Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Também não tinhas que comprar a licença do SQL Server? Qual é o problema de comprar a do MySQL? Não me parece que vá criar custos adicionais... "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | | O Problema reside exactamente aí. A do SQL Server não necessito de comprar. O MSDE pode ser utilizado gratuitamente (com algumas limitações como até 10 utilizadores concorrenciais, bases de dados até 2 GB, etc) por quem efectuar implementações com ferramentas Microsoft.
Ou seja, se eu apresentar uma solução com MySQL, vai criar custos adicionais. |
| | | | Então se calhar talvez te inclines mais para PostgreSQL. :) "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | pode ser utilizado gratuitamente(...) por quem efectuar implementações com ferramentas Microsoft Então já estás a pagar! Para implementares uma solução em MySQL não precisas de ferramentas Microsoft, podes usar esse dinheiro para pagar a licença do MySQL.
"Se um dia, a vida te der as costas... apalpa-lhe o cu." |
| | | | O que ele está a dizer é que desenvolvendo as aplicações para seus clientes com ferramentas microsoft (visual studio, por exemplo), pode utilizar junto um banco MSDE.
Sem nenhum custo adicional para o cliente, fora o seu próprio serviço. |
| | | | | Em alternativa ao MySQL, existe o PostgreSQL, que é outro DBMS Open Source bastante usado, e é distribuido sob licensa BSD.
Rui Saraiva -- "In My Egotistical Opinion, most people's C programs should be indented six feet downward and covered with dirt." |
| | | | | e tens algumas mais valias como transacções, store procedures, views e triggers. |
| | | | não conhecia a licença... ora bem, qual é a vantagem do mysql exactamente? ---
Que Bush vos abençoe. |
| | | | Só é necessária a aquisição da licença se as aplicações dos clientes incluirem código do mysql, ex. se utilizarem internamente o driver do mysql para aceder à bd utilizando o seu protocolo próprio, e como tal tiverem que ser linked com as bibliotecas do mysql. Caso não seja necessário utilizar extensões específicas do mysql (ex. tipos de dados), ou alterar o driver, pode ser sempre utilizado o acesso à bd via ODBC. A licença GPL só obriga a abrir o código fonte se for re-distribuído o código com esta licença ou aplicações derivadas, por exemplo, se for necessário fazer alterações e/ou se o código for linked a código GPL. Como no caso do acesso por ODBC não é necessário re-distribuir o conteúdo GPLd, uma vez que este (o driver) não faz parte efectivamente da aplicação cliente, podendo os utilizadores da versão comercial fazer eles próprios o download e instalação do respectivo driver, não se põe esta questão. É óbvio também que, por si, o servidor de base de dados pode ser instalado e utilizado por qualquer tipo de aplicação, comercial ou não. |
| | | | Os MySQLs recentes são licenciados com a GNU GPL, ou seja, se utilizares as bibliotecas do MySQL para aceder à base de dados, então esse software tem de ser necessáriamente GPL. Se as aplicações dos clientes não linkarem com nada GPL, não tens essa questão. O próprio texto do MySQL é incongruente, até porque o software comercial pode perfeitamente ser sob a licença GNU GPL.
Posto isto, o MySQL não tem, na minha opinião, um conjunto de features semelhante ao do MS SQL server (em termos de BD, não me refiro à GUI), e penso que estarás melhor com o PostgreSQL ou com a MaxDB (que penso que também é GPL). |
| | | | | Posto isto, o MySQL não tem, na minha opinião, um conjunto de features semelhante ao do MS SQL server (em termos de BD, não me refiro à GUI), e penso que estarás melhor com o PostgreSQL ou com a MaxDB (que penso que também é GPL). va la e' a primeira vez que te vejo sugerir software baseado na licenca BSD em detrimento de software GPLed. tamos a fazer progressos cyclops. Pode ser que assim as claques desaparecam..
pro Thread starter claramente, e independentemente da questao da licenca sais sempre melhor servido com postgree, e com a bsd license podes fazer o que bem entenderes fechar, vender, desenvolver como se teu tratasse etc desde q sejam mantidos os devidos copyrights
Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly. -- Henry Spencer |
| | | | Deves andar distraído então. Eu apoio Software Livre, e em termos de licenciamento prefiro de longe a GNU GPL e a GNU LGPL por garantirem que todos os seus utilizadores terão versões livres do código, hoje e amanhã. Contudo, já por várias vezes que aqui no Gildot falei melhor do PostgreSQL do que do MySQL.
