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Duh! (Pontos:4, Esclarecedor) |
| | Quem anda a aprovar estes artigos tem que aprender um bocado de Ingles, veja-se que o seguinte: The entertainment industry's pursuit of tough new laws to protect copyrighted materials from online piracy is bad for business and for the economy(...) Record companies and movie and television studios have fought copyright infringement on many fronts, hoping to find ways to prevent their products from being distributed free on the Internet. Foi transformado em: As leis que protegem a propriedade intelectual podem ser más para o negócio e para a economia. E' que ir de piracia de filmes e musica para uma generalizacao de "propriedade intelectual" e' assim algo exagerado, nao ? "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | Não querias dizer "Oops!... I Did It Again"?!
Este comentário foi publicado ao abrigo de leis internacionais "How to handle a Troll". |
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| | Talvez não tão exagerado como esse comentário em termos de afastamento do conteúdo do relatório... |
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| | Sempre deduzi pelos teus comentarios que eras a favor da precisao jornalistica. Isso nao se aplica ao Gildot ? "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | As conclusões que apresentei estão correctas. O que é dito na headline da notícia do NYT, que tão amavelmente transcreveste, não as contraria em nada. De acordo com o estudo, as intenções manifestadas pela indústria do entretenimento para proteger, mais ainda, os direitos de autor, no sentido de combater a pirataria que se verifica na Internet, são más para o negócio e para a ecnonomia. Quando digo que se pode concluir que as leis que protegem a propriedade intelectual podem ser más para o negócio e para a economia, estou a afirmar que, em determinados contextos, a proteção da propriedade intelectual pode ser má. São as grandes concluões do estudo, que não fala só de filmes. Admito que a notícia, tal como outras relacionadas com este relatório, pode parecer um pouco sensacionalista, mas penso que não fugi à verdade. Aliás, se virmos o título da notícia do slashdot... Julgo que era inevitável uma referência à propriedade intelectual de uma forma geral, e por isso digo que pode ser mau e não que é mau, uma vez que depende daquilo que queremos proteger. Dando uma vista de olhos pelo relatório, e não apenas lendo as headlines das notícias, podemos ler "The purpose of protection for intellectual property, therefore, is to keep this virtuous cycle of innovation going (...). This process, therefore, requires that intellectual property law and policy strike a fine balance between the rights of innovators (creators) and the right of subsequent imitators and users (disseminators) who turn those creations into new economic activity". Mais á frente, na secção de recomendações, pode ler-se "...the problem of digital copyright protection pose risks to innovation and economic growth ...". Não sou apenas eu que generalizo. Os autores do relatório também. Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
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| | Recomendo uma leitura a esta crítica exemplificativa do perigo eminente da propriedade intelectual: Comentário aqui. Na minha opinião a propriedade intelectual é um atentado à imaginação, criação e competitividade. Quem disse que ao mesmo tempo que eu descobri a fusão a frio, já não tinha um nipónico qualquer posto essa ideia em acção?
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
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| | Na minha opinião a propriedade intelectual é um atentado à imaginação, criação e competitividade. Quem disse que ao mesmo tempo que eu descobri a fusão a frio, já não tinha um nipónico qualquer posto essa ideia em acção? Se eu tiver que investir $1,000,000,000 para descubrir a fusao a frio, e nao tiver direito a registar o processo como minha propriedade, porque raio e' que irei investir o dinheiro ? Meto no banco e ganho 4% ao ano. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | «Se eu tiver que investir $1,000,000,000 para descubrir a fusao a frio, e nao tiver direito a registar o processo como minha propriedade, porque raio e' que irei investir o dinheiro ?» Talvês por precisares da fusão a frio?? Talvês por poderes utilizar a fusão a frio para prestares serviços?
Qdo se quér manter a posse de um segredo não se divulga a ninguém. Assim pelo menos tens a vantagem sobre os outros que não têm os tais conhecimentos necessários, tens uma vantagem competitiva, quando e se alguém mais descubrir como faze-lo já tu tens metodos melhores e mantens assim a tal vantagem competitiva, não restringindo no entanto a liberdade dos outros.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Qdo se quér manter a posse de um segredo não se divulga a ninguém Erro! E se um mês a seguir alguém declarar a invenção, como é que tu ficas? Não foste tu que descobriste primeiro? Mas não é preciso uma patente para declarar a invenção, basta um direito de autoria.
