Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | É bom frisar que isso tudo se aplicam a projectos de reduzidas dimensões e pequeno calibre. Um projecto GRANDE, como GNU/Linux, exige muita coordenação, flexibilidade e organização, projectos estes que já são relativamente raros hoje em dia. Abrir um projecto no SourceForge, fazer um jogo para KDE, etc and so on é relativamente fácil. Agora, organizar uma equipa em que cada membro está num continente diferente, reúnir as ideias, discuti-las, organizar a schedule e tanto mais é bem mais complexo, e os que existem no Software Livre - exemplo KDE, Gnome, GNU/Linux - até me parecem um bom exemplo em que a maior parte dos 'mitos' não tem aplicação prática.
Dominus vobiscum |
| | Gosto? (Pontos:3, Esclarecedor) |
| | Se se está a programar *por gosto*, nenhum desses pontos é relevante.
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | | Lá por programar por gosto, nao quer dizer que nao queiramos que o nosso trabalho seja reconhecido... atráves da utilização e feedback. :) Acho que todo a gente que programa por gosto o quer, de uma maneira ou de outra.
Be different, think for yourself. |
| | | | São coisas independentes, acho eu...
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | Não acho, qualquer pessoa gosta de ver o que fez ao fim, e outras vezes até um reconhecimento por e-mail ou outro tipo, só para aumentar o "ego" =) o que fazes para uso pessoal, só sobe o "ego" a ti mesmo, depois de veres, que fizes-te algo que até te vai ajudar ou alguém em determinada coisa.
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | Eu acho que devemos fazer sempre aquilo em que acreditamos. Devemos fazer sempre aquilo que achamos correcto! Se precisas que sejam os outros a dizerem-te que foste bom, então estás lixado.
Cumprimentos, Jorge Laranjo 01100110 01110101 01100101 01100111 00110000 http://pocketBlog |
| | | | Eu quero dizer que, tudo aquilo que fazes é importante para subir o teu próprio "ego", mas se no fim ainda tiveres pessoas a dizerem-te que foi uma boa iniciativa, ou que está espectacular (as pessoas sinceras, porque só dessas devemos aceitar uma crítica para melhorarmos), então é óptimo, nunca deixando de nos menosprezar a nós próprios, isso claro que não, mas devemos aceitar críticas, porque não podemos ser "monopolistas" tipo bill gates, SÓ O MEU É QUE É O MELHOR E EU É QUE SOU BOM (ugly man hehe)! Era isto que queria dizer, caso não tenhas percebido.
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | O bill gates diz que so o que é dele é que é bom ? Onde esta isso ? |
| | | | Não é preciso estar algo escrito para se deduzir algo, além do mais, é apenas um desabafo meu, se não gostas, comes menos e arrotas mais. Good New Year!
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | porque não podemos ser "monopolistas" tipo bill gates, SÓ O MEU É QUE É O MELHOR E EU É QUE SOU BOM
Apresenta-me então as razões da tua dedução... O que te faz chegar a esta conclusão... Desculpa, mas estás a ser néscio...
Alguma vez viste alguém dizer abertamente bem de produtos da concorrência? Please...
Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | É preciso que a tua resposta tenha alguma coisa de coerente e factual, porque caso contrario tas a cagar uma posta de pescada. Claro que tás no teu direito de o fazer, mas ao menos explica qual a razao para tal. |
| | | | é um gracejo, get over it --- Insert lame .sig |
| | | | Eu quero dizer que, tudo aquilo que fazes é importante para subir o teu próprio "ego", mas se no fim ainda tiveres pessoas a dizerem-te que foi uma boa iniciativa, ou que está espectacular (as pessoas sinceras, porque só dessas devemos aceitar uma crítica para melhorarmos), então é óptimo, nunca deixando de nos menosprezar a nós próprios, isso claro que não, mas devemos aceitar críticas, porque não podemos ser "monopolistas" tipo bill gates, SÓ O MEU É QUE É O MELHOR E EU É QUE SOU BOM (ugly man hehe)! Our critics are our friends, for they show us our faults. Benjamim Franklin |
| | | | Reparem: o meu comentário não tinha nada a ver com ideologias. É, só, isto: se estás a programar porque te pagam para isso, ou porque queres ser "famoso", é uma coisa. Mas se realmente *gostas* de o fazer, se te dá "pica" passar uma noite com chávenas de café vazias à volta, a resolver um problema, ou arranjar uma forma melhor de fazer uma coisa, *isso* é a própria recompensa. O que vier a mais (fama, reconhecimento, dinheiro, etc.) pode também ser positivo, mas é um "bónus" - já o farias, de qualquer forma.
