Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Os franceses sao conhecidos por terem assim umas grandes ideias -- tipo, a linha Maginot, o afundamento do Rainbow Warrior e o pacto de estabilidade -- tenho a certeza que esta e' mais uma ideia genial saida de Paris! I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | | Por outro lado, conheço quem vaticine o fim da Sun Microsystems ano após ano... Francisco «Froissard» Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
| | | | Hummm, 10 Holds, 5 Underperform e 2 Sell parece-me ser a opiniao de muita gente... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Mas então, Leitão Zandinga, diga-me vossa sapiência se para este ano será. Francisco Colaço
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| | | | | Quanto ao pacto de estabilidade graças a deus q o mataram. Não conheço nenhum país q cresça sem défice público. Será que ainda ng percebeu q o pacto de estabilidade está a afundar a europa?!?? Será que ng entende as consequências de um estado poupadinho com um defice inferior a 3%? Será q ng consegue perceber q em todos os momentos prosperos das economias europeias havia um défice na ordem dos 4-8%?? O importante é q a divida publica nao cresça com o defice, se nao subir, ate pode ser um defice de 30%
Já agora, a ideia é boa. Muito Boa. Está na hora da Europa fazer alguma coisa por si, nao temos industria tecnologica capaz de competir com os americanos, os unicos q conseguem competir e dar cartas sao os russos na aeronáutica. e nem fazem parte da comunidade europeia. |
| | | | Alguém tem de explicar muito bem como é que se consegue ter deficit elevado sem aumentar a dívida pública. Sinceramente, não percebo como se pode gastar demais sem se entrar em dívidas. Também não sou economista. Mas até sei de política industrial. E sei que a adesão de Portugal à ESA com o seu condicionamento industrial foi um erro que se pagará por décadas. Mal por mal, dependÊncia por dependência, inutilidade por inutilidade, aderíamos à NASA (sei, é um sarcasmo). Francisco Colaço
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| | | | Quando num determinado ano o estado nao consegue pagar os juros da divida anterior. Vamos ver.. a divida publica não é assim tao importante desde q se paguem os juros, maus lençois é quando ela cresce com juros de juros. Qualquer dona de casa sabe isso.. algum economista que me corrija. (Tem que provar que nao esta filiado num partido de direita.) |
| | | | Mas se pagas os juros e gastas mais do que tens, a dívida aumentou em valor igual ao deficit absoluto. Não sou economista e estou filiado num partido de direita (Ó inclemência! Ó martírio). Francisco "César das Neves" Colaço
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| | | | Portugal sofre de condicionalismo industrial desde os tempos do Marques de Pombal (e ate muito antes disso). Tu que te julgas tao conhecedor de Historia, procura la algumas coisas sobre os planos de tentar industrializar o pais. Este país sempre gostou de viver à sombra do ouro, especiarias, escravos, etc etc etc. Era mais facil do que produzir. Para gastares mais sem entrares em dividas, utilizas a contabilidade criativa que todos os governos europeus utilizaram nos ultimos anos. Colocas despesa fora do balanço publico e voila. O case study portugues mais celebre, é o das SCUT (auto-estradas).
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| | | | A contabilidade basicamente passa qualquer conceito de verdade que conheça. Mascarar números é mentira. A mentira paga-se. E eu não sou conhecedor de história, apenas gosto de ler história. O meu problema não é o condicionamento industrial existir, é que nós o aceitámos como criancinhas, sendo ele imposto de fora. O último desenvolvimento é a utilização de peritos estrangeiros para avaliar os nossos projectos científicos e industriais. A quem servirão eles? Durante o estado novo, o condicionamento industrial era maior que na URSS. Na verdade, criámos uma corja de insustriais a viver à sombra do estado de que não nos livrámos depois da democracia. A mobilidade social é muito baixa em Portugal. Só se pode fazer praticamente à sombra do estado. Sinto isso na pele, enquanto falamos. Se tentares inovar (criar um produto industrial novo), os interesses instalados agem para não poderes arrancar do chão, e continuarmos a nossa dependência do estrangeiro, porque representam americanos, franceses, alemães ou brasileiros. E nunca o supremo interesse dos portugueses (já nem digo de Portugal). Estes são os problemas. A contabilidade criativa mascara a pior das mentiras: a mentira para nós próprios. A uma mentira para si próprio chamo eu uma desculpa, e não há desculpa possível para adiarmos sine die o nosso desenvolvimento. Francisco Colaço
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| | | | A utilizacao de "peritos" estrangeiros ja é velha, sendo a verdadeira anedota o celebre estudo encomendado ao Michael Porter, que custou balurdios (e segundo professores meus, foi feito pelos assistentes e ele só deu a cara), e nunca se fez nada do que aquilo dizia. O Estado Novo poderia ter sido uma oportunidade de dar a volta ao país, no entanto o mal do Salazar foi julgar que a agricultura é que era o futuro e criar como tu dizes, uma corja industrial habituada a viver facilmente e com a papinha feita (por exemplo o celebre decreto lei onde era preciso pedir autorizacao à empresa instalada para abrir outra na mesma área). A contabilidade criativa obviamente que nao é uma solucao, porque no futuro isso volta-se novamente contra quem a faz (novamente o exemplo das SCUT). A grande vantagem da contabilidade criativa, é que é de curto prazo, e a politica normalmente tem ciclos de 4 anos, logo quem paga as favas é o overno(s) seguinte(s).
