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Drivers do Windows no Linux?!
Contribuído por BladeRunner em 25-10-03 17:37
do departamento drivers
Linux Drune escreve "À muito tempo que a questão de puder usar drivers "universais", entenda-se que se possam usar em diversas plataformas é discutida..Assim parece que a LinuxAnt[1] resolveu dar um passo em frente neste tema, ou seja, o DriverLoader[2] permite que os utilizadores do GNU/Linux possam utilizar algumas das drivers desenvolvidas para plataformas Windows. Por enquanto, e não se sabe por quanto tempo o driverloader está disponível para download.A notícia surgiu no "The Inquirer"[3].. Será que os USB-modems da ADSL terão os problemas resolvidos?!.. [1] - www.linuxant.com [2] - https://www.linuxant.com/drivers_bcmwl/ [3] - página "

Mandrake 9.2 queima drives LG??? | Amazon: procurar informacao nos livros.  >

 

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    wishfull thinking / "diagonal reading" (Pontos:1)
    por grumpy bulgarian em 25-10-03 18:31 GMT (#1)
    (Utilizador Info) http://10.10.11.2
    erm... a minha leitura do artigo permite concluir que os problemas dos modems USB serao resolvidos, se alguem conseguir usar os drivers de impressora ou de NIC para os por a funcionar...
    Grumpy B)
    Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por racme em 25-10-03 18:36 GMT (#2)
    (Utilizador Info) vendetta.guildsoftware.com
    Drivers do Windows no Linux?!

    Se a mesma simbiose ja acontece com o software, suporte pra activex e winex ou codecs video e mplayers etc. E se permitir ter o suporte para aquela peca de hardware extravagante para o qual so existe o driver do fabricante para a plataforma windows.

    entao porque nao?



    Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly.
    -- Henry Spencer
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por TarHai em 25-10-03 18:57 GMT (#3)
    (Utilizador Info) http://www.dilbert.com
    Os fins nem sempre justificam os meios.

    Aceitar que os drivers de windows funcionem em linux sem mais nem menos e meio caminho andado para o linux passar a andar a reboque do windows.

    Pode dar muito jeito a curto prazo, mas este tipo de compromissos levam a longo prazo a forca.
    ## I see offline people.
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 25-10-03 23:16 GMT (#12)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Honestamente, do meu ponto de vista de utilizador, estou-me bem nas tintas... quem me dera que os devices USB que tenho funcionassem às mil maravilhas em Linux. Só queria dizer que não desperdicei dinheiro nenhum e posso usufruir à vontade do equipamento que comprei - barato é certo, mas se só o mais caro é que funciona muito bem com Linux então também não me interessa porque não ando a nadar em dinheiro.

    Sobre o Linux andar a reboque do Windows... isso é o presente, e - infelizmente - não me parece que vá mudar muito nos próximos tempos.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por TarHai em 26-10-03 14:58 GMT (#22)
    (Utilizador Info) http://www.dilbert.com
    Como disse, resolve muitos problemas a curto prazo mas em um grande compromisso a longo prazo subjugar a evolucao do linux a equipa de engenheiros da microsoft.

    Acerca do reboque do linux. Estou a escrever isto num XP home. E a primeira vez q uso windows a serio em 2 anos e, sinceramente, e uma valente m*. Ate a interface algo limitativa do macosx esta a anos luz disto. Custa a acreditar que desde 95 a diferenca mais notavel que fizeram foi um tema de cores garrido e uma imitacao barata de um kicker/panel/dock.


    ## I see offline people.
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 15:40 GMT (#23)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Concordo plenamente... o Windows é demasiado básico mas lembra-te, serve o propósito de quem não quer mais.
    Eu já não troco o Gnome por nada... ainda estive de roda do Xfce - o KDE já deixei de lado há muito - mas é do Gnome que mais gosto.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por racme em 26-10-03 16:06 GMT (#25)
    (Utilizador Info) vendetta.guildsoftware.com
    Eu já não troco o Gnome por nada... ainda estive de roda do Xfce

    o XFCE esta muito bom !!



    Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly.
    -- Henry Spencer
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por humpback em 26-10-03 16:33 GMT (#26)
    (Utilizador Info) http://www.felisberto.net
    Mas não foi seguindo a tua posição de utilizador que se está nas tintas que se chegou onde se chegou, e se tem Gnu/Linux e X e Gnome e XFCe para tu usares.

