Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | quando foi anunciado projecto aqui já estavam os lugares todos prenchidos... :) Parabéns, e obrigado... agora toca a mandar uns emails de agradecimento ;) --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | | O projecto Português do OpenOffice.org (OOoPT) já possui 2 anos, estando apenas no último ano activo. Lançar um projecto de localização de um pacote aplicacional de escritório, como é o OpenOffice.org, não é fácil, nem se faz de um dia para o outro. A evolução feita neste ano foi brutal e exponencial. Os utilizadores inscritos nas listas de correio e no forum demonstram a força desta comunidade portuguesa.
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| | | | mas as pessoas gostam de usar software em portugues? eu nao! gostava de saber quem daqui prefere a versao portuguesa a versao inglesa, ter la o corrector ortografico em portugues, isso ja e util. thing |
| | | | | Não se trata de "preferir" mas de tornar o software acessível a quem não domina o inglês (uma grande porção da população). |
| | | | Sinceramente não percebi a aversão que os portugueses têm da própria língua. Se as traduções dos programas estão bem feitas, por que não usar ? E estás-te a esquecer da base de utilizadores que não percebe nada de computadores ou que está na fase de migração do Word (Windows) para o OpenOffice (Linux/Windows/etc). Um pormenor interessante que me apercebi desde que saí de Portugal é o pouco valor que os portugueses dão ao que é de Portugal em comparação com pessoas que conheço de outros países europeus ou do resto do mundo para com os seus próprios países. Parece que tudo o que é de fora é que é bom (por vezes...) mas há que não esquecer a nossa cultura e ter cuidado com as importações que de português não têm nada. Basta olhar para os nossos vizinhos do outro lado do atlântico (Brasil) e os inúmeros projectos de tradução que existem. Ou se calhar preferes ver os menus em "brasileiro"... |
| | | | Os Brasileiros, apesar das dificuldades económicas conhecidas, possuem uma das maiores comunidades do OpenOffice.org e não só. O software é todo localizado, desde a distribuição até ao simples CMS ou shell script. Ao localizar software não só aumentam a acessibilidade dos programas na sua lingua, mas como também contribuem para o desenvolvimento do mesmo.
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| | | | Arriscando-me a levar umas moderações menos boas, enquadro-me nesses da aversão à própria lingua. Desde sempre que preferi o inglês e o alemão (apesar dos meus conhecimentos já se terem dissipado). Pior só mesmo o francês. E como já seria de prever, esta aversão não fica pela língua, é bastante geral. Apesar de achar Portugal um país naturalmente óptimo, as pessoas (parte das pessoas) conseguem estragá-lo. Para já não ponho a hipótese de sair do país, mas gostava que muita coisa mudasse. Mas uma pequena análise à história portuguesa revela que sempre foi assim, e não vejo maneira de melhorar agora que até somos companheiros dos americanos (que, note-se, acho bastante piores). Quanto ao software especificamente, domino perfeitamente o inglês, visito a maioria dos sites em inglês, leio a maioria dos documentos em inglês, vejo a maioria dos filmes em inglês. Metade (optimistmo) do software que uso não existe em portugûes. Dispenso um sistema poliglota. Principalmente se envolver portugês do Brasil, claro. Mindstorm |
| | | | A maioria dos que não gostam do seu país, pôem sempre duas hipóteses: ou querem mudar-se do país ou esperam que as coisas mudem... quanto à primeira ninguém os impede de se mudarem, quanto à segunda, bem podem esperar sentados. Bem sei o quanto estamos atrasados em muitos aspectos, mas se queremos que as coisas mudem ao menos que cada um de nós faça por isso (cá dentro ou no estrangeiro). Quanto às versões de software em Português: enquanto existir uma base de utilizadores que têm dificuldades nas linguas estrangeiras, justifica-se perfeitamente. Cumprimentos Plexar. |
| | | | agora que até somos companheiros dos americanos (que, note-se, acho bastante piores). Não compreendo este aversão anti-americana. Que os americanos são um pouco selváticos, devo concordar, mas partir disso para uma recusa generalizada é ridículo. Parece que todos se esquecem do que eles já fizeram por nós.. Há muita coisa errada lá, como há aqui, mas os anais da História são irrefutáveis e inevitáveis. A América já contribuíu muito para a Europa, principalmente no desenrolar da Segunda Guerra Mundial.