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| | | | A ideia do pacto de estabilidade e a redução da despesa publica é a de aumentar a eficiencia da maquina estatal, bem como diminuir o seu peso na sociedade. senão, vejamos, aumento da despesa publica: - mais pessoas sem fazer nenhum no estado -> aumenta a burocracia e reduz a eficiência, gastamos rios de dinheiro e ficamos com pior serviço. - aumentamos o investimento na construção - construimos auto-estradas e tal, então temos grandes empresas e grupos economicos colados ao estado e a sobreviver com as derrapagens dos projectos. - damos mais apoio social - rendimentos minimos (agora c outro nome) e parecidos, que é para o pessoal gozar com os patrões que necessitam mão de obra e que o pessoal ainda os goza. Empresas que não produzem, pessoal que fica em casa a receber (por isso esse subsidio deveria ser menor que o salario minimo nacional) e ainda fazem uns trabalhinhos por fora. - Gerava-se uma sociedade absentista, sem formação, sem interesse ( tal como agora ), que procura salario, e não se preocupa em cumprir o seu trabalho. E que pensa cada vez mais em atraiçoar o patrão, e pedir cada vez mais, até que eles vêm que não ganham para o trabalho que têm, abrem contas offshore, desviam dinheiro e ... de um momento para o outro o pessoal fica a chuchar no dedo. É muito facil ir para a porta da fabrica dizer que a fabrica tem clientes ... mas será que certas empresas portuguesas têm lucro com estes clientes? e sustentar centenas de trabalhadores, k são muitas vezes indisciplinados e que não tem qualquer interesse em produzir para a empresa por ser o patrão que está a ganhar dinheiro? Ou será que a empresa depende desse mesmo trabalhador, do seu trabalho, para que ele proprio possa receber ao fim do mês? Peço desculpa, mas o estado a que a sociedade portuguesa chegou em certos pontos do país dá-me arrepios.
Cumps- Gass |
| | | | | Infelizmente, não somos só nós. Creio que a Europa se encontra em arrogância antes do declínio, e que é uma velha puta, que diz ao cliente (o Mundo) que a experiência é melhor do que a beleza e a pujança. Escudamo-nos numa estúpida «razão moral»., como aliás muitos ante de nós. E vamos de frosques. O império romano caíu em 50 anos. O império português entrou emn declínio no mesmo tempo. O império americano dá mostras de ter entrado no declínio. O império europeu, esse, dá-lhe cinquenta anos e vamos ver o que acontece. Por outro lado, gostaria muito de estar errado Francisco Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
| | | | Não sei se terás assim tanta razão ... É certo k existem razões que levam ao declinio, isso costuma ser a estagnação interna, corrupção e afins. Os US têm isso, mas sempre foram a ponta, há mais de 80 anos, n só de agora. Sempre tiveram ciclos de grande criatividade. ninguém se lembra dos loucos anos 20 (ya, sim, eu lembro-me :P)? Akilo k penso é k não devemos pegar no modelo norte americano e colocá-lo cá (fazer uma europa por estados e tal), mas a pouco e pouco, não podemos fugir daí (enormes vantagens). O estado em que a europa se encontrahoje é o reflexo ainda da 2ª guerra mundial (a industria Norte a mericana evoluiu bastante com a guerra. Foi no fundo, um pais k lucrou) em k a europa deixou de produzir. Portugal ainda ontem tinha uma ditadura. No entanto isso não é desculpa. "Dêm dinheiro a um pobre e ele continua pobre. Dêm o mesmo dinheiro a um rico e ele trata de multiplicá-lo." Além disto na europa passa-se outra coisa ... os pobres têm k se sujeitar as regras dos poderosos (falo, por exemplo na agricultura, em k recebemos subsidios para semearmos trigo para ração, k n s produz noutro lado, e importamos o trigo para fazer o nosso pão. para não falar de empresas k foram à falencia depois de falcatruas com os dinheiros vindos de bruxelas ) Mas, muito importante... ainda não há auto inovação, criatividade por parte dos europeus que procuram sempre os subsidios estatais, e caimos sempre no mesmo. Não existem empresas capazes de efrentar seja akilo k for. Não pomos batatas mais baratas lá fora, nem tecidos nem outra coisa qualquer. Não temos modernização, não existem subsidios para tal, subsidios de desemprego e afins demasiado facilitados, etc ... É claro k existem áreas onde somos dos melhores ... mas ... as áreas mais fundamentais como modernização tecnologica, informatica, tecnologia de ponta, investigação ... estamos muito aquem....
Cumps- Gass |
| | | | Os franceses sao conhecidos por terem assim umas grandes ideias -- tipo, a linha Maginot, o afundamento do Rainbow Warrior e o pacto de estabilidade -- tenho a certeza que esta e' mais uma ideia genial saida de Paris! Ó leitão, vê-se mesmo que passas demasiado tempo com os bifes. Até já te pegaram a alergia aos franciús (i.e. frogs). Estou-te mesmo a ver a cantar Britannia rules the sea! Orgulhosamente só nesse rochedo defronte ao mar. Keep a stiff upper lip, etc. Para tua informação, ideias más acontecem a toda a gente. Queres que eu te lembre dos campos de concentração na guerra contra os Boéres, do acordo do Chamberlain com o Hitler após a invasão dos sudetas ou o apoio ao Pinochet? Até lixam os aliados quando lhes convém. Basta-nos lembrar do famoso mapa côr-de-rosa. E da letra original do hino nacional. |
| | | | Não te esqueças que, aquando da ida da Corte para o Brasil, os bifes não foram aqui muito bem acolhidos. Para vossa informação nós somos os jellyfish. O Leitão, tão douto, nos dirá certamente porquê. HINT: tem a ver com o facto de Wellington ter levado tropas nossas nos seus exércitos. Francisco «alforreca» Colaço
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| | | | Sigh... I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | OUCH!
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| | | | | Modelos de negócios diferentes não significam forçosamente menos custos, veja-se por exemplo o caso de Munique que há pouco tempo foi relembrado aqui mesmo no gildot. Free software tem outro tipo de custos que não estão associados ao software proprietário. A diferença entre ambos (e já escrevi este comentário aqui, portanto vou apenas resumir) é que enquanto que o software proprietário é vendido como um produto acabado com serviço pós-venda, o free software, embora não seja vendido (normalmente quando alguma coisa é vendida é o suporte, não o softwre), requer gente mais especializada que o mantenha "vivo e de boa saúde" ao longo do tempo. Essas pessoas, como é óbvio, consomem recursos, portanto os custos são praticamente os mesmos (muitas vezes o free software até acaba por ficar mais caro). Mas o preço a pagar pelo free software é compensado pelo dinamismo que permite já que pode ser modificado arbitrariamente com optimizações para casos mais específicos sem custos adicionais e as entidades que decidam usá-lo não estarão dependentes de terceiros (pelo menos no que toca a software). Acho que já começa a ser altura de acabar com o mito de que "free software é mais barato" porque é irreal, em alguns casos (casos mais que suficiente para serem tidos em conta) até pode sair bastante mais caro. Talvez este mito até se verifique com os geeks (que têm eles próprios as competências necessárias para suportar o software que usam mesmo que ele tenha problemas mais difíceis de resolver), mas nem toda a gente é formada no mesmo e não são obrigados a ser.