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | Concordo que sejam coisas independentes. Eu programo por gosto (para aprender apenas) e por vezes meto-me em projectos muitíssimo ambiciosos que sei que nunca vão dar em nada. Faço-o porque mesmo não dando em nada esses projectos ambiciosos dão-me experiencia em áreas nas quais eu não a tinha antes. É a minha forma de aprender e não quero ser reconhecido por isso. No trabalho ajo de forma bem diferente, faço apenas o que tenho a certeza que sei para conseguir manter e transmitir um certo nível de auto confiança e termino tudo aquilo que começo. Nunca tive grandes problemas com utilizadores (mesmo com os mais leigos) daquilo que faço profissionalmente (embora trabalhe para muitos utilizadores) e sou visto entre os meus colegas como alguem que arranja sempre uma saída para todos os problemas mesmo quando esta parece inexistente (imagem que tento preservar orgulhosamente). Concordo contudo com os mitos descritos no artigo que deu origem a esta thread, partilho há já algum tempo da mesma opinião da pessoa que o escreveu (que não vi quem era (nem me recordo se lá estava o nome)) mas ele só se aplica a quem procura algum reconhecimento.
Do you know the difference between education and experience? Education is when you read the fine print; experience is what you get when you don't. |
| | | | Eu programa por gosto. Faço alguns programas simplesmente para aprender sobre alguma coisa, outras vezes porque preciso de algo para mim. Quando chego ao fim e tudo funciona, fico contente. Criei algo, gostei de criar e ganhei com a sua criação e resultados.
No entanto, nenhum outro programa que fiz me deu mais gozo do que um que acabei por disponibilizar para todo o mundo por sugestão e insistência de um amigo. Recebi centenas de emails a agradecer o meu trabalho e o programa foi usado (e continua a ser usado apesar de eu não ter tempo para continuar o projecto) usado por várias centenas de pessoas de todos os continentes.
Eu não precisava que me dissessem que eu sou bom, porque eu sei que ainda não sou nem esse programa foi bem programado. Está tão mal programado que não disponibilizei o código a ninguém como me foi pedido várias vezes. No entanto funciona e podem crer que me deu uma grande satisfacção saber que outras pessoas beneficiaram com o meu trabalho.
Não se trata tanto de um reconhecimento de que "eu sou bom!" mas mais de satisfação pela utilização de uma criação minha, reconhecimento do meu trabalho como util.
-- CodeMaker |
| | | | Só tenho uma coisa a dizer.. acho que é mau quando se disponibiliza algo, e não fornecer o seu código fonte, já que isso irá ajudar a verificarem se está bom de segurança ou não, e corrigi-lo (depende das pessoas). Mas esta situação é mais para outro tipo de casos, já agora podias dizer que tipo de programa é, e a função que desempenha. Tenta disponibilizar o código e pode ser que te ajudem a corrigir alguns bugs de segurança eventualmente que possas ter, vais ver.. vai ser bom..
I'm a lost soul in this lost world... |
| | | | Parece-me importante frisar que: -1) o autor do artigo é um defensor e elemento activo no desenvolvimento do movimento Open Source; "chromatic has been known to produce startling numbers of test suites---and a few testing modules--for a few projects, including Perl 5, Perl 6, and Parrot" -2) ao contrário do que a tradução faz parecer o autor do artigo pretende apenas alertar para questões pertinentes sem qualquer intenção de desacreditar o movimento de OS, bem antes pelo contrário. "Both proprietary and open models have much room to improve in reliability, accessibility of the codebase, and maturity of the development process." -3) muitas dos mitos que ele refere são também aplicáveis a projectos comerciais, tal como nas suas próprias palavras: "Some of these myths also apply to proprietary software development.". -4) Estes mitos são fundamentalmente um alerta para muitas das questões que estão erradas no movimento OS, mas existem muitos projectos e provávelmente os mais importantes, para os quais estes mitos nada afectam "Many experienced coders already have good discipline and well-reasoned habits." -5) um dos projectos com o qual colaboro; Firebird é disso um exemplo.
Carlos Mação Membro do Projecto Marathon Membro da Fundação Firebird |
| | | | Sometimes it seems as if most of the effort in writing open source software goes to creating simple text editors, weblogs, and IRC clients that will never attract more than a handful of users Em muitos casos são criados/iniciados projectos pessoais que acabam por servir para aprender alguma coisa (implementar uma coisa para aprender uma linguagem, para utilizar um SGDB novo, etc) ou para resolver problemas pequenos que se têm, por isso não é de estranhar que existam muitos projectos que repetem algo que já foi feito mil vezes, e para o qual já existem boas soluções. |
| | | | Na realidade, quase todos esses mitos são aplicáveis a qualquer acto de programação, seja ele de Software Livre ou não.
Mais um exemplo de como o se focar apenas nos aspectos "práticos" e pressupostamente "pragmáticos" leva simplesmente a uma posição que a prazo se revela indefensável. |
| |
|