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| | Olá. Estou curioso em saber o porquê de queres um Linux numa pen... à parte da questão pedagógica e ser engraçado, tens alguma aplicação prática para isso? Uma distribuição minimilista é sempre algo muito limitado, eu já trabalhei com uma num ARM e aquilo já era super limitado, então numa Pen... :-P Ou estarei a fazer confusão, e o que quererias era ter o SO na pen, mas a utilizar todos os periféricos do PC? Monitor, teclado, etc? O problema aí seria mudar de PC, o que traria de novo inconvenientes em relação a um SO numa pen. _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
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| | Até te posso dar já algumas aplicações práticas: - Que tal uma EPIA mini-ITX da Via num carro? Queres lá meter um disco duro? Not me... - Que tal uma ferramenta de diagnóstico de computadores/redes portátil? - Que tal demonstrações de Linux? (digo-te que algumas pessoas ficaram supresas ao ver o que eu fazia com o seu portátil protegido com uma password do XP) - Reparação / recuperação de dados de um disco quando não se tem uma rescue disk à mão e uma distro live on CD... - etc... Pedro Claro |
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| | ... e também firewalls com mini-ITX e Compact Flash em vez de disco rígido (e eventualmente sem ventilador), usando por exemplo a distribuição IPCop (ainda não a experimentei, mas parece interessante). Usar Compact Flash exige é cuidado em evitar logging tanto quanto possível... não só pelo espaço disponível mas também por ter uma vida muitíssimo menor que os discos rígidos em operações de escrita. |
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| | ... e transporte compacto de passwords cifradas, incluindo um sistema operativo em que se tenha confiança para fazer a leitura numa emergência (neste caso mais com memória de ficha USB ou CDs pequenos). |
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| | O kwallet do kde é muito prático para esse transporte de passwords cifradas. Basta arrastares a "carteira"(wallet) em questão de dentro do kdewallet manager para o suporte de transporte (neste caso a USB pen), copiando-a para lá. Quando chegares a qualquer sistema kde 3.2, basta arrastar de volta a carteira o kde wallet manager, e tens acesso a todas as tuas passwords dessa carteira (sites internet, icq e primos, etc.) Li foi que não se recomenda guardar números de cartões de crédito, ou informação altamente sensível (como aquela prova que nos incrinima com o caso casa pia...ups, esqueçam)pois não é usada uma encriptação tão boa como por exemplo o pgp (gpg)). |
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| | http://d-i.pascal.at/ ehehe ... é mm uma distribuição fixoide ... Cumps- Gass |
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| | Os Soekris não boota por USB, apenas com CF ou discos de portátil.
Eu tenho um Soekris 4501, um CF de 32Mb com 4Mb livres a fazer de Firewall com OpenBSD. Esta instalação é minha, mas na Net existe ai o OpenSoekris que ao que parece é bem bom. Existe também o m0n0wall baseado em FreeBSD. Podem fazer mais umas pesquisas pela lista do Soekris. http://lists.soekris.com/mai lman/listinfo/soekris-tech Claro que um CF e memórias do mesmo tipo, têm um número finito de escritas. Terias que usar como read-only e usar a RAM como disco ou escrever para um servidor qualquer na tua rede.
Aconselho o uso de um BSD em vez de Linux... Keep it simple :P
The Stone Dance of the Chameleon :) |
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| | Aconselho o uso de um BSD em vez de Linux Apenas por gosto pessoal? Pedro Claro |
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| | Muito mais simples e poderoso para meter em 32mb !? Não vamos começar com uma guerra BSD Linux...
The Stone Dance of the Chameleon :) |
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| | btw, onde e' q orientaste a soekris, alguem no burgo a vender isso? ja agora wifibsd
make world && !war; |
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| | e já agora EPIA mini-ITX da via cá em Portugal? Alguém sabe onde se compra? Pedro Claro |
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| | Viva! Cá vai um site: http://www.poweron.pt/category.php?ECM_CATEGORY_ID=16010 Cumprimentos: Pedro Coelho aka DeadKill |
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| | O problema do linux em discos flash é precisamente o limite de escritas que se pode fazer (na ordem das dezenas/centenas de milhar, segundo a maioria dos fabricantes). O meu projecto final de curso é precisamente por uma distribuiçao de linux a correr num disco Flash (CF card) com um adaptador IDE num PC normal (pelo menos para já, depois talvez se pense em usar SBC's). Correr de USB também é giro, mas são poucas as bios que o permitem. Existem por aí muitas distribuições, uma engraçada que experimentei na minha pen, foi a Flonix (baseada no knoppix e damn small linux), mas já pus essa de parte porque mudou a licença e deixou de ser livre (para fins comerciais). Existem muitas mais knoppix-based é só ver na lista de customizations do knoppix (desculpem mas não tenho aqui links à mão). Actualmente (a nível do projecto de curso) estou a tentar pôr uma versão da debian (emdebian) compilada com uclibc (uma boa parte dos pacotes base já foram compilados para i386, com a uclibc pelo erik andersen, developer da debian e da uclibc). A uclibc é uma versão reduzida da libc. Posso dizer que uma debian base com X e mais umas quantas libs fica em cerca de 200MB (com libc normal), com os mesmos pacotes, compilados com uclibc fica com +/- 128MB (se bem que depois ainda muito por onde se cortar... em particular se se quiser correr aquilo em hardware especifico... só os modulos dos drivers das varias placas gráficas do X são uns quantos MB's, se tirarmos todos menos a que queremos ainda poupamos bastante). Estes 128MB depois comprimidos com cramfs ou squashfs (ou o cloop do knoppix) fica abaixo dos 60MB. Estes sistemas de ficheiros comprimidos são read-only mas isso também é o que se pretende num disco flash. Obviamente que depois é preciso RAM qb para ter uma ramdisk. O processo de arranque a partir de discos flash pode ser feito usando o syslinux. O flonix por exemplo é assim que funciona... o grosso do sistema esta num ficheiro com cerca de 60MB (cloop), que junto com uma imagem initrd e mais uns ficheiros de configuração são copiados para a partição fat16 de uma vulgar pen. Depois com o syslinux torna-se a pen bootable e está feito. Tive alguns problemas com o modulo cloop ao tentar remasterizar as imagens (para meter lá o que eu queria...) por isso agora estou mais voltado para o cramfs (que nos kernel's da debian já vem compilado por omissão). Também existe o JFFS2 um sistema de ficheiros próprio para discos flashes que, pelo que percebi, evita que se escreva sempre no mm sítio, prolongando a vida dos discos flash (e segundo o que li algures numa mailing list parece que alguns fabricantes de discos flash incorporam um mecanismo parecido por hardware). Mas sobre estas duas coisas ainda só li muito por alto.
_______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
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| | Podes deixar um link sobre as limitações de escrita em pen drives? Queria informar-me melhor sobre isso e não encontrei nada no google. Brigado
God is NoWHere... |
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| | A nivel fisico? Ou a nível de bootloaders, file systems e bios? Pedro Claro |
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| | A nível do hardware (físico portanto) Sinceramente, não percebi essa do "nível de bootloaders, file systems e bios"
_______________ "When the only tool you have is a hammer, every problem starts to look like a nail." |
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| | Eu soube disso primeiro em discussão com os meus orientadores de projecto. Entretanto apareceu nas Debian Weekly News uma referên cia a isso. Se leres o resto da discussão dessa thread deves encontrar mais alguns links...
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