"Do you know the difference between education and experience? Education is when you read the fine print; experience is what you get when you don't |
| | | | | Pois, fala a voz do interesse. Já mudaste para a Novis? Francisco Colaço
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| | | | "Pois, fala a voz do interesse." A mim pessoalmente interessa-me que o free software se expanda, mas não é por isso que deixo de tentar ter um ponto de vista imparcial. "Já mudaste para a Novis?" Não uso rede fixa.
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| | | | Peço desculpa, não podia depreender que defendias o OSS e as liberdades deste da tua resposta. Mais uma vez me desculpo, porque és como eu: defendes o OSS pela liberdade e só marginalmente pelo custo. Se necessário for pagar pela minha liberdade, então que se pague. O que não quero ter é falta de liberdade, porque esta vou pagar toda uma vida. Afinal ouves a voz da razão em vez da do interesse. Faço acto de contrição pública porque te critiquei erroneamente. Francisco Colaço
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| | | | Isso de que as empresas nao podem modificar os programas é pura mentira. A empresa onde trabalho precisava de modificações a um software que utiliza, requisitou e essas alterações foram feitas. Se pagou por elas ? Claro que deve ter pago. Da mesma maneira que um qualquer empregado a modificar o software é pago pela empresa (ou ainda acreditam que as pessoas ficam a trabalhar depois das 6 para a empresa porque o software livre está na moda ???).
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| | | | "Isso de que as empresas nao podem modificar os programas é pura mentira." Não é mentira, é mais falta de perspectiva da tua parte. Se precisares modificar o Windows (por exemplo), estás dependente da Microsoft, isto não acontece no free software. Obviamente a Microsoft pode personalizar o Windows ao gosto de um cliente (e até existe o OPK (OEM Preinstalation Kit) que pode adquirido por revendedores OEM e permite introduzir algumas personalizações pouco significativas no Windows) mas no fim das contas nunca és livre de fazer tu próprio as alterações, estás sempre dependente da Microsoft. "Da mesma maneira que um qualquer empregado a modificar o software é pago pela empresa (ou ainda acreditam que as pessoas ficam a trabalhar depois das 6 para a empresa porque o software livre está na moda ???)." Esses empregados já existem nas empresas que apostam em free software mas normalmente são apenas responsável pela manutenção, bug fixes, etc. Esses recursos podem ser canalizados para o development sem custos adicionais e sem obrigar ninguem a sair depois das 18:00. O free software pode efectivamente sair mais caro a empresas grandes, é um facto, mas a razão prende-se com beneficios fiscais, não com a disponibilidade de recursos humanos.
"Do you know the difference between education and experience? Education is when you read the fine print; experience is what you get when you don't |
| | | | Eu como empresa estou-me bem a kagar para o sistema operativo porque aquilo que me interessa é aquilo que lá corre em cima, isto é que tens que meter na tua cabeça... E as empresas não querem alterar o código, não necessitam, não é o negócio delas... Isto é mesmo só liricos!
"There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977 |
| | | | "Eu como empresa estou-me bem a kagar para o sistema operativo porque aquilo que me interessa é aquilo que lá corre em cima, isto é que tens que meter na tua cabeça." Falei do sistema operativo como exemplo. Posso por exemplo falar-te da Link que está agora a implementar um novo sistema de serviço pós-venda na Sonae SGPS que engloba o Modelo, Continente, Vobis e Worten, algo que não tem nada a ver com sistema operativo (embora eles tirassem muito mais rendimento das maquinas que têm na DSI se aquilo fosse feito em PHP/Oracle/Linux em vez de ASP/Oracle/Windows, mas isso é outra história) e ... guess what ... caso a Sonae precise de fazer alguma alteração, está dependente da Link! Mas já que te estás a "kagar" para o sistema operativo, gostava que tentasses implementar isto em Windows XP, por exemplo. Muitas vezes a security depende mesmo do sistema operativo (algo que falha muito no Windows), se não tens noção disso, então está tudo dito sobre a qualidade técnica dos serviços prestados pela tua empresa. "... as empresas não querem alterar o código, não necessitam, não é o negócio delas ..." Bom, vou ter que falar novamente na Sonae (porque é um exemplo no qual tenho a experiência do meu lado). O que é que acontece se a Sonae abrir mais um departamento e precisar de adicionar mais umas notificações (eventos) no workflow? You guessed it! Precisa de modificar o software, o que significa que vai ter que pagar a alguem para o fazer, e pior ainda, é que a única empresa que legalmente o pode fazer é a Link! Neste exemplo pode notar-se tanto a dependencia de uma única empresa quanto a necessidade de alterar o software. Antes que alguem comente, falei da Sonae e da Link como exemplos também. Não me obrigem a enumerar os casos todos.
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| | | | gostava que tentasses implementar isto em Windows XP Estás a falar disto http://www.microsoft.com/technet/prodtechnol/winxppro/maintain/sp2mempr.mspx Bom, vou ter que falar novamente na Sonae Não vale a pena falares porque isso para mim depende sempre dos requisitos da Sonae, e da antecipação que isso pode ser uma realidade à qual a link pode ter de dar resposta criando por exemplo um framework que facilite a acomodar esse tipo de modificações com simplicidade. No resto em relação à "dependência" desculpa discordar mas estarão sempre dependentes ou de uma empresa ou de individuos, e estarmos aqui a discutir em abstracto é dificil até porque não sabemos o que foi acordado e porque foi decidido assim, estamos para aqui a formar uma opinião sem deter a informação toda para o podermos fazer em igualdade de circunstâncias com quem efectivamente decidiu neste caso, é pura perda de tempo.