    Secalhar pessoas como tu ainda deviam andar a usar Windows e OSX e outros sistemas proprietários, porque ainda não perceberam muito bem como é que o Software Livre cresce.


    Gustavo Felisberto
    72ef1d7183eb2ea89420b94c0cf3e1f1
    apt-get install anarchism

    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 19:54 GMT (#28)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Exacto... se calhar devia mesmo usar Windows, onde não tenho chatisses de qualquer espécie com o hardware que tenho, ou então devia acreditar cegamente na GPL e trocar a tirania do software proprietário pela tirania do software livre.
    Prefiro o 50/50.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 21:02 GMT (#30)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    se calhar devia mesmo usar Windows, onde não tenho chatisses de qualquer espécie com o hardware que tenho

    Se a alternativa for usar drivers de Windows em Linux então se calhar devias mesmo.

    trocar a tirania do software proprietário pela tirania do software livre

    lol

    -- Carlos Rodrigues
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 21:50 GMT (#33)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Acho que já tinhamos chegado ao consenso de que, enquanto não houver melhor alternativa, mal também não faz... prefiro o driver do fabricante ao driver reverse engineered de um tipo que vai actualizando aquilo e que até está a fazer um bom trabalho (como é o caso da equipa por detrás do EciADSL, que estão a fazer um excelente trabalho).
    Mas se para o fabricante de hardware perceber que pode fazer o driver porque compensa, é necessário usar uma emulação pelo meio, não me aborrece nada.

    A tirania do software livre hein? Tu ris-te :) Tudo bem... desde que não me venhas dizer que sou obrigado a usar software livre continuamos "amigos". É que uma coisa é a opção, outra é a obrigação e por aqui paira muito o conceito do obrigar a usar, seja Windows ou Linux.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 22:54 GMT (#34)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Acho que já tinhamos chegado ao consenso de que, enquanto não houver melhor alternativa, mal também não faz...

    Quem foi que chegou a esse consenso? Não faz mal? É péssimo!

    prefiro o driver do fabricante ao driver reverse engineered de um tipo que vai actualizando aquilo e que até está a fazer um bom trabalho

    Se o fabricante fizer drivers nativos talvez, agora com emulações pelo meio definitivamente não. Além do mais os drivers do tipos que faz reverse engineering são frequentemente mais estáveis do que os drivers do fabricante, essa é que é essa.

    Mas se para o fabricante de hardware perceber que pode fazer o driver porque compensa, é necessário usar uma emulação pelo meio, não me aborrece nada.

    Não te aborrece porque és incapaz de compreender como isto pode empenhar o futuro do Linux. O Linux não é só software livre, é uma opção tecnológica superior em muitos aspectos ao Windows. Com estas camadas de emulação está-se a assumir definitivamente o Windows como standard! Há quem não se importe de comer maçãs envenenadas mas eu não! (E ao que parece não estou sozinho)

    -- Carlos Rodrigues
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 23:55 GMT (#39)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Além do mais os drivers do tipos que faz reverse engineering são frequentemente mais estáveis do que os drivers do fabricante, essa é que é essa.
    Não na parte que me toca - modem USB ADSL e scanner HP 2300c.
    Se preferes não ter nada a ter o pouco que abre a porta para aquilo que queres realmente podes continuar nessa onda... Se bem me lembro: software livre é "freedom of choice", e acho que me é concedida a liberdade de escolher aquilo que necessito para poder trabalhar e usufruir da minha máquina sem problemas.
    Se a ti, a minha opinião não te agrada, paciência... o mundo é suficientemente grande para todos e a definição de "freedom of choice" também.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:Drivers do Windows no Linux?! (Pontos:2)
    por racme em 26-10-03 14:31 GMT (#21)
    (Utilizador Info) vendetta.guildsoftware.com
    s/suporte pra activex e winex/suporte pra directx e winex



    Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly.
    -- Henry Spencer
    BAD! (Pontos:3, Interessante)
    por CrLf em 25-10-03 19:28 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Isto é do mais pernicioso para o Linux que pode haver. Mais pernicioso até do que o WINE. Os fabricantes de hardware fazem por ignorar o Linux, a partir do momento em que os drivers para Windows podem ser usados também em Linux vamos ter ainda menos suporte por parte deles. No final vamos ficar com drivers que funcionam de forma duvidosa com sabe-se lá que grau de estabilidade. É difícil enfatizar o quanto isto é mau.

    Se é para usar Linux então usam-se drivers nativos e software nativo, se é para andar a transformar o Linux numa espécie de aspirante a Windows mutante (com os mesmos defeitos deste) então mais vale usar o Windows mesmo.

