Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | . (Pontos:4, Interessante) |
| | Um aspecto interessante seria ver a que ponto os alunos das instituições de ensino superior são encorajados a piratear software. Tomemos o seguinte diálogo fictício: - Professor, posso usar o PostgreSQL para o trabalho final da cadeira?
- Não, tem que usar o MS SQL Server, porque todos o vamos usar.
- É que eu preferia trabalhar em casa, percebe?
- Sem dúvida que o departamento lhe consegue arranjar uma cópia...
- Mas eu nem tenho o Windows instalado!
- Isso eles têm lá de certeza!
- ...
Alguem se revê no diálogo anterior? -- Luís Bruno |
| | | | | [raises hand] No meu caso, foi com o Visual Studio mais MSDN, ou algo do género... 4 CDs.
«You cannot steal a gift, which is what code released under the BSD license is.» |
| | | | Visual Studio mais MSDN Ugh... Já nem me lembrava do meu secundário. Creio que também podemos expandir o tal diálogo ficticio aos alunos do secundario... -- Luís Bruno |
| | | | sabes o que é pior? é que o diálogo não é ficticio.... |
| | | | Isso nao terá a ver com um contracto da microsoft com faculdades portuguesas ? Eu também posso fazer isso, mas sempre pensei que fosse devido ao contracto existente.
Be different, think for yourself. |
| | | | Nao creio que cubra o trabalho em casa. Felizmente, pelo menos para mim. -- Luís Bruno |
| | | | por acaso ate acho que abrange... Pelo menos na FEUP podes pedir uma copia do Windows\Office\Vision\VS.NET para teu uso pessoal em trabalhos académicos... Nada de mais simples e legal... isto é... se quizeres mesmo usar aquilo.. 8) |
| | | | Hmmm, eu penso que o Visual Studio é gratuito para estudantes universitários cuja faculdade faça parte do programa Microsoft Universal (ou lá como se chama). Eu lembro-me que numa conferência (brainwashing) da Microsoft há uns anos na FCT eles ofereceram 10+ cds com o Visual Studio 6 e mais uma data de coisas (e curiosamente o Windows 2000 evaluation...) a toda a gente que assistia. na altura eles referiram esse programa que têm com as faculdades e que lhes permite ter acesso ao MSDN.
-- Carlos Rodrigues |
| | Re:. (Pontos:2, Engraçado) |
| | No meu o caso, foi o Oracle, JDeveloper, Visio, SAS, blá, blá, blá. O Windows já toda a gente tem em casa (pelo menos o 3.1, ou o 95 ou o 98, ou o XP)! O que se passa é que algumas instituições de ensino superior têm contratos com empresas como por ex, a Oracle, IBM ou Microsoft que por utilizarem certos produtos acabam por ter regalias que passam desde fornecimento de equipamento até tráfico de diamantes (esta última é no gozo)! É assim o nosso ensino! Programador
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| | | | Embora, de um modo geral, defenda a utilização do modelo do software livre nas universidades, não me parece que haja problema se o docente achar que o melhor software a utilizar nas implementações seja proprietário, desde que exista licença para os alunos. O que geralmente acontece, é que as universidades adquirem software cujo licenciamento permite a utilização por parte dos alunos. Pelo menos, a maior parte do software. Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
| | | | Na realidade nem sequer pensam nisso. Não pensam que estão a implicitamente a forçar os alunos a subjugarem-se a licenças, e, se as coisas correrem mal, a verem as casa invadidas por seguranças privados de detentores de direitos de autor, trademarks patentes ou outros direitos de monopólio, sem qualquer necessidade de mandato judicial (sim, isto é uma proposta de directiva europeia que vai ser votada esta semana). |
| | | | Parece que já foi votada, sem qualquer emenda, o que significa que num prazo máximo de 2 anos deveremos ter estas medidas cá. |
| | | | não sei, dentro de dois anos acho que as pessoas já ganharam consciência do absurdo... pelo menos esperamos... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Se ainda não foi, está a ser:
UE reforça protecção dos direitos de autor na Europa
Uma directiva de reforço da protecção dos direitos de propriedade intelectual no espaço da União Europeia vai ser debatida e votada esta terça-feira pelo Parlamento Europeu. A nova legislação prevê suspensão de bens e congelamento de contas bancárias de suspeitos de contrabando na rua ou na Internet.