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| | | | Mas não podes implementar o que queres sozinho, estás sempre dependente da empresa mãe, que neste caso é a Microsoft, não tendo a chamada "liberdade".
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | Não tens as "liberdades" do software livre isso não, mas não está dependente da MS para criar as soluções em cima da sua plataforma, aliás a MS não é uma empresa de serviços e temos vivido nestes últimos 25 anos desta forma e não tem sido a MS a vir fazer o trabalhinho, nem no desenvolvimento nem na implementação e nem no suporte, existem competências no mercado nacional para o fazer...
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| | | | "Both Intel and Advanced Micro Devices (AMD) have defined and shipped Windows-compatible architectures for data execution prevention. Windows supports DEP on the AMD64 platform and Intel Itanium Processor Family (IPF) processors." "The 32-bit version of Windows (beginning with Windows XP Service Pack 2) utilizes the no-execute page-protection (NX) processor feature as defined by AMD. In order to use the NX processor feature, the processor must be running in Physical Address Extension (PAE) mode. The 64-bit versions of Windows uses the NX processor feature on 64-bit extensions and certain values of the access rights page table entry (PTE) field on IPF processors." A implementação da Microsoft não faz nada parecido com o PaX, limita-se simplesmente a utilizar o suporte do hardware (quando este existe), algo que o Linux já fazia mesmo antes de eu o conhecer (1997). O verdadeiro problema está em trazer o suporte de non-executable pages para arquitecturas que não o suportem e neste campo temos varias approaches (nenhuma da Microsoft), entre elas o w^x do OpenBSD e o page mirroring do PaX. "Não vale a pena falares porque isso para mim depende sempre dos requisitos da Sonae, e da antecipação que isso pode ser uma realidade à qual a link pode ter de dar resposta criando por exemplo um framework que facilite a acomodar esse tipo de modificações com simplicidade." Framework esse que faria com que a própria aplicação custasse o dobro e levasse muito mais tempo a desenvolver e testar (dada a complexidade da mesma) para alem de ficar extremamente mais lenta (a herança da programação em alto nível sobre o framework), um problema que não existe em free software. Outro problema que é criado aqui é que a empresa cliente fica dependente da empresa fornecedora de serviços o que pode ser bastante prejudicial e também não acontece no free software. É verdade que a empresa cliente estará sempre dependente de alguem, mas não estará permanentemente vinculada às mesmas pessoas, caso o actual fornecedor de serviços comece a criar problemas, existem sempre as opções de mudar para a concorrencia ou abrir um departamento interno que continue o desenvolvimento ou desenvolva paralelamente uma solução mais eficaz.
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| | | | algo que o Linux já fazia mesmo antes de eu o conhecer (1997) Então mostra-me lá as referências... Framework esse que faria com que a própria aplicação custasse o dobro e levasse muito mais tempo a desenvolver e testar (dada a complexidade da mesma) para alem de ficar extremamente mais lenta (a herança da programação em alto nível sobre o framework), um problema que não existe em free software Por isso te disse que estamos a falar do que não conhecemos no processo de decisão e definição de requisitos. um problema que não existe em free software Falas do free software como se não fosse software, desenvolvido como é todo o software... nada do que é feito em free software não o pode ser no mundo não free e o contrário. Ultimo parágrafo Tu tens sempre a tendência de cair no desenvolvimento interno que não é solução para a grande maioria das empresas e nesses cenários estás sempre dependente de alguém... e mesmo tendo o acesso ao código a tendência natural será sempre a de não aproveitar o trabalho feito pois é um negócio orientado ao serviço...
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| | | | "Então mostra-me lá as referências..." És capaz de ter razão neste ponto, estive a ler a source do kernel no port do Sparc e efectivamente as data areas são alocadas como executáveis. Não sei contudo até que ponto existe ou não algum suporte na mprotect()/mmap() que não seja utilizado por predefinição por questões de compatibilidade (como acontece em x86-64) e não tenho aqui nenhum Sparc para testar. "Por isso te disse que estamos a falar do que não conhecemos no processo de decisão e definição de requisitos." Free software não é apenas software GPL, há outros tipos de licença que podem tornar o software livre. "Falas do free software como se não fosse software, desenvolvido como é todo o software... nada do que é feito em free software não o pode ser no mundo não free e o contrário." Já dei exemplos disso, o PaX, não é possível fazer o mesmo com o software proprietário, estamos sempre dependentes da marca e não há volta a dar. Se eu quiser modificar o microkernel do Windows para de alguma forma implementar uma protecção que me permita emular aquilo que o hardware não consegue fazer, não posso, no maximo teria que pedir à Microsoft! Heis algo que é possivel com free software e impossivel com software proprietário. "Tu tens sempre a tendência de cair no desenvolvimento interno que não é solução para a grande maioria das empresas e nesses cenários estás sempre dependente de alguém... e mesmo tendo o acesso ao código a tendência natural será sempre a de não aproveitar o trabalho feito pois é um negócio orientado ao serviço... " Supostamente a empresa cliente é que deve decidir aquilo que quer, não a fornecedora de serviços. Se a empresa cliente disser que quer manter o sistema actual, o que poderão fazer os fornecedores de serviços se não aceitar? Eu sempre ouvi uma maxima que dizia: "o cliente tem sempre razão". Quem não pensar desta forma não terá muitos clientes.