Dominus vobiscum |
| | | | A America pode ter contribuído muito durante a WW2, mas se bem me lembro só entrou activamente na guerra quando foi atacada. E de qualquer forma, depois de passar bastante tempo em Miami e principalmente NY, comeca-se a perceber o nivel intelectual da maioria dos americanos (obviamente, como em qualquer outro pais, há gente muito boa). Só o ultra-nacionalismo já é demais. Aliás 1 palavra chega: Bush. Como é que que alguem como ele conseguiu chegar a presidente? Ah pois, manipulação de eleições, já me tinha esquecido. E o que é que ele fez de jeito? Atacou o Iraque, que tinha armas químicas.. Ou não. Quem alguma vez acreditou que os americanos iam encontrar alguma coisaé muito ingénuo. Porque, aliás, se quisessem mesmo encontrar armas químicas bastava ir ao usamrid. Aínda assim, a maioria dos americanos apoia incondicionalmente o seu presidente. Podem achar isto patriotismo, mas neste caso é estupidez. E basta ver qualquer talk-show/documentário/etc. americano (Jerry Springer dispensa-se, mas também representa uma parte do país) para ver como pensam grande parte das pessoas. E se quiseres mesmo saber, basta ires ver a listagem de recursos do supremo. Mas não te esquecas que aquilo é filtrado, o supremo só aceita os recursos que quiser (o poder da democracia). Mas aceitou o de um gajo que acha que ter que mostrar o BI a um polícia no decurso de uma denúncia de violência doméstica é violação de privacidade. E o mais estranho é que o resto do país parece concordar. Fico-me por aqui, isto são apenas alguns exemplos. Mindstorm |
| | | | na, não chega... - fora o racismo, xenofobismo, cultura de medo (ver o Bowling for Columbine) - Culpar os jogos, a tv, os filmes, o metal, o pokemon... pela violência e tudo de mau, mas esquecerem-se das guerras, cultura de medo... - cultura a apontar fortemente para o individualismo e ganância, e quem for diferente da norma merece ser gozado, abusado... até essa pessoa cometer homicídios... - DMCA, patriot act, guantanamo... - mcdonalds, microsoft, sco - RIAA, MPAA... - Disney... - Hollywood - "Guerra" à droga, "Guerra" ao terrorismo - Norad: 2000 bombas nucleares apontadas à rússia para quê? - leis feitas por empresas para empresas - colonianismo imperialista - e, pior do que tudo isso, a puta da mania que são a melhor civilização de sempre e tentar impingir a maneira de viver no resto do mundo inteiro. basicamente, não passam de putos irritantes. --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Imaginem se fossem anti-americanos primários, o que então não diriam... Francisco Colaço |
| | | | não confundas cultura e política americana com as pessoas... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Há uma diferença entre ser anti-americano e ser cego. Eu não sou anti-ninguem, se em vez dos eua estas fossem as acções da Espanha, era, nas tuas palavras, anti-espanhol. Alguma das coisas ditas é mentira? Então não se pode falar de anti-nada, ninguem tem uma predisposição negativa face aos americanos, apenas uma perspectiva realista. Mindstorm |
| | | | exactamente como eu... e quanto ao tuga... lembro-me logo do windows 3.1 em brasileiro e mudo logo de ideias... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | mas as pessoas gostam de usar software em portugues? Pela adesão, pelos downloads efectuados, pelos projectos de linguas nativas (25 até agora) do OpenOffice.org, eu diria que sim. As pessoas gostam de usar software na sua lingua. eu nao! Fiquei na dúvida se o não era relativo a ser uma pessoa ou de usar software em português... Ter software localizado e manuais na lingua nativa é sem duvida um grande esforço e um bom contributo para a lingua portuguesa. Promove-se assim a nossa lingua, localizando deste distribuições até pacotes aplicacionais. Vejamos por exemplo o Microsoft Office em Inglês, onde as vendas nem chegam a 1/3 das do Office em Português, que é, em regra, localizado 4 meses depois.