Esta directiva é, até ao momento, o mais rigoroso pacote legislativo elaborado no espaço comunitário para combater o contrabando e a pirataria online.
Vários grupos de defesa do consumidor estão contra a nova legislativa. Contestam essencialmente a sua dureza por ser aplicada de forma indiferente, seja a contrabando organizado em larga escala ou a indivíduos que descarreguem um ficheiro pirata da Internet.
G4mers Forum-Zone |
| | | | Aí sim? E se eu como aluno não aceitar a licença? A partir desse momento se utilizar o software passo a estár em violação. Como resolves esse problema? Que a instituição queira utilizar para si propria qualquer software, está no seu direito, mas forçar os alunos a utilizar seja qual for o software é até uma violação de direitos consituicionais, porque bastaria escolher usár standards, ou para os casos em que não há standards dizer aos alunos que usassem software que desempenhasse determinada tarefa. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | E se eu como aluno não aceitar a licença? Do meu ponto de vista, deves ter todo o direito e utilizar outro software, desde que este satisfaça as exisgências do trabalho. Mas se esse software, como ferramenta de trabalho, não satisfizer as exigências necessárias impostas pelo docente... Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
| | | | Mas se esse software, como ferramenta de trabalho, não satisfizer as exigências necessárias impostas pelo docente... Então o docente segue para o acto imoral de forçar o aluno a mentir e fingir que aceita a licença, instalando uma cópia não autorizada? É este o teu ponto de vista? |
| | | | Mas se esse software, como ferramenta de trabalho, não satisfizer as exigências necessárias impostas pelo docente... Não é a ferramenta que está em avaliação pelo docente, mas sim o aluno, se o aluno não provar que adquiriu as capacidades necessárias reprova é isso que o docente deve fazer nesse caso, no entanto o docente não deve impedir o aluno de provar as suas capacidades com a ferramenta que escolher. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | repetiste o que eu disse Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
| | | | E se eu como aluno não aceitar a licença? A partir desse momento se utilizar o software passo a estár em violação. Como resolves esse problema? Se achas que um determinado professor não tem competência para o assunto, e a Universidade não concordar contigo, como é que resolves? |
| | | | Nenhum professor tem que competencia para decidir qual o software que eu vou utilizar em casa, por simplesmente não é da conta dele. Ele tem de avaliar os meus resultados e não mandar em mim. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Nenhum professor tem que competencia para decidir qual o software que eu vou utilizar em casa, por simplesmente não é da conta dele. Ele tem de avaliar os meus resultados e não mandar em mim.
Ah, quanto lirismo vai nessa cabeça....
Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | que seja do meu conhecimento nas disciplinas de Base de Dados do Porto na FEUP e em Faro na FCT é utilizado o PostgreSQL.
Se alguem conhecer mais aonde se dê o mesmo acrescente à lista ... |
| | | | Confirmo! Em Laboratório de Bases de Dados podes mesmo escolher se queres trabalhar com PostgreSQL ou Oracle e mais.. até podes escolher a linguagem de desenvolvimento da solução. Por exemplo Python :-)
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
| | | | claro que isso é este ano... porque o professor é novo e está habituado a estas coisas. e as outras cadeiras? --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | O professor é novo mas, fundamentalmente, consciente de como deve funcionar o ensino. Ele é um apoiante do software livre e do projecto FreeFEUP (consultar o meu link). Ele quer é ver um trabalho feito em base de dados e não em Oracle 8i, que é leccionado no semestre anterior. Quanto às outras cadeiras, sempre pude usar o que queria sem restrição, dado que fosse respeitado os traços gerais da cadeira.