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| | | | Free software não é apenas software GPL, há outros tipos de licença que podem tornar o software livre. Eu não disse nada em contrário, para mim software é software e o tipo de licenciamento não me diz nada, quero com isto dizer que eu utilizo o software que fizer sentido e me resolver o problema que tenho e não dependo exclusivamente do software que tem toda ou parte da liberdade de que gostas... porque primeiro penso sempre no problema e na solução. Já dei exemplos disso, o PaX, não é possível fazer o mesmo com o software proprietário, estamos sempre dependentes da marca e não há volta a dar. Se eu quiser modificar o microkernel do Windows para de alguma forma implementar uma protecção que me permita emular aquilo que o hardware não consegue fazer, não posso, no maximo teria que pedir à Microsoft! Heis algo que é possivel com free software e impossivel com software proprietário. Sim, mas lá voltas tu para aquilo que é a plataforma e de facto aí é onde dependes do fabricante, que normalmente se preocupará em manter a plataforma actualizada no plano tecnológico se quiser sobreviver terá que ter uma proposta de valor acima do que as outras plataformas oferecem, é assim que funciona e sempre funcionou e não é o aparecimento do software livre que vem alterar este estado de coisas. Supostamente a empresa cliente é que deve decidir aquilo que quer, não a fornecedora de serviços. Se a empresa cliente disser que quer manter o sistema actual, o que poderão fazer os fornecedores de serviços se não aceitar? Eu sempre ouvi uma maxima que dizia: "o cliente tem sempre razão". Quem não pensar desta forma não terá muitos clientes. Mais uma vez tens de ler aquilo que eu escrevo, tu apenas te ouves a ti, estás profundamente convencido que a tua opinião representa a verdade absoluta... o que eu disse foi que a grande maioria das empresas não pensa assim e isso é verdade, quer tu gostes quer não, essa é a realidade do teu mercado (se calhar não a conheces bem, eu conheço-a bem e nos diferentes segmentos), obviamente que muitas pensarão da forma que dizes, mas não é a maioria. Em relação aos clientes achas que não penso assim? Sabes eu normalmente antes de pensar como fornecedor coloco-me sempre no papel do cliente, o que infelizmente neste país não é comum, já que a grande maioria das pessoas pensa que já sabe tudo e não precisa sequer ouvir o que os clientes lhe têm para dizer... não, o chapéu não me serve, sorry. "There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977 |
| | | | Quando nao ha argumentos, utilizam-se respostas estapafurdias. Mas alguem quer modificar o Windows ? É pah, é de rir essa resposta. Enfim... Quantas empresas apostam em free software ? Mas que raio de mito que se criou agora. As empresas agora utilizam recursos para dar software a toda a gente e pronto. Deve estar para breve uma verdadeira revolucao na teoria economica, onde o motivo para uma empresa existir deixa de ser o lucro e passa a ser a carolice no software. Yeah ... right ! P.S.: O software livre agora dá beneficios fiscais ??? Explica lá essa...
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| | | | "Quando nao ha argumentos, utilizam-se respostas estapafurdias ..." Não é falta de argumentos da minha parte, é falta de compreensão da tua. "Quantas empresas apostam em free software ?" Não posso precisar quantas, é um bocado difícil porque nem sequer tenho noção de qual o número de empresas existentes no "universo". Mas a IBM é um bom exemplo de uma empresa que adoptou o free software. A própria NSA (que não é uma empresa mas sim uma entidade governamental) resolveu por a patinha no Linux, será por acaso? Ou é por ser free software? "Mas que raio de mito que se criou agora. As empresas agora utilizam recursos para dar software a toda a gente e pronto." Mais uma vez revelas falta de perspectiva, já expliquei antes que neste modelo deixa de se pensar no software como um produto e passa-se a pensar nas próprias pessoas e empresas como entidades fornecedoras de serviços, serviços esses que serão obviamente pagos. As empresas especializadas passam a depender apenas de si próprias e da qualidade dos serviços prestados enquanto as empresas não especializadas não ficam dependentes de uma única empresa que lhes desenvolveu o software (tal como actualmente não estão dependentes da empresa que lhes instalou a rede), podem decidir mudar para a concorrencia se assim o entenderem. Certas pessoas não conseguem entender este conceito por duas razões: ou são extremamente limitadas e são incapazes de se adaptar a novas condições ou têm simplesmente outros interesses por defender. Seja qual for a razão pela qual rejeitam a nova realidade, ela está aí e não é preciso ser discutida, basta observar o avanço que a comunidades free software tem tido ao longo dos últimos anos. Quem se recusar a aceitar esta nova realidade está condenado à extinção. Tal como disse noutro article: "Quando se é realmente bom naquilo que se faz, não existe medo de partilhar.". "Mas alguem quer modificar o Windows ?" Sonae->Vobis->HIGHSCREEN (deste tenho conhecimento pessoal) e outros revendedores OEM. "P.S.: O software livre agora dá beneficios fiscais ??? Explica lá essa..." Aqui é que te enterras brutalmente, ora vejamos o que eu disse: "O free software pode efectivamente sair mais caro a empresas grandes, é um facto, mas a razão prende-se com beneficios fiscais, não com a disponibilidade de recursos humanos.". Não vejo que tenha escrito ali nada que se referice a que "... o free software agora dá beneficios fiscais ...". Primeiro convem que aprendas a ler (eu sei que também não escrevo lá muito bem, mas acho que ainda dá para se perceber o que digo) e só depois (se achares que ainda tem assim tanta graça) deves então rir-te, caso contrario acabas por te rir de ti próprio e isso é um bocado embaraçoso. Voltando ao que eu disse: o software livre pode eventualmente sair mais caro devido a benefícios fiscais que aliviam os impostos a empresas que recorram a outsourcing, ou seja, que façam compras ou adquiram serviços a empresas externas por oposição a produzirem elas próprias aquilo que necessitam. Uma das razões pelas quais as empresas de trabalho temporário têm tanto sucesso prende-se exactamente com estes benefícios fiscais. Normalmente outsourcing fica muito mais caro que ter departamentos internos especializados mas os ganhos obtidos através destes beneficios fiscais compensam perfeitamente as perdas derivadas do outsourcing. Se não acreditas em mim, podes ver exemplos como a TV Cabo ou a Telepac que vivem quase exclusivamente do outsourcing. PS: Aquilo que fazes e as realidades que aceitas são problema teu, respondi a este comentário apenas para tentar de alguma forma demonstrar a outras pessoas que possam estar eventualmente interessadas em seguir a discussão e não estejam tão bem informadas que a realidade não é assim tao linear como a pintas. Não gosto muito deste tipo de discussão, prefiro medir forças demonstrando qualidade útil, mas neste caso específico não há outra opção. Da proxima vez tenta contribuir com algo informativo (para variar) e justifica as tuas criticas de forma compreensiva ou contra argumentativa, talvez aí alguem te dê a atenção que tão desesperadamente procuras.