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
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| | Se descrubriste primeiro chega-te à frente e mostra-o, de qualquer forma, não gosto de patentes, estava a apenas a querer mostrar que elas não são necessáriamente o incentivo para a inovação e que provavélmente poderiamos viver bem sem elas na maior parte dos casos.
O direito de autor apenas protege uma implementação de uma ideia e não uma ideia. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | O trabalho de quem descobriu um mês depois é menos válido? E se até for melhor? E se for feito na ignorância do outro? E se tiver demorado menos tempo mas começado mais tarde?
Essa "desculpa da treta" do "descobri primeiro portanto é meu" não cola perante a realidade, mas apenas perante uma perspectiva bastante infantil de sociedade. |
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| | Talvês por precisares da fusão a frio?? Talvês por poderes utilizar a fusão a frio para prestares serviços? Mas isso é a tua ideia de negócio. Ninguém te proíbe de achar certo fazer negócio prestando serviços ou usando algo que criáste, contudo nem toda a gente pensa assim, e acho legítimo alguém querer bons lucros quando cria algo novo e útil, lucrando com a sua criação como bem entender. Imagina que tu agora desenvolvias um algoritmo de compressão sem perda muito melhor que os existentes. O que farias? Publicavas o formato? Mesmo tendo uma grande proposta de uma grande empresa? Punhas os teus ideais à frente do teu futuro? E poderias criticar alguém que vendesse um algoritmo, para que tivesse um nível de vida melhor? Só por não partilhar dos teus ideais? Eu acho muito bonita a liberdade no mundo informático, mas compreendo perfeitamente quem não opta por esse caminho. Como alguém já disse, é preciso é algum controlo para que não se atribuam patentes por coisas simplistas. _____________________ Pedro Santos :: psantos.net :: blog |
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| | Uma coisa é vender um segredo outra é licenciar o direito de criar algo. Licenciar patentes é licenciar o direito de criar algo. Mas apartir do momento em que vendes o segredo deixa de ser segredo, ou então vende em troca com a condição de manterem o segredo, é absurdo é por tu teres feito algo mais ninguém ter o direito de o fazer sem a tua permissão e básicamente uma patente tem esse objectivo.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | «Imagina que tu agora desenvolvias um algoritmo de compressão sem perda muito melhor que os existentes. O que farias? Publicavas o formato? Mesmo tendo uma grande proposta de uma grande empresa? Punhas os teus ideais à frente do teu futuro?» Licenciava a sua implementação como Software Livre. Não se trata de por o meu futuro à frente dos meus ideais, ou vice versa, porque os meus ideais e o meu futuro não são incompativeis. Eu não estou à venda.
«E poderias criticar alguém que vendesse um algoritmo, para que tivesse um nível de vida melhor? Só por não partilhar dos teus ideais?» Claro que posso. Posso criticar quem eu quisér. Estamos num país livre. Lá por eu criticar alguém não quér dizer que não aceite os direitos dessa pessoa. Tenho direito à opnião e a exprimir a minha opnião. Não aceito é que alguém tenha mais direitos que eu. E tirar-me o direito a fazer algo criado por mim só porque alguém já criou algo que segue os mesmo principios ou tem base nas mesmas ideias, antes de mim, é uma aberração da quál até os criadores do sistema de patentes tinham noção.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Como é que distingues cópia de invenção? Como é que sabes se alguém tinha legitimamente inventado algo igual ou se se limitou a roubar-te a ideia, sem ter que fazer o investimento que tu fizeste? |
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| | Copia ocorre quando copiam a implementação de uma ideia. Quando criam outra implementação não há uma copia mas sim a utilização de uma ideia. As ideias não se roubam, o facto de alguém utilizar uma ideia que eu tive, não me impede de utilizar essa ideia, nem torna a ideia inferior. Já o roubo de algo material existe. Eu também não tive de fazer o investimento que a humanidade fez ao longo destes milhões de anos, investimento esse que criou as ideias essas que me permitiram a mim criar a minha.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Acrescento ainda que se varios utilizarem a tua ideia (é impossivél roubar uma ideia pois é imaterial), é provavél que algum a melhore ou crie algo baseado na tua ideia. Se não houverem patentes também tu podes utilizar as ideias doutros, que eles possivélmente não conseguiriam ter se não pudesse utilizar a tua ideia livremente (sem restrições e sem ter de pagar royalties que impedissem a distribuição de produtos ou a prestação de serviços com base nessa ideia).