    Algo semelhante se pode dizer do WINE, peça de software que já mostrou o seu carácter pernicioso em ocasiões em que alguns vendors anunciam com pompa e circunstância versões Linux do seu software que no final das contas é apenas a versão de Windows a correr sobre WINE.

    Quem lê regularmente o gildot e leia os meus posts (e se lembre deles) sabe que sou um defensor do opensource/software-livre, no entanto recuso-me a poluir a minha instalação de linux com WINE. Para correr aplicações Windows uso Windows (apesar de raramente ter a necessidade de o fazer - quando realmente existe a vontade, fácilmente se encontram alternativas áquilo que muitos dizem só haver em Windows).

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por Psiwar em 25-10-03 19:40 GMT (#5)
    (Utilizador Info) http://www.netcode.pt
    Sem dúvida. A única coisa em que o Linux não consegue competir com o Windows é a nível de jogos. Nesse aspecto prefiro apoiar quem faz versões para Linux do que recomendar/usar o WINE para correr jogos de Windows em Linux.

    Assim que as empresas de jogos comecem a fazer mais e mais código multiplataforma, ajudando o Linux a se transformar (também) numa máquina de jogos, então meus amigozzzz, Windows tem os dias contados.
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 25-10-03 20:00 GMT (#8)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    O problema com os jogos é que são software para consumir e deitar fora, onde o que interessa é que esteja pronto o mais rápido possível. Acredito que muitos deles são peças de software medonhas e programadas à pressa onde a portabilidade seria um luxo (quem pensa em portabilidade quando está a programar à cão?).
    Excepções a isto são jogos que usam motores destinados a durar (como o quake3), esses sim poderiam ser multiplataforma (se muitas vezes já o são para XBox e PS2 porque não também para Linux?). O problema é a falta de visão de muitas produtoras (sai caro fazer o port externamente mas o custo seria irrisório se fosse feito pela produtora original e como parte do processo de desenvolvimento inicial).

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:1)
    por secameca em 25-10-03 22:36 GMT (#10)
    (Utilizador Info)
    Grande treta. Nos bons velhos tempos dos 8 e 16 bits, qualquer jogo tinha ports para Spectrum, C64, Amiga, Atari ST, PC. Qd não tinha ainda mais!

    Esses jogos eram programados em Assembler directos no hardware. E eles faziam ports! Hoje em dia os jogos são programados em C ou C++ utilizando APIs gráficas. E não fazem ports!

    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 25-10-03 23:05 GMT (#11)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Fazer ports para quem?! Para meia milena de "macacos" que usam o Linux?
    É preciso não ter ilusões, dos que compraram, por exemplo, o GTA3 para PC, quantos é que usam Linux?
    Quem me dera a mim ter port nativo de alguns jogos para Linux, mas como não existem, comprei o WineX e para outros tantos prefiro mesmo a consola.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por Cyclops em 26-10-03 1:14 GMT (#15)
    (Utilizador Info)
    Talvez mais do que os que tinham Spectrum, C64, Amiga, Atari ST...
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 3:08 GMT (#17)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Fazer ports para quem?! Para meia milena de "macacos" que usam o Linux?

    Mas aí é que está a questão! Se os jogos fossem desenvolvidos de origem para os dois sistemas (o que não seria difícil nem por aí além dispendioso) um mesmo cd poderia trazer ambas as versões e assim conquistavam mais uns quantos clientes por um preço reduzido. Agora portar jogos à posteriori não compensa financeiramente (como ficou provado com a Loki), por um lado porque se vai introduzir portabilidade numa coisa que não foi pensada para isso e depois porque se vai ter gastos extra com a distribuição.

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 5:40 GMT (#19)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Não concordo com o facto de não ser dispendioso.
    Os custos de desenvolvimento de um bom jogo - rentável o suficiente para se pagar e financiar desenvolvimentos de mais jogos - anda na fasquia do milhão de dolares, traduzindo para contos dá cerca de 200 mil deles.
    Isto porque é preciso ter em mente que os bons jogos não se fazem num ano ou dois, basta olhares para o HalfLife 2 que está em desenvolvimento desde... 99?
    Òbviamente que o custo de desenvolvimento para Windows e Linux não será o dobro, mas não deve andar muito longe de 1/4 ou seja, fica-se com uma factura de 250 mil contos e esses 50 mil contos podem facilmente levar uma software house à falência.
    Um jogo é um produto de risco, porque pode ser técnicamente excelente e não pegar - o inverso também acontece, como na minha opinião o Splinter Cell que é uma bela trampa, ou mesmo o UT 2003 que até tem port para Linux mas não vendeu muito mais por causa disso, que é uma bela trampa - por isso também entra em jogo a publicidade pelo que aqueles 50 mil contos a mais ainda fazem maior mossa.
    Acho que deu para perceber que os custos de um bom jogo são de facto elevados e não basta usar OpenGL para fazer um produto 100% utilizável em ambas as plataformas. Até porque devem acabar por existir compromissos entre o que cada uma delas pode render e acabas por não tirar a melhor optimização de nenhuma.