"Do you know the difference between education and experience? Education is when you read the fine print; experience is what you get when you don't |
| | | | O outsourcing é feito por beneficios fiscais ? Eu julgava que era pela possibilidade de despachar pessoal, para responder a flutuações de mao de obra, ja que um contrato de trabalho é muito mais dificil de tornar flexivel do que um contrato de outsourcing. Mas isto devo ser eu com a mania que sou economista a pensar. Já agora qual é a dedução ou poupança de impostos que o outsourcing permite ? A IBM caso nao tenhas acompanhado, fez a mudança do hardware para os serviços. E obivamente que sabe que Software Livre = Serviços e é esse o interesse da IBM no software livre. A empresa onde trabalho so usa software de outras empresas, factura uns 25 milhoes de euros e nao me parece condenada à extinção. Provavelmente, falhaste na tua previsao. Daqui a uns anos falamos.
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| | | | Vamos la acabar com estas tretas dos TCOs e que a forca de tanto serem repetidas acabam por entrar no discurso do dia-a-dia. Ha que comparar o TCO ao longo do tempo e nao so na migracao. Um software proprietario que obrigue ao pagamento de licença anual nao desaparece dos custos, mas e conveniente que nao se fale nisso. E o preco e por utilizador e que normalmente e contabilizado por alto para garantia de se cobrirem todos. Depois vem o antibirus e agora começa a entrar nas contas as firewall no PC, pese embora se possa isolar o zombie, depois de infectado e uma merda. Comparem TCOs dessa maneira e depois discutam...
"No comments" |
| | | | TCO ao longo do tempo Que eu saiba é sempre assim, ninguém faz um estudo de TCO para um projecto de migração, é sempre pelo menos, no que corresponda ao ciclo de substituição da solução, 3, 5, 6 anos whatever... Quando muito podes fazer um estudo que te apresente para aquele projecto de migração, quando é esperado o Retorno do Investimento (ROI), algo que obviamente também é comum como ferramenta de apoio à decisão do gestor.
"There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977 |
| | | | A utilização de software Livre é, indubitvalmente, benéfica de um ponto de vista ideológico. De forma a relembrar alguns benefícios: podemos olhar e ler o código fonte, fazer cópias para os nossos amigos, utilizar o código no nosso programa, e utilizar o próprio programa sem restrições. Apesar de, normalmente, o software Livre poder ser utilizado a custo 0 (zero), nem sempre foi o caso. O próprio Richard M. Stallman, no início, cobrava pelas cópias do Emacs que lhe eram pedidas. Nesse preço, estava implícito não só o preço da distribuição (fazer cópias para discos, portes de envio), bem como uma remuneração que lhe permitia continuar a desenvolver o programa a tempo inteiro. O que o distinguia como Livre era, precisamente, a pessoa que adquiria o programa poder utilizar o código fonte que vinha junto com ele Livremente. Depois desta pequena nota documental, de forma a dissolver quaisquer "mitos" (como o nosso Flock mencionou), passo ao assunto dentro do tópico. A MandrakeSoft é francesa, e isso teve, certamente, algum peso na decisão do seu governo. Mesmo que os custos finais sejam superiores à alternativa não-Livre, todo o dinheiro será gasto, em teoria, a contratar mão-de-obra nacional, portanto, o dinheiro do Estado não se perde: volta de novo para o país. Acho que este é um investimento exemplar, que todas as nações deveriam seguir copiosamente. Se a França utilizar Sistemas Operativos de empresas sediadas noutros países, estará retirar dinheiro da nação, sem qualquer tipo de retorno. Reparem que uma das formas de conseguir a retoma da economia, é investir, por exemplo, nas obras públicas, de forma a conseguir que o dinheiro circule livremente dentro do país. Essa foi a medida tomada pela Administração Norte-Americana durante o crash da Bolsa de Valores em 1929, bem como em muitas outras ocasiões (Portugal, durante o governo de uma época apelidada de Regeneração (1851-1868), também tomou essa medida), e mesmo sem ser em alturas financeiras críticas, benefícios surgem irredutivelmente. Assim, concluímos que, de um ponto de vista económico, observando o prisma geral e tomando em conta a totalidade dos acontecimentos e a sua resolução, a nação beneficia do uso de software Livre, enquanto for possível investir nos recursos nacionais (as população e empresas nacionais). |
| | | | | Por isso eu acho que devemos investir, por ordem de prioridade, na nação, na europa e depois então nos outros. Mesmo que eu não use a Caixa Mágica, não vejo mal nenhum que esta fosse adoptada em pleno pelo Estado Português. Francisco Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
| | | | A MandrakeSoft é francesa, e isso teve, certamente, algum peso na decisão do seu governo. Mesmo que os custos finais sejam superiores à alternativa não-Livre, todo o dinheiro será gasto, em teoria, a contratar mão-de-obra nacional, portanto, o dinheiro do Estado não se perde: volta de novo para o país. Claro que se perde -- se o estado decidir investir ¤100,000,000 para reinventar um produto que pode ser obtido comercialmente por uma fraccao do custo isso chama-se desperdicio. E' o mesmo que decidires tu reinventar a bicicleta quando podes ir a uma loja e pagar ¤50. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | | | Mas com a Microsoft estará a investir 10.000.000 ¤ (se não me engano) sem obter nada em troca. Com o Linux, investirá metade com muito em troca. Além disso, porque é que eu tenho de pagar impostos para ver o meu dinheiro esbulhado por ladrões e incompetentes nos bolsos estrangeiros? Porque não nos portugueses? Francisco «o cru» Colaço
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| | | | Mesmo que os custos finais sejam superiores à alternativa não-Livre, todo o dinheiro será gasto, em teoria, a contratar mão-de-obra nacional, portanto, o dinheiro do Estado não se perde: volta de novo para o país. No caso das soluções proprietárias, a mão-de-obra também vem do mercado de serviços local, o que significa que esse dinheiro continua a manter-se por cá, não me parece que a esse nível exista uma diferença...
