesar de tudo acho q n tem bem a percepção do que a gente passae às vezes manda umas postas que lhe ficam muito mal. e vai-se sabendo de uns favorzinhos, se passam por ele ou n, n faço ideia nem especulo. quando a seminários, n viste foi a infineon o ano passado. q enjoo. isso e a cadeira é feita para quem tá interessado em gestão. ora, nem todos servem/querem/estão preparados para perceber. pior, pareceu-me mais q "tens a mania q keres ser gestor, mandar em todos, tens razão, etc, vamos é fazer-te sofrer e trabalhar duro", o q enfim... discursos moralistas, n obrigado. ----- Microsoft has funded 13 studies over the past year comparing Linux with its own products. Guess what: All of them come out in favor of Microsoft. |
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