Dominus vobiscum
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| | | | hmmm, tcif (que já não existe), era Acess. Tsgbd era Oracle. LBD o ano passado era Oracle (meu deus, que tormento...). lá vai caminhando, só estou a dizer que... custa :) --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | woowwwww!!! Como tanto mudou!! :D No meu tempo (ano passado!:P) era mm Oracle e PL\SQL... E já agora, assim como aparte, não podias contar muito com a ajuda dos profes.. :( Eu fui o gaijo que perguntou como se fazia uma coisa qualquer básica em pl\sql ao que TODOS os docentes da cadeira responderam que _não_ sabiam nada de nada! :\ |
| | | | Ph34ar me... Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Bem, comigo também já se passou algo do género, e podes crer que o Ph34ar não se aplica... Eu: não consigo carregar o meu script (tabelas, views, procedures, dados) para o servidor (oracle), dá um "CRC error no bloco xpto". Prof: deve ser um erro no seu código, verifique-o. Eu: já o verifiquei, aliás, agora nem sequer consigo fazer um simples "create view as select * from foo" na consola. Prof: experimente tirar os comentários. Eu: errrr... quais comentários?! Consola... O problema era claramente um problema quando o servidor tentava escrever para uma zona danificada da base de dados. Carreguei o código aos bocados, com alguns momentos de intervalo e aquilo acabou por funcionar (talvez alguma alteração na base de dados entretanto tivesse feito com que as minhas escritas não atingissem outro bloco). O importante aqui não é o facto do prof não saber qual era o problema mas sim ter insistido repetidamente que o problema era do meu código quando nem na consola se estava a conseguir criar nada e o erro era "CRC error in block 12243"...
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Vou-te contar outra historia real -- em 1994 quando estava no 3o ano da Universidade tinha uma cadeira de comunicacao de dados. Na altura tinhamos uma introducao ao TCP/IP do qual fazia uma apresentacao aos protocolos basicos (FTP, Telnet, etc.). As tantas o prof comeca a falar insistentement de um protocolo chamado "DTP". Eu ja' nao era verde e perguntei que protocolo era esse na stack TCP/IP que eu nao conhecia. Ele respondeu com "e' para transferir ficheiros" -- eu perguntei se nao seria o "FTP" ao que ele disse "acha que eu nao sei o nome do protocolo?". Eu calei-me e ele continuou. Passado 15 minutos chegou a sessao de demonstracao -- usavamos um PC com uma stack qualquer de TCP/IP a ligar a um servidor qualquer que corria IPX e TCP/IP. As tantas ve-se ele a seguir umas notas para demonstrar o Telnet, e a seguir veio a vez do "DTP". Ele tentou fazer "dtp servidor" umas 7 vezes, e depois de ele ter feito figura de urso suficiente la' lhe disse "experimente escrever antes 'ftp' em vez de 'dtp'". Obviamente chumbei 'a cadeira passado um par de meses. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | apóis, e um amigo meu que lhe dava um erro obscuro e o prof dizia para fazer tudo de novo (horas e horas, e com o servidor LENTO da má configuração...). Lá foram falar com o admin que contactou a Oracle que lhes disse que era um problema raríssimo mas que tinham uma maneira de replicar o que já estava feito. Surpreendentemente, já não é o regente nem é obrigatório usar Oracle... (é a cadeira que eu e o 4Gr falamos acima...) --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Na FCT em Bases de Dados I a única hipótese é mesmo Oracle (em BD2 penso que também não torcem o nariz ao IBM-DB2). A razão é válida (ou não), uma vez que metade da cadeira é o Oracle Forms Developer (/me vomita ruidosamente). O que é curioso é que quando, há uns anos, falámos com o professor acerca de usar PostgreSQL, ele respondeu "isso nem tem transacções" quando isso já não era verdade há pelo menos 3 anos.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Ao que parece, em vez do pessoal aproveitar para enriquecer o CV dizendo que têm experiência com Oracle ou DB2, preferem as queixinhas porque não usam pgsql. Pessoa RH: Quem? PostgreSQL? Candidato: Sim, é uma RDBMS que tem stored procedures, triggers, functions, etc. Pessoa RH: Pois, mas queremos mesmo é alguém com experiência em PL/SQL do Oracle. Parece diálogo da treta? Então vão perguntar à gaja de RH da Novabase que insistiu comigo que C++ tem de ser da MS e usar MFC... o C++ que usei para o SymbianOS deve ser mini-c++ ou qualquer coisa do género.
Aproveitem mas é a borla para valorizar o CV que isso depois cá fora conta.
