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| | Raios! Mesmo agora que me decidi a aprender Python! I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
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| | Acho que não perdes nada em continuar... eu não tenho nada contra o PHP, mas... been there, done that... e a minha opinião pessoal é que um linguagem orientada a objectos como Java/.NET/Python é uma opção melhor - isto claro depende sempre da formação de cada um, quem não teve formação em OO provavelmente prefere algo como o PHP. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | A questão não é que uma linguagem OO seja propriamente melhor numa aplicação embedded html, simplesmente, se por ventura necessitares de uma linguagem OO mais apurada definitivamente php não serve. Para qualquer dos efeitos diria que, pelo menos pelo que tenho feito, php serve e muito muito bem para 90% dos casos.
Dominus vobiscum |
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| | Nisso concordo contigo. O PHP para coisas simples e rápidas é o melhor, mas para aplicações web a sério... não entra nos meus favoritos. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | "Que não sabe é como quem não vê" lá diz o pobão.
Acho uma piada incrivel em relação ao uso de "aplicações web a sério".
1º O que entendes por aplicações web a sério? Eu faço aplicações a sério em PHP todos os dias e tu? 2º Quantas aplicações a sério já fizeste? 3º Mesmo que utilizes Java/EJBs/Servlets/JSPs (que no meu caso acho as melhores ferramentas para web), há sempre a possibilidade de fazeres "aplicações web a sério" de caca porque podes ser mau programador(não estou a dizer que é o caso). 4º O PHP 5 vem se calhar entrar como ferramenta para Enterprises, claro que tudo isto é relativo, o que é uma ferramenta para Enterprise? Já vi pessoas a chamar applicação Enterprise a sites em que eu com PHP/MySQL/Postgresql eu faria em apenas num mês e melhor. Eu utilizo design patterns para as minhas aplicações em PHP, lógico que com o object model anterior era um bocado complicado, mas com o PHP 5 julgo que me vai facilitar a vida. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Olá. 1º O que entendes por aplicações web a sério? Eu faço aplicações a sério em PHP todos os dias e tu? Isso naturalmente depende do ponto de vista. O meu projecto final, considero uma aplicação web "a sério". Já lá vão 6 meses e ainda não está. Com mais a sério, quero dizer que não é só uma página, que tem muita lógica lá por trás. Aplicações que eu já tenha feito em php: a minha página pessoal, um site sobre receitas, um site com mensagens para telemóvel e um site de poesia livre. Para mim, nenhum destes é uma aplicação "sério"... nem pouco mais ou menos. 3º Mesmo que utilizes Java/EJBs/Servlets/JSPs (que no meu caso acho as melhores ferramentas para web), há sempre a possibilidade de fazeres "aplicações web a sério" de caca porque podes ser mau programador(não estou a dizer que é o caso). Tens razão, aliás, eu não disse que o PHP era mau para aplicações "a sério". Disse que na minha opinião pessoal era, mas acredito que pessoas muito experientes em PHP façam tudo o que seja preciso. Agora eu, pessoalmente, não me metia numa aplicação como a que estou a fazer no meu projecto final, se fosse em PHP. Mas isto não é só na Web. Eu detesto C, não me entendo sequer a programar num paradigma procedimental, e contudo há projectos enormes em C. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Concordo com tudo o que disseste, mais concretamente com a parte dos projectos "a sério", porque na realidade é tudo relativo. Imagina: Um cliente com uma pequena/média empresa que precisa de um site institucional, com um sistema de notícias, catálogo de produtos com sistema de encomendas e com uma extranet para os clientes(este tipo de projectos é o mais vulgar pelo menos no meu negócio). Isto é mais que exequível em PHP e não deixa de ser uma aplicação a sério. Sobretudo de quisermos fazer as coisas bem feitas. Podemos utilizar design-patterns para separar a lógica de negócio da apresentação, tal como em JSP/Servlets/EJB, etc. Basta é ter um bocado de imaginação para criarmos a nossa Framework. Se calhar no fundo temos a mesma ideia mas expressamo-nos de diferentes formas.
