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| E você, quando é que vai trocar o seu Office? | | | | Contribuído por scorpio em 31-12-03 3:26 do departamento officeware | | | | | | | WZ|Dunadan escreve "Nesta notícia do Diário Digital pode ler-se o seguinte:
Israel vai trocar o Microsoft Office pelo OpenOffice.org, um pacote completo de produtividade de escritório que fornece um ambiente de trabalho semelhante a outros pacotes de produtividade a preço zero, adianta o Israel National News esta terça-feira.
Esta iniciativa, levada a cabo pelo Ministério das Finanças israelita, tem como principal objectivo libertar o governo das restrições monopolísticas da Microsoft. Assim, já esta semana, começarão a ser entregues cópias gratuitas de OpenOffice.org por todo o país. " | | | | | | " O OpenOffice.org inclui todas as funções disponibilizadas pelo Microsoft Office tais como o processador de texto (Word), neste caso (Writer), e a folha de cálculo (Excel), (Calc), entre outras. Em Israel o download destas aplicações poderá ser feito, gratuitamente, no site openoffice.org.il.
Durante o ano de 2003 os programas foram traduzidos para hebreu pela Sun e pela IBM, com a ajuda do Ministério da Finanças. O objectivo é baixar os preços e reduzir a discrepância tecnológica entre os ricos e os pobres.
As perguntas da praxe: se lá fora as nações mais desenvolvidas estão a mudar, porque é que Portugal continua a marcar passo?
Serão os custos de formação e educação, tradução dos manuais e programas, duplicação dos respectivos CDs, e aproveitando a boleia, de instalação deste conjunto de programas em todo equipamento informático cliente onde esteja presente o Microsoft Office na função pública assim tão elevados, para que o nosso Ministério das Finanças obtenha o reembolso das licenças do Microsoft e ajude a nossa ministra a cumprir os apertados limites de um défice que é apenas para alguns?
Será Portugal um feudo fiel e vassalo do Polvo do Tio Bill?
Será comodismo e falta de dinamismo?
Estarão os nossos políticos actualmente no governo à espera que a França e/ou Alemanha e/ou Espanha, adoptem medida semelhante?
Ou será antes: "O que é isso do OpenOffice?"... " < Wikipedia precisa de ajuda | What's next ? > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Serão os custos de formação e educação, tradução dos manuais e programas, duplicação dos respectivos CDs, e aproveitando a boleia, de instalação deste conjunto de programas em todo equipamento informático cliente onde esteja presente o Microsoft Office na função pública assim tão elevados, para que o nosso Ministério das Finanças obtenha o reembolso das licenças do Microsoft e ajude a nossa ministra a cumprir os apertados limites de um défice que é apenas para alguns? Quanto é que o estado português gasta em software? Qual é o peso dessa despesa na despesa pública?
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | | Mais importante que diminuir os custos, parece ser livrar-se do monopolio e promover a integração da população na sociedade de informação. Quanto a obter o reembolso da m$ parece fantasia, no maximo vão conseguir um desconto, ou umas ofertas quaisquer. |
| | | | Mas ainda não reparaste que isso não é o objectivo primário de quem detem os ¤¤¤¤?
Ou julgas que o governo israelista agora olhou para o movimento de Software Livre e achou que aquilo encaixava muito bem com o que vinha no Talmud? Se assim fosse, podiam já ter parado com a merda toda que fazem na Palestina...
Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | Eu diria que os problemas são: 1) ignorância 2) comodismo 3) prioridades erradas na UMIC
Sugiro que se mande mail para lá. ;-)
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| | | | Parece que o homem afinal percebe daquilo e quer ajudar o Gates... É a única explicação óbvia que encontro para ele ter feito tanta merda em Israel :(
Aqui em Portugal nínguem sabe o que é o OpenOffice, os funcionários públicos estão-se a cagar para o dinheiro que se gasta em licenças (sem ofensa) Seriam os custos assim tão elevados, a tradução já é feita por alguns portugueses e já há um software para ajudar na tradução, dos autores da Caixa Mágica penso eu de que. A reprodução de CDs podia sair cara sim, mas é um investimento que tem que se fazer quer com o OOo quer com o MS Office..
The Stone Dance of the Chameleon :) |
| | | | | Mas a reprodução não tem que ser feita através de cd'... Pelo menos em todos os casos... |
| | | | Já troquei em windows desde que saiu a v1.1, e até agora não faço contas de trocar =)
Portugal gosta muito de se acomodar e depois só vai fazer algo quando uma grande parte da Europa for 10 anos à frente.
