Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | ...ou o senhor Gonçalo Capitão, tomando como base estas notas, estava mais interessado em contrariar o BE do que discutir o problema?
-- "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador |
| | | | | Disse que o Software Livre prejudica empresas e investigação. Software Livre cria dependência técnica de PMEs e a perda de um programador leva à incapacidade de operação. - Como é que pode prejudicar a investigação ou uma empresa?
- O Software não-livre não cria dependência técnica? E em muitos casos de PMEs?
-- "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador |
| | | | Realmente... P'ra que caraças referiu ele Cuba e a Coreia do Norte? Mas já não falou da acupação ilegal da base de Guantanamo? Era mesmo isso que estava em discussão? Tenho pena que existam pessoas como este Deputado.... "Everyone has the right to be stupid. Some just abuse the privilege" |
| | | | Acho que faz parte dos mimos comuns. O Louçã também sugeriu se o PSD ficaria mais agradado se, em vez da Presidência do Conselho de Ministros as excepções fossem despachadas pela Direcção-Geral do Ensino Superior e que, quando ele referiu a utilização de Software Livre pela NASA e Marinha americana, eles se deviam ter levantado e cantando o hino americano. O Gonçalo Capitão, antes da referência a Cuba ainda falou em "anti-americanismo primário". Pareceu-me que as trocas de mimos são normais, tendo em conta o que ouvimos nos debates anteriores a este. |
| | | | Gonçalo Capitão representou muito bem o seu papel. Enquanto estiverem pessoas destas no partido do governo e em posição de decidir, a Microsoft pode estar descansada que de Portugal não virá ameaça alguma. Serenamente, continuarão a sair milhões anualmente do nosso país para uma empresa não-europeia. Empresa com um longo curriculum de práticas monopolistas e de abuso de posição dominante. Ao mesmo tempo, as nossas universidades progressivamente optam por formar mouse engineers, extremamente hábeis a utilizar wizards e IDEs da Microsoft, mas não a compreender os fundamentos que regem o funcionamento dos sistemas operativos e software mais complexo. |
| | | | Se o tivesses ouvido, terias notado outras coisas, como menos maturidade do que a esperada de um Deputado... |
| | | | ... tendo em conta o extremismo da proposta. No entanto, é quase anedótica as barbaridades que saiem da boca do Capitão Gonçalo, paladino da M$. "Software Livre prejudica empresas e investigação" Huh?! "Software Livre cria dependência técnica de PMEs" Em vez de depêndencia de 1 ou 2 corporações? "perda de um programador leva à incapacidade de operação" Arranja-se outro? "Destroi a protecção da propriedade intelectual" Huh?! "Só é necessário garantir a interoperabilidade, como no caso do programa e-U" Porque só?! Tamos mal com um gajo destes como porta-voz da tecnologia no PSD. Quem acabou por estar melhor até foi o gajo do PP (pasme-se), se bem que aparenta pura demagogia. "os exemplos dos países que deu não exigiram medidas administrativas. Queremos seguir os exemplos dos outros" Cá estamos à espera para ver isso. Desde que não demore 50 anos claro... |
| | | | | Nem tanto, tirando o tal cromo, as respostas são sensatas, o que me surpreende. Quanto às frasas, são chapa cinco da FUD Microsoft... como nunca lhes respondi, permitam-me... "Software Livre prejudica empresas e investigação" hmmm... porque? nada impede de usar software livre para desenvolver soluções proprietárias se assim o entenderem. Pelo contrário, até ajuda porque toda a plataforma está documentada... "Software Livre cria dependência técnica de PMEs" "perda de um programador leva à incapacidade de operação" Porque? As pessoas que saiem da faculdade só aprendem uma plataforma? ou aprendem as bases de funcionamento dos sistemas e adaptam-se às necessidades? Só se me estão a dizer que só se contrata programadores não qualificados... actulizem-se, há muitos por aí. Ofereçam-lhes ordenados que eles mereçam. "Destroi a protecção da propriedade intelectual" 1º Isso é mau em quê? 2º Ideologias à parte, NADA impede que se use software livre para implementar soluções proprietárias, sem mostrar o funcionamento da tal PI a ninguém... "Só é necessário garantir a interoperabilidade, como no caso do programa e-U" Ah... afinal nas universidades pode-se usar Unix? Mas não serve para a administração pública, pois. Ora porquê, já agora? "os exemplos dos países que deu não exigiram medidas administrativas. Queremos seguir os exemplos dos outros" Sim, vamos sempre seguir os outros e mantermo-nos na cauda da europa. Porque não? A economia e a imagem do país só tem beneficiado com isso... --- Insert lame .sig |
| | | | Lembra-te que o PP votou em bloco pela proposta da FFI na famosa ditectiva. O que distingue o PP do BE é grande, mesmo alinhando em posições iguais: o BE tem conceito de software de esquerda, com anti-americanismo à mistura, e o PP de independência nacional tirem as vossas ilações destas palavras. O importante é que votam para o mesmo fim. Quem comigo vota, meu amigo é. Francisco Colaço |
| | | | "Software Livre prejudica empresas e investigação" Já ouvi o Steve Ballmer dizer isto. "Destroi a protecção da propriedade intelectual" Já ouvi o Steve Ballmer dizer isto. foi o gajo do PP (pasme-se), se bem que aparenta pura demagogia. Oh espanto! PP == demagogia.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | A sensacao mais comum enquanto se ouvia o debate era: deja vu... |
| | | | Está a passar o debate neste momento no canal parlamento (TV Cabo) e vai passar de novo no Sábado. |
| | | | | a k horas no sabado? _ "Everyone has the right to be stupid. Some just abuse the privilege" |
| | | | Esta proposta e argumentos do BE foram uma desilusão para mim. Julguei que fossem mais inteligentes que isto. O que está aqui em causa não é o dinheiro que o Estado gasta em licenças. O que está em causa é saber se esse dinheiro é bem aplicado ou não (tal como em muitas outras áreas da administração pública). os meus €0.02 (que provavelmente foram gastos num qualquer hardware/software caríssimo e proprietário, quando haviam 10 alternativas tão boas ou melhores e a mais baixo custo) |
| | | | | Os argumentos do BE foram aceitáveis e o Louça mostrou estar bem preparado para o debate. Mas por melhores que fossem os argumentos do BE, de que valeriam eles face à ignorância de um Gonçalo Capitão? |
| | | | Ignorância ou um cheque chorudo no bolso dele? O que ele disse não pode ser ignorância.. é cruel demais para ser ignorância! Eu vou para a segunda hipótese, irrefutavelmente!