"You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Eu detesto C, não me entendo sequer a programar num paradigma procedimental Se calhar este é que é o teu problema, vês a orientação por objectos como uma bala de prata ou santo graal que na realidade não é.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Porque é que eu haveria de ter um problema por preferir o paradigma OO? Eu não vejo nada como bala de prata, nem percebo porque fizeste esse comentário. Dizer que não gosto de procedimental, é dizer que OO é a melhor coisa do mundo? Não. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Tu referiste que não te vias a programar de forma procedimental (para além de insultares o C) o que, desculpa que te diga, mas não é algo bonito de se dizer. Em muitas situações o paradigma procedimental é o mais adequado (em que as páginas web dinâmicas são o melhor exemplo) e esse teu desagrado pode levar-te a soluções sobre-desenhadas. Repara que não estamos aqui a falar de programação declarativa ou funcional (que tem a sua aplicação, se bem que de forma diferente da idealizada pela academência), estamos a falar de um paradigma que tem anos e anos de provas dadas e que tu simplesmente excluis.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Tu referiste que não te vias a programar de forma procedimental (para além de insultares o C) Onde é que eu insultei o C? Por eu não gostar, não quer dizer que seja um insulto, nem pouco mais ou menos. É simplesmente a *minha* opinião. Tu fazes com cada filme... da próxima vez que te vir a falar mal da STL também vou fazer um filme desses. :-) É um paradigma que excluo porque uso outros que acho mais adquados. A única necessidade que tive de usar C foi em trabalhos para plataformas onde não havia um compilador de C++ e em fazer device drivers para o Linux. E senti-me atado! Lá por o paradigma procedimental ter dado cartas anos e anos, faz com que seja o melhor? Não... por isso é que andamos a evoluir. Eu nunca senti falta do paradigma procedimental e agora vens-me tu dizer que afecta a minha capacidade de desenhar soluções... ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Lá por o paradigma procedimental ter dado cartas anos e anos, faz com que seja o melhor? Não... por isso é que andamos a evoluir. Eu nunca senti falta do paradigma procedimental e agora vens-me tu dizer que afecta a minha capacidade de desenhar soluções... Tal como o paradigma OO não é o melhor. E sim, afecta a tua capacidade de desenhar soluções. Já vi muito boa gente a complicar soluções OO, quando uma solução mais simples, clara e eficiente podia ser implementada de forma procedimental (em C).
-- Carlos Rodrigues |
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| | PS: a minha opinião da STL não tem nada a ver. Eu detesto a STL porque acho que é absolutamente abominável, da mesma forma que o C++ é abominável. Mas se o C++ pode ser usado de forma a ser uma linguagem decente (ignorando features demoníacas como o operator overloading -- já estou a sair offtopic), a STL é como é e não se pode fazer nada. Acho que podiam ter desenvolvido uma biblioteca bem mais decente e elegante do que aquilo (como a Trolltech provou com a QTL, que isso sim torna o C++ uma das minhas linguagens preferidas, é pena que em Windows custe um balúrdio).
-- Carlos Rodrigues |
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| | Eu detesto C, não me entendo sequer a programar num paradigma procedimental, e contudo há projectos enormes em C.
Secalhar isso deve-se ao facto de no ISEL darem C++ como linguagem inicial, o que a meu ver é um erro. Começa-se por C ou entao como aconteceu comigo no IST por PASCAL. O PHP 5 já tem alguns progressos em relação ao 4 no que respeita ao OO. Tou-me a lembrar das variaveis "estáticas" que eram um pesadelo. |
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| | O problema de começar com qualquer uma dessas linguagens é ter que se mudar de linguagem quando se quer aprender um novo paradigma de programação. Acho que, para aprender, o Python é mais indicado que qualquer uma das três que enunciaste, porque pode-se começar pela simples sequência de instruções (scripting) e ir evoluindo para programação procedimental, modular e OO; pode-se começar com CLI e depois continuar com a mesma linguagem para GUI, usando um dos bindings para toolkits gráficos multiplataforma existentes. E tudo isto com uma linguagem fácil de aprender mas poderosa, de síntaxe limpa e lógica, que possibilitará ao aluno preocupar-se mais com os algoritmos e paradigmas de programação e menos com as características individuais da própria linguagem. Disclaimer: como não tenho qualquer formação superior, o Python não foi a minha primeira linguagem de programação e não tenho qualquer práctica de aulas de programação, quer como aluno quer como professor, esta opinião deve ser tomada com a devida reserva. Cumps "mudem de rumo, já lá vem outro carreiro" |
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| | Mas o que é que isso tem a ver? Eu antes de tar no ISEL dei Pascal e C no tecnológico de informática. Eu *dei* o paradigma procedimental e conheço-o, mas *prefiro* o OO. É assim tão complicado de perceber? ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | eu sei.. estava a brincar.. mas também quero o python para outro fim, pelo menos para agora. quero usar o python como substituto do VB para aplicações GUI com base de dados, multi-plataforma. estou a usar o Pythoncard como wrapper para o wxWindows.. sei que é offtopic (afinal, o artigo é sobre PHP), mas alguém recomenda algo melhor? thx
I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
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| | Se estiveres disposto a pagar, o PyQt é melhor. Caso contrário também tens o wxPython.