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | As perguntas da praxe: se lá fora as nações mais desenvolvidas estão a mudar, porque é que Portugal continua a marcar passo? Portugal não está a marcar o passo. Está a andar de acordo com a sua realidade. A comunidade de utilizadores está a crescer. Vejo isso no forum onde já possuimos 30 inscritos e outros tantos registados no site pt.openoffice.org. Por outro lado o questionário aquando instalação do OpenOfffice.org diz-nos que existem cerca de 1000 utilizadores portugueses. Por cá, algumas autarquias estão a mudar, outras quantas empresas e até mesmo organismos públicos (novidades para breve).
Serão os custos de formação e educação, tradução dos manuais e programas, duplicação dos respectivos CDs, e aproveitando a boleia, de instalação deste conjunto de programas em todo equipamento informático cliente onde esteja presente o Microsoft Office na função pública assim tão elevados, para que o nosso Ministério das Finanças obtenha o reembolso das licenças do Microsoft e ajude a nossa ministra a cumprir os apertados limites de um défice que é apenas para alguns? Sim, são efectivamente elevados. Não a nível tecnologico, mas sim de mentalidades de quem usa o MSFT Office. Mas, o OpenOffice.org ainda não é efectivamente para todos. Existem questões que estudantes de fisica/quimica necessitam ver resolvidas, mas para 80% dos seus utilizadores a mudança é pacifica e de acordo com as suas necessidades. De notar que 45% dos utilizadores do OpenOffice.org são de Windows e não de Linux, onde somos o software office único e de eleição. Ainda em 2004, a questão dos manuais vai ser uma realidade. Talvez ai se possa concretamente efectivar a aprendizagem do OpenOffice.org. Será Portugal um feudo fiel e vassalo do Polvo do Tio Bill? Mas que raio! A MSFT não é uma instituição de solidariedade social ou organismo público, é uma empresa privada com o objectivo do lucro a curto prazo. Eles fazem o que devem fazer. O OpenOffice.org é uma comunidade aberta de utilizadores que partilham o gosto pelo pacote aplicacional. Será comodismo e falta de dinamismo? O OpenOffice.org possui 3 anos de vida. O MSFT Office possui 13. É mesmo por falta de conhecimento. Ou será antes: "O que é isso do OpenOffice?"... " OpenOffice.org
//vd |
| | | | | Será Portugal um feudo fiel e vassalo do Polvo do Tio Bill? Mas que raio! A MSFT não é uma instituição de solidariedade social ou organismo público, é uma empresa privada com o objectivo do lucro a curto prazo. Eles fazem o que devem fazer. O OpenOffice.org é uma comunidade aberta de utilizadores que partilham o gosto pelo pacote aplicacional. A MS não é instituição de solidariedade social mas nem é isso que está subjacente à pergunta. A realidade é que em Portugal muito pouca gente tem profissionalismo ou tomates para fazer escolhas com pés e cabeça (mesmo que no final até pudessem escolher soluções MS) preferindo ir pelo que o vizinho do lado usa, com medo de ser ridicularizado (ou pior, com medo de sair da segurança do habitual). A isto chama-se o espírito de manada e é uma epidemia que grassa no sector tecnológico português. Bem, na realidade o espírito de manada está por todo o lado em Portugal e não só no sector das TI, basta ver que andamos sempre a fazer o que já deu provas lá fora (supostamente) nunca inovando. O resultado é que andamos sempre a implementar o que os outros já consideram obsoleto (vamos ver como será quando o TGV entrar em operação).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | simplesmente para nao ter de ser forcado a adquirir o windows e o office daqui a uns anos para poder imprimir os documentos que escrevo hoje. A ultima grande falha do OOo que sentia era a falta de um gestor de biblografia com pesquisa online como o endnote. Parece que o pybliographer esta quase la, o que e excelente.
## I should be working... |
| | | | Conheço uma empresa que, pelo menos, há 3 anos que tem usado exclusivamente StarOffice/OpenOffice nos computadores de todos os seus funcionários. E o que é curioso é que muitos dos funcionários, ao fim de algum tempo, acabam por substituir o MS Office pelo OpenOffice nos seus computadores pessoais em casa. Lembro que o StarOffice 7 é gratuito para estudantes e professores. |
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