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| Linux: up, Windows: up, HP: up, Sun: Down | | | | Contribuído por chbm em 26-11-03 22:07 do departamento hi-hi-hi-dc | | | | | | | leitao escreve "A IDC publicou hoje os resultados de crescimento de servidores durante 2003. Os resultados sao simples de entender -- o Linux continuou a crescer mais depressa que o Windows (50% vs 24% -- embora o Windows ainda represente um mercado 4x maior que o Linux em servidores), a IBM foi quem vendou mais servidores x86, e no mercado UNIX a HP ultrapassou de longe a Sun. O meu artigo de opiniao aqui para quem estiver interessado. " | | | | | | < Kevin Mitnick - The Myth ? | Dropline Gnome > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Para mim isso não mede muita coisa. A maioria dos servidores linux são instalados em máquinas "cinza" (sem marca) compradas sem sistema operacional ou que usavam versões piratas de Windows. Geralmente também usam distribuições linux baixadas da internet, sem controle algum. Os números podem até tender mais para a realidade dos EUA, mas no Brasil (e creio que em Portugal também) a realidade é outra. Aqui a maioria dos servidores Windows também não entrariam na estatística por usarem versões piratas. São pouquíssimas também as empresas que vendem servidores com a opção de linux pré-instalado. |
| | | | | Realmente, fazer uma medição baseada em lucros de empresas e na venda de licenças pode não ser um factor que mostre a realidade do que os computadores têm instalado. Para isso haverá outros métodos mais eficientes. No entanto, qualquer empresa tem o seu futuro dependente dos lucros e estes vêm, de entre outros, das licenças. Assim, embora o método usado não signifique muito relativamente à base de computadores, permite determinar como evoluem as coisas em termos financeiros. O linux aumentou em 50% os ganhos. O Windows aumentou em 20%. Proporcionalmente, o Linux está a crescer mais. Mesmo que depois haja mais gente a instalar versões pirateadas do Windows ou qualquer outra coisa, os ganhos no linux estão em crescendo. Outro ponto importante e vai já aqui, embora talvez merecesse uma thread nova, é o facto de a IBM ter sido o maior vendedor mundial de servidores. Com a forte aposta no Linux por parte da IBM esta pode ser um forte apoio para o crescimento do Linux. Mais uma vez, disseste que o Linux é instalado em máquinas sem marca, no entanto, o dinheiro dos servidores não vem daí. Não vem do utilizador caseiro que pôs o seu pc com linux nem do pequeno administrador de sistemas que montou a máquina com peças que foi comprando. Vem daqueles contratos feitos com as grandes empresas, que trazem um Linux instalado e pago, com suporte incluído. Este segmento é que pode fazer crescer o linux. Porque os utilizadores caseiros, serão sempre (só) os utilizadores caseiros. Agora uma empresa tem de ir atrás de soluções fiáveis, estáveis, práticas, eficientes. E a melhor forma de mostrar que o Linux é estável é tendo grandes marcas a vendê-lo. |
| | | | Quando a "grande empresa" tem competência interna q.b. e quer soluções "fiáveis, estáveis, práticas, eficientes", pode também acabar por se parecer mais com o que se chama o "utilizador caseiro": - ser independente dessa instalação e suporte de Linux pelos fornecedores de hardware (comprar hardware sem sistema operativo);
- ser independente de distribuições com variantes de nomes vistosos como "enterprise server" (ter autonomia para usar por exemplo Debian em vez de Red Hat);
- e, dependendo dos fins para que usa as máquinas, até evitar em alguns casos recorrer só às grandes marcas de "sistemas completos" (embora algumas marcas possam ganhar muito neste âmbito se apostarem em assegurar que o seu hardware é bem suportado em Linux).
Não desprezo de forma alguma o papel que tudo isso pode desempenhar para muitas empresas clientes, e acho excelente que os fornecedores de hardware e as empresas que produzem distribuições apostem em vender serviços que dêem a maior confiança possível em Linux e outro software livre. Mas é um bocado irritante ver implantar-se o mito de que ao subir em dimensão de empresa (utilizadora) e exigência de fiabilidade o único caminho possível é o descrito no comentário acima. É perfeitamente natural que IBM, HP ou Oracle o afirmem numa sessão de promoção do seu suporte Linux, denegrindo eventualmente parte do resto como a "via amadora": estão a vender o que têm para vender. É natural que prefiram optar por parcerias com um número reduzido de distribuições com orientação "comercial", por questões de imagem, para evitar a dispersão por muitas variantes no suporte que dão a clientes, para contratar com as parceiras serviços/capacidades que não lhes interessa desenvolver internamente. Parece-me menos natural que do lado de fora se interiorize tanto ser essa (por mais qualidade e utilidade que possa ter em muitos casos) a única via "sensata/madura" do ponto de vista do cliente... |
| | | | Concordo contigo. Há muitas grandes empresas e organizações com excelente infraestrutura técnica que teriam condições até mesmo de manter uma distribuição linux própria, projetada para atender as suas necessidades específicas. Um exemplo disso são órgãos governamentais de vários países que já começam ou pensam em começar projetos nesse sentido. Um grande banco, por exemplo, poderia se basear em alguma distribuição livre como o Debian e acrescentar certos programas e configurações, e instalar em todos os computadores da empresa.
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| | | | Essa contabilização da IDC é deficiente tanto para o linux como para o Windows (eventualmente). No linux é impossível contabilizar o número de servidores que são instalados diariamente. O sistema de update da Red Hat poderia fornecer um mínimo de informação mas com a limitação a uma só distro. Nós aqui só temos uma máquina com suporte pago. O resto fazem parte do número por contabilizar. O crescimento do Windows também pode estar a ser sobrevalorizado quando sabemos que a Microsoft vende em pacotes e contabiliza-os, quer sejam usados ou não, tudo depende das vendas do vendedor de servidores(*). (*) Acredito que este cenário que é comum nas licenças desktop ocorra também nas licenças servidor.
"No comments" |
| | | | | No linux é impossível contabilizar o número de servidores que são instalados diariamente.
Provavelmente o que não é possível contabilizar também não interessa para o estudo... Todos sabemos que também há um grande número de máquinas windows não registadas... só na China ( actual grande preocupação da MS ) quantas serão ? |
| | oracle (Pontos:3, Informativo) |
| | Atenção que não é só a IBM que anda a "empurrar" linux. A Oracle também, inclusivé em Portugal. De facto andam a tentar convencer os seus clientes a instalarem oracle em servidores linux. Conheço responsáveis de pequenas/médias empresas que já foram abordados nesse sentido. Com o novo oracle 10g essa pressão deve acentuar-se...
carlos |
| | | | | Ora, como o Leitão diz ter acertado na sua anterior profecia, propomos que o façamos Grande Vero Oráculo do Gildot. Não sei se lhe ergueremos um templo em Delphi, já que gcc não é nome de denhuma cidade. Oh grande oráculo Leitão, guia e mestre de toda a nossa comunidade, ilumina-nos o caminho: quem é que afinal irá às presidenciais? Francisco Colaço, que só se mete com o Leitão porque julga que ele tem bastante bonomia, e não um colt 45 com cinco balas. |
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