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| | Só gostaria de saber se quem aprova estas patentes é estúpido ou atrasado mental.
"Everyone has the right to be stupid. Some just abuse the privilege" |
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| | Ou funcionário público... :> |
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| | Ou então já tem uma casa com piscina, um iate, e agora quer comprar um rolls royce... _______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
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| | Ou então o problema é não ser funcionário publico. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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Pois (Pontos:3, Interessante) |
| | Para quem gosta de dizer que estas patentes estúpidas são raras, parece que a cada dia que passa as "raras" são incrementadas por 1.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Tens-te em muito boa conta, mas eu não estava a falar para ti... E depois, para variar, dás provas de estupidez. És capaz de saber quantas das patentes registadas são patentes de software? É capaz de compreender a pervasividade (se existe essa palavra) de uma patente ridícula como o duplo-click? Ou como a lista de TODO no código? É que uma merda deste genero toda a gente faz, nem que seja com greps! Mas como tu és um puto de fraldas não chegas lá...
-- Carlos Rodrigues |
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| | Ofereço-me para alterar o Slashcode do Gildot para incluir a moderação para Cromo...
"No comments" |
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| | Um alias tótó também não é mau pensado, digo eu.
"No comments" |
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| | Se as coisas sao assim TAOOOOO obvias porque eh que mais ninguem regista as patentes ? Por serem assim tão obvias, ou também vais patentar o cubo sim porque a roda já está, melhor ainda a fórmula da água. É pá sinceramente e falando português, existem merdas neste mundo que são dados adquiridos como pertencentes á sociedade, e que deviam de ser proibidos de patentear, roda, cubo, listas ToDo espera acho que vou patentear a lista ToDo mas na vertente supermercado/compras vou fazer uma fortuna. Já viste o que era patentear as combobox e caixas de texto, essas merdas que nós utilizamos todos os dias quando estamos a programar e não só. Começo a pensar que gostas de te armar em troll só para teres que fazer durante ou dia, ou para as pessoas falarem de ti. Como diz aquela frase: "Falem bem ou mal de mim o importante é que falem". Ou algo do género.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
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| | Sim toda a gente ou a mioria usa listas todo, basta escreveres num papel o que vai querer comprar ou fazer, que já é uma lista todo, por isso. E não é preciso que toda a sociedade use as listas todo para serem um dado adquirido, ou uso capiao(acho que este o termo)não se aplicava aquando de uma caminho passa a ser reconhecido como caminho público mesmo estando em terrenos privados. Também concordo que quem desenvolve deva ser reconhecido pelo seu trabalho, mas não me parece que tenho sido a Microsoft a inventora do ToDo list para programação. Como também não acho certo que as pessoas se apoderem daquilo que não é delas e este é um caso desses. Daqui a pouco nem vamos poder respirar só porque alguém patentiou o acto de respiral e que houve um acéfalo que aceitou essa patente. Patentes Sim, mas quando são justas, e este não é um dos casos. Por este caminho a microsoft vai petentiar o uso de desktops virtuais num sistema operativo coisa que é utilizada por outros SO á decadas, também estas de acordo, claro que estas MicrosftMan, e é justo??? Foram eles que o iventaram e que o desenvolveram??? Não e isso chama-se roubo. P.S: Esqueci que estamos num mundo capitalista, onde o roubo é permitido, por isso esqueçam tudo o que escrevi. Cuidado que a patente do todo list para as compras é minha.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
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| | Ah claro, receber royalties com patentes ridiculas como o duplo click não é "mama gratis".. hmmm!
Dominus vobiscum |
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| | Tipo ainda ha muita gente que nao usa listas todo, portanto onde eh que eh um dado adquirido ? E ISSO PROVA MESMO O QUÊ? Para além da tua incrível estupidez? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | foda-se.. és mesmo uma pérola, devias ser patenteado caralho!@# |
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| | Acho curioso é que quem aprovou esta patente tem formação tecnológica e específica na área. O Sr. Todd Ingberg frequentou a Universidade "George Mason" no Department of Information and Software Engineering Aqui ele diz: "Object technology was taught in courses such as Software Construction, Software Requirements, Software Project Laboratory, Software Design and Object Oriented Programming. These courses provided information I rely on each week at my current position and are still much of my personal reading time." O que me preocupa é o facto de patentes como esta serem validadas não por alguém que desconhece a matéria que está a analisar (o que era manifestamente mau, mas pelo menos ficaria com a impressão que era apenas ignorância do examinador), mas por alguém que supostamente está dentro do meio tecnológico em que a patente se insere. "Unix IS user-friendly. It's just picky about who its friends are."