-- Carlos Rodrigues |
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| | thx.. o PythonCard é um wrapper que usa o wxPython, e traz um GUI-designer. pareceu-me o melhor, e uma app que fiz no mac correu à primeira no windows. só somava 2 números, mas funcionava :) I live the way I type; fast, with a lot of mistakes. |
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| | Não sabia (também fui demasiado preguiçoso para ir procurar no Google...). Sendo assim acho que não, não há nada melhor. Melhor que o wxPython existe o PyGTK (o meu preferido) que não é lá muito bom em Windows, e o PyQT (que já tinha dito) que é pago...
-- Carlos Rodrigues |
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| | Não é bem assim, o PHP para a camada de apresentação (i.e. produzir o HTML) é preferível a muitas outras alternativas exactamente por não forçar uma estrutura OO. Quem conhece JSP, por exemplo, deve-se ter apercebido da PITA que é deste ponto de vista. Pelo menos eu consigo entender melhor pedaços de código PHP do que aquela salada que é ver Java e HTML misturados. Mas quando se trata de implementar a lógica (!= lógica de apresentação) acho que é preferível deixar o PHP de lado. Que muita gente não saiba separar estas duas camadas já não é problema do PHP.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Eu não concordo muito contigo. O JSP 2.0 com a EL(Expression Language) é simplesmente fantástica, que vem resolver esse tipo de questões. Em relação ao que referes da implementação da lógica em PHP, é uma questão de imaginação para contornar esse problema. Concordo contigo se calhar que o PHP não vem com certas funcionalidades/ferramentas para esse efeito, mas há sempre a possibilidade de nós próprio implementarmos uma solução. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Mesmo assim não me convence. Ainda me parece demasiado book-keeping.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Já programaste em PHP? "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Sim. Vê o meu post acima. E tu? Já programaste em ASP .NET com C#? Já percebi que és do PHP e que gostas, e eu respeito a tua opinião, mas também tenho o direito de não gostar do PHP, ou não? :-) ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Olá, Claro que tens o direito de não gostar, eu só fiz a pergunta porque causa do comentário do Object Oriented e da tua opinião sobre que o Python era uma melhor situação. Se leres sobre o novo Object Model do Zend 2 vais ver porque discordo contigo. E acho que o Python apesar de cada vez estar mais popular não seja alternativa ao PHP para projectos web. Mais um contra é a quantidade de empresas a fazer hosting e PHP versus Python. E sim já programei em .NET nomeadamente em C#, que na minha opinião deve ser o Object Model mais bem conseguido. Lógico que retiraram maior parte das ideias do Java, mas não critico, porque as ideias boas são para aproveitar. Na minha opinião o grande contra do .NET é que só corre em Windows(para já), portanto está fora de questão para mim. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Na na, as ASP .NET com C# correm a 100% no Linux com o Mono. Eu sei porque o meu projecto final corre sem tirar nem por no Windows e no Linux (com o Mono), e é um projecto já grandote. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Sabia que ias responder com o go-mono, mas como poderás ver no roadmap do go-mono ainda não está a 100% o ASP .NET. E claro para ambientes de produção não está pronto. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Eu quase que te desafio a encontrares algo que não funcione no Mono... |
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| | Mono 2.0... A refresh update on the Mono 1.2 release containing the missing components from the previous release and complete any under performing pieces. Updates to System.Xml, ASP.NET and Windows.Forms to match the .NET 2.0 API.