--- Conformity is the jailer of freedom and the enemy of growth. --John F. Kennedy |
| | | | Ao que parece, em vez do pessoal aproveitar para enriquecer o CV dizendo que têm experiência com Oracle ou DB2, preferem as queixinhas porque não usam pgsql. Se eu fosse a por tudo aquilo que usei em cadeiras no CV, este seria um tratado... E além do mais eu só ponho no CV aquilo que sei (SQL) e não tento fazer figura de sabichão colocando lá tudo o que tem nome e já me passou a menos de 100 metros da vista... E depois SQL é SQL, questões técnicas são questões técnicas. Qualquer Pessoa RH não técnica é incompetente para avaliar conhecimentos técnicos. Tal como dizia a chefe de RH da AutoEuropa "nós avaliamos a pessoa, um técnico avalia os seus conhecimentos". Se a Novabase, como empresa técnológica que é, tem como política por tecno-analfabetos a escolher os seus futuros técnicos, então isso só serve para reforçar a imagem muito pouco positiva que eu já tinha deles. Aproveitem mas é a borla para valorizar o CV que isso depois cá fora conta. Pessoa RH: Vejo aqui no seu CV que tem experiência com Oracle. Candidato: Sim. Pessoa RH: Posso saber onde a adquiriu. Candidato: Numa cadeira de Bases de Dados na faculdade. Pessoa RH: Hmmm, estou a ver. Abriu agora uma vaga para estafeta, está interessado?
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Alguém saido da Univ não deve ter grande experiência profissional por isso todos os pontos são válidos. Não é necessário especificar que se fartou de fazer storedprocedures e afins, mas se meter as 6 letrinhas ORACLE de certeza que o CV dele chama mais a atenção que o CV de um que só mete lá que acabou de fazer o curso xpto.
--- Conformity is the jailer of freedom and the enemy of growth. --John F. Kennedy |
| | | | E lembra-te: o CV só serve para arranjar entrevista. O que acontece na reunião já depende das capacidades oratórias de cada um.
--- Conformity is the jailer of freedom and the enemy of growth. --John F. Kennedy |
| | | | Prefiro não engrossar o meu curriculo com publicidade a empresas de software proprietário. Não é com software proprietário que tenciono trabalhar. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | Isso é bonito :) Onde é que trabalhas mesmo?
--- Conformity is the jailer of freedom and the enemy of growth. --John F. Kennedy |
| | | | Por acaso sempre que quis trabalhar trabalhei e sempre com Software Livre, excepto durante migrações (onde até a migração acabar ainda é utilizado software proprietário). Não vou dizer onde trabalho ou onde trabalhei porque não tenho permissão para isso, quando tivér não terei problemas com isso, até porque isso pode atrair atenções indesejadas no momento, como por exemplo empresas que podem estár a perder clientes. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | É pena... senão tentava concorrer para aí :)
--- Conformity is the jailer of freedom and the enemy of growth. --John F. Kennedy |
| | | | Oracle ja ouvi falar.... mas isso também não é importante...o importante é que o conselho é dos bons, daqueles que quem o dá sabe o que está a dizer.... Enquanto estiverem na faculdade preocupem-se em valorizar o CV....é meio caminho! |
| | | | Na cadeira de BD, no IST, também se usa o PostgreSQL. De resto, em todas as cadeiras que tenho tido até agora (3º ano), nunca nos exigiram o uso específico de nenhum produto. Num software qualquer que, por exemplo para um projecto, desenvolvamos, só nos limitam no sentido em que, compreensivelmente, nos pedem que o dito cujo corra num dado SO. Até agora tem sido ou o Linux ou o Solaris (por causa do mega.ist.utl.pt) Is this desire? |
| | Re:. (Pontos:4, Interessante) |
| | Eu por acaso não revejo. Quando tive a cadeira de BD's usámos efectivamente p MS SQL Server, e demos ADO e ODBC. O que não impediu em nada que fizéssemos o trabalho final em Java com o MySQL. O meu trabalho final também é em .NET e vamos usar o que bem entendermos. Ou seja, não faz sentido forçar os alunos a usar o software X ou Y quando em todos se aplicam os mesmo conceitos, ou há acordos, ou há ignorância e medo por parte do docente. No ISEL nós temos disponíveis versões do VS .NET, com licenças para estudante, é só sacar as ISOs e gravar. Isto porque o ISEL tem acordos com a Microsoft, contudo, a mim nunca ninguém me obrigou a usar somente produtos da Microsoft. Eu preocupo-me é que oq ue faço dê em todo o lado, eu posso trabalhar com a IDE que eu quiser, mas se os professores usam a IDE X, convém ter os ficheiros de projecto para essa IDE, nem que seja antes da dicussão vir ao ISEL criá-los. _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
| | | | No ISEL nós temos disponíveis versões do VS .NET, com licenças para estudante, é só sacar as ISOs e gravar. Isto porque o ISEL tem acordos com a Microsoft, contudo, a mim nunca ninguém me obrigou a usar somente produtos da Microsoft. é como no técnico... |
| | | | No ISEL nós temos disponíveis versões do VS .NET, com licenças para estudante, é só sacar as ISOs e gravar. Isto porque o ISEL tem acordos com a Microsoft, contudo, a mim nunca ninguém me obrigou a usar somente produtos da Microsoft.