Dominus vobiscum |
| | | | O Cheque tem um factor inversamente proporcional à Ignorânica :) |
| | | | Não estou de acordo, com nada, que o deputado disse, mas no entanto, existe uma coisa chamada presunção de inocência. Acredita que a ignorância é mais cruel para todos, do que pensas... |
| | | | A principal luta neste momento é contra a ignorância. É por isso que embora esta batalha fosse perdida é mais um passo para a vitória final. :) Parabéns às pessoas que se esforçaram para aumentar o grau de visibilidade e a informação sobre este assunto. |
| | | | É que tudo que se faz nesse país ou anda a reboque de Espanha ou da CE... Mas enfim antes isso do que nem sequer isso. Estou a ver que o Software Livre ou o Opensource, so vai começar a dar cartas, quando países como a alemana ou a frança começarem a impor as suas ideias sobre todos os outros. Afinal a Europa funciona sempre assim... dois ou 4 paises decidem e os outro só têm que aceitar. Ponto, paragrafo. []'s
Ao Orgulho segue-se a ruína, e a arrogância vem antes da queda (Prov. 16:18) |
| | | | | Afinal a Europa funciona sempre assim... dois ou 4 paises decidem e os outro só têm que aceitar. Ponto, paragrafo. O que acaba por ser positivo já que os restantes paises, com Portugal no pelotão da frente, têem uns lideres amorfos que só tomam alguma decisão como deve ser quando são arrastados pelos mais evoluidos.
No woman ever falls in love with a man unless she has a better opinion of him than he deserves. |
| | | | Acho que tens razão, e essa tua assinatura deveria estar escarrapachada na AR para todos os deputados verem. No entanto, e se a lei fosse aprovada? Eu não nego que gostaria que fosse, mas não estou a ver os tipos de TI da nossa administração pública a colocarem Linux em todos os computadores. Antes, encheriam qualquer novo instituto público (localizado em Lisboa, claro) de justificações e memórias para não o utilizarem. Seria, afinal de contas, mais uma daquelas leis que nunca são para serem cumpridas. Infelizmente. E concordo convosco, o Gonçalo Capitão não sabe que a GPL não proíbe as vendas depois da primeira distribuição. É tudo conversa da Microsoft, que de certeza não esteve parada este tempo todo. Francisco Colaço |
| | | | ... que já está corrigida no wiki: Onde se lê: utilizava Software Livre até 29 de Maio
Deve ler-se: utilizava Software Livre apenas após 29 de Maio
Seja como for, isto é irrelevante para a dicussão do projecto-lei, e foi uma tentativa infantil de Gonçalo Capitão de tentar descredibilizar. Na realidade, GC deveria reflectir sobre o que disse, pois apenas chamou a atenção para o facto que o BE mudou para Software Livre. O que foi uma óptima decisão, mas certamente o oposto do que GV pretendia. |
| | | | | Para mim e de acordo com as notas, pelo menos o GC é que é a gralha. O comentário dele é simplesmente maravilhoso! E ainda acham que ganham pouco para o trabalho que fazem. Como desabafo, para nós cidadãos o melhor é cada vez mais as decisões virem da UE, porque com estes deputados não vamos lá - para que serve termos uma palavra de decisão na UE se até internamente não sabemos decidir o que é melhor? Já agora, agracedo-te a ti e ao JNeves os incansáveis esclarecimentos sobre estas matérias. Este vosso trabalho é um bom contributo e exemplo para o Software Livre. Os meus cumprimentos. |
| | | | o deputado do PS e' ramos preto e nao ramos brito
Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly. -- Henry Spencer |
| | | | Um dos problemas é que os nossos deputados são quase todos infoanalfabetos. A maior parte não faz a mínima ideia que o Windows é pago quando se compra um computador, ou que o Office não "vem" com o mesmo. Claro que há algumas excepções, mas poucas. Já que há para aí tantos cursos financiados pela UE para combater o nosso "atraso", porque não um curso de "realidade informática" para os nossos deputados? Eu podia dar a cadeira de gimp! No code = No errors
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| | | | | Eu podia dar a cadeira de "How to Recognize Different Types of Trees from a Long Way Away".
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| | | | Eu dava a cadeira de "How Not To Be Seen". Ja' vi o video vezes suficientes para o saber de cor... Cumprimentos Mario Valente |
| | | | LOL! Sem dúvida uma das melhores pérolas de Monty Python Adoro-o! (ao vídeo! :P) Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | O problema é que não só os deputados, como todos os outros politicos não têm por lei que saber pevas dos assuntos que tratam, nem há sistemas de apoio a ignorantes, perdão, politicos, que os informem/formem de uma maneira minimanente satisfatória. É claro que sempre vão havendo alguns que se esforçam e que houvem, mas esses são uma minoria. Os nossos deputados não só demonstraram que são ignorantes a respeito de informática, como também de direito de autor e sobre a realidade do Software Livre e seu impacto no desenvolvimento. Tendo em conta tudo isto, não éra de esperar outra coisa. Mas que não vos escape uma coisa que é todos os grupos parlamentares se manifestaram positivamente a respeito do Software Livre. |
| | | | todos os grupos parlamentares se manifestaram positivamente a respeito do Software Livre" Fiquei com a idéia que o grupo parlamentar do PSD não se manifestou positivamente a respeito do Software Livre, mas não vi o debate, só li o artigo aqui no Gildot.