Software licenciado com a licença BSD não deixa de ser Livre. Na minha opinião, o PostgreSQL é muito melhor que o MySQL numa variedade de argumentos que contam para utilização de bases de dados.
Certamente que quem passa de um MS Access para MySQL evoluiu muito na qualidade geral de um DBMS mas de MS SQL para MySQL é bem provável calhar de dar pela falta de algumas coisas...
Quanto a claques essas notam-se logo, e espero que se tenham sentido bem a desperdiçar pontos de moderação e a sem querer revelar as suas tácticas de multi-utilizadores para poderem moderar e ainda assim fazer posts. |
| | | | viva o cyclops :) ---
Que Bush vos abençoe. |
| | | | Se o que desenvolves é apenas para os clientes, o meu conselho é que licencies a aplicação com a GPL e faças um contrato ao lado: Fonte: http://www.gnu.org/ licenses/gpl-faq.html#DevelopChangesUnderNDA Does the GPL allow me to develop a modified version under a nondisclosure agreement? Yes. For instance, you can accept a contract develop changes and agree not to release your changes until the client says ok. This is permitted because in this case no GPL-covered code is being distributed under an NDA. You can also release your changes to the client under the GPL, but agree not to release them to anyone else unless the client says ok. In this case, too, no GPL-covered code is being distributed under an NDA, or under any additional restrictions. The GPL would give the client the right to redistribute your version. In this scenario, the client will probably choose not to exercise that right, but does have the right. |
| | | | Depois de reler a GPL para ter certeza, quer-me parecer que não há qualquer problema em linkar software proprietário a libs GPL porque a funcionalidade principal de uma lib é essa mesmo (exportar uma API para qualquer aplicação). Desde que não seja usado código nenhum GPL em projectos não GPL, linkar a libs, por si só, não tem qualquer problema. A restrição da GPL aplica-se à distribuição do software, não ás ferramentas (libs) das quais ele depende. Como tal, e embora me pareça perfeitamente legal referenciar funções externas de libs GPL num ELF, já não me parece que seja legal embutir essas funções em code não GPL (linkar estaticamente). Porquê isto? Porque se forem referenciadas dependencias de libs GPL na aplicação, essas libs podem ser distribuídas separadamente respeitando todas as condições da GPL enquanto que se forem linkadas estaticamente terão forçosamente de ser distribuídas com o resto do código que não é GPL e isso viola claramente as condições da GPL. Nota: não percebo nada de lei, limito-me a ler e a tentar interpretar as condições.
Do you know the difference between education and experience? Education is when you read the fine print; experience is what you get when you don't. |
| | | | | Não me parece que tenhas razão. De um ponto de vista "moral", parece óbvio que se o dono do código quisesse permitir a ligação às funções do código por programas não GPL, teria usado a LGPL (Lesser GPL, anteriormente conhecida por Lib GPL) que explicitamente dá essa capacidade (aliás, é mesmo essa a diferença principal entre a GPL e a LGPL). De um ponto de vista legal, a questão é complicada. Obviamente se estás a "ligar" o código à tua aplicação,e a tua aplicação não funciona correctamente sem esse código, pode-se muito bem tomar o partido de que esse código foi tornado parte da tua aplicação. Ou seja, estamos a falar em criar um programa derivado, e logo a GPL forçaria-te a tornar a tua aplicação totalmente GPL, não distribuir a tua aplicação, ou não usar esse código. E isto independentemente de ser ligação dinâmica ou estática. Esses mecanismos (existem outros, como criar uma API sobre a forma de uma aplicação intermédia GPL para aceder a funções GPL que não sejam exportadas directamente) parecem-me sempre tentativas de subverter a GPL, e a tornar a LGPL (ou mesmo algo funcionalmente equivalente a BSD). Parecem-me "truques baixos" que tentam subverter aquilo que são nitidamente as vontades dos desenvolvedores do código.
Cumps, JB |
| | | | O seguinte texto pode ser lido na GPL: "... You may modify your copy or copies of the Program or any portion of it, thus forming a work based on the Program, and copy and distribute such modifications or work under the terms of Section 1 above ...". Ñão me parece que haja aqui alguma modificação ao MySQL, logo esta clausula não se aplica. Se eu não distribuir código GPL, a única coisa que a minha aplicação faz é referenciar uma função numa lib. Se essa lib é ou não GPL já não depende de mim (eu não a distribuo com o meu projecto). Uma outra clausula da GPL diz o seguinte: "... If identifiable sections of that work are not derived from the Program, and can be reasonably considered independent and separate works in themselves, then this License, and its terms, do not apply to those sections when you distribute them as separate works. ...". Aqui a GPL diz explicitamente que eu posso usar o MySQL desde que ele não façam parte da minha distribuição proprietária. Mais abaixo na GPL pode ler-se isto: "... If you wish to incorporate parts of the Program into other free programs whose distribution conditions are different, write to the author to ask for permission. ...". Não me parece que por haver um link para uma lib esteja a haver algum tipo de incorporação. Uma vez mais esta é a minha interpretação da licença.
