|
gildot |
|
| |
| Linux: Quando o Bom é melhor que Grátis | | | | Contribuído por scorpio em 13-12-03 9:47 do departamento way-to-go! | | | | | | | Gimp escreve "Esta história não passaria de mais uma não fosse as entidades envolvidas, e mais significativo, o cliente que acaba por pagar um contrato de serviços a funcionar em linux. Resumindo o artigo, O IEEE testa uma pequena empresa para fornecer os serviços de rede nas várias reuniões dos IEEE Project 802 Standards Committee and Wireless Working Groups, e apesar da Microsoft ser um dos membros de peso e fornecer "gratuitamente", ou melhor dizendo, sem encargos, todo o software e serviços, foi a opção pagante que foi contratada. Ironia das ironias. Este post é submetido como um case-study.História completa " | | | | | | < OpenSource no "The Economist" | Para sorrir um pouco > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | Hmm.. (Pontos:2, Interessante) |
| | Este caso é análogo ao de Munique, em que a solução da SuSE/IBM foi mais cara que a da Microsoft e mesmo assim o governo de Muniche decidiu optar pela solução 'livre', por muito esforço que o Sr Steve Ballmer - que aliás, tanto crédito merece, e note-se a ironia - tenha feito ao interromper as suas férias. Isto mostra uma coisa que eu sempre tive em conta: quando se adquire uma solução informática de relativas dimensões, o principal objectivo não é fazer uma contenção de custos mas sim optar pela melhor solução tecnológica. E, na minha humilde opinião, e neste caso em específico, GNU/Linux é a solução mais evoluída tecnologicamente, que corta com muitos problemas, que são geralmente cruciais nas empresas, como é o caso dos vírus pelos mails. O ideal associado ao software livre serve, e servirá sempre, espero eu, como o impulsionador à disseminação do mesmo. Não será por causa deste ideal que as empresas adoptarão software livre até porque, como sistema capitalista, seria um dos factores sub-jugados. Mas isso é outra história.. e é por isso que se vêm empresas sem escrúpulos a despedir centenas de trabalhadores não porque a empresa não dá lucro, mas porque afinal o chefe tem de sair de Porsche para a festa do José Castel Branco em New York. Um dos problemas do capitalismo.. P.S- Apoio o capilismo apenas por exclusão dos outros regimes económicos. Sou de direita, mas o capitalismo americano é uma fraude autêntica. O problema é que não há outro regime económico que sequer se equipare, em termos de prosperidade económica, ao capitalismo.
Dominus vobiscum |
| | | | | A única coisa "chunga" que vejo nesta história é o facto de só após n provas é que os gajos foram contratados. Valeu a pena, mas é irritante. Mesmo sabendo-se a que situações determinados programas estão expostos e até a qualidade dos mesmos, estes não serem questionados...
"No comments" |
| | | | P.S- Apoio o capilismo apenas por exclusão dos outros regimes económicos. Sou de direita, mas o capitalismo americano é uma fraude autêntica. O problema é que não há outro regime económico que sequer se equipare, em termos de prosperidade económica, ao capitalismo. Vai uma grande confusão nessa cabeça acerca do que é Direita, do que é Capitalismo e do que é crime. - Em primeiro lugar, não é necessário ser de Direita para sermos Capitalistas (António Guterres e Tony Blair, por exemplo). - Em segundo lugar, o Capitalismo só por si não funciona; é necessário conjugá-lo com outros mecanismos sociais, como é o caso do poder judicial e executivo. É este o segredo do sucesso das Democracias Ocidentais: o liberalismo económico associado ao Estado de Direito. - Se um patrão corrupto não é preso, a culpa não é do Capitalismo, mas sim do Estado de Direito. Deste o exemplo dos EUA, mas lá ainda vamos vendo a justiça a funcionar, como nos casos da Worldcom e da Enron; cá na nossa Velha Europa, "parece" que vai tudo bem, apesar se sermos feitos da mesma "massa" que os Americanos... Cirruz |
| | | | Há aqui alguém que confunde os conceitos de capitalismo, que se refere à estrutura de capital das empresas, mercado livre, que se refere ao modo de determinação da produção e distribuição dos recursos, e economia de mercado. Suponho que falam da economia de mercado, confundindo aqui o termo capitalismo. Atenção, a economia de mercado pressupõe informação perfeita por parte dos consumidores (está-se mesmo a ver que eu sei diferenciar duzentos tipos de massa de tomate) e acesso perfeito aos bens e serviços. Como sabemos, é tão fácis eu ter acesso a ADSL, vivendo a vinte quilómetros da Covilhã que... Por outro lado nenhum dos contendores é dominante, senão temos monopólio ou oligopólio, distorsores por excelência da concorrência. O Estado deve, numa economia livre, manter estes pressupostos, intervindo no sentido de repor a capacidade da concorrência. Isso pode ser feito através da imposição de interoperabilidade, da divisão de empresas, da proibição de desonestidade na publicidade, na divisão compulsiva das empresas monopolistas (como foi o caso da PT em Portugal --- estou a brincar) Como a economia de mercado serve melhor os nossos interesses, devemos protegê-la. A Microsoft, por exemplo, ao impedir por modos subterfúgeos outros browsers de correr no Windows (ou dificultar-lhes a vida), clama pela economia livre para o fazer. No entanto, atenta contra ela, e isso deve ser objecto de intervenção pelo Estado, de modo a proteger os consumidores. Finalmente, o capitalismo funciona. As empresas são financiadas por mecanismos capitalistas (característicos das sociedades por quotas e anónimas). Quanto à economia de mercado, esta só funciona se o Estado fizer um grande esforço para manter os já enunciados pressupostos. O governo do Estados Unidos tem sido muito cioso a fazer tal coisa, não compreendendo eu (ou antes, compreendendo muito bem) o caso de uma tal companhia nossa boa amiga. Tentemos manter, no entanto, a política fora do Gildot, e peço ao moderador que modere este artigo para cima, por forma a que seja visto pelos nossos correlgionários. E gostaria que fosse comentado por outros com conhecimentos mais específicos de ciências económicas. Francisco Colaço |
| |
|