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Foi isso que fizeram uns senhores que no século passado estiveram prestes a "dar" ao mundo a mecânica quântica. Pensaram melhor, meteram-se noutros biscates, guardaram (eles e as respectivas instituições) uns tostões no banco a 4% ao ano e hoje não temos semicondutores. Valha-nos pelo menos o Newton ter tido um ambiente mais propício à propriedade intelectual e ainda hoje parentes distantes estarem a receber royalties dos Principia. |
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| | Sim.. e valha-nos deus que não há patentes e o transistor nunca foi inventado pela Bell. A coisa funciona para os dois lado. As patentes são um mal necessário. É é preciso ter cuidado para que o mal que fazem não ultrapassem o bem. E, se alguém quiser a minha opinião: sim, há demasiadas coisas patenteadas que não deviam ser patenteadas. E há pantentes que não deviam durar tanto tempo. PS: Algo como a teoria quântica será patenteável?
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | PS: Algo como a teoria quântica será patenteável? Não, só material mais complexo. |
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| | Por mais pateta que seja, continua a ser um método para fazer algo. Uma teoria não é um método. O que há são métodos baseados nas teorias. Por isso é que estava a perguntar se a teoria propriamente dita poderia ser patenteável.
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | Deu para reparar que eu estava a falar de Física e não de Engenharia? |
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| | E eu a pensar que estávamos a falar de patentes..
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | Pois, entretanto estão a cair na armadilha do termo "Propriedade Intelectual" e a cair todos que nem tordos.
Estão já a tratar como se do mesmo fosse direitos artificiais completamente distintos: Direito de Autor e Direito de Patente.
Contudo, ambos têm um objectivo: que tanto a obra como a invenção cheguem ao domínio público. A obra é abrangida pelo Direito de Autor enquanto que a invenção pelo Direito de Patente (para o qual, aliás, o teu exemplo da fusão a frio me parece uma invenção legítima).
Mas há ainda uma outra correcção, mesmo que nos termos legais não o seja assim, que é a chamada "propriedade intelectual", que não existe.
O que se ganha com a criação de uma obra é um monopólio temporário sobre a distribuição e no caso da patente da eploração comercial da invenção, mas passado um (supostamente) curto prazo, devem ambas cair no domínio público.
O curto prazo, no caso do Direito de Autor, passou a valores tão extremos como 90 anos após a morte do autor, as patente felizmente não ultrapassam os 20 anos, aproximadamente.
Por fim, estás a acenar o boneco fictício do "genial inventor esfomeado" (ao pores a questão do investimento de um milhar de milhões), cuidado que a realidade é uma situação muito diferente, e na larga maioria dos casos os "geniais inventores esfomeados" continuam esfomeados, e pouco conseguem fazer para fazer valer a sua patente contra os portfolios gigantescos de algumas empresas. |
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| | "Na minha opinião a propriedade intelectual é um atentado à imaginação, criação e competitividade."
Disto desta forma isto é um completo disparate! Eu percebo o teu ponto, mas se dizes isto assim desta maneira simplista é porque nunca pensaste bem em viabilizar economicamente um projecto de investigação ou desenvolvimento, é porque nunca tiveste que assumir responsabilidade de pagar salários e manter postos de trabalho. O que defendes é mais próximo do capitalismo selvagem do que do ideal "free" que deves defender.