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| | | | esta certo que ter o software traduzido para portugues pode ajudar a chamar mais pessoas. mas tenho boa justificacao, a maior parte dos documentos e guias de todo o tipo estao em ingles, e tambem para evitar coisas do tipo "o documento foi modificado, deseja guardar?" e depois ter la um "no" e um "yes" (em ingles) isto para nao falar quando existe algum erro e aparece um "report" todo em ingles... se alguem aqui quer saber... acho bem uma pessoa usar algo de uma lingua que nao conhece (falo do ingles claro) praticamente tudo o que esta disponivel na internet esta em ingles (depois traduzido), nao sabe, aprende! e facil e muito importante. tambem nao gosto de ter software de varias linguas no meu computador... ate layout de teclado uso em us101 (ja ficam a saber um dos misterios, palavras sem acentuacao)... thing |
| | | | a maior parte dos documentos e guias de todo o tipo estao em ingles, Discordo. Nós, no OOoPT, possuimos como objectivo localizar tudo. Desde o software (já realizado), à ajuda (proximo passo), às dicas (em realização) até manuais (em realização). Não será por falta de informação e ajuda que as pessoas não vão usar o OpenOffice.org em Português. o documento foi modificado, deseja guardar?" e depois ter la um "no" e um "yes" (em ingles) Isso não acontece com o OpenOffice.org. As caixas de diálogo estão, também, localizadas. sto para nao falar quando existe algum erro e aparece um "report" todo em ingles... Ai não há volta a dar, principalmente quando o sitema operativo está em inglês. nao sabe, aprende! Discordo. Não sabe, aprende em Português. Os computadores não foram feitos apenas para "inglês ver". É uma ferramenta universal, como tal deve estar acessível a qualquer lingua. Contudo gostos não se discutem.
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| | | | (...) ate layout de teclado uso em us101 (ja ficam a saber um dos misterios, palavras sem acentuacao)...
Se for de alguma utilidade aqui fica... (São definições para um US104 que uso actualmente, mas nada que um "xev" não resolva.) Cumprimentos.
$ cat ~/.Xmodmap keycode 9 = Escape Escape ! Implementemos os símbolos que no teclado português surgem nas teclas 2...6 keycode 12 = 3 numbersign sterling keycode 13 = 4 dollar section keycode 15 = 6 dead_circumflex notsign keycode 26 = e E currency ! Implementamos as abrev. de masc. e fem. nas letras 'o' e 'a' : keycode 32 = o O masculine keycode 38 = a A ordfeminine ! ... os dead keys, claro keycode 49 = dead_grave dead_tilde keycode 48 = dead_acute quotedbl dead_diaeresis ! Windows key (left) será a multi key a usar para as cedilhas, trema... keycode 115 = Multi_key ! Windows key (right) - Definimo-la como o Alt_Gr keycode 116 = Mode_switch |
| | | | A Alemanha e a França são os países que são e não instalam praticamente nada em inglês, pois consideram que isso é uma desonra para o país deles. Além disso, quem faz as traduções para português de algumas aplicações e manuais, devia saber como escrever português com frases acessíveis, não fugindo ao rigor técnico e científico. Reparar que eu escrevi aplicações em vez da paneleirice americana software. Já agora, não concordo em traduzir Settings para Definições. Há palvras bem mais interessantes, tal como Regulações, Ajustes ou Afinações. Sérgio |
| | | | Ou já agora, por defeito quando se deveria dizer por omissão. Francisco Colaço |
| | | | Eu para isso tenho palavras melhores: - pré-ajuste
- pré-regulação
- regulação de fábrica
- ajuste de fábrica
- regulação de origem
etc. Quem tem defeitos são os brasileiros e os americanos têm omissão de qualquer coisa, não sei bem de quê. Sérgio |
| | | | qual pres qual fabrica qual que?! a tradução correcta portuguesa, que deve-se empregar na localização de software, para designar by default é por omissão nao podes dissociar o por do omissao, as localizações sao traduções de ex+ressões e nao de palavras.
We're coming - you're leaving - and don't let the door hit you on your way out! -- jfk |
| | | | Concordaria no entanto com ajuste ou regulação. Poder-se-ia dizer ajuste por omissão ou ajuste inicial ou regulação inicial ou ainda "aquilo que tens de gramar quando esta coisa passa para o disco". Francisco Colaço |
| | | | Sérgio, se fores aos clássicos, verás que por omissão é um termo bastante utilizado neste contexto, e devidamente válido. Aliás, por omissão (de algo mais subentendido), foi usado pela IBM para os seus manuais de AIX. Por outro lado, de fábrica? O software é agora fabricado? OK, existem linguagens de montagem, logo talvez tenhas razão. ;-) Francisco Colaço |
| | | | E não esquecer os espanhóis que traduzem tudo e mais alguma coisa. Já para não falar dos brasileiros que seguem o caminho dos espanhóis, mas será que neste caso não será por haver uma percentagem mais baixa de brasileiros que dominam o inglês?