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| | | | Mais uma vez, acho que estás errado. Aliás, não sou só eu que acho. Vê a seguinte FAQ sobre GPL, que está presente no site da GNU: You have a GPL'ed program that I'd like to link with my code to build a proprietary program. Does the fact that I link with your program mean I have to GPL my program? Resposta Fornecida: YES e também esta: What is the difference between "mere aggregation" and "combining two modules into one program"? Resposta Fornecida: Mere aggregation of two programs means putting them side by side on the same CD-ROM or hard disk. We use this term in the case where they are separate programs, not parts of a single program. In this case, if one of the programs is covered by the GPL, it has no effect on the other program. Combining two modules means connecting them together so that they form a single larger program. If either part is covered by the GPL, the whole combination must also be released under the GPL--if you can't, or won't, do that, you may not combine them. What constitutes combining two parts into one program? This is a legal question, which ultimately judges will decide. We believe that a proper criterion depends both on the mechanism of communication (exec, pipes, rpc, function calls within a shared address space, etc.) and the semantics of the communication (what kinds of information are interchanged). If the modules are included in the same executable file, they are definitely combined in one program. If modules are designed to run linked together in a shared address space, that almost surely means combining them into one program. By contrast, pipes, sockets and command-line arguments are communication mechanisms normally used between two separate programs. So when they are used for communication, the modules normally are separate programs. But if the semantics of the communication are intimate enough, exchanging complex internal data structures, that too could be a basis to consider the two parts as combined into a larger program. Claro que se tiveres uma empresa e a tua empresa estiver disposta a tentar clarificar a questão da legislação, podes defender a tua opinião em tribunal, porque tenho a certeza que FSF iria contestá-la.
Cumps, JB |
| | | | É um ponto de vista válido, sem dúvida, mas não cobre algumas situações. Imaginemos que uma lib (por exemplo as ncurses) era licenciada como GPL. Imagina agora que eu linkava a outra implementação de curses qualquer e o que ficava nos meus ELFs eram os links para uma libcurses.so (fosse ela o que fosse). Tendo em conta esta volatilidade das libs, como é que se poderia dizer que eu estaria a criar algo com base no code da lib GPL quando a minha aplicação funcionaria com outra lib qualquer? Estas ambiguidades podem causar problemas de interpretação da licença, axo sinceramente que ela devia ser mais clara e continuo com a impressão de que poderia defender a linkagem de libs GPL a code não GPL em tribunal. PS.: Não tenho nada contra a GPL, muito pelo contrario. Não ando nem nunca andei a desenvolver nada proprietário.
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| | | | Se linkares, estás a fazer uma obra derivada e a GPL não to permite. Espero que, no caso que descreves, tenhas o suficiente para convencer um juiz disso - normalmente outra implementação com a mesma ABI (não apenas API) e, pelo menos, uma definição pública da API. Menos do que isso é provável que te vejas em trabalhos. E, mesmo assim, não poderás distribuir a biblioteca e a aplicação em conjunto (isso seria outra violação da GPL). Existem razões estratégicas para a existência da LGPL. Bibliotecas licenciadas sob a GPL são-no porque os seus autores desejam que sejam apenas utilizadas por aplicações GPL. |
| | | | Boas. O MS SQL Server funciona bem? Existe vantagem em mudar para ferramentas open-source? Eu no vosso lugar não mexia no que está a funcionar agora, e que muito provavelmente continuará a funcionar bem no futuro. Não têm mais nada que fazer? :-) @557, Nbk
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| | | | | Não têm mais nada que fazer? :-) se calhar ate tem dai a razao deste topico, nao ?
Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly. -- Henry Spencer |
| | | | Já viste se todos pensássemos assim? "Funciona, então deixa lá?" Se essa fosse a regra e não a excepção? Se assim fosse, como tu sugeres, ainda ontem tinham acabado de inventar a luz. Meu caro, o palco empresarial não é local para fazer experiências, correcto, mas isto não é uma experiência é, provavelmente, um outro cenário bem mais agradável, principalmente ao saldo bancário da própria empresa. E, quem sabe, tecnologicamente melhor? Aproveito para sugerir FireBird que pelo que tenho visto e lido, e pelo que o Sr Carlos Mação me tem indicado, parece ser uma excelente alternativa, muito robusta, fiável e rápido.