    O que faliu a Loki não foi andarem a portar jogos à posteriori nem a sua distribuição, foi má gestão pura e simples, à boa maneira do dot-com boom como podes verificar aqui.
    Naquela altura não era minimamente sensato pensar que se ia fazer fortuna a vender jogos para Linux e muito honestamente, ainda não chegou a hora... Chegará a hora quando o casual-gamer aka "o tipo que olha para o computador como se fosse uma torradeira tipo liga e desliga sem dar chatisses" tiver Linux instalado e até lá ainda falta dar o passo gigantesco de suporte dos fabricantes de hardware.

    Só para terminar, há quem comece a dizer que no que diz respeito aos níveis de produção, um bom jogo está ao nível de um blockbuster de Hollywood, e os mais audazes ousam dizer que não tardará muito e os video-jogos irão substituir o cinema porque é algo interactivo e os filmes não o são. Deixo-te a dica, caso te interesse claro :), para ficares de olho na próxima geração de consolas que vão sair em 2005/6. Ah, e se puderes dá uma espiadela no Doom 3, no HalfLife 2, no Halo 2 e no Fable... decerto vais ficar espantado com os níveis de produção destes jogos.
    Se tiveres interesse nisso, tenho todo o gosto em trocar impressões por email sobre videojogos, que está disponível no website.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:3, Interessante)
    por CrLf em 26-10-03 16:02 GMT (#24)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Quando falas dos custos de desenvolvimento estás a falar dos custos totais, que incluem o desenvolvimento dos dados (níveis, gráfismo, som) e a sua distribuição. Quando se fala de incluir a portabilidade no processo de desenvolvimento não se está a falar de reescrever tudo de novo, está-se a falar de manter o código original portável. Isto não é assim tão dispendioso. Quando dizes que não basta usar OpenGL é verdade, mas podem-se acrestentar outras APIs portáveis a esse balde para se conseguir um jogo optimizado para ambas as plataformas sem grande dificuldade. É para isso que servem essas bibliotecas de abstracção e, para mais, não se está a falar de hardware diferente, está-se a falar de um SO diferente. Se a ID o faz (e ainda não morreram por isso) então porque é que as outras não o podem fazer? O problema é (tal como já disse) que a maioria dos jogos são exemplos de como não se deve programar e aí a portabilidade é impossível. Mas neste caso o problema está na empresa e não na questão de se a portabilidade é ou não dispendiosa.

    O que faliu a Loki não foi andarem a portar jogos à posteriori nem a sua distribuição, foi má gestão pura e simples, à boa maneira do dot-com boom como podes verificar aqui.

    Errado, a Loki faliu porque apenas a produtora original do jogo consegue portabilidade com custos suficientemente reduzidos pois já vendem o jogo, é apenas uma questão de meterem o executável para Linux no CD. O mercado de jogos para Linux é pequeno demais para conseguir manter em operação uma empresa que se dedique a portar e distribuir jogos para este SO (que tem de arcar com os custos de licenciamento, porting e distribuição).

    Quanto aos fabricantes de hardware, actualmente no mercado de placas 3D existem apenas dois players, a nVIDIA e a ATI, e ambos fornecem drivers para Linux (sendo que os drivers da nVIDIA são tão rápidos em Linux quanto em Windows). O que falta é suporte de hardware para o OpenAL.

    Só para terminar, há quem comece a dizer que no que diz respeito aos níveis de produção, um bom jogo está ao nível de um blockbuster de Hollywood, e os mais audazes ousam dizer que não tardará muito e os video-jogos irão substituir o cinema porque é algo interactivo e os filmes não o são.