========== Nuno Pereira Estudante de Engenharia de Sistemas e Informática Universidade do Minho |
| | | | Opiniões fundamentalistas. Também deves estar de acordo em como os filmes nos cinemas não deviam ter legendas e os produtos alimentares importados não deviam ter rótulos em português. " Não sabem inglês, aprendam !". Sóm para te dar um exemplo, aqui na Universidade (UBI) fazem-se todos os anos cursos de iniciação ao Inglês, e nem imaginas a quantidade de pessoas que ficam em lista de espera para o próximo, muitas vezes porque são obrigadas a trabalhar com programas dos quais não existe versão traduzida para portugês. E é só para dar um pequeno exemplo. |
| | | | Já agora porque não falas em Inglês?
Até nós devemos de vez em quando ser um pouco "nacionalistas", se bem que às vezes até custa;) |
| | | | Para haver uma adopção massiva deste software, tem de haver localização. Muitos tecnicos podem preferir a versão em inglês, mas podes ter a certeza que os funcionários das empresas e do estádo não sabem na sua esmagadora maioria pevas de Inglês e a produtividade que alcançam quando percebem um produto é bastante diferente da que alcançam quando mecânizando gestos que não entendem. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Essa é uma atitude egoísta. Não generalizes as tuas preferências pessoais a todos... Eu, por exemplo, prefiro usar software em inglês simplesmente porque algum do software que uso só está disponível nesta língua e eu gosto de ter um ambiente uniforme e não um ambiente com línguas misturadas. Mas isto é a minha preferência pessoal, preferência de alguém que domina bem a lingua inglesa. A localização é extremamente importante não só porque nem toda a gente domina suficientemente o inglês para se sentir à vontade a usar software nesta língua como também é muito importante como forma de defesa do português. Apesar de eu usar software em inglês acho que as versões portuguesas são preferíveis em muitos casos, não só para o utilizador doméstico mas também para uso nas empresas. PS: isto é uma espécie de faz o que eu digo não faças o que eu faço mas, ei, eu uso o telemóvel em português :)
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Não, mon ami. Eu sou trés avis a fazer uma linkage de foreign names na nossa bela língua. Besides, conhece alguém no nosso inner circle que se possa afirmar um expert em qualquer matéria se não usar jargon combinado com um som nazalizado e uma entoação para o aguda? Auf weidersehen Francisco Colaço |
| | | | nazalisado-> nasalizado. Desculpem-me, escrevi paquistanês para "este idiota tem de ter mais atenção ao que escreve antes de submeter". |
| | | | s/Auf weidersehen/Auf Wiedersehen
Jazzy |
| | | | Percebe-se melhor essa tua brincadeira do que a estranha linguagem dele :D
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
| | | | Normalmente a resposta é simplesmente "muita gente não sabe inglês", eu gosto de realçar uma situação particular. Já reparaste que os miúdos começam a usar computadores cada vez mais novos? Há computadores na escolas primárias, e por vezes quando lá chegam já sabem mexer no rato e correr alguns programas! Não faz sentido colocar interfaces em inglês a esta gente. Não só diminui bastante a usabilidade, como os pode mesmo baralhar na aprendizagem do português. |
| | | | Pelo teu post, parece que ainda não conseguiste instalar/usar o corrector ortográfico. Recomendo-te vivamente. É uma opção chamada "Spelling"!
Cumprimentos Artur Martins ---------- cat /usr/src/linux/arch/i386/boot/bzImage > /dev/dsp, and the voice of god will be heard. |
| | | | "soletration", na versao orginal americana por defeito. hihihihih Grumpy B) |
| | | | mas as pessoas gostam de usar software em portugues? eu nao! Nem toda a gente tem a tua opinião. Além de haver quem não percebe, não gosta, ou não lhe apeteça usar a aplicação x em inglês, quando existe uma igual em português (e quem diz português, diz a sua língua nativa). gostava de saber quem daqui prefere a versao portuguesa a versao inglesa, ter la o corrector ortografico em portugues, isso ja e util. O meu Mandrake está em português. O meu MSOffice está em português. O meu Windows XP em inglês e o win98 em português. Quando tiver oportunidade vou instalar o OpenOffice.org em português. O MandrakeLinux é o caso em que podia escolher e optei pelo português. Às vezes simplesmente não me apetece usar a versão inglesa, porque não me apetece traduzir mentalmente (a minha preguiça chega a esse ponto).