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| | A questão não são as competências, mas sim quanto ele recebe da Microsoft para esta patente ser aceite...
Dominus vobiscum |
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| | Provavelmente nada -- a maioria das empresas (conheci o caso pessoal da Nortel) cobrem as despesas da patente, e depois dao uma percentagem (minuscula -- raramente mais do que 0.5%) de potenciais receitas a quem registou a patente. I can live with doubt and uncertainty and not knowing. I think it is much more interesting to live not knowing than to have answers that might be wrong.
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| | pfff, nunca conheceste ninguém que esteja no meio informático e que faria melhor se se dedicasse à pesca? Esse dedicou-se ao secretariado...
--- Este espaço pode ser seu! |
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| | Puseste-me num dilema. Devo patentear a cana de pesca ou o uso de símbolos para significar sons? Francisco Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
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| | O que foi patenteado foi a funcionalidade de percorrer o código e criar uma lista de TODO e não o uso de uma tag TODO no meio do código. Infelizmente não tenho conhecimento se este tipo de gestão de tarefas por fazer já existia antes ... mas eu só conheço esta funcionalidade com Software Microsoft. Se calhar antes, já alguém tinha pensado em desenvolver este tipo de mecanismo, mas, não o fez e perdeu a oportunidade. Mais uma vez digo que o que foi patenteado foi o mecanismo que mantem a lista de TODO, analizando essas tags no código... a interpretação dada neste artigo está errada.
(()) Esqueleto |
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| | For example, if the source code contains the comment, "/*TODO: Need to add copyright text*/", the parser 204 adds the task "TODO: Need to add copyright text" to the task list with a priority rating assigned to the "TODO" tag. To visit this location in the code, the developer selects the task from the task list, causing the editor 202 to jump to the corresponding location automatically. Thus, the developer need not manually search for keywords, as in many conventional development environments. Javadoc, eclipse, grep, etc., já suportavam isso. PS: a patente foi submetida a 6/marco/2000, só aceite a 8/junho/2004.
hugs Strange |
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| | Suportam desde quando !??!?! Consegue-se provar que se suportavam antes da data que a M$ diz que inventou???? |
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| | Desde algum tempo, mas não me recordo de datas em concreto.
hugs Strange |
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| | Pois... e M$ vai usar as datas para provar que foram os 1ºs ... essas datas não devem ser esquecidas. |
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| | As datas procuram-se nas release notes. |
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| | Se essa funcionalidade já tivesse sido usada antes departamento de patentes não pode dar esta patente à M$.... simples. Se calhar não se consegue provar que outro programa usasse este tipo de tecnologia. |
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| | Se essa funcionalidade já tivesse sido usada antes departamento de patentes não pode dar esta patente à M$.... simples. O problema é o departamento não estar a fazer o trabalho dele. Prefer deixar o ónus de arranjar esses "prior-cases" às entidades interessadas. E não te fica barato depois contestar a patente...
hugs Strange |
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| | Bem, eu usava listas TODO da seguinte forma: vi zbr.txt [ ] item 1 .[ ] sub item 1 ... Provavelmente deveria pagar para escrever isso e correr uns "grep '\[ \]' todo*" (oh wait, posso contar com o Toni para isso ;)) |
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| | A capacidade existe pelo menos desde o Borland Delphi 5 (que é anterior a qualquer produto MS que tenha a mesma capacidade). Isto pode no entanto não contar como "prior art", uma vez que parece que existiu um acordo MS/Borland (ou Imprise, não sei como se chamava) de partilha de propriedade intelectual que supostamente incluia patentes "a ser concedidas".