Release target: Q2/2005. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Nota que isso é a próxima versão da Framework... nem a Microsoft já tem uma release disso, só para o ano. Há é algumas betas para o pessoal brincar. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | "Mais um contra é a quantidade de empresas a fazer hosting e PHP versus Python." sim, por isso MySQL tb é superior a PostgreSQL... ----- Quem quiser ajudar à conversão a Slackware e FreeBSD, que esteja à vontade. |
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OO (Pontos:2, Esclarecedor) |
| | A novidade principal do PHP5 é exactamente o Zend2 que demonstra, claramente, a intenção de mudar para uma linguagem OO. Ainda que não totalmente mas se forem ver a página onde falam dessa novidade reparam que tudo está a ser feito para trabalhar essa nova faceta na vida do PHP. :P Não faltará muito para termos no PHP também uma linguagem OO... para satisfação de muitos! :) |
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| | Problem is.... Suporte para objectos numa linguagem que não é nativa OO (quero com isto dizer que tudo ou quase tudo sejam objectos) na minha opinião não tem grande utilidade.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | A utilidade é facilitar o trabalho do programador, a nível de organização de código com a consequência de poder reutilizar o mesmo noutras aplicações. Se formos ao extremo do que é uma linguagem nativa OO, o java também não é uma linguagem 100% OO, porque utiliza alguns tipos de variáveis primitivos(claro que isto é o exagero, mas é só para estabelecer um nível de comparação). O que estás a tentar dizer então é que C++ não é nativo OO, porque surgiu a partir do C? Porque o Zend 2 nem um Object Model novo, caso não tenhas reparado. "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | o java também não é uma linguagem 100% OO Nem o python é 100% OO, porque infelizmente no python existem statments, que não são objectos (na minha opinião deviam ser) mesmo o ruby que é mais OO que o python penso que não seja 100% OO como é o smaltalk. Mas um dos motivos porque eu não gosto de JAVA nem de outras linguagens "JAVA like" (tipo C#) é exactamente porque não são suficientemente OO, são hibridas demais para o meu gosto, para mim ser OO só é vantagem se toda a linguagem estiver desenhada para tirar vantagens disso (o python e o ruby estão, o JAVA não está).
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Nem o python é 100% OO E devíamos todos dar graças por isto. É por não ser completamente OO que o Python é tão interessante, a possibilidade de aplicar o paradigma OO nuns casos e o procedimental noutros. Afinal de contas o Python posiciona-se como linguagem de scripting, o que torna esta flexibilidade ainda mais importante. Eu não acredito em paradigmas puros, não existe nenhuma linguagem puramente seja-o-que-for. Paradigmas puros levam a coisas bizarras como liguagens funcionais que não podem fazer input nem output.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Creio que Smaltalk era puramente OO. E esqueceste-te dos aspectos funcionais no Python.
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | O Smalltalk realmente era o mais próximo do OO puro a que se pode chegar, mas estou certo que quem saiba o que realmente é OO pura será capaz de descobrir lá alguma violação. No entanto o Smalltalk, apesar de ser uma linguagem engraçada, não me motiva minimamente para tentar fazer algo de sério. Os trabalhos que tive de fazer na faculdade chegaram-me. Bem sei que a IBM incentivava ao uso do Smalltalk como linguagem para protótipos (curiosamente a força do Python actualmente), mas eles também incentivavam ao uso do PL/1...
-- Carlos Rodrigues |
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| | Pelo que sei de Smalltalk (nao sou um expert) e' uma linguagem pura de objectos, nenhuma chega perto da pureza que esta linguagem tem em relaçao ao paradigma OO, tudo sem excepçao sao objectos. Ate' a criaçao de novas classes e' feita com um objecto (meta class) O smalltalk baseia-se apenas nisto: object = object message arg1, arg2 ou object = object.message(arg1, arg2); // ala C/C++ (para percebermos melhor) :) onde arg1 e arg2 tambem sao objectos Quer isto dizer que tudo o que e' devolvido por por um metodo de um objecto e' tambem um objecto. E que esta linguagem nao tem qualquer keyword. O que significa que se nao existissem objectos instanciados a' partida para se poder trabalhar, esta, nao dava para fazer nada. Tambem significa que se pode construir, dentro do conceito, a syntax que se quizer e ate reconstruir toda a framework de base dando origem a um novo flavor de smalltalk. Mais versatil e' impossivel :)
... Ou então não. |
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| | O Smalltalk até dá para fazer coisas do género: objecto = objecto mensagem variável and: variável Em que o "and:" pode ser qualquer coisa. Eu até acho o Smalltalk engraçado mas não me vejo a fazer coisas sérias com ele, that's it. Por outro lado o Objective-C herda alguns conceitos do Smalltalk e basicamente é C (praticamente o único construct que adiciona é o [objecto mensagem]). É uma linguagem bastante engraçada que tenho pena que não seja mais popular, apesar de ser a linguagem de eleição no MacOS X. Pode-se dizer que é o C com classes made right (ao contrário do C++). PS: no MacOS X o compilador de Objective C é o gcc, estou errado?