Gosto de ler em português de Portugal e gosto de ver bem escrito (antigamente ainda ficava chateado quando via uma palavra mal escrita, mas agora nem ligo que mais vale não o fazer, tal é a quantidade de calinadas na língua portuguesa que se encontram nas páginas escritas em português de Portugal). Pena é que em Portugal não se defenda o que é nosso. Isto nota-se muito na cultura, tal como são os casos do cinema (ver o filme americano em vez de ir ver o nosso), na música (é preciso que hajam leis para impor quotas na rádio, que há uns tempos não eram respeitadas, para que se possa ouvir música portuguesa) e da língua (neste basta ver o thread-pai deste para ver um exemplo, mas também se observa isto em situações em que se abusam dos estrangeirismos). Um aparte: a língua portuguesa sem acentos por vezes torna-se imcompreensível, e um caso flagrante é os 'é' que viram 'e' e depois tem que se reler a frase para perceber o que estava escrito. É pena não haver gente que ainda usava a plica para substituir os acentos.
========== Nuno Pereira Estudante de Engenharia de Sistemas e Informática Universidade do Minho |
| | | | Desculpa lá, mas embora concorde contigo quando afirmas que a nossa língua deverá ser mais valorizada, acho que escolheste péssimos exemplos nos quais devemos ser patriotas. tal como são os casos do cinema (ver o filme americano em vez de ir ver o nosso), na música (é preciso que hajam leis para impor quotas na rádio, que há uns tempos não eram respeitadas, para que se possa ouvir música portuguesa) Pois, estás a comparar as obras vindas de Hollywood com o Manoel de Oliveira.. eu acho que nunca vi um filme português do qual gostasse, mas espero ansiosamente por esse dia. Quanto à música, também confesso que são raros os feitos portugueses que me impressionam, eventualmente gnr, david fonseca - que, curiosamente, canta a maioria das músicas em Inglês ;-) - entre outros, uma percentagem muito reduzida comparativamente com a estrangeira. Acho bom que tentes enaltecer a língua mas esses não são os primorosos exemplos que deverás dar! :-)
Dominus vobiscum |
| | | | O que eu não gosto de ver é que se prefira o que vem de fora, simplesmente "por vir de fora", e que, como tal, será melhor que o que é nosso. Se é verdade que o exemplo do cinema não é o mais famoso (apesar de haverem alguns filmes portugueses com alguma qualidade, pelo menos maior do que certas obras "Hollywoodescas"), acho que, principalmente os jovens, desprezam muito a música portuguesa que é de boa qualidade e que vingam lá fora, e, por vezes, só mais tarde vingam em Pt: vejam-se os casos de Dulce Pontes, Madredeus, Mariza, Moonspell, entre outros. Mas nestes campos há sempre os gostos pessoais a colidirem.
Como disse alguém um dia: "Se eu não gostar de mim, quem gostará?".
========== Nuno Pereira Estudante de Engenharia de Sistemas e Informática Universidade do Minho |
| | | | Ora, e facto, os artistas da música que referista por muito bom que sejam não vão em nada de acordo com o meu gostos. A música que eu ouço, maioritariamente, só é feita lá fora, com raras excepções (dj vibe, rui da silva, manaça, etc..)