    Eu não acredito neste tipo de futurismo. Dizer que o cinema pode vir a ser substituido pelos videojogos é, no mínimo, ridículo. São coisas completamente diferentes e só é capaz de dizer coisas destas quem não tem a mínima noção do que as pessoas querem. O cinema é entertenimento passivo e as pessoas gostam de poder ser entertidas sem terem de mexer uma palha da mesma forma que, em outras ocasiões, gostam de ser parte activa. A ausência desta noção aparentemente óbvia de que as pessoas não querem interactividade em todo o lado é o que cria mega-flops como a TV interactiva.

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 19:13 GMT (#27)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Não quando falei de custos são apenas os de desenvolvimento... tudo o resto eleva a fasquia bem para cima do milhão de dolares.
    O caso da Id não deixa de ser especial, os ports vêm depois... honestamente quero ver se o Doom 3 sai para Linux também porque estou a aguardar ansiosamente pelo lançamento do jogo, mas muito honestamente duvido que venha cá para fora uma versão para Linux nos próximos tempos, tanto que primeiro será publicada certamente a versão para a XBox.
    Sobre a Loki, não sei se chegaste a ler aquela página... estão lá bem explicítas as manobras financeiras dos donos da Loki e foi isso que lhes custou a empresa. O custo de packaging de um jogo é baixo, tal como a sua distribuição que é sempre paga pelo retalhista - podes confiar em mim porque já estive para entrar nesse mercado e dei cabeçadas suficientes para saber minimamente do que falo - e portanto o custo maior é sempre a publicidade... e publicidade que a faça o publisher do jogo pois a Loki já teria a cama feita.

    Para terminar, mais uma vez ;-), com o futurismo, há um facto que não podes negar: um filme vês 4 ou vezes e já não há surpresa, morreu ali, num bom jogo, com um final aberto q.b. vais pegar muitas mais vezes e não te aborreces. Não dás o dinheiro como mal empregue porque ainda te dá prazer jogar um determinado jogo.
    A TV Interactiva é um flop porque é uma interactividade controlada... tens um programa que podes ver a partir de N camâras, e acabou ali. Tal como um filme, vês o que te querem mostrar, interages com o que te deixam interagir.
    Com um bom jogo, nomeadamente os RPG's online, fazes muito mais e até te é permitido fazer coisas que nunca passaram pela cabeça dos produtores desse jogo.
    O entretenimento passivo está a acabar porque os miúdos hoje - e não só, os miúdos de ontem também - preferem mil vezes estar a jogar online com os amigos, seja LAN ou internet, que estarem fechados numa sala onde não se pode fazer nada a não ser assistir ao filme.
    Bom, vamos ver onde o mercado nos leva.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 20:12 GMT (#29)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    O caso da Id não deixa de ser especial, os ports vêm depois... honestamente quero ver se o Doom 3 sai para Linux

    Os ports vêm depois mas estão a ser pensados como parte do processo de desenvolvimento, basta ver que já o correm em Mac.

    um filme vês 4 ou vezes e já não há surpresa, morreu ali, num bom jogo, com um final aberto q.b. vais pegar muitas mais vezes e não te aborreces. Não dás o dinheiro como mal empregue porque ainda te dá prazer jogar um determinado jogo.

    Pela minha parte isto não acontece, o jogo implica dispender energias e uma vez acabado não tenho absolutamente vontade nenhuma de o jogar de novo mesmo havendo a possibilidade de haver algo de ligeiramente diferente lá pelo meio, o repetir de uma data de passos é mais chato que a emoção de um pouquinho de novidade. Um filme implica apenas vegetar em frente ao ecrã, além disso com todo esse encandeamento com a interactividade estás a menosprezar o valor do contar de uma boa história.

    A TV Interactiva é um flop porque é uma interactividade controlada... tens um programa que podes ver a partir de N camâras, e acabou ali.[...]O entretenimento passivo está a acabar porque os miúdos hoje - e não só, os miúdos de ontem também - preferem mil vezes estar a jogar online com os amigos, seja LAN ou internet, que estarem fechados numa sala onde não se pode fazer nada a não ser assistir ao filme.

    A TV interactiva é mais do que ver um programa de diferentes ângulos (aliás, essa possibilidade até nem chegou a ser nada, nem sequer um flop). A TV interactiva é uma espécie de fusão entre a TV e o PC/Internet. O erro de quem promovia a TV interactiva era pensar que as pessoas queriam as duas coisas juntas e não a TV de um lado e o PC de outro. O teu erro é pensar que o cinema e os videojogos são incompatíveis quando não são. Ambos servem necessidades de entertenimento diferentes. Esta ideia de querer tudo no mesmo balde, de encontrar exclusão mútua onde ela não existe já deu origem a incontáveis flops e o pior é os promotores desses futuros ficam completamente espantados quando eles falham, quando toda a gente percebeu.