Cumps, JB .. acusaram-O de pirataria, por ter duplicado uma cesta de pão e cinco peixes, e disseram: crucifiquem-No .. (Biblia do Século XXI) |
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| | Se é assim .. a Borland pode recorrer dessa patente ... porque que não o fazem !??!? A patente foi pedida pela M$ em 2000 ... será que antes havia essa funcionalidade noutras ferramentas de desenvolvimento ??? Se sim, o caso esta ganho ... se não fazem ondas, se calhar é porque a M$ tem razão. |
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| | Não percebes como funcionam as patentes. Achas que a patente do duplo click foi: patente sobre duplo click? Não. O Duplo click é uma reivindicação da patente, mas afecta de igual modo qualquer duplo click. O mesmo com o Todo... |
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| | Porque é caro para caralho. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Estou algo curioso a respeito da questão das patentes, no que concerne ao seu modo de funcionar e agradecia alguns pointers ao que pergunto. Basicamente, a minha dúvida é se é possível patentear algo ao nível de software se tiver sido publicado numa divulgação científica previamente. Nos campos científicos tradicionais, a publicação de algo numa revista científica invalida a obtenção da sua patente pois passa a ser do domínio público. No entanto, é normal surgirem alterações (maiores ou menores) que possibilitam o registo da patente pois têm normalmente aplicações e objectivos ligeiramente diferentes. A minha opinião sobre as patentes está mais relacionado com a minha pouca experiencia ao nível de patentes científicas e nao propriamente de software. As patentes fazem todo o sentido num mundo competitivo de R&D e se a m$ desenvolveu um método de gerar uma TODO list a partir de código, etc, pode patentear. No entanto, para variar, o que se anuncia é algo completamente diferente. (o chamado efeito zealot) Gostaria apenas de deixar uma dica aos que querem fazer PMEs e afins que se acham que são as patentes que os vão impedir de fazer negócios, o melhor é nem se meterem em PME pois não fazem a menor ideia do que é o mundo dos negócios nem o que faz uma empresa sobreviver. As patentes fazem parte das regras do jogo em todo o lado e é possível jogar com isso a favor. A protecção da propriedade intelectual é vital para muitas empresas que vivem por exemplo de royalties de patentes devido ao seu R&D. Sem patentes, o mundo seria provavelmente algo desiquilibrado pois seria mto difícil a alguma empresa fazer R&D senão virtualmente impossível. Imaginem o que é uma empresa perder 5 anos a desenvolver algo e após vender um produto em jan ter um produto indiano similar a 1/10 do preço no mercado em fevereiro. O caso mais exemplar deste tipo de problemas é na indústria farmacêutica. Claro que as patentes têm alguns problemas e surgem sempre patentes q parecem ridículas (e muitas vezes são é claro) no entanto, estas são normalmente gotas no oceano ou variações ligeiras de outras. A escrita de patentes é considerado em parte uma arte!... Normalmente o título promete mas após ler-se a patente chega-se a ficar na mesma. :-) O lado positivo das patentes é o spin empreendedor que obrigatoriamente é incutido a quem desenvolve inovação. Vivemos num mundo em constante mudança e hoje em dia é preciso jogar com isso... Conheço alguns casos ridículos de patentes que prejudicaram em parte os autores mas em parte tb devido ao desleixo destes. Já agora, evitem dizer disparates como que as empresas pagam para ter patentes, e os avaliadores ganham $/carros, etc... Preocupem-se mais em saber quais os critérios para obter uma patente e eventualmente conseguir fazer $ com o processo.
http://www.absolutbsd.org/ |
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| | Ninguém aqui é contra as patentes. Apenas contra as patentes triviais, de algoritmos e métodos de negociar, sem acção das forças da natureza, que se vulgarizam nestes dias. Francisco Colaço
Em Portugal nada se conclui acerca da existência de vida inteligente no Planeta Terra. |
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| | Fala por ti, eu sou contra as patentes de software.