Dominus vobiscum |
| | | | o problema é que só passa merda na rádio, e quando é em inglês as pessoas não notam nas letras... como se o problema fosse daí... sigh... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Sou professor de português e inglês. Uso o computador desde os 10 anos (tenho 31) e linux desde 1997, na óptica do utilizador. Trabalhei alguns anos na área da concepção de sítios da internet (auto-didactismo). Acho absolutamente fundamental traduzir programas para a língua materna por todos os motivos já expostos. Contudo, como não sou hipócrita, afirmo desde já que uso apenas software em inglês. Não por pedantismo mas apenas por uma questão de gosto e hábito. Não me repugna usar programas traduzidos em português. Participei com imenso prazer no projecto POLI (http://www.poli.org). Considero importantíssimo a existência de programas em português. Este que agora surge, apenas peca pelo atraso. Estivesse ele mais cedo publicado e muitos mais utilizadores portugueses o teriam a correr. Por outro lado, é importante separar bem a variante de português do brasil do português europeu, não por uma questão de xenofobia linguística, mas sim porque efectivamente as variantes são demasiado diferentes no contexto lexical das TIC. Ricardo Cruz PS: este artigo foi escrito exclusivamente em português. |
| | | | Estou perfeitamente de acordo. Uma coisa que me satisfaz, entretanto, é a capacidade que nós temos de perceber e de aprender novas línguas (benditas sejam as grandes variedades de vogais que possuímos nesta língua madre). Exaspera-me por outro lado os idiotas de jornalistas que mandámos para Madrid. Já notaram que nem nos démos ao trabalho de hacer una translacción de los dichos de los castellanos? O que isso diz sobre o nosso povo (sim, lutemos juntos pela pátria, etc.) Por outro lado, devemos defender em primeiro a pureza da nossa língua, mesmo sabendo que a língua evolui no tempo Ai flores de verde pino, se havedes novas de meu amigo, ai Deus é u é?, quem não se lembra disto? Aliás, nunca cheguei a ver uma flor num pinheiro, devem ter mudado, mas isso sou eu a pensar. No entanto, ter os programas em Português (não os escolares, que esses já vejo que não estão, mas os informáticos) é essencial para a assumpção plena do primado do homem sobre a máquina e da defesa da nossa língua pátria. Separar o português do Brasil do continental já não acho tão importante, penso mesmo que devemos convergir antes de se formarem duas línguas dissonantes. Por fim, quem é que na TSF e na Radio Nacional de Portugal (acastelhanado) escolhe os idiotas de jornalistas que mandam para Espanha. Que vergonha do meu país. "Entón quê há ustêde sentido ontém", no melhor portunhol. Que raios, será que não sabem dizer «a hier»? Salaam aleikam Francisco Colaço |
| | | | bonito bonito é passado 24 horas continuarem a passar o original em espanhol... mas eu agora tenho que aprender castelhano para saber o que se passa lá fora? porra... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Aprende, que aprender faz-te bem. Se uma das vantagens do nosso povo é aprender outras línguas depressa, isto deve ser considerado bom. Não nos menorizes. Não somos perfeitos nem omniscientes. Somos apenas portugueses, para tudo o que de bom e de mal há. Ora, em algumas coisas somos bons, muito bons mesmo. E se podemos compreender bem o espanhol, que él vienga. Não sou, por conseguinte, a favor da tradução na rádio, que pode ser bastante imprecisa porventura. Já de programas de computador a história é outra. Francisco Colaço |
| | | | obviamente, mas se estou cansado ao fim do dia tenho lá capacidade mental para traduzir as coisas... né? --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Se usasses a versão em português se calhar não davas tantos erros e nós conseguíamos perceber o que escreves a 100%.
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
| | | | Eu uso quase tudo em português, mas continuo à espera de que ressuscite o projecto de localização do KDE para latim (estão lá os screenshots, mas na listagem dos projectos activos, nada). Valete carissimi!
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
| | | | Neste caso, não podemos dizer urbi et orbi, habemus papa ;-) Francisco Colaço |
| | | | Eu uso o software em Português, desde que bem traduzido. Aliás, felizmente que nem toda a gente pensa como tu. Sou eu, em conjunto com um colega meu, que traduzimos o KDE e a distribuição da Red Hat (agora seguindo o nosso trabalho no projecto Fedora), e temos tido feedback positivo, o que prova que não somos os únicos. Aliás, tem sido esse feedback positivo, e não críticas bota-abaixo do que é nacional, que nos têm mantido com alguma vontade de manter avante este esforço (sim, porque não somos pagos para o fazer!). Agora, se quiseres ser construtivo, podes sempre abraçar um destes projectos de tradução, nomeadamente o do KDE. O projecto de tradução do mesmo poderia estar mais avançado, não fosse o facto de ser um trabalho feito activamente apenas por 2 pessoas. Se estiveres interessado, poderás consultar o projecto aqui. |
| | | | é usar inglês num sítio e português noutro, e não poder confiar em combinações simples como CTRL+S ou CTRL+F... agh --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
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