"There is no reason for any individual to have a computer in his home." - Kenneth H. Olson , President of DEC, Convention of the World Future Society, 1977 |
| | | | Acho piada, juntares dois neurónios para, num esforço que considero para o que podemos esperar de ti decerto muito baixo, vires assertivamente com uma frase destas. Francisco ;-) Colaço
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| | | | É isso mesmo, os holandeses nunca deveriam ter inventado o flugger, nem os ingleses a fragata. Aliás, nem os portugueses a caravela. Então, se os barcos de vela quadrada davam para o mediterrâneo, porque então ir para o atlântico. Pois, a culpa disto tudo é do raio do Alfonse Henrik (um francês, logo uma besta, para mais). Quem o manda ir tirar as teimas com os mouros e migrar para um novo sistema. Aliás, se não fosse aquele danado do Al-Tarik, que resolveu entrar por esta panínsula, aind aestávamos todos felizes no império visigótico. Hum!, esse danado Godofredo estava melhor em casa, lá pela germânia, que cá estavam bem os romanos. E não é verdade que os romanos estavam bem melhor em casa em vez de andarem pelas Serras da Gata atrás do danado do Viriato? Pois quem mandou o viriato lutar pelo Agripa em vez do Augusto? Lusitanos, estávamos todos bem quando éramos neandertais. Culturas campariformes e asculienses para quê? Bastava uma pedra atrás de uma lança e havia comida para toda a gente... Espera, então o Toni dos Impostos, que acha que não se deve mudar para um sistema novo é... de raça pura! Francisco «não resisti, não leves a mal» Colaço
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| | | | | O D. Henrique não era Francês, era Borgonhês. É parecido com chamares ingleses aos escoceses!!! |
| | | | A Borgonha estava incorporada no reino dos Francos, e Henrik era vassalo da França. Embora não houvesse uma nacionalidade francesa como hoje existe (Portugal ainda não havia sido inventado, e somos o berço das nacionalidades modernas), o Francês Henrik (pai) não nutria a bem dizer desejos de independência da Borgonha. Francisco Colaço
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| | | | Tanta palavra para nao dizeres nada. Eu resumo para nao teres que ler muito. Migracao para sistema novo pode conduzir a ineficiencias. Caso tipico: funcao publica. A nao ser que a funcao publica francesa seja assim mt diferente da nossa, qualquer migracao dessas vai ter resistencias logo perda de produtividade. Queres um desenho ?
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| | | | Sim. Nunca se pode mudar nada em lado nenhum, qualquer mudança estará a sempre condenada a um fracasso total seguida de vários cataclismos. Li um livro onde havia um tipo como tu, era velho e andava lá pros lados do Restelo... «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Detesto essa do velho do Restelo. O Velho do Restelo não era um conservador, antes tinha pelo menos um projecto alternativo para Portugal. Ele não disse: vamos ficar aqui na nossa casinha, tratar de fazer nada, etc, etc. Ele disse (e com razão) que os descobrimentos seriam fonte de morte e de adultério, e que mais valia ir conquistar a mourama no Norte de África. O que o Toni diz é: vamos fazer mais da mesma bosta, enterrar mais dinheiro no estrangeiro, o povo português é inerentemente estúpido e não pode meudar, mudar pra quê, se isso tem ineficiências, blá, blá. Toni, tu passaste pela adolescência? Sim, é uma bosta, e não penso muito bem de quem gostou de ser adolescente. Mas se já não és um puto imberbe e de voz fina, e és hoje adulto e auto-suficiente, então dá-me nisto razão: para mudar há que sofrer. Mas sofremos hoje porque mudamos para algo melhor. Além disso, esta para o Toni, será que não percebes que o Linux no desktop evoluirá exactamente por causa da sua adopção? Que a situação não é estática, isto é, que quanto mais retroacção, mais evolução haverá? Se a boa bosta que é o Windows não tivesse sido largamente adoptada, onde estaria? Agora, se o Linux for adoptado, mesmo com algum desconforto inicial --- ao que nós portugueses, nos adaptamos magistralmente com dois fadinhos acerca do Windows de outrora --- muitos programas aparecerão e os poucos erros e inconsistências do ambiente de trabalho serão derimidos. Tens de admitir, o Linux fez um caminho maior do que qualquer outro sistema operativo, e em menos tempo (exclui o unix, de que nos libertámos pelos idos de 95, 96). O ambiente moderno de trabalho do Linux nasce com os projectos KDE e GNOME lá por 97, 98. O Linux como o conhecemos nasce lá para 2000. Tem cinco anos e deixa o Windows num canto, tanto em infraestrutura como segurança, e já mesmono desktop. Muitos dos que conheço e que usam os dois sistemas preferem o KDE/GNOME ao Redmond e essa situação torna-se mais frequente com o tempo. Resumindo, a mudança traz ineficiência, mas mudamos porque após o período de transição o ganho de eficiência é impossível obter com o status quo presente. E esse é o caso. Francisco Colaço, que enuncia o fadinho do Windows Ai que saudades que eu tenho, do monitor azulado, deste sistema parado, sem meio de arrancar. Mandei-o para outro lado. Rendi-me ao pinguim. Mas saudades tenho, eu sei Dos vírus que apanhei, Que eram escritos p'ra mim.
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| | | | Onde disse com razão dos argumentos do Velho do Restelo, deveria dizer com alguma razão. Peço desculpa. Francisco Colaço
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| | | | Mais uma vez tanta palavra e estás a bater no argumento e ideia errada. A mudança é algo bom, eu estou em constante mudança. O problema é que os outros nao sao eu ou tu ou outras pessoas que nao tenham medo da mudança. A maioria das pessoas sao resistentes à mudança. Se conheces a realidade da função publica, sabes que a maioria dos funcionarios sao resistentes à mudança (tipo ja foi bastante complicado obriga-los a escrever em computadores e nao em maquinas de escrever). Imagina o funcionario publico a utilizar Linux. Deve ser uma verdadeira anedota. Nao falo dos putos novos (se bem que esses aprendem depressa o modo de trabalhar do funcionario publico), mas da velhada que popula a função publica. Mais uma vez, eu farto-me de usar Linux, naquilo que é melhor, servidor. Em desktop é ainda muito instável (updates atrás de updates, minor builds atras de minors) e nao lhe vejo futuro recente nessa função. Quanto à segurança do Linux, isso é pura treta. Depende de quem está entre o teclado e a cadeira. Ainda ha pouco tempo tive que lidar com duas intrusoes em dois sistemas. Adivinha ? Eram Linux. Estavam completamente desactualizados e portanto foi piece of cake para quem lá entrou. Nao faltam por ai maquinas Linux a serem hackadas diariamente. Se disseres que a malta que usa Linux e percebe alguma coisa daquilo o torna mais seguro, isso tens razao. Mas isso é uma "minoria", tal como existe essa "minoria" no Windows ou noutro qualquer sistema operativo.