    Quanto aos miúdos, já pensaste que talvez eles queiram as duas coisas, em momentos diferentes?

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 21:47 GMT (#32)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Um bom jogo conta uma boa história... não é só andar aos tirinhos, etc... acho que também tens perfeita consciência disso, por isso não percebo porque dizes que estou encandeado. Se preferes vegetar à frente do ecrã ok, fine by me :)
    Olha, por exemplo, o mega-hit que são os 20 minutos iniciais do Saving Private Ryan, também gosto de ver aquela cena, cheia de efeitos especiais, mas prefiro o Allied Assault no nível do desembarque em Omaha Beach, multiplayer pela net :)
    A interactividade, não é com o jogo, é com humanos... isso é que é preciso ter em mente. Um jogo apenas single-player torna-se aborrecido, um multiplayer não. Espero que tenhas ficado esclarecido acerca da minha opinião sobre jogos.
    Sobre a exclusão mutua, nem bons filmes dão em bons jogos, nem os bons jogos acabam em bons filmes... o único filme baseado num jogo, que até achei piada, foi o Resident Evil - vá-se lá saber porquê ;-)
    E no sentido inverso... ergh... pois.
    Ah, e não preciso de pensar que os miudos queiram duas coisas em momentos diferentes... quando era mais novo o berlinde era a vida e neste momento não ligo puto ao jogo do berlinde ;-)

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 23:05 GMT (#36)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Um jogo não conta uma história (com excepção das aventuras gráficas), tem uma história por base. Se achas que um jogo é uma forma de contar uma história é porque talvez nunca te tenhas sentido levado para dentro da história de um filme (coisa que só se consegue de uma forma passiva). O peso dos jogos poderá aumentar mas isso nunca irá acontecer à custa do cinema ou da televisão.

    Definitivamente estás convencido que os jogos vão acabar por ser o One True Entertainment(tm). O tempo dirá o quanto estás enganado. Continuas a insistir que, porque a interactividade é boa tudo o resto vai sucumbir, pois eu faço uma analogia nova: a televisão veio aliar a imagem ao som, no entanto mais de 50 anos depois de ter aparecido a rádio ainda não morreu nem sequer está moribunda. Tal como tu fazes agora com o cinema também muita gente apregoou a televisão como o fim da rádio. O tempo provou-os errados.

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 23:49 GMT (#37)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Não tentes adivinhar do que estou convencido ou não porque estás enganado.
    Estás enganado quando dizes que eu estou para aqui a apregoar o fim da industria cinematográfica... quando não estou. No que eu acredito é que nos próximos anos a industria dos jogos vai ficar a par da indústria cinematográfica.
    Estás enganado quando dizes que eu estou convencido que os jogos vão acabar por ser a única forma de entretenimento, porque não é nisso que acredito - prefiro mil vezes a música aos jogos.
    Estás enganado quando dizes que, na minha opinião, o peso dos jogos vai aumentar à custa do cinema ou da televisão, pois eu sei que os jogos subsistem por si.

    Há mais alguma coisa que julgas saber sobre o que eu penso?

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 23:52 GMT (#38)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    e os mais audazes ousam dizer que não tardará muito e os video-jogos irão substituir o cinema porque é algo interactivo e os filmes não o são.

    Alguém disse isto num post acima e depois argumentou com base nisso em posts subsequentes, não sei quem foi.

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 26-10-03 23:58 GMT (#40)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    Sinto-me honrado por me considerares audaz :)
    Muito agradecido...
    Ah, como não conseguiste reparar, aquela não é a minha opinião, apenas transcrevi a opinião da maior parte da imprensa dos videojogos.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 27-10-03 0:21 GMT (#41)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Mas em lado nenhum a negaste e até argumentaste a favor dela (ou com ela como base). Podias ter-te afastado dela antes mas não o fizeste. Talvez sejas daqueles que nunca dá o braço a torçer, preferindo vir depois de uma data de posts dizer que "eu não disse isso".

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por [Cliff] em 27-10-03 0:27 GMT (#42)
    (Utilizador Info) http://www.yimports.com
    A questão é que tu fizeste a festa sozinho. Eu limitei-me a emitir a opinião de terceiros que achei curiosa.