-- Carlos Rodrigues |
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| | Estás correcto. Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | O facto de o python ser OO não te obriga a usar sempre classes, o lado bom é que mesmo que uses funções "à lá" linguagem imperativa, estas são objectos como práticamente quase tudo em python, e isso é um dos lados bons das linguagens OO. Mas isto sou eu que tenho a mania de destinguir uma linguagem OO de programação OO. O python é uma linguagem OO que te permite programar OO ou não OO, o PHP, por exemplo é uma linguagem não OO que te permite programar OO. Para mim a grande vantagem está na própria linguagem ser OO e não no facto simples de te permitir programar OO.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | O Perl5 acrescentou objectos ao Perl, utilizando apenas técnicas já existentes no Perl4, tendo suporte completo herança múltipla de classes, namespaces, etc, a partir de pequenas adaptações na sintaxe original. Já foi feito, e com sucesso - basta ver a quantidade de código no CPAN que é orientado a objecto. |
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| | Os objectos do perl na minha opinião não servem para nada, eu trabalho muito com perl e com python e nunca crio classes em perl porque simplesmente não me facilitam nada nem me demonstram vantagem nenhum (eu sou daqueles que só começaram a achar alguma utilidade a programação OO quando vi uma linguagem quase pura de objectos), em oposição, no python, crio muitas classes porque é util a linguagem está adaptada a isso e traz vantagens usá-las.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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Re:OO (Pontos:3, Engraçado) |
| | Ainda por tem uma sintaxe que se pode considerar bizarra, mesmo no contexto do PERL.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Alguém moderou como engraçado, mas este comentário é totalmente verdade, eu até gosto de perl mas o facto é que o perl tem muitas inconsistências em termos de sintaxe e o uso de objectos é muito inconsistente mesmo comparativamente com o resto da linguagem.
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Boas. "Já foi feito, e com sucesso" Estás a tentar reescrever algum pedaço da história? A inserção de OO no perl foi um erro, uma ambição desmedida que só deu mais espaço para linguagens como o php ou o python. "a partir de pequenas adaptações na sintaxe original" Eheh. @200, Nbk
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| | O CPAN é um sucesso, que muitos invejam. Quanto ao sucesso da implementação OO em Perl, aconselho o Object Oriented Perl do grande Damian Conway. E OO em Perl é um sucesso :) |
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| | Com sqlite ainda não mas com PHP5 sim já fazemos. Para não me contradizer em posts antigos, vou continuar a manter a minha politica de não usar o gildot para marketing barato, não divulgando qual a empresa. Quem conhece, conhece, quem não conhece, pergunta e há-de saber. Abraços,
a minha .sig já aceita euros: just my 0.1's. |
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| | Boas. "e webhosts nacionais com php5? ou com suporte pra sqlite" Para? @208, Nbk
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| | Está aqui um artigo da Oracle que compara o PHP e as ASP .NET: http://otn.oracle.com/pub/articles/hull_asp.html ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Em suma... O PHP5 é, regra geral, melhor que ASP.NET, excepto no factor (yet...) OO. No entanto, ganha no facto de ser multi-plataforma, de não necessitar do IIS (e das vulnerabilidades que vêm anexadas) e de ser uma solução bem mais barata do que ASP.NET.
Dominus vobiscum |
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| | Bem, eu na multiplataforma não vou argumentar com o Mono, porque uma coisa é haver um módulo para o apache que corra ASP .NET, outra coisa é ele estar nos servidores... que não está. Também não sei se as ASP .NET bem usadas não seriam mais rápidas... eu não conheço os mecanismos de cache do PHP, mas nas ASP .NET dá para fazer cache de uma página inteira, ou mesmo partes deles, poupando processamento. Como em tudo, é necessário conhecer bem a plataforma para tirar melhor partido dela. Por outro lado, podemos ter uma penalização na performance, mas não teremos mais velocidade no desenvolvimento das aplicações? Na resolução de bugs? O debugging nas ASP .NET está um show! RAM e processadores são baratos, programadores são caros... acho que o tempo e a facilidade de desenvolvimento também têm de ser contabilizados. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Desenvolvimento mais rápido em ASP .NET do que em PHP? Não me faças rir!