Um dia destes hei-de escrever um artigo sobre os preconceitos que o dinheiro gera... Esta onda de open-source e "tudo livre", se bem que em muitos aspectos saudável e com razões de peso para ter aparecido, está a ser levada a extremos que só a (perdoem-me a agressividade) ingenuidade e falta de experiência pode justificar. Parece que querer organizar a sociedade para haver alguma protecção do investimento feito (é para isso que serve a P.I.) é algo mau só porque pode gerar lucro. |
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| | Tens razão, não fui explícito o suficiente mas foi por falta de paciência. Acho que está implícito na palavra todos os adjectivos que a caracterizam. Eu não sou contra o dinheiro, pelo contrário, sou bastante capitalista. Agora, discordo é das formas fáceis de ganhar dinheiro. Enquanto que é válido "proteger" um investimento de milhões de contos, é patético registar uma patente de um chapéu de chuva que tem mais uma aste. E, infelizmente, é a segunda que vemos ver na grande maioria.
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
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| | "é patético registar uma patente de um chapéu de chuva que tem mais uma aste"
Exactamente. Isso reforça o que eu tenho vindo a dizer desde o caso das patentes de software: é fundamental vigiar o EPO e impedir que se possam registar patentes de coisas inadmissíveis. Apesar de essas patentes não serem válidas e poderem ser contestadas em tribunal, é algo que dá trabalho e fica muito caro.
Vigie-se o EPO! O mal não é da propriedade intelectual mas sim do abuso que se tem permitido do processo de registo de patentes. |
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| | é fundamental vigiar o EPO O problema é a mobilização de capital, vulgo, o que os gajos que vigiam isso recebem por detrás, o que torna a coisa um porque inexequível :\
Dominus vobiscum
"I may have invented control-alt-delete, but Bill Gates made it really famous", David Bradley, IBM Engineer |
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| | "o que os gajos que vigiam isso recebem por detrás"
Este problema existe em todas as outras actividades humanas e há mecanismos para o controlar. Por que razão aqui há-de ser diferente? |
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| | Há-de ser diferente por causa de algum optimismo crónico e acomodado (talvez particularmente frequente em Portugal) que acha que não é preciso fazer nada *agora* (em particular deixando-se perder ainda mais mecanismos de controle) porque há-de haver mecanismos para controlar *depois*. A uma escala... geológica, talvez o optimismo seja justificado. Como é que (antes de estarmos todos a ser reciclados underground) recuperamos mais facilmente o controle do EPO depois de lhe facilitarmos a vida legalizando por exemplo patentes antes atribuídas ilegamente, fica como exercício para o leitor. A resposta fácil "o jogo do mercado resolve" ignora frequentemente o problema básico dos jogadores que redefinem as regras do jogo. |
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| | Errado! O principio de que alguém tem direitos sobre algo apenas porque por exemplo nasceu antes é absurdo e injusto e deve por evitado ao maximo.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | "O principio de que alguém tem direitos sobre algo apenas porque por exemplo nasceu antes é absurdo e injusto e deve por evitado ao maximo."
Contra argumentos destes nada a dizer, é o comunismo mais primário. :-( |
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| | Estás muito enganado. 1º Não me revejo em qualquer partido politico. 2º Discordo do o Partido Comunista Português e de outros partidos como o PCTP e do BE em 90% das ocasiões. 2º Sempre apoiei a NATO. E vejo a queda da União Sovietica como uma grande vitória da democracia e da liberdade. 3º Sou a favor da propriedade privada e do livre empreendimento. No entanto não vejo a necessidade da existencia de determinados tipos de propriedade intelectual e acho que outros tipos deveriam ser reformados. Ao dar uma patente não estás apenas a dar um direito, estás a tirar, por tanto, isso só deve acontecer se for realmente necessário para o bem comum. Isso não aconteçe em todos os casos, como por exemplo nas patentes de software, por isso as patentes não devem existir nesta àrea, devem existir apenas nas àreas em que não haveria inovação se não houvessem patentes (e mesmo assim haveria mais a ter em conta).
As patentes e parte do direito de autor, são de momento a meu ver um forte entrave ao empreendimento privado livre. Devem por isso ser extintas onde desnecessários e reformados quando necessários.
Deixa-te de ultra-conservadorismos e de caças às bruxas. Esse tempo de má memoria já acabou.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Eu refiro-me a esta frase tua: "O principio de que alguém tem direitos sobre algo apenas porque por exemplo nasceu antes é absurdo".