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| | | | É por isso que devem ser educados pela sociedade civil que queira fazer lobby efectivo. Em vez disso aparece associada a um partido que "goza" de "má imagem".
Eu não estou a favor ou contra o BE, mas penso que houve falta de visão de quem esteve na génese disso.
De qualquer forma por muito que se fizesse penso que ainda seria cedo para algo tão radical passar.
Cumprimentos. |
| | | | Quem paga o Windows? Quem é que daqui comprou o Windows aquando da última compra de computador às peças? Quando nas lojas de material informático podem (insistem, por vezes) em instalar o Windows de graça (com a desculpa de que o disco tem de ser testado), como é que se pode dizer que o Windows se paga? Francisco Colaço P. S.: Uso Linux, e não tenho partição de Windows. |
| | | | Quem paga o Windows? Tas a insinuar q a administracao publica nao compra os Windows que utiliza? Eles compram as licencas, alias um orgao estatal na aquisicao de equipamento informatico tem de seguir uma serie de normas. Uma, e' a marca do referido equipamento, linha branca esta fora de questao. Outra, sao as licencas de software. Todo o software tem de ter a sua licenca. A administracao publica e' alvo de inspecao pelo igae como qualquer outro organismo privado.
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| | | | Talvez, mas provavelmente até as compram em dobro (as que vêm com os PCs e as que eles depois instalam)... |
| | | | Isso é com conhecimento de causa?
Quando por lá passei tipicamente vivia-se sub-licenciado. Pode ter mudado... já foi há uns aninhos.
Cumprimentos. |
| | | | É com conhecimento de causa de muitos locais. Normalmente os computadores de grandes OEMs (que o Estado costuma comprar a) vêm com um Microsoft Windows qualquer pré instalado. Contudo, em muitos locais o disco é formatado para colocar lá outro OS, nem que seja da mesma marca, modelo e versão.
Como no preco do computador está diluído o preco do SO, acabam por pagar a dobrar. |
| | | | "a dobrar" porque assumes que o 2º SO está legalizado... OK.
Cumprimentos. |
| | | | Garanto que todas as cópias do Windows que correm na Administração Pública foram pagas. Esses senhores têm por hábito comprar computadores às "grandes" marcas (HP, Compaq, IBM, etc. etc.) que, não nego, para quantidades grandes têm um preço razoável. Mas que inclui o Windows. Na minha experiência, nenhum utilizador "normal" poderia adquirir um computador sem sistema operativo, a menos que o queira usar como peça decorativa de escritório, ou que conheça alguém capaz de instalar um SO (seja ele qual for). Mas se vocês conhecem algum caso de lojas de informática a "oferecer" o Windows, denunciem à assoft. Isso é concorrência desleal para com o Linux!! No code = No errors |
| | | | Garanto que todas as cópias do Windows que correm na Administração Pública foram pagas. Esses senhores têm por hábito comprar computadores às "grandes" marcas (HP, Compaq, IBM, etc. etc.) que, não nego, para quantidades grandes têm um preço razoável. Mas que inclui o Windows. Que não é necessáriamente o Windows que acaba por ser utilizado. A licença é para a cópia obtida, e não para uma outra qq que é instalada posteriormente. |
| | | | O computador tende a ter uma vida útil que ultrapassa as "modas" de versões do SO.
Daí resulta que vem por exemplo uma licença de Windos 2K e uns meses depois podem estar uns quantos com XP.
Cumprimentos. |
| | | | | Podes apontar para um url nesse site que não seja flasho-dependente, por favor? |
| | | | | | O mata bicho foi forte Vodka, absinto, sangria A discussão perdeu o Norte De certeza que fizeste pior do que eu faria |
| | | | UK govt investigates Linux savings The government is carrying out nine Linux tests with IBM, to find out how much it could save by switching to open source http://news.zdnet.co.uk/software/linuxunix/0,39020390,39117024,00.htm
___________________________________ (linooks@zmail.pt) |
| | | | eu acho que se esqueceram de mencionar que existe países na Europa que estão a fazer "a mudança"... Países como a Alemanha, Russia e possivelmente Inglaterra. A questão é a seguinte: Os países que mencionei são maiores e com mais poder financeiro que nós. Eles ao fazerem esta mudança, pela mentalidade dos politicos portugueses, tão a ser burros. Será que eles são mais burros que nós? e o nosso país é que é bom e melhor e mais rico? |
| | | | | "...existe países na Europa que estão a fazer "a mudança"..."
Uma mudança tão radical na própria lei?
As coisas não são preto no branco. Há muitos tipos de mudança...,ou melhor, há vários graus de mudança... O nosso problema é que ainda estamos atrasados (uns graus abaixo) nessa mudança
Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
| | | | Viva!
Antes de mais considerações, acho importante que se fale em “software livre”. É bom que se fale. É bom que os nossos deputados, bem ou mal, debatam o tema e se oiçam, leiam qualquer coisa sobre o assunto e conheçam a propaganda de ambos os lados desta “guerra”. Porque de uma “guerra” se trata, com fortes componentes ideológicas e comerciais.