Tal como tem acordo com a IBM, nas cadeiras onde se pega em J2EE usa-se o WSAD... |
| | re:. (Pontos:1, Engraçado) |
| | tambem em "introducao as tecnologias de informacao" aprendemos a usar o microsoft office... e verdade seja dita, niguem la sabe daquilo! (eu que ate percebo destas coisas para a malta jovem (informatica) nem uso coisas da microsoft) mas agora os meus colegas... nem a copia tem, la tem que andar um disco de pessoa por pessoa para quando o professor diz "vejam as fichas em casa" e depois nao tenho resposta quando digo "mas eu nao tenho o microsoft office, e muito caro". se os colegas nem tem conhecimento adientado de microsoft office, porque nao ensinar openoffice.org? thing |
| | | | Na minha escola não há qualquer acordo de licenciamento como costuma haver nas univs e isso aconteçe com: window$ (várias versões) vi$ual $tudio 6 vi$ual $udio.net vi$ual j++ vi$ual fox pro m$ office Autocad sendo que vários professores incentivam a situação. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | Re:. (Pontos:2, Interessante) |
| | Não me revejo, tal e qual, no diálogo anterior, até porque eu nem sei o que é o PostgreSQL e o MS SQL mas, tenho uma estória que quero partilhar, que julgo estar mais ou menos dentro do tema....Eu não sou informática e pouco ou nada sei de informática mas, porque os informáticos estão em todo o lado, um dia conheci um daqueles a quem chamam "cromo do Técnico" e com ele partilho a casa, a vida e etc, há algum tempo. Este meu Unido de Facto, mostrou-me as maravilhas do Linux, o qual eu durante algum tempo adoptei, contudo, eu estou a fazer o meu estágio e tenho alguns cursos On-line - www.formare.pt - Portal da Ordem dos Advogados. Nestes cursos eu tenho de entregar trabalhos On-line e os mesmos são avaliados.....mas os meus nunca eram avaliados..... Um dia enviei um mail para os ditos tutores e perguntei o que se estava a passar e a resposta foi: "Não conseguimos abrir os seus ficheiros porque a Dr.ª trabalha com Linux, o melhor é não continuar" Não sei se tem muito a ver com o tema em questão mas, o que é certo é que eu tive de voltar à Microsof....caso contrário não era avaliada! Era só para partilhar este meu desabafo....eu que até gostava tanto do Linux!!!! |
| | | | yep, disso já sabia... --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Isso é legal? «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | O que é que é legal ou não, não me avaliarem os trabalhos, não aceitarem que eu trabalhe com Linux? Politicamente correcto não é certamente....também nada me obriga a não enviar os meus trabalhos da forma como o fazia mas, não é fácil fazer uma luta sem mais ninguém.... E, as pessoas têm medo do que não conhecem. No escritório onde estou a estagiar também sugeri que só utilizassemos Linux, até porque fica mais barato e está tudo legal. Mas também não tive apoiantes. Mas se analisarmos a questão a fundo....posso dizer que quanto consumidora me sinto lesada, pois sou obrigada a utilizar uma coisa que não quero!!! Ana |
| | | | Ambos! Desde que lhes enviasses num formato standard, como html ou rtf, não vejo qual a fustificação tecnica para não poderes utilizar seja que ferramenta for, logo passaria a ser uma violação da Constituição da República: Artigo 13.º (Princípio da igualdade) 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social. Certamente para mim a utilização de Software Livre é uma questão politca e ideológica e também uma questão económica. Sem demasiado esforço também posso provár que é uma questão de instrução. Então? como é? Agora que temos aqui uma senhora das leis aqui no Gildot, gostava de saber se é assim. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
| | | | e para mim, religiosa, porra. ;) --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | Re:. (Pontos:2, Interessante) |