    ----------
    -1: Redundante!
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por Psiwar em 26-10-03 21:15 GMT (#31)
    (Utilizador Info) http://www.netcode.pt
    "Doom 3, no HalfLife 2, no Halo 2 e no Fable"
    Jogos de computador não são showcases do último avanço da tecnologia gráfica.

    O Half-Life não teve sucesso por causa dos seus gráficos (até havia melhores na altura) mas sim por causa do ambiente e história criados para single-player e da grande jogabilidade de mods multiplayer como foi o caso do Counter-Strike.

    Além disso, só há um tipo de jogo de computador que tem alguma referência com o cinema. E isso são as aventuras gráficas. Quando houve a massificação do CD-ROM, muitas produtoras começaram a apostar em jogos de FMV (Full Motion Video) e a utilizar actores de carne e osso para conduzir o "jogo". Basicamente a única coisa que era preciso fazer era uns cliques de vez em quando para o video continuar. Sucesso: Zero. Actualmente, os únicos a utilizar este tipo de "jogos" é a industria pornográfica.
    Re:BAD! (Pontos:1)
    por plexar em 26-10-03 1:19 GMT (#16)
    (Utilizador Info)
    A complexidade de desenvolvimento dos jogos da altura era muito mais simples (um jogo era feito em meses, quando actualmente gastam-se anos). E tal como já foi dito nesta thread, a grande maioria agora é feita à pressão, de tal modo que qualquer tentativa de port torna-se demasiado dispendiosa.

    Além disso, os ports da altura eram feitos com a ideia de aproveitar os segmentos de consumidores para cada microcomputador. Actualmente, todos têm um pc, no qual se pode instalar vários sistemas operativos. Sendo que a maioria dos consumidores (de jogos) parece preferir esta plataforma + windows, parece-me natural que não haja tantos ports como deveria existir. As editoras não devem querer arriscar..

    Plexar.
    Re:BAD! (Pontos:1)
    por secameca em 02-11-03 2:11 GMT (#44)
    (Utilizador Info)
    A maioria dos custos de desenvolvimento dos jogos actuais são os dados (design, gráficos, som, música, etc) e a publicidade. Se não me acreditas, olha para a lista dos créditos de qualquer jogo recente e compara o número de programadores com o resto da lista.

    Basicamente, os custos estão em pagar os salários a esses caramelos artísticos durante meses.

    Para fazer um port basta um caramelo abilitado durante poucos meses. Os jogos costumam ser um C/C++, não Assembler.

    Re:BAD! (Pontos:2)
    por blacksheep em 25-10-03 19:41 GMT (#6)
    (Utilizador Info)
    alguns vendors anunciam com pompa e circunstância versões Linux do seu software que no final das contas é apenas a versão de Windows a correr sobre WINE.

    Não, o que eles fazem é substituir as bibliotecas do windows pelas winlib, e da compilação resulta um binário nativo de linux.
    No entanto, o software portado deste modo é maior, mais lento e sujeito a mais bugs do que o original. Mas torna-se mais rápido do que usando apenas o Wine com o executável do windows, pois algumas chamadas tornam-se nativas.
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 25-10-03 19:51 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Software que mostra a progressbar do WINE durante o arranque ou que mostra alguns dos seus processos como processos a serem corridos pelo WINE não são binários nativos.

    -- Carlos Rodrigues
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por blacksheep em 26-10-03 0:08 GMT (#13)
    (Utilizador Info)
    Não sei se reparaste mas pus nativos em itálico...
    De qq maneira, os binário compilados com as winelib, não têm qq ligação a nenhuma biblioteca do windows... No fundo, são binário ELF, mas, não são binários de linux "puros", nem sequer correm em windows... São binários mulatos ;P
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por henrique em 25-10-03 22:32 GMT (#9)
    (Utilizador Info)
    Concordo. Mas não é só. Usar codecs do Windows e clientes de MSN é tão mau quanto usar WINE.
    Re:BAD! (Pontos:2)
    por CrLf em 26-10-03 3:37 GMT (#18)
    (Utilizador Info) http://crodrigues.webhop.net
    Bem, aí confesso-me um pecador :)

    O factor evil dos codecs de Windows e clientes de MSN não é tão alto quanto o do WINE e passo a explicar porquê:

    No caso do MSN (e já agora também do ICQ e qualquer outro que não o Jabber) estamos a falar de um serviço remoto o que não faz propriamente parte do sistema. Também não se tratam de componentes critícos. Drivers e aplicações são criticos para o futuro do Linux, instant messaging não é. Se o MSN tivesse ficado mesmo inacessível a clientes não Microsoft ninguém teria morrido. Se calhar era melhor que isto tivesse acontecido (e já agora também com o ICQ) porque seria uma forma de forçar uma migração para o Jabber (querem falar comigo? Instalem o Jabber, não custa nada). No entanto apesar de ser menos evil (o MSN, ICQ, etc, não o Jabber), continua a sê-lo.