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Uma coisa é fazer aplicações pequenas. Aí, o PHP é mais prático e mais rápido. Para coisas mais a sério, com muita lógica acho que não. Conheces as ferramentas de debug as ASP .NET? Ou achas que é o pesadelo que é o PHP? Desenvolvimento mais rápido em ASP .NET do que em PHP? Não me faças rir! Ri-te do que quiseres, para mim comentários como o que fizeste não valem nada sem terem argumentos. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Mas tu já estás a falar de componentes do web service (back-tier, middle-tier) que geralmente nem são feitos em PHP, onde é mais propício, se calhar, fazer um servlet ou um cgi. Aí sim, compensam as ferramentas de debugging do Visual Studio. De resto não compreendo para que queres tanta ferramenta para debugging... exemplifica por favor.
Dominus vobiscum |
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| | Eu estou a falar de tudo o que tenha lógica. Fazer debug a uma aplicação web, não é uma coisa simples... quanto mais ferramentas tivermos melhor. Põe-te a mexer com bases de dados e com lógica em PHP e diz-me então tu como fazes debug quando as coisas não funcionam. Quando coisas em sessão, ou nos cookies não são o que esperavas, etc. Nota que, ao falar de ferramentas de Debug, eu não tava a falar do debug do VS .NET... tou a falar as ferramentas intrínsecas das ASP .NET. ____________________ Pedro Santos :: psantos.net |
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| | Acho que está tudo dito em relação a isto... "You have to know, not fear, that someday you are going to die. Until you know that and embrace that, you are useless." Tyler Durden |
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| | Boas. "Já foi lançada a última versão do PHP - 5.0." Tive oportunidade de ler e estudar algumas as novidades que o php 5 trás, nomeadamente a parte referente ao OO. Não sei pq, mas já vi esta história algures. As alterações na sintaxe vão ser um tiro no pé do php. Não faz sentido estar constantemente a reinventar a roda, basta apenas ter em conta que o que realmente queremos é rodas mais rápidas, estáveis e eficazes. Aquilo ( a nova sintaxe ) não faz nenhum sentido. Está bem esgalhada, mas quem ler um pedaço de código daqueles fica com a impressão de que está a ler C++ ou Java. Weird stuff. ::, -> e afins não são necessários para 90% das aplicações. Querer transformar uma linguagem web em gtk's e afins é um erro (estas alterações são em parte justificadas por causa do grupinho gtk). Enfim, prevejo que o php versão 4 vá durar mais uns 3 ou 4 anos, tal e qual o perl 5, e que a malta vai saltar da versão 4 para a versão 6. @207, Nbk
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| | E o mesmo deverá acontecer com o perl6, o típico programador perl não é muito virado para programação OO, quem quer OO não está à espera do perl6, usa uma linguagem OO como deve ser (tipo python ;)), o perl5 vai ainda durar uns anos após a saida do perl6 e o pessoal vai passar directamente para o 7 (se o pessoal do perl entretanto abrir os olhos e abandonar as ideias tristes do perl6 e fizer o 7 como uma evolução do 5).
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Ou então o perl5 fica mais uns anos até se extinguir e toda a gente fica contente :)
... Ou então não. |
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| | ou até todos os programadores de perl verem a luz
"Para mim a tecnologia é como as tangerinas, na medida em que não consigo fazer uma analogia decente sobre nenhuma das duas neste momento" Scott Adams |
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| | Já tentei converter alguns, sem grande sucesso. :)
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | Enfim, prevejo que o php versão 4 vá durar mais uns 3 ou 4 anos, tal e qual o perl 5, e que a malta vai saltar da versão 4 para a versão 6. Eu posso estar a sonhar, mas sou capaz de jurar que já li uma entrevista do Larry Wall onde ele dizia que a versão 6 do PERL vai ser a última e que ele não lhe mexe mais.
Mário Gamito www.startux.org |
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| | Eu posso estar a sonhar, mas sou capaz de jurar que já li uma entrevista do Larry Wall onde ele dizia que a versão 6 do PERL vai ser a última e que ele não lhe mexe mais. Nem precisa. Para isso existem os forks. |
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