Para mim é evidente que o facto de nascer antes ou nascer depois, ou chegar primeiro a qq lado, ou chegar depois, dá oportunidades diferentes. No caso da P.I. descobrir antes por que se nasceu antes é um facto da vida. Negar a protecção do trabalho que resulta em P.I. apenas porque alguém pode nascer a seguir e ter a mesma ideia, e raciocínios similares para outras coisas, resultaria numa sociedade comunista primária em que tudo é de todos. É contra isso que eu estou contra. |
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| | Estás a confundir oportunidades com direitos. A oportunidade existe porque é inerente à situação o direito só existe porque é consagrado na lei (é artificial). Quando crias algo de novo que mais ninguém, tens a vantagem de ter chegado primeiro, por isso tens a oportunidade de te implantares primeiro, tens a oportunidade de ganhar mais know-how, tens a oportunidade de aperfeiçoar metodos antes que os outros adquiram minimamente a capacidade de fazer o mesmo, mesmo que se limitem a imitar-te. Já deres o direito exclusivo de controlar algo isso é absurdo, fora dos bens materiais.
Já se chegaste 1º tens a vantagem inerente de ter chegado primeiro, isso é justo, dár ainda mais poder é injusto e é por isso que as patentes são injustas. Se a igualdade de direitos numa sociedade é comunismo primário então quero ser comunismo, porque só com igualdade de direitos é que tenho igualdade de oportunidades, algo essêncial para o bom funcionamento do capitalismo. Não tragas os pensamentos similares para outras coisas, porque não é de outras coisas que estamos a pensár, a propriedade intelectual nas suas várias formas, é bastante diferente da propriedade fisica, por que não podemos dizer que algo material é fisicamente igual a algo imaterial, EXISTE UMA PORRA DE UMA DIFERENÇA GIGANTESCA. Por isso deixa lá o teu medo do comunismo, que já ninguém tem medo do lobo mau.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | "não podemos dizer que algo material é fisicamente igual a algo imaterial, EXISTE UMA PORRA DE UMA DIFERENÇA GIGANTESCA"
Eis o ponto: eu não concordo que essa diferença seja tão gigantesca, pelo contrário. Por exemplo, eu tenho uma patente minha de uma arquitectura específica de um comutador ATM. Não acho que esse trabalho de engenheiro que eu fiz seja qualitativamente diferente, neste sentido, de um bem material produzido por outro trabalhador qq. O trabalho intelectual tem para mim o mesmo valor do "trabalho braçal" e deve poder ser protegido com as ferramentas adequadas. |
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| | O trabalho intelectual tem o mesmo valor, mas não é igual. O trabalho intelectual deve ser protegido com direito de autor e não com patentes, pelo menos em várias àreas e o direito de autor deve tratar diferentes tipos de obras de forma diferente. Não defendo a abolição total de todas as formas de propriedade intelctual, apenas uma grande mudança no direito de autor e uma redução das àreas em que se pode patentear às areas em que as patentes são a unica forma de estimular a inovação e mesmo assim devem ter uma duração menor. Isto porque proibir alguém de fazer algo que não é moralmente incorrecto é algo que não se pode fazer apenas para preservar o direito ao lucro, o direito à liberdade, ao livre empreendimento e à igualdade deve sobrepor-se ao direito ao lucro de um unico individuo.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Contra argumentos destes nada a dizer, é o comunismo mais primário. Também achas que os comunistas comem criancinhas? É que de alguém achar que o simples facto de nascer antes não dá direito a que essa pessoa tenha mais direitos de posse sobre algo a colocar uma etiqueta paranóica de "comunista" revela um pavor irracional mais apropriado do estudo psiquiátrico da fobias. |
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| | "Também achas que os comunistas comem criancinhas?"
Ver resposta acima ao Init. A consequência do que ele propõe é o comunismo.
Os comunistas têm muitas coisas boas (aliás os comunistas e os católicos são semelhantes em muitos princípios e valores), mas continuam a insistir num modelo de sociedade que não funciona e traz problemas gravíssimos. Mas isso é outra história offtopic. |
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| | Errado. O que eu proponho é o direito a fazer tudo o que penso, desde que não seja moralmente questionável e usár uma ideia não é algo moralmente questionável. A liberdade deve sobrepor-se ao direito ao lucro, mas isto não quér dizer a extinção do direito ao lucro, quér dizer que todos vamos ter o direito ao lucro.