| | Bom dia, Quanto a ser uma "Senhora das Leis", não será bem assim!!!! Eu apenas utilizo a Lei como ferramenta de trabalho e, ainda muito mal, pois estou a dar os meus primeiros passos.....antes fosse verdadeiramente "Senhora das Leis" porque assim poderia garantir uma sistema judicial verdadeiramente justo, imparcial e transparente....coisa que não existe neste nosso chamado Estado de Direito. É certo que a tua interpretação está mais que certa, contudo, não te posso garantir que este meu argumento procedesse aos olhos dos verdadeiros senhores da Lei, o "gang" dos amigos do Judice.... Mas já que queres falar deste artigo tão democratimante bem elaborado, podemos abrir aqui uma outra discussão: - Certamente que já ouviste falar na homosexualidade....achas que há respeito pela mesma? Por exemplo, nas questões da adopção. Há ou não há violação deste Principio da Igualdade? Até mesmo nos postos de trabalho, sabes que há pessoas a serem despedidas com base em ~principios gerais de Direito, o que faz desse despedimento licito, mas que na realidade são despedidas por causa da sua orientação sexual? - Já também ouviste falar, certamente, de que há empresas que não contratam nulheres....Não será isto também uma violação ao Principio da Igualdade? - E mulheres que auferem mensalmente salários inferiores aos dos seus colegas de trabalho (homens), pela execução das mesmas tarefas? - Também sabes que há uma Lei da União de Facto e que a mesma reconhece as Uniões de Facto homosexuais, contudo, na prática as coisas não são bem assim....Não esquecer a definição de Casamento dada pelo código Civil! Não te podes esquecer de quem aprecia as matérias de inconstitucinalidades são pessoas do "tempo da outra senhora" e que tu vives num Estado falsamente democrático...Os valores da Revolução dos Cravos estão no fundo de um Baú....Compete às novas gerações trazê-los aos de cima.....mas não é uma luta fácil! A nossa sociedade ainda sofre muito com a influência do Estado do Vaticano, que, para mim não passa de um grupo de pessoas que praticam os maiores crimes e os maiores atentados contra as sociedades democráticas. Não é mais do que um conjunto de pessoas organizadas que manipulam a política Mundial....são trinta vezes piores que os chamdos de Americanos. Desde Crime Organizado a Tráfico de Influências....está lá tudo!! No meu 1º ano de faculdade, o meu professor de Ciênia Política, dizia sempre que a "Justiça é Cega"....mas na minha opinião ela ainda vê alguma coisa e, infelizmente, vê mal e faz muitos juizos de valor.... A Inconstitucinalidade é um argumento válido como um outro qualquer, desde que devidamente fundamentado, mas uma coisa te garanto, nem sempre a verdade tem o respeito que lhe é devido e, é um argumento que só serve para alguns..... A Justiça ainda não é para todos, é só para alguns.... Mas eu cá ando nas minhas lutas....eu cá andarei quanto mais não seja para lhes causar pesadelos e, um dia espero vir a ser uma verdadeira "Senhora das Leis". Não sei se a minha resposta te satisfaz ou se a mesma te desilude, mas olha, é a única que te posso dar do fundo do coração. Técnicamente não é certamente das melhores, mas eu julgo que também não é o sitio certo para o fazer.....Se te interessares mais pelo assunto, tens sempre a possibilidade de passar uns dias no Boa Hora, no Pinheiro de Chagas e nos Tribunais de Familia e Menores (onde há as maiores violações aos Direitos fundamentais das Crianças e jovens, também Constitucionalmente previstos), depois poderás comprar uns livros e dedicares-te ao estudo do Direito Constitucional....Acho que todos nós, nos deveriamos preocupar com estas questõe porque uma sociedade esclarecida seria muito mais Democrática.... Desculpa se não te dei uma resposta que tu queria ler, mas é a que te posso dar.... Eu sou uma verdadeira defensora deste principio....e de outros....A minha actividade enquanto Advogada Estagiária é curta, só agora tive paciência para entrar no cenário da chamada "Barra dos Tribunais" mas, durante algum tempo, como Jurista, dediquei-me à Promoção e Protecção dos Direitos das Crianças e Jovens e digo-te, nesta matéria o Estado Português é Inconstitucional todos os dias e, foi por sentir esta minha luta diminuida, enquato mera Jurista, que me deu coragem para pagar aos filhos da puta (desculpa o termo) da Ordem para fazer o Estágio, pois em Tribunal ainda se consegue fazer aluma coisa....quanto mais não seja, no Tribunla Europeu. Bom fim de semana e desculpa qualquer coisa.... Cumprimentos, Ana |