----- Some places are like people: some shine and some don't. |
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| | Eu sou! O que não quer dizer que seja contra o incentivo à inovação, apenas acho que as patentes são algo a evitar. As patentes talvês sejam aceitaveis em alguns campos, mas no software não. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Depende do tipo de patentes / legislação. Na Europa, a patente só pode ser concedida se foi pedida antes de qualquer publicação/divulgação. Nos EUA pode ser concedida se foi pedida até 1 ano depois da publicação/divulgação. Assume-se sempre que a publicação/divulgação e pedido das patentes foram feitos pelo autor da "invenção".
Cumps, JB .. acusaram-O de pirataria, por ter duplicado uma cesta de pão e cinco peixes, e disseram: crucifiquem-No .. (Biblia do Século XXI) |
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| | Em relação aos prazos, o que disse o joaobranco. Infelizmente a legislação europeia é completamente rídicula em termos de prazos. Isso impede, por exemplo, que possas patentear algo que faz parte da tua tese de doutoramento, o que obriga a teres de "escrever" uma tese minimalista e obrigar o júri de doutoramento a assinar documentos de confidencialidade. As patentes existem para proteger os investimentos na inovação: se uma empresa gasta x para desenvolver uma nova técnica e depois não a pode aproveitar, essa empresa pura e simplesmente para de desenvolver. Isso aplica-se tanto a coisas "físicas" como puramente a ideias (como no software). O que deve existir é diferenciação nos prazos de caducidade das patentes, dependente do tipo e aplicabilidade da mesma. Outra coisa que é importante notar é que as patentes muitas das vezes apenas são usadas como "blindagem". I.e. patenteias um processo "base" e não reclamas com ninguém se o usarem. Apenas reservas o direito de os pores em tribunal se eles te fizerem o mesmo. |
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| | Infelizmente a legislação europeia é completamente rídicula em termos de prazos. Isso impede, por exemplo, que possas patentear algo que faz parte da tua tese de doutoramento, o que obriga a teres de "escrever" uma tese minimalista e obrigar o júri de doutoramento a assinar documentos de confidencialidade.
Não é bem isto (se bem que é quase). O que tens é de ter feito o "filing" (em PT, talvez "entrega do pedido") da patente antes da tese ser apresentada publicamente (na defesa). Isto já levou, numa situação que conheco pessoalmente, que uma patente fosse "filed" 2 ou 3 dias (menos de 4, de certeza) antes da defesa da tese (o mês antes da tese, foi um sufoco com os prazos necessários para que a patente fosse "entregue"). Notem bem que não é os prazos até que a patente seja "aceite", é até que seja "aceite para inicio da análise".
Cumps, JB .. acusaram-O de pirataria, por ter duplicado uma cesta de pão e cinco peixes, e disseram: crucifiquem-No .. (Biblia do Século XXI) |
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| | As patentes fazem todo o sentido num mundo competitivo de R&D As patentes são uma forma práctica de garantir retorno àqueles que investiram em conhecimento. Para isso, em vez de se usar dinheiros dos contribuintes ou outro método qualquer, usa-se o monopólio temporário. O monopólio temporário concedido pelo estado é o garante do retorno do capital investido em I&D, e é assim que tem de ser! Ninguém investe sem garantias de retorno. Desde a revolução industrial que ficámos tão fascinados com esta coisa das patentes ("Ser dono de uma ideia...") que a prática foi-se entranhando tanto que já só pensamos no meio e não mais no fim... O meio é o monopólio temporário, o fim é o retorno do investimento. Portanto, hoje em dia é comummente aceite que quem tem uma ideia pode ser dono dela. Em vez de ser consensual que quem investe tempo e dinheiro e chega verdadeiramente a algum lado (não a uma trivialidade), tem direito a ganhar dinheiro com isso. Do objectivo das patentes ninguém fala, querem é ser donos da realidade. Ou seja, o tempo de validade da patente deveria ser função de vários factores como o tempo e o capital investido, o tipo de mercado, a inflacção, etc, apontando para um lucro algures entre 1.1~1.6 do total investido, dependendo da genialidade da invenção. Se não tivesse nenhuma genialidade, a patente não seria aceite. Claro que fazer as contas aos números e assegurar que o inventor/inovador tem o retorno e mais um pouco de lucro é difícil, e não vivemos num mundo ideal, mas pelo menos patentes com validades "decentes" e variáveis. Não me chocaria nada ver uma boa ideia ser patenteada por um ou dois