Independentemente de quem aparenta ser o vencedor cada “batalha” eu acredito que o movimento “open source” sai a ganhar cada vez que se debate. Sai a ganhar porque é o “under dog”, a facção nova, que criou a “guerra” onde não existia. Porque se assume e é reconhecida como alternativa Só ser admitida como facção, e existir uma “guerra”, é uma primeira vitória importante. É um reconhecimento como alternativa. Ser equacionada a par da industria tradicional de software é, face à curta história da informática, perto de espantoso.
Relativamente a esta “batalha” em particular eu acho que foi particularmente interessante. Foi interessante porque aconteceu. Foi interessante porque foram esgrimidos, se bem que mal, de parte a parte, os argumentos há muito explorados em outros cenários (i.e. em múltiplas publicações na Internet). Foi interessante porque foi uma oportunidade rara de ver os nossos deputados a tentar esgrimir argumentos sobre um tema que nos interessa em particular como técnicos/programadores/utilizadores (e “geeks puros” em muitos casos).
Pouco interessa quem está de cada lado da barricada. Uma proposta ou iniciativa apresentada pelo “Bloco Esquerda”, “Partido Comunista Português” ou “Partido Socialista” contaria com a coligação que forma o governo “à priori” do outro lado da barricada. É assim que funciona na esmagadora maioria dos casos, quando há potenciais conflitos de interesse pelo meio, e lobbies à mistura. As cores mudam e os lados da barricada em muitos tópicos também.
Infelizmente a forma como o “software livre” é apresentada, e o tipo de carga ideológica que se associa ao conceito, associada à forma como muitas vezes é defendido… não ajuda muito. São conceitos mais simples de identificar, ao olhar desatento, com conceitos de esquerda que com visões liberais mais associadas à direita. Nada disto é na verdade importante. O que é importante é o “timing” destas propostas e junto de que facção politica é feito o “lobby” por ambas as partes.
Fazer “lobby” pelo “open source” junto dos partidos de esquerda é uma opção (dada a rotatividade entre os governos do PS e PSD em Portugal qualquer um é uma opção eventualmente “válida”, que será mais eficiente obviamente quando a esquerda for governo do que nos dias que correm) que entendo mas não aceito.
Não aceito, porque o movimento não tem que se identificar com ideais de esquerda. Essa identificação é precisamente uma das muitas armas de arremesso da Microsoft, esgrimida com pouca mestria na defesa da sua posição, mesmo à Americana, no que isso tem de pior, numa postura de apelo ao “red scare” que francamente chego a achar cómica. Não aceito porque, no cenário actual, me parece mais lógico concentrar esforços de lobby na facção que detém hoje o poder que é, para quem estiver completamente distraído, a direita (i.e. PSD e PP). Alternativamente, na oposição, junto de pessoas passíveis de um dia serem governo em Portugal. Acontece que o “Bloco Esquerda” e o “Partido comunista” não se afiguram actualmente como possíveis partidos de governo. Levar uma proposta a votação através de um destes partidos pode ser giro, porque se fala do assunto, pode ser interessante porque se observa a propaganda das partes em caras de deputados nacionais, mas é igualmente perigoso.
É perigoso porque o movimento “open source” é interessante. É perigoso porque implica um reciclar de ideias, para propostas semelhante (de defesa dos mesmos valores) ser recicladas para ser apresentadas por outros partidos, passíveis de as transformarem em legislação. Perigoso porque toda a proposta é um “tiro ao lado”.
Não interessa pevide ao “open source” que a sua utilização seja “obrigatória”, seja em que contexto for. Caramba, para gente que passa a vida a falar em “liberdade”, obrigar seja que entidade for a utilizar “open source” é legislar sobre uma escolha que deve ser livre face aos problemas que o software resolve. O mercado deve ser livre, flexível e a legislação atenta a práticas monopolistas. A ultima coisa que interessa é ter políticos a escolher software ou a natureza das licenças do mesmo.
O “lobby” para evidenciar as vantagens de uma licença ou tecnologia “open source” é para se fazer junto dos responsáveis pelas escolhas dentro das empresas, e não junto a políticos.
Importante é legislar de forma a que os concursos públicos não contenham no caderno de encargos escolhas/requisitos tecnológicos explicitamente baseadas em tecnologias proprietárias, apresentem problemas e possam ir a concurso soluções. Essas soluções podem e devem ser baseadas em todo o tipo de tecnologias, “abertas” ou “fechadas”, cabendo ao cliente escolher em liberdade. Hoje na esmagadora maioria dos concursos públicos e consultas ao mercado, feitos por organismos estatais, a tecnologia proprietária é apresentada como um requisito. Está escolhida a plataforma sobre a qual se pode desenvolver ou instalar a solução, muitas vezes ainda inexistente, a determinado problema. O que estúpido, resulta de lobbies, pura ignorância e é grave.
Importante é que se observe a acção da Microsoft junto de professores e instituições de ensino. É crucial educar os educadores (“who watches the watchers?”). A construção dos programas universitários é determinante no que toca à capacidade dos profissionais que vão estar em posição de escolher tecnologia. A Microsoft, e “muito bem” na defesa dos seus interesses, conquista importantes vitorias quando consegue meter “Visual Basic” nos exames do secundário, quando seduz os professores universitários a utilizar preferencialmente as suas tecnologias. Infelizmente tudo isso é terrivelmente mau.
Não há motivo nenhuma para se utilizar “Visual basic”. Nem para o “visual” nem para o “Basic”. Ver em exames do secundário perguntas do tipo “quais as propriedades de um objecto de data?” é deprimente. Porque decorar propriedades da implementação de determinado objecto em determinado “Basic” é uma parvoíce. Porque o “Basic” é uma má linguagem para se aprender práticas de programação (“python” e “pascal” são a milhas melhores opções). Porque o “Visual” contar dos requisitos curriculares significa que nem da linguagem “Basic” se trata, mas sim de uma determinada versão/implementação da dita cuja. Com as tais perguntas precisamente a incidir sobre a forma como essa implementação é feita.