| | | | ... de acabar com a concorrencia desleal ao software livre ;) ## I should be working... |
| | | | O licenciamento de software é apenas mais uma forma de domínio dos Países ricos sobre os pobres. Caso não tenham ainda reparado, nós somos os pobres.. Não faz qualquer sentido pagar os $USD absurdos que são pedidos por essas empresas, maioritariamente americanas. Esta iniciativa do governo, é o exemplo da típica subservivência de eterno "lambe-botas" que já nos habituaram - para além de um excelente tacho para uns quantos eleitos. Dá um aparência modernassa esta estória dos observatórios.. BAH! Usem software livre.. e pirateiem, porque não ? --> Obscenity is the crutch of the inarticulate motherfuckers -- |
| | | | | Usem software livre.. e pirateiem, porque não ? Acontece que "pirataria" também se pode fazer em prejudício do Software Livre: a) se copiam o outro, para quê mudar b) se distribuirem versões proprietárias de software GPL sem autorização do autor estão a distribuir cópias derivadas não autorizadas
Direitos de monopólio como o direito de autor e o direito de patentes são criados com o intuito de incentivar a criação e a invenção, não só dos autores e dos inventores (concedendo-lhes um monopólio temporário para beneficiarem economicamente de forma directa) mas por todas as pessoas (passando ao fim de algum tempo ao domínio público para ficarem disponíveis).
Uma pessoa pode não ser favorável à forma como o direito de autor está a ser abusado por muitas entidades, mas o Software Livre que não comete os abusos do direito de autor beneficia enormemente da existência do direito de autor: no caso da GPL se não fosse este direito não conseguiria garantir que todo o software por si abrangido se mantivesse livre). |
| | | | Tendo em conta, e não será dificil verificar o que alego, que as instituições públicas são as que mais dinheiro gastam com software cá em portugal, muitas vezes pirateado para se desviar algum para o bolso do patrão, é curioso vir proposta semelhante do governo português. Qualquer pessoa sabe que os principais centros de pirataria portuguêses estão localizados nas universidades e institutos politécnicos por esse país afora. Não creio que a proibição de seja o que for seja capaz de controlar alguma coisa, tome-se o exemplo das drogas, pelo contrário, as proibições tendem a exponenciar o que supostamente deveriam controlar. Espero que os governantes deste país à beira mar plantado também leiam o gildot e se conciêncialisem que está mais que na hora de adoptar e incentivar o software livre, usando-o, melhorando-o e produzindo-o, não se quedando por um reles caixa trágica. Já agora lembrem-se: "O fruto proíbido è o mais apetecido." (Ditado popular nortenho.)
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| | | | | sim, vamos legalizar o homicídio ;) é claro que os centros de pirataria estão nas faculdades, já viste o tamanho da banda larga? é o paraíso! ;) --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | É uma questão de custo/benefício. O que estás a dizer não tem comparação possível com uma infracção de direito de autor. Por infringir os direitos de autor através de cópia não estás a danificar a propriedade ou sequer a pessoa. |
| | | | eu sei que não, o post é +1 ironia... agora, os argumentos têm que ser bem explicados, senão somos os gajos que querem tudo à borlix e comunas e anarcas. O problema do custo é de facto um problema real, quando se vende software por número de features mesmo que o software seja pouco produtivo e cheio de bugs. Talvez se as pessoas pagassem pelo que usem, começassem a exigir qualidade. É uma questão muito complexa. Agora, 3 anos de prisão para quem puser o Windows no emule é um disparate completo. --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | Óptimo (Pontos:3, Interessante) |
| | Se isto funcionar mesmo, óptimo. É impulsionador para o Software Livre.. Afinal, quem vai dar 70 contos pelo MS Office (ou mais, em alguns casos) quando o OpenOffice faz tão bem o trabalho :-) ? Parece-me que a Microsoft ainda vive da passado histórico da pirataria do MS-DOS, agora reflectido nos produtos actuais. É o acesso em larga escala aos produtos deles que acaba por impulsionar o seu negócio.