anos. Eu teria a oportunidade de a ler, de perceber o que se descobriu, e, se calhar, começar a basear o meu novo negócio nessa área e começar a trabalhar quando a patente acabar. O inventor teve a oportunidade de ganhar dinheiro com a sua invenção. Deve continuar a ser dono de um pedaço do real? A que propósito? O problema das patentes hoje em dia não tem nada a ver com movimentos de anarquistas, new-age ou esquerda caviar que querem deitar abaixo o sistema capitalista, nem sequer de intelectuais frustrados que querem universalizar a sua mediocridade; o problema não está também nos objectivos: toda (muita?) a gente concorda que quem investe e chega a algum lado tem de ter a garantia que pelo menos o mesmo dinheiro há-de voltar. O problema está no método escolhido para levar a cabo o conceito. Monopólio temporário a 20 anos sobre uma ideia?! Qualquer político que propusesse isso hoje em dia como método de assegurar o retorno dos investimentos I&D, seria ridicularizado. Fulminado. (...)e se a m$ desenvolveu um método de gerar uma TODO list a partir de código, etc, pode patentear. Pode patentear porque já nos é natural que as pessoas sejam donas das ideias. Por isso para si é normal que uma empresa se arrogue dona de uma ideia tão trivial quando não há aqui absolutamente nenhuma moral subjacente (a sociedade está em dívida para com aquele que inventou isto? Contribuiu altguma coisa ao saber universal?) que justifique o monopólio; apenas um seguidismo mimético do modelo "patente" cujos resultados estão bem patentes: não "escala" bem e o mundo está a mudar de velocidade. Este modelo já não serve. No entanto, para variar, o que se anuncia é algo completamente diferente. (o chamado efeito zealot) Falo por mim, mas percebi à primeira que a patente era sobre o método de geração de todo-lists e não sobre elas próprias. Entre o absolutamente trivial e o trivialmente trivial a diferença também não é grande. Já agora, evitem dizer disparates como que as empresas pagam para ter patentes, e os avaliadores ganham $/carros, etc... Disparates esses que não andam muito longe da realidade, pelo menos quando falamos de algumas casas decimais. |
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| | As patentes são uma forma práctica de garantir retorno àqueles que investiram em conhecimento As patentes são uma forma de incentivar a publicação de invenções, garantindo o monopólio da exploração comercial da invenção por forma a facilitar um eventual retorno àqueles que investiram nela.
O propósito é a publicação, e não a limitação!
Não me chocaria nada ver uma boa ideia ser patenteada por um ou dois anos. Cruzes credo! Nunca se patenteiam ideias, têm de ser invenções concretas!! A intenção dos proponentes das patentes de software é precisamente o monopólio sobre o pensamento (devido às evidentes vantagens económicas).
Percebendo o que queres dizer, lamento é informar que as patentes têm de durar cerca de 20 anos (pelos acordos internacionais), tornando irreal a ideia de patentes de curta duração... |
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| | O propósito é a publicação, e não a limitação! O propósito das patentes é permitir o retorno do investimento e a publicação ao mesmo tempo. A limitação é uma forma de as duas coisas serem possíveis ao mesmo tempo, senão ou se mantinha secreto e ganhava-se dinheiro ou se publicava e não se ganhava. Cruzes credo! Nunca se patenteiam ideias, têm de ser invenções concretas! Sim, falhou-se-me. Ideias concretas, a ideia vem antes. Percebendo o que queres dizer, lamento é informar que as patentes têm de durar cerca de 20 anos (pelos acordos internacionais), tornando irreal a ideia de patentes de curta duração... Os acordos internacionais valem o que valem. Não são uma amarra eterna. Se amanhã o conjunto dos governos da UE, o PE e a comissão quisessem mudar o enquadramente não seriam os acordos internacionais que o iriam impedir. Mas sim, tens razão, a reforma do sistema de patentes é algo muito longe de fácil. |
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| | Segundo li no The Register, o USPTO abriu um inquérito para apurar a validade da patente atribuída à Microsoft sobre a FAT. Segundo o USPTO, os exemplos de prior art "raises a substantial new question of patentability". A Public Patent Foundation foi a entidade que levantou a questão da invalidade aos serviços da USPTO. Ora bem, isto só me faz pensar o seguinte: muitas das "inovações" da Microssuave andam à volta de tecnologias que são uma realidade há muito tempo, o que quer dizer que o negócio e a luta que querem fazer ao software livre vai-lhes dar muita amargura de boca...