O conhecimento, as ideias não é propriedade de ninguém. Se não já viste a divida que terias perante o resto da humanidade? Já o resultado da utilização das ideias, deve ser tratado de outras formas.
«They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | "O conhecimento, as ideias não é propriedade de ninguém. Se não já viste a divida que terias perante o resto da humanidade? Já o resultado da utilização das ideias, deve ser tratado de outras formas."
Exactamente sobre este ponto, vai ler o que eu escrevi aqui, especialmente os pontos 2 e 3. |
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| | Já tinha lido isso quando foi publicado e tem básicamente os seguintes problemas: Esqueçes que até quem criou os sistemas de patentes à uns seculos tinha a noção que um monopolio nunca é bom. Conceder uma patente não é dár um direito é tirar a todos os outros o direito de fazer a mesma coisa. As patentes não foram criadas para proibir a copia de ideias, porque estas não podem ser copiadas, apenas criadas e usadas. Apenas as implementações das ideias podem eventualmente ser copiadas. Ninguém deve ter mais direitos legais apenas por ter pensado em algo antes. É profundamente injusto. O teu trabalho mental não deve ter mais valor que o dos outros apenas porque chegaste a uma conclusão primeiro, para além disso mataria o direito ao livre empreendimento. As patentes nem sempre protegem a inovação, em muitos casos como no do software são um obstaculo claro ao desenvolvimento. As patentes não são a unica, nem provávelmente a melhor forma de obter retorno de investimento, principalmente tendo em conta o seu impacto negativo na sociedade, na economia e na ciência. O meu problema não é o EPO aceitar patentes "más" é aceitar patentes. Sou contra as patentes. Não concebo a sua existência com a excepção de casos muito especiais, como medida de emergência em sectores onde não haja outra forma de estimular a inovação (sendo que esta necessidade tinha de ser provada), o que não deve de ser o caso na maioria esmagadora dos sectores. «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Sem querer ser desagradável, não posso deixar de dizer que esta discussão não faz sentido porque não estamos em igualdade de circunstâncias. Eu tenho uma posição coerente e completa sobre este assunto que é resultado de reflexão, estudo e experiência. Tu tens uma ideia ainda pouco amadurecida e incompleta. Que sentido faz continuarmos a discussão?
Repara que eu não estou a dizer que tenho razão. Estou só a notar que, pelo que tu próprio dizes, não estás no mesmo nível de debate porque não pensaste ainda suficientemente bem no assunto (que transcende as patentes e tem a ver com um modelo de sociedade que funcione).
Saudações! |
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| | Não existem discussões em que as partes estão em igualdades de cicunstâncias, no maximo terão igualdade de direitos, as circunstâncias de cada um dependem de demasiadas variáveis. O problema é que queres utilizar os mesmo principios para tudo, enquanto eu prefiro ser flexivél e tratar coisas diferentes de formas diferentes. Querer ser demasiado coerente pode ser um sinal de envelhecimento e de tacanhismo. Cuidado! Vida longa e prospera! «They that give up liberty to obtain a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety» Benjamim Franklin (1706-1790) |
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| | Vigia-se o EPO e depois faz-se o quê? O EPO responde perante quem? |
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| | Os tribunais e os governantes respondem perante quem?
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
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| | Em teoria ou em alguma prática? Qual é no fim do dia a relevância do que é votado no Parlamento Europeu mas depois varrido para o lixo no Conselho da Europa? Neste quadro, é a UE que controla o funcionamento do EPO? Além de não ser controlado, o EPO tem também o privilégio de definir a legislação europeia à medida do que lhe convém. |
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| | "Neste quadro, é a UE que controla o funcionamento do EPO?"