    No caso dos codecs a coisa muda um pouco de figura e pode-se mesmo dizer que a culpa reside do lado da comunidade open-source. Não existe ainda nenhuma infraestrutura generalista para multimédia à semelhança do DirectShow, isto faz com que seja completamente impossível algum vendor lançar codecs para Linux (o mesmo já não acontece com os drivers - sim, os drivers - e aplicações). Não seria razoável exigir da parte deles que fizessem codecs para o xine e/ou mplayer. Isto pode vir a mudar se o GStreamer se impuser. Se isto acontecer passamos a dispor de uma API de plugins "estável" e a justificação baseada na imaturidade/especificidade do mplayer/xine cai por terra (fica-se na mesma situação que actualmente com os plugins de mozilla, aliás, o mozilla também sairia beneficiado se se desenvolvesse um plugin que usasse o GStreamer).

    -- Carlos Rodrigues
    Isto não será prejudicial para o Linux?? (Pontos:2)
    por blacksheep em 26-10-03 0:20 GMT (#14)
    (Utilizador Info)
    Tal como se verifica nalguns comentários, há um certo receio que muitos manufacters não desenvolvam drivers nativos para Linux, visto poderem ser emulados (logo, mais lentos e mais sujeitos a bugs).

    Este receio é real: Numa entrevista a Michael Simms (dono da Linux Game Publishing e da TuxGames) foi lhe perguntado:

    Do you see WineX as a help or a hindrance when you are trying to get licenses to port games to the Linux platform? Does the existence of WineX ever stop a game getting a native Linux port?
    (...)winex is the reason LGP did not get to take over Kohan, you could have all had native kohan and the expansions by now, but the agreement was already signed before LGP got there


    É evidente que os emuladores vão levar, cada vez mais, a episódios como este.
    Na mesma onda... (Pontos:1)
    por jrfonseca em 26-10-03 10:23 GMT (#20)
    (Utilizador Info) http://jrfonseca.dyndns.org/

    ...esta o Captive NTFS filesystem, recentemente discutido nas listas do ReactOS e WINE.

    Ainda que seja de evitar sempre que possivel, num mundo onde nao vigora exclusivamente open-source a emulacao proporcina uma excelente alternativa, frequentement ate' mais elegante do que seria possivel atraves de tecnicas de reverse engineering.


    Do ponto de vista de quem usa... (Pontos:2)
    por spyder em 26-10-03 23:01 GMT (#35)
    (Utilizador Info)
    Desde dia 11 (1 dia depois de virem a publico) que estou a usar o driver deles para as bcom; o meu portátil vinha com uma built-in, e por não ter suporte tinha que andar com uma PCMCIA atrelada ao portátil.
    Concordo que esta situação pode levar a um "buraco" em que os fabricantes de hardware começam a esperar por layers de emulação em vez de se preocuparem com drivers nativos. Mas, em abono da verdade, essa hipótese nem me chateia muito, se essa emulação for feita com a mesma qualidade da Linuxant.
    É que drivers nativos são muito bons... Mas a minha PCMCIA era uma Prism2 (tida por muitos como o chipset WiFi melhor suportado em Linux), a bcom é uma 4301 (802.11b, tal como a prism2), e tenho melhor performance com a broadcom. A máquina ainda não me crashou uma única vez, e o setup daquilo é tão simples que é estupidificante.
    Continuo a preferir drivers nativos... mas se os fabricantes optarem por apoiar o desenvolvimento deste tipo de layers de emulação, não vou perder muito sono com isso.
    Claro que isto é muito mau!!! (Pontos:1)
    por SkyNet em 28-10-03 0:50 GMT (#43)
    (Utilizador Info)
    Melhor que um DriverLoader seria conseguir contruir drivers em linguagens que admitem byte-code. Por exemplo em Java. Se mesmo a JVM não podem manipular directamente hardware. (Nunca li nada sobre isso) estes poderiam ser compilados para codigo nativo, de cada sistema operativo. Assim poderiamos ter drivers em varios S.O.s e ainda em codigo aberto.
    Kata Ton Daimona Eaytoy

     

     

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