"No comments" |
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| | Será que deixam patentear o seguinte processo: Abrir um editor de texto e usar o mesmo para editar código. |
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| | Essa descrição de patente é minimalista e tem demasiados buracos. Facilmente um bom advogado destruia-te em Tribunal. :] |
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| | Não esquecer o custo de 30 mil EUR a 300 mil EUR _por_ patente, num processo incerto. Facilmene arranjas esse volume de dinheiro, por fácil que possa ser (tecnicamente) provada a invalidez patente? |
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| | 1. Um método que permite que um utilizador, remoto ou não, de um computador, incluindo um ou mais dispositivos de entrada e um ou mais dispositivos de saida, opcionalmente utilizando uma rede para produção eficiente de dados interpretáveis a partir da máquina executante, num ou mais ficheiros, compreendendo os passos:
a). utilizar o computador para, opcionalmente, estabelecer um link de telecomunicações com o local remoto, que é um servidor central ligado a equipamentos de comunicações e a equipamento de armazenamento de dados b) no início são transmitidos sobre o link os dados do utilizador para que o computador central possa autenticar e acompanhar as acções do utilizador c) escolher pelo menos um ficheiro da selecção de ficheiros disponíveis ou de um ficheiro inexistente para efectuação da sua criação automática d) interactivamente fazendo as alterações desejadas no ficheiro 2. o método em 1. compreende a utilização também de equipamentos de armazenamento em backup automático e com larga escala 3. os métodos anteriores compreendem a utilização de um array de devices RAID.
Claro que isto é uma situação irreal acabada de escrever por mim, mas patentes deste género são o status quo... |
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| | Acho que seria interessante se não se pudessem registar patentes sobre "invenções" que já estão no mercado há algum tempo. Não estou a falar de prior art, estou mesmo a falar de o próprio "inventor" não poder patentear aquilo que já tem sucesso comercial. É que estas patentes "à posteriori" só servem para combater a concorrência e não para proteger o R&D de ninguém... Se a FAT e o duplo-click são invenções assim tão importantes que requeiram uma patente para as proteger, porque não o fizeram logo? Porque é que agora que estão a ganhar biliões em produtos que incluem essas "tecnologias" é que se lembram de as patentear? É que uma patente serve para permitir ao inventor ganhar dinheiro com a sua invenção sem ser esmagado por competidores maiores, e não para esmagar esses mesmos competidores.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Tu não podes patenter algo, depois desse algo ser domínio público. O caso da FAT não sei, mas o caso do duplo click aplicava-se a interações de sistemas operativos e hardware para PDA's. Até prova em contrário, parto do príncipio que na altura da SUBMISSÃO do pedido de patente, essa técnica não tinha sido implementada. Caso tenha sido, cabe aos interessados provar o mesmo junto do gabinete de patentes ou reclamar posse de tecnologia prévia em tribunal (que são coisas diferentes). |
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| | Alguém me faça um UML desta merda, por favor! :) |
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| | Bem, acho que na próxima votação do parlamento europeu sobre as patentes, para aqueles deputados novatos e para os Bolkenstein lá do sítio, podem dar isto como exemplo para verem o paranóia que se gera. Não é que agora o método de download de aplicações tá "protegido" por uma patente?
"No comments" |
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| | Eu tenho é uma questão, não será curioso a Microsoft registar uma caracterista tipica dos ambientes Open Source? Era engraçado o Windows vir com uma ToDo List... Nesse caso não seria legitimo processar a empresa por comercializar um software que à partida está incompleto ou com erros? |
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