O EPO _não_ é uma instituição da UE. Responde perante os Estados que o constituem. Alguém acredita que neste mundo possa existir uma organização que não tenha obrigação de responder perante ninguém?... O que acontece é que se deixa andar e não se faz nada com os pretextos mais inventivos... |
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| | Vigie-se o EPO! O mal não é da propriedade intelectual mas sim do abuso que se tem permitido do processo de registo de patentes. Não é preciso vigiar o EPO (que aliás é bastante complicado vigiar uma entidade internacional, fora de qualquer controlo governamental). Basta implementar uma proposta de directiva como a votada pelo Parlamento Europeu em 24 de Setembro de 2003 (agora em fase de sabotagem da parte do Consillium -- conselho de ministros dos governos dos estados-membros) que defina claramente que as patentes correspondem a legítimas invenções que ensinem algo significativo sobre a manipulação de forças da natureza. |
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| | A propriedade intelectual tem várias formas e não deve ser tratada com uma coisa unica. Não vejo qual o problema de existirem marcas registadas. Não sei se é boa ideia acabar totalmente com o direito de autor. No entanto que o direito de autor tem de levár uma volta para se adequar à realidade tecnologica, à realidade social e aos diferentes tipos de obras que ele é suposto proteger (na verdade pouco protege obras, existe na verdade para proteger os interesses de alguns autores e das editoras). As patentes são uma forma de protecção demasiado agressiva e a continuarem a existir deveriam ter durações menores e apenas nos sectores em que se provasse de forma inequivoca em que são de facto necessárias, ou seja, se elas não existissem, não haveria qualquer desenvolvimento minimamente significativo. Não acredito que um direito de autor e o patenteamento sejam a unica forma de insentivár a inovação cientifica e a criação artistica. Há outras formas e podem ser criadas ainda mais. Propriedade intelectual não deve ser visto como "a salvação das almas", como alguns interesses parecem fazer querer que pensemos.
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| | O problema é que o termo propriedade intelectual é um oxímero. Como é que alguém pode ser dono de uma ideia? Como é que alguém pode manter segredo de uma ideia, ou ter direitos sobre ela? Isto não é simples, e não se pode tratar disto como se trata a propriedade normal, que pode ser roubada. O objectivo das leis que surgiram nesta área surgiram para defender o crescimento da arte e da ciência, na medida em que estas eram úteis à população. Ora, na altura em que se passa a ter mais de cem anos de direito exclusivo sobre uma ideia, o conceito é completamente deturpado. Por alguma razão o termo copyright não é idearight. Em termos de software... são simplesmente algoritmos ou processos de negócio. Basta passar os olhos pelas patentes mais conhecidas para ver que é isto que realmente se passa. E não acredito que com fiscalização as coisas se resolvam. Mesmo que se resolvesse, é coisa para demorar demasiado tempo num mercado que evolui tão rapidamente. Além do mais, qualquer dia estamos numa sociedade em que se vive do dinheiro que se faz das ideias dos progenitores, com prisão perpétua para quem infringir e com crimes de "propriedade intelectual" a serem mais punidos e preseguidos que homicídios e violações. Nós já vimos onde isto vai dar! Será que queremos mesmo ir por aí? --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
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| | "Em termos de software..."
O que eu acho sobre isso está aqui. O caso do software é diferente dos outros casos de P.I. apenas porque é uma questão de dimensão não tratável. Não confundir o que o EPO aceita com aquilo que devia aceitar, que é muito menos. |
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| | no mundo da informação digital, não sei até que ponto é diferente. pelo menos, isso realça o exagero da protecção às "PI"... mas sim, tens razão no resto. --- Trolls, nem respondam porque não vos ouço. Que Bush vos abençoe. |
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| | ... mas depois não digam que um corrector ortográfico não dava jeito neste thread: unica -> única levár -> levar Talvês -> Talvez quér -> quer descubrir -> descobrir criáste -> criaste quisér -> quiser quál -> qual básicamente -> basicamente descrubriste -> descobriste necessáriamente -> necessariamente provavélmente -> provavelmente
Este comentário foi publicado ao abrigo de leis internacionais "How to handle a Troll". |
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| | Talvês, quér, quisér, quál, impossivél , provavél, àrea foram outros erros ortográficos detectados pelo http://www.flip.pt/online. Aproveitem enquanto não aparece o mítico e/ou lendário Corrector Ortográfico do Gildot! >:D
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