Uma cadeira de sistemas operativos não deve colocar ênfase na memorização das funções da API de um determinado sistema operativo, livre ou proprietário, a asneira é a mesma. O foco deve ser genérico, por oposição a focar excessiva atenção em determinado sistema, o detalhe desactualiza-se antes de qualquer aluno se formar. A utilização de APIs “livres” e “universais” deve ser incentivada até porque não se ganha nada em escolher uma API proprietária na missão de ensinar alguém a programar e entender APIs. Claro que é importante conhecer tanto o Windows e Unix como alternativas que a história guarda. No detalhe é benéfico comparar sistemas de “threading”, “garbage colection“, etc, de preferência explicando a teoria e as várias abordagens feitas nas principais escolas.
A lógica manda que se concentrem esforços no lobby a médio e longo prazo. O estado meter o bedelho, legislando, nas escolhas das empresas (públicas ou privadas) é sempre uma péssima ideia. O estado não tem nada que adoptar tecnologia nenhuma. Tem que assegurar a liberdade de escolha das pessoas a quem essa decisão cabe, de assegurar que monopólios não condicionam essa liberdade. A função é de corrigir desequilíbrios e não de os criar mais alguns, num ou noutro sentido. Ora, o projecto que o “Bloco esquerda” apresentou era precisamente, o oposto. Era desequilibrar a balança a favor do “open source”, o que é tão idiota como não ver que ela neste momento está desequilibrada a favor da Microsoft. É “afogar” quem “grita fogo”. Enfim, uma politiquice.
Dito isto. Foi giro. Talvez útil. Os meus parabéns a quem ajudou a que se ouvissem coisas correctas. A quem educou fica sempre bem um reconhecimento, a quem utilizou essa educação de forma leviana fica a vergonha. A quem absorveu a propaganda infantil da Microsoft sobra a minha indiferença.
PLS |
| | | | | Excelente post. E não, não é por ser comprido. :)
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | "Fazer “lobby” pelo “open source” junto dos partidos de esquerda é uma opção (...) que entendo mas não aceito."
Esse é, de facto, o grande problema deste projecto de lei.
Porque se é verdade que esta proposta tem o mérito de lançar as discussão (finalmente) sobre o software livre, também é verdade que a futura adopção de ideias próximas das que agora foram defendidas pelos partidos do bloco central ficou mais difícil, depois desta colagem a uma esquerda radical que não faz mais do que radicalizar, confundir tudo... ainda mais.
Is this the meaning of life?....Ah! It's Lear again! |
| | | | Isto é desonestidade, leitura demasiado desatenta, ou ignorância pura e simples?
Quantas vezes já comentamos sobre esta acusação idiota? |
| | | | não vou por aí
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| | | | Porque interessa-te manter uma mentira? Ou simplesmente por seres trool |
| | | | Qual mentira?
Se não relatei nenhum facto, apenas exprimi pontos de vista, como posso estar a mentir?
Mas vocês, os donos da verdade, como não conseguem sequer perceber, e aceitar, a ideia de que alguém pense de outra forma, refutam os argumentos (leia-se: tentam refutar) acusando os outros de falta de seriedade, má fé...
Mas que táctica! Pelo menos a avestruz enterra a cabeça na areia... Sigam o exemplo
Aprendam a aceitar a opinião dos outros e abandonem esse FANATISMO que vos impede de fazê-lo.
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| | | | Qual mentira? Que tal a da colagem à esquerda!? Que nos já esclarecemos várias vezes que não ocorreu!? E estás de má fé, quando após já termos, explicado várias vezes que a ANSOL não favoreceu nenhum partido em particular, nem se considera conotado nem com a direita e que tem tentado colaborar com todos, pessoalmente já falei particularmente com um deputado do PS e antes das eleições e depois das eleições vários membros da ANSOL contactaram deputados de todos os partidos, quér em Portugal, quér em Bruchelas, para além disso são mantidos contactos regulares com várias entidades do governo. Passar a falsa mensagem de que a ANSOL se colou ao BE é que é meter a cabeça na areia para não querer ver a verdade. |
| | | | Aliás é igualmente falso o rumor de que nos colámos ao PP e ao PCP, não se deve achar isso apenas porque votaram exactamente como nós preferíamos que votassem! |
| | | | No Parlamento Europeu, digamos... |
| | | | É uma óptima filosofia, essa que tu usas:
- O indivíduo A exprime a sua opinião;
- O indivíduo B refuta-a e, por sua vez, exprime a sua;
- Se indivíduo A voltar a defender a sua opinião, então está de má fé;
Absolutamente fantástico (!!).
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| | | | Portanto, se o BE apresentar uma proposta a dizer que a violação deve continuar a ser um crime, o bloco central vai descriminizá-la completamente, até talvez passar a elogiá-la, para se afastar de tais ideias comunistas e radicais? Bah. Julguem as propostas pelo seu mérito (ou falta dele), não por se hoje gostamos ou não de quem as fez. Já sei, sou ingénuo...
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| | | | Não penso que sejas ingénuo.
E, nesta discussão, já dei a minha opinião sobre o conteúdo da proposta.
Agora não estava não me estava a referir a esse conteúdo, mas sim às consequências políticas. E tentei fazê-lo numa análise fria.
Seja como for, não se pode separar aquilo que foi proposto de quem o propôs. Até porque sou da opinião - e agora arrisco-me a ser insultado por voltar a dar a minha opinião - de que parte do excessivo radicalismo do projecto de lei se deve ao facto de ser apresentado pelo Bloco de Esquerda.