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
| | | | | Afinal, quem vai dar 70 contos pelo MS Office (ou mais, em alguns casos) quando o OpenOffice faz tão bem o trabalho :-) ? Quem não sabe o que isso é? Quem pensa que isso é só do Linux? Quem pensa que não vai ter os seus ficheiros compatíveis com o MS Office? Quem já tem montes de templates feitos para o MS Office e que ficam mal nos outros? Quem pensa que isso é um bicho, só porque não conhece alternativas? Enfim, eu e tu podemos conhecer e até preferir alternativas, mas temos de ter em conta que os outros podem não pensar assim, e que há sempre o medo do desconhecido. _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
| | | | Não te preocupes, as dúvidas dissipam-se quando as pessoas começarem a dar um ordenado mínimo (caso Português) para pagar uma licença do MS Office.. Aí vais ver que vai andar toda a gente informada.. vai ser só 'cat' e 'man' s :-)
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
| | | | é um facto, a microsoft, adobe, macromedia, etc, vivem à custa da pirataria, de as pessoas conhecerem as ferramentas e aconselharem-nas no emprego, ou estarem mais facilmente capacitadas. --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
| | | | Exacto senao nao viviam ha tantos anos a deixarem a pirataria espalhar-se com a facilidade que é =) ! De vez em quando fazem uma birra, so para nao deixar a coisa espalhar-se muito e mostrar que ainda estao ali! Tipo os securitas nas bombas de gasolina ;)
Mister ToniDosImpostos "O software é como as mulheres, se não sabes, não MEXAS !" (c) ME, 2004! |
| | | | Boas. Mais um tacho, mais jobs for the boys, mais dinheiro enterrado dos ursos que descontam. Mais valia comprar haxixe às toneladas e distribuir. Certamente seria uma medida bem popular (Hummm, vou mandar um mail ao Major com a ideia, eheh). Leis de Olavo: - És pequeno demais e portanto podes piratiar à vontade, que ninguém te vai chatear; - És grande demais e podes piratear à mesma, sendo que tens dinheiro suficiente para enterrar em advogados e jumbo packs das software "houses" (mezza neat); - Estás entre o "pequeno demais" e o "grande demais". Well, aí estás fudido. @100, Nbk
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| | | | | Na minha opinião, apenas as empresas deviam ter licensas pagas de não sei quantos contos. Para o utilizador privado a maioria do software devia ter um valor simbolico; até porque é impossivel fiscalizar os pc's de todas as pessoas do mundo e processá-los um a um, certo? Se calhar até a Microsoft/... infligia um golpe profundo no software grátis/free. Quanto aos estudantes terem licensas especiais para puder usar o software em geral sem pagar.. ao tempo que isto já devia tar implementado. Afinal somos todos a favor da educação mundial. PS1: Não me falem das arestas, não tou a criar leis, nem artigos portanto é obvio que estas opiniões têm todas "what if's" e "not quite's" .. PS2: Essa segunda lei de olavo (:)) faz-me lembrar aqueles incidentes ecológicos que aconteceram em todo o mundo em que os gigantes industriais lançavam ao mar grandes quantidades de produtos tóxicos simplesmente porque a coima ficaria mais barata do que fazer o tratamento destes residuos. pmsp :: yours trully, foo. |
| | | | A inspectora explicou que o observatório "centralizará informações, nomeadamente, o tratamento estatístico, bem como preconizará acções de sensibilização da sociedade civil". O problema desta situação toda é o simples facto de este tipo de crime de direito de autor - fotócopias, cópias de filmes/música, etc - não ser valorizado pela população. As pessoas estão-se simplesmente a borrifar para isso. Conclusão? Toda a gente, ou quase, tem algo que não é original. Nem que seja só um S.O., ou só um jogo, ou só um DVD copiado, ou uma música, ou um livro fotocopiado. Eles querem, e bem, tentar sensibilizar a população para esta problemática. Mas, será que isto vai realmente alterar alguma coisa? A população vai continuar no mesmo dilema de sempre: loja ou amigo que tem um gravador e arranja a "metade do preço". E alguma vez eles vão ser capazes de fiscalizar toda a população? Pelo menos ganhavam um balde de dinheiro em multas... Mas como os tribunais são o atraso do costume, nada se resolvia. A solução é a mesma de sempre: revejam os preços. Há coisas que simplesmente não valem 25/50 ou mais euros, e, acima de tudo, há pessoas que não podem dispensar esses mesmos euros, ou que não o podem fazer com a frequência desejada. Quem não tem dinheiro não tem vícios é algo que não funciona quando há um mercado paralelo ou um amigo com um gravador. Façam eles o que fizerem. |
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