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| | | | O meu problema não é que o Windows seja inseguro. É quanto tenho de pagar para o tornar seguro e depois ver que um caramelo acedeu à página errada com o IE e que só por isso já está infectado de toda a corja de spyware. Quanto à dita velhada, ela usaria o desktop no Linux como o KDE ou o GNOME tão bem como no WIndows, já que as suas funções se centram na aplicação. Isto é, sabem, que o ícone X deve abrir a aplicação X e que se «entra no sistema» (se não reconheceres esta terminologia então nunca trabalhaste com a dita «velhada»). Finalmente, se há sistema operativo em regressão, esse é o da MS, e quando os governos quiserem dar e derem ouvidos à voz da razão, um sistema como o Linux (não necessariamente este) tornar-se-á ou dominante ou referência. Isto é, se não funcionar nesse sistema (e logo acessível a todos, mesmo os de menores posses) então não poderá ser usado no Estado na sua relação com os cidadãos. O Linux veio para ficar, e no desktop. Resistir a isso é tentar impedir a marcha de um camião carregado com o próprio corpo. Isto é, se não embarcas és deixado para trás ou atropelado. Ainda bem que dizes que o Linux é melhor no servidor. Isso todos sabemos. A minha tese, no entanto é que é melhor no cliente. Basta isto: os meus filhos têm cinco e três anos e usam Linux. E impressionado como estou com a inteligência deles (sou pai babado, claro!) não acho que a Maria dos Anjos da Segurança Social possa deixar de correr o seu terminal 3270 para o mainframe da IBM em Linux, só porque o Sr. António diz que não. Francisco «o fadista» Colaço
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| | | | Nao tens que pagar para o tornar seguro. Basta é configurares as opções certas. Se perde funcionalidade, é como o binómio risco e rentabilidade. Queres mais rentabilidade, assumes mais risco. E o argumento da perda de funcionalidade é valido, porque como bem sabes, o Linux nao tem as mariquices de ActiveX e por ai fora e muitas paginas usam isso. E porque razao o Linux e nao outro qq sistema ? O Linux tem os seus defeitos e nao é a melhor coisinha que anda por ai. Essa coisa de ter que ser o Linux é que me faz alguma confusão, de toda a gente julgar que é a melhor alternativa porque apareceu nas "revistas cor de rosa" e agora ja ninguem quer outra coisa. O Linux ainda tem que provar muito no desktop. Se daqui a uns anos isso for verdade, entao eu tiro o chapeu e pode ser que faça a mudança (o meu desktop favorito continua a ser o AmigaOS 3.0, e so nao o utilizo porque ja nao serve para tudo!). Com 5 anos estás aberto a qualquer coisa nova, aos 30 e 40's já não é bem assim (nao, nao tenho essa idade ;)).
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| | | | Tás a ver como temos algo em comum? Eu iniciei-me no Amiga (bem, foi no spectrum), e tive a série toda excepto o 4000 (500, 2000, 3000) incluindo o Video Toaster. Isso sim, era um grande computador, e só tenho pena que a Commodore tenha fechado o raio da patente e não permitido clones. Ainda tenho o meu 3000 e liguei-o outro dia e ainda funciona. É obra, gaita! Francisco Colaço
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| | | | Spectrum tive um aos 5 :) So tenho pena de o ter vendido pq foi um dos 1os em .pt (dos 48k). Mas ao menos ainda consegui guardar um zx81 que é mais antigo. Amiga é dos melhores computadores de sempre e ainda ligo o meu 1200 e o 500 para jogar dois dos melhores jogos de sempre: Sensible Soccer e SpeedBall 2 ! Os graficos nao sao como a Xbox mas sao completamente viciantes, que no fundo foi o que sempre interessou nos jogos.
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| | | | P.S.: Sabes qual é o problema do Linux para desktop ? É que existem 4 ou 5 distribuições, sem uniformizacao. Cada uma tem os tiques, etc e tal. Isso torna complicada um dominio. O Windows tem essa vantagem, é basicamente tudo igual em toda a linha ou pelo menos, instalas um XP e aquilo é sempre um XP com as coisas no mesmo sitio. Queres um exemplo ? O Gentoo. Tomei contacto pela 1a vez a semana passada, apenas pq fui obrigado pelo cliente a instalar aquilo. Aquilo é pura e simplesmente um NOJO. Instalação de treta e argumento de treta. Os gajos vao optimizar o que ? Um ls ? Um programita qq que é utilizado meia duzia de vezes ? O pseudo argumento de optimizacao pq eh tudo compilado é uma treta. Demora anos a instalar (gasta ciclos de cpu que é uma coisa louca) e nao tem grandes vantagens, porque nao sao assim tantos os programas que precisam de uma verdadeira optimizacao.
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| | | | Apoio, e uso Mandrake! Francisco Colaço
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| | | | "Queres um exemplo ? O Gentoo. Tomei contacto pela 1a vez a semana passada, apenas pq fui obrigado pelo cliente a instalar aquilo. Aquilo é pura e simplesmente um NOJO." Os mistérios da justiça divina...toma lá que é para aprenderes!
"No comments" |
| | | | Por acaso a minha mãe chama-se "Maria dos Anjos ..." hehe =) vê lá vê hehehehe :P
I'm a lost soul in this lost world... |
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