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| | | | Fazer �lobby� pelo �open source� junto dos partidos de esquerda, (...) que entendo mas não aceito. Ninguém fez isto que dizes. A ANSOL tem repetidamente falado (e tentado falar) com a UMIC. Não há nada que tenha sido passado a outros partidos políticos não tenha sido passado ao mesmo tempo (quando não até antes) à UMIC.
O BE falou conosco a respeito do seu projecto-lei. Se não respondessemos rapidamente (e foi pouco o tempo) teriam apresentado na mesma, sem as nossas sugestões. Colaboramos com o BE porque achamos que o projecto-lei era um bom projecto, e colaboramos com qualquer partido que apresente um projecto-lei que consideremos bom (na perspectiva do Software Livre). É preciso é que o apresentem, e não se escudem numa má resolução do Conselho de Ministros, que pode ser inclusivé interpretada como proibidora do Software Livre e do software "open source"...
Parece-me é que o teu problema é não ter sido com o partido que preferias. Azar. Ele não se mexeu. Admite isso em vez de estares a sugerir eventuais ligações políticas que não existem. Dentro da "esquerda" também está a Arlene McCarthy, promotora acérrima das patentes de software, e o PP votou junto conosco contra as patentes de software.
O �lobby� para evidenciar as vantagens de uma licença ou tecnologia �open source� é para se fazer junto dos responsáveis pelas escolhas dentro das empresas, e não junto a políticos. Discordo. Mas discordo porque partes de presunções erradas. Se apontas _apenas_ as vantagens tecnológicas, então estás a caminhar para uma via que não leva a lado nenhum, pois basta realmente o querer e a Microsoft pode superar toda e qualquer vantagem técnica.
Discordo porque também não é uma questão desta ou daquela licença, mas de um conjunto de características que consideramos importantes estarem disponíveis, e que apenas estão garantidas com o Software Livre. Dentro do Software Livre há diversas licenças e diversas tecnologias como, aliás, bem o sabes.
Também não adianta de nada dar posições de igualdade, pois isso não equilibra os pratos da balança. Tens muitos mais factores que afectam o porquê de serem tecnologias não-livre, que vão desde a mais pura e simples ignorância até ao compadrio, para não entrar muito pela cunha criminosa. Isto, concordo contigo, é grave, mas não se resolve com supostas posições de igualdade.
O estado não tem nada que adoptar tecnologia nenhuma. Tem que assegurar a liberdade de escolha das pessoas a quem essa decisão cabe, de assegurar que monopólios não condicionam essa liberdade. Concordo perfeitamente contigo, só que não da forma que estás à espera: ao adoptar Software Livre não estás a adoptar uma tecnologia mas várias, sobre as quais tens escolha e são normalmente interoperáveis. Com software não-livre estás a adoptar por determinadas tecnologias, normalmente não interoperáveis, e que em cada uma há uma e uma só empresa que detém o monopólio sobre ela.
Ao trocares de software não-livre para outro software não-livre, não tens escolha de software sem monopólio, apenas trocaste um monopólio por outro.
Ou ignoras que o Direito de Autor é um monopólio?
O Software Livre dá a volta a esse monopólio para acrescentar direitos e liberdades a todos os utilizadores que o software não-livre pura e simplesmente não dá!
Apenas não posso concordar contigo porque o mundo não é feito de apenas escolhas tecnológicas, e eu estou a ter em conta tanto as escolhas tecnológicas como as não tecnológicas, enquanto que estás a optar apenas pelas escolhas tecnológicas. É uma estratégia tua, pronto, mas não tentes fazer-te passar por alguém com uma visão mais abrangente, porque em |N, a+b >> (a ou b) |
| | | | Quando um autoproclamado "anarquista" diz que afinal são precisas leis e se põe a discursar sobre o papel do Estado, que mais se há-de esperar?... ;-)
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| | | | Eu até vou pôr a frase dele aqui, porque isso puxado assim fora do contexto não é o que parece. Eu sou um anarquista, mas tenho consciência da realidade. Com a maturidade da nossa sociedade precisamos de leis.
No woman ever falls in love with a man unless she has a better opinion of him than he deserves. |
| | | | Pois, mas já é hábito o taf ler as coisas pela metade que lhe dá jeito... |
| | | | "Pois, mas já é hábito o taf ler as coisas pela metade que lhe dá jeito..."
Gostava sinceramente de perceber o que é "ser anarquista" mas ao mesmo tempo "ter a consciência da realidade"... Afinal és anarquista ou não és? Ou és anarquista apenas num "mundo virtual"?
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| | | | Enfim foi um erro de definição... ele até poderia definir-se como simplesmente confuso, mas acho que não vale a pena continuar, porque isto é realmente acessório :-) "The difference between 'involvement' and 'commitment' is like an eggs-and-ham breakfast: the chicken was 'involved' - the pig was 'committed'." - unknown |
| | | | "Enfim foi um erro de definição... ele até poderia definir-se como simplesmente confuso, mas acho que não vale a pena continuar, porque isto é realmente acessório :-)"
Pois é. :-) Mas não consigo deixar de ter esta atitude um pouco paternalista, mas bem intencionada, de ajudar o rapaz a organizar as suas ideias. Não é por mal... :-)
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| | | | Não vou discutir isto contigo, porque estas a ser um tapado, para além disso, é esse o assunto a em discussão? Fantastico! E eu que pensava que éram só os deputados, que desviavam o assunto quando não têm argumentos... |
| | | | Malta, se quiserem moderem off-topic, que não levo a mal :)
Afinal és anarquista ou não és?