Dominus vobiscum |
| | | | "Funciona, então deixa lá?" Se essa fosse a regra e não a excepção? O problema é que em Portugal essa é a regra, e é por isso que ficamos para trás. Inovação xor Portugal
-- Carlos Rodrigues |
| | | | sim, mas não vale a pena mudar se não se tem a certeza que a mudança vai trazer melhorias. Por exemplo, existem uma grande quantidade de empresas que vai ao fundo ou à falência ao implementar um ERP. Mesmo o de topo, da SAP. ---
Que Bush vos abençoe. |
| | | | Como diz que disse?! <modo piada sem piada> Acho que estás a fazer confusão com open-sores. </modo piada sem piada> O não mudar porque "se funciona não se mexe" é um absurdo (não fazer confusão com um bar em setúbal). Se toda a gente pensasse assim ainda eu estava a usar o IE pra fazer posts num OOPS!!! esquece!
== "Se vi mais longe foi porque comprei a porra duns binóculos." - Zé da Esquina |
| | | | Porque mudar (o "e" sem acento circunflexo é intencional) ? Uma pergunta pertinente merece uma resposta adequada, não é que tenha a presunção de que a vou dar mas espero que ande lá. Só a treta de SPacks mensais já dá arrepios, o facto de estes entrarem em parafuso com o anti-vírus ou outra aplicação, estourar com o próprio SO ou outra coisa ranhosa já é o suficiente para montar uma capelinha na empresa para rezar. Com ferramentas open-source (às malvas com o custo, não é o melhor delas), o que se quer fazer e como fazer à la carte, é um luxo que um gajo se pode permitir e por muito que custe a quem gosta de Microsoft ( e digo-o sem fanatismo), este tipo de ferramentas funcionam melhor.
"No comments" |
| | | | Fazes juz ao teu "nome", não é? ;)
== "Se vi mais longe foi porque comprei a porra duns binóculos." - Zé da Esquina |
| | | | A alternativa ao SQL Server é PostgreSQL, não MySQL. O PostgreSQL é bastante mais standard em termos do SQL, e tém transações, stored procedures, views, etc, e podes usa-lo com software proprietário sem problemas. |
| | | | Sinceramente, e muito honestamente, o único comentário útil que te podem dar é consultares um advogado. Daqueles que podem ter que defender a empresa em caso de problemas. Daqueles que asseguram que eles não acontecem. Penso que aqui ninguém sequer sabe se a GPL é válida em Portugal... ---
Que Bush vos abençoe. |
| | | | | A GPL é válida. É uma licença de distribuição e utilização, assim como a EULA do Microsoft Windows. A questão é: é possível detectar mais do que alguns casos raros de infringimento? Se a Microsoft é uma empresa privada que protege os seus interesses comerciais, e mesmo assim (talvez até por isso mesmo) a pirataria assalta-nos, como será com a GPL? Dentro do tópcio, eu aconselho o PostgreSQL como todos os outros. |
| | | | é? primeiro, nem está em português, no brasil teve de ser traduzida. e cá, alguém sabe? segundo, uma eula não é igual à GPL... quanto mais não seja, a GPL é pública e normalmente podes saber a licença toda antes de usar o software. isso para mim faz toda a diferença. aliás, as eulas quase de certeza não são legais, o problema é que se alguém as contestar os juízes que não são nada corrompíveis podem por as coisas mto piores... ---
Que Bush vos abençoe. |
| | | | Quero agradecer desde já a vossa abertura para tentarem responder a este problema.
Respondendo a alguns pontos aqui referenciados, o cliente em causa onde estamos a começar a alterar as coisas, tem na direcção gente com abertura para se fazer as experiencias de transição de que falo aqui (inclusivé já utilizam o OpenOffice em deterimento do pacote da Microsoft).
Quanto a não mexer porque está a funcionar, não é bem assim, porque a aplicação em causa até tem 5 anos de utilização intensiva (neste momento 100 utilizadores (70 lisboa - 30 porto) simultaneos) e vai na sua terceira versão, sempre com actualizações constantes devido às necessidades de mercado (nacional e internacional).
A ideia é gradualmente começar a fazer a mudança para fora do ambiente exclusivo microsoft, tentando manter todas as funcionalidades hoje existentes.
Mais uma vez obrigado, e agora, conforme as coisas forem andando, eu irei dando noticias ;) |
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