Também existe um Partido Monárquico, mas isso é completamente contraditório com a democracia. Contudo, o partido existe e pode levar votos.
O meu mundo não é a preto e branco, mas tem escalas de cinzentos
Se não existissem leis e alguma autoridade, com a maturidade da sociedade actual, andavamos todos aos tiros uns aos outros. |
| | | | Errr, coitados dos ingleses, espanhóis, holandeses, belgas, suecos, noruegueses e por aí fora que vivem em países "não democráticos"... :P A Monarquia é contrária à Républica, NÃO à Democracia! Mas adiante... |
| | | | Hás-de-me explicar onde é que na Monarquia os reis são eleitos, em vez de transferir o dom da liderança/representação da nação por via das deformações genéticas. |
| | | | Se achas que viver num país onde não se pode escolher o chefe de estádo é viver num país democrático... É a quebra dos mais elementares aspectos de igualdade e de alguns dos direitos humanos... |
| | | | Nesses países os reis não passam de figuras decorativas... mais ou menos como o presidente da república aqui. :(
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | Com a diferenca de que os súditos pagam as 'quecas' com os jardineiros e as princesas do reino mais proximo... enquanto que se o Jorge Sampaio cá fizesse isso bem que iria ser lindo a escândaleira :) |
| | | | Fazer "lobby" pelo "open source" junto dos partidos de esquerda, (...) que entendo mas não aceito.
Ninguém fez isto que dizes. A ANSOL tem repetidamente falado (e tentado falar) com a UMIC. Não há nada que tenha sido passado a outros partidos políticos não tenha sido passado ao mesmo tempo (quando não até antes) à UMIC.
O BE falou conosco a respeito do seu projecto-lei. Se não respondessemos rapidamente (e foi pouco o tempo) teriam apresentado na mesma, sem as nossas sugestões. Colaboramos com o BE porque achamos que o projecto-lei era um bom projecto, e colaboramos com qualquer partido que apresente um projecto-lei que consideremos bom (na perspectiva do Software Livre). É preciso é que o apresentem, e não se escudem numa má resolução do Conselho de Ministros, que pode ser inclusivé interpretada como proibidora do Software Livre e do software "open source"...
Parece-me é que o teu problema é não ter sido com o partido que preferias. Azar. Ele não se mexeu. Admite isso em vez de estares a sugerir eventuais ligações políticas que não existem.
Estás enganado. Eu acho que a ANSOL tem estado muito bem, neste e em outros processos, e que tu e o João são incansáveis e promover e explicar o movimento, licenças e atributos do "open source". Acho que o vosso trabalho é notável.
Não tenho preferências partidárias. Não há um partido liberal que faça do seu programa revogar 2/3 das leis do país e prometer fiscalizar o cumprimento do 1/3 que sobra. Procurando que esse 1/3 seja tão coerente e linear quanto possível na função de assegurar a liberdade de escolhas de cada cidadão na sua relação com os seus pares, empresas e o próprio estado. Esse partido não existe.
Tens razão quando preferia que iniciativas relacionadas com a regulamentação do mercado de software viessem do PS ou PSD. Mas acho a proposta do BE "radical" e "irresponsável", e não atribuo a responsabilidade de nenhuma das duas à ANSOL. Acho que fizeram o vosso papel formando e educando quem vos contactou. O resto está relacionado com a postura do próprio B.E. e o debate condicionado pela origem e teor do que se apresentava.
Não identifico a ANSOL, muito menos o movimento "open source", com o bloco de esquerda, identifico ESTA INICIATIVA com quem a levou ao parlamento... Infelizmente estou 100% convencido que essa associação, errada, vai perdurar na mente de muito deputado.
Discordo. Mas discordo porque partes de presunções erradas. Se apontas _apenas_ as vantagens tecnológicas, então estás a caminhar para uma via que não leva a lado nenhum, pois basta realmente o querer e a Microsoft pode superar toda e qualquer vantagem técnica.
Não podia discordar mais. Acho que a Microsoft é estramente inapta técnicamente para uma empresa com tanta capacidade financeira. O Windows é estranhemente mau e não acredito que o seja por vontade da empresa que o criou... Prioridades erradas? Talvez... mas eu acredito que a microsoft sofre de falta de competição e isso causa entropia de ideias e uma falta de qualidade e cuidado no que fazem.
Discordo porque também não é uma questão desta ou daquela licença, mas de um conjunto de características que consideramos importantes estarem disponíveis, e que apenas estão garantidas com o Software Livre. Dentro do Software Livre há diversas licenças e diversas tecnologias como, aliás, bem o sabes.
Aqui temos interesses radicalmente diferentes. Eu não estou interessado no software livre "dominar o mercado" ou ser "a unica opção". Estou interessado em que seja "mais uma opção", que não seja atropelado por práticas monopolistas, e que co-exista com opções "mais ou menos livres".
Acho muito important, consequentemente, que o modelo de licenças que defentes seja respeitado, que ganhes uma boa fatia de mercado. Não estou nada interessado em que seja o unico modelo. Sou por isso um aliado e opositor de circunstãncia em cada guerra que travas.
O estado não tem nada que adoptar tecnologia nenhuma. Tem que assegurar a liberdade de escolha das pessoas a quem essa decisão cabe, de assegurar que monopólios não condicionam essa liberdade.
Concordo perfeitamente contigo, só que não da forma que estás à espera: ao adoptar Software Livre não estás a adoptar uma tecnologia mas várias, sobre as quais tens escolha e são normalmente interoperáveis. Com software não-livre estás a adoptar por determinadas tecnologias, normalmente não interoperáveis, e que em cada uma há uma e uma só empresa que detém o monopólio sobre ela.
Óbvio. Mas deixa que te diga que não existem soluções livres para todos os problemas que o software resolve, a haver devem ser consideradas em igualdade com todas as outras opções não livres.
A diversidade é algo de maravilhoso e espero que haja sempre no mercado opções para todos os gostos e para todas as carteiras. De preferência com níveis de qualidade e disponibilidade equivalentes.
Ou ignoras que o Direito de Autor é um monopólio?
O direito de autor é absolutamente fundamental. Autores que prescindam dos seus direitos (alguns deles) relativamente à propriedade e forma como o que criam é distribuído estão no seu direito. Como estão no seu direito todos os que reservam todos os direitos relativamente à sua obra.
O Software Livre dá a volta a esse monopólio para acrescentar direitos e liberdades a todos os utilizadores que o software não-livre pura e simplesmente não dá!
Não. Uma licença de software livre é equivalente a uma cedência de direitos do autor, que á partida lhe pertencem, a favor da comunidade de utilizadores. Por defeito os autores (e muito bem) são detentores de uma série de direitos, se deles abdicam so há que agradecer e respeitar os respectivos desejos.
Apenas não posso concordar contigo porque o mundo não é feito de apenas escolhas tecnológicas, e eu estou a ter em conta tanto as escolhas tecnológicas como as não tecnológicas, enquanto que estás a optar apenas pelas escolhas tecnológicas. É uma estratégia tua, pronto, mas não tentes fazer-te passar por alguém com uma visão mais abrangente, porque em |N, a+b >> (a ou b)
Nós não partilhamos a mesma visão do mundo. De vez em quando estamos de acordo, ás vezes com motivações diferentes, relativamente a alguns problemas, mas acaba aí. Fora isso, não concordando de todo com muitas das posturas que assumes tenho por elas todo o respeito. Não tenho é que as adoptar para mim. Da mesma forma que tu não tens que concordar com puto do que digo.
PLS |
| | | | Não identifico a ANSOL, muito menos o movimento "open source", com o bloco de esquerda, identifico ESTA INICIATIVA com quem a levou ao parlamento... Infelizmente estou 100% convencido que essa associação, errada, vai perdurar na mente de muito deputado. Ok, desculpa. Mas é que a resposta a acusações veladas já se tornaram automáticas. |
| | | | Ou ignoras que o Direito de Autor é um monopólio? O direito de autor é absolutamente fundamental. Não estou a negar isso, mas a lembrar que é um monopólio. Muitos pensam que lá por poder optar entre o Outlook e o Eudora que deixam de estar sob um monopólio. Se tens problemas com o Outlook ou com o Eudora, apenas o seu fornecedor original é que pode fazer algo a respeito de cada um deles.
O Software Livre dá a volta a esse monopólio para acrescentar direitos e liberdades a todos os utilizadores que o software não-livre pura e simplesmente não dá! Não. Uma licença de software livre é equivalente a uma cedência de direitos do autor, que á partida lhe pertencem, a favor da comunidade de utilizadores. Claro, como achas que dá a volta ao monopólio? :) |
| | | | Aqui temos interesses radicalmente diferentes. Eu não estou interessado no software livre "dominar o mercado" ou ser "a unica opção". Estou interessado em que seja "mais uma opção", que não seja atropelado por práticas monopolistas, e que co-exista com opções "mais ou menos livres". Com Software Livre tens mais que uma opção. Não entendo onde está a opção única que estás a ver. Cada pedaço de software não-livre representa um monopólio na sua manutenção, quanto mais não seja.
Acho muito important, consequentemente, que o modelo de licenças que defentes seja respeitado, que ganhes uma boa fatia de mercado. Não estou nada interessado em que seja o unico modelo. Sou por isso um aliado e opositor de circunstãncia em cada guerra que travas. heh, bem, eu defendo as licenças que são livres. Acho que são as únicas com mérito. A qualidade técnica do software é algo que não depende da licença, portanto resta a tua independência, não estar sob o jugo de um mestre. |
| | | | Não identifico a ANSOL, muito menos o movimento "open source", com o bloco de esquerda, identifico ESTA INICIATIVA com quem a levou ao parlamento... Infelizmente estou 100% convencido que essa associação, errada, vai perdurar na mente de muito deputado Posts como o teu anterior, estão a reforçar essa associação errada e não a combate-la. Eu não estou interessado no software livre "dominar o mercado" ou ser "a unica opção". Estou interessado em que seja "mais uma opção", que não seja atropelado por práticas monopolistas, e que co-exista com opções "mais ou menos livres" Esta proposta de lei é em relação apenas é referente a um dos clientes do mercado, e não a todo o mercado, por isso não precisas de ter medo A vontade do estádo reflecte-se na forma de leis, neste caso seria o estádo através da Assembleia da República a impor-se a si proprio a utilização de Software Livre e não o estádo a ser obrigado por outros. Caso contrário poderias utilizar a mesma argumentação contra qualquer outra lei. Mas deixa que te diga que não existem soluções livres para todos os problemas que o software resolve, a haver devem ser consideradas em igualdade com todas as outras opções não livres. Sim mas isso está previsto no projecto de lei (pode precisar de ser aperfeiçoado, mas o facto é que está previsto). Para ale disso também não há obstaculos factuais, que façam com que o Software Livre não possa vir a ser a solução para todos os problemas relacionados com software. A diversidade é algo de maravilhoso e espero que haja sempre no mercado opções para todos os gostos e para todas as carteiras. De preferência com níveis de qualidade e disponibilidade equivalentes. Este projecto de lei não acaba com a diversidade, pois existe muita diversidade dentro do Software Livre, alias, muitas das pessoas que são contra o Software Livre usam mesmo o argumento de haver demasiada diversidade. |
| | | | Não estaremos a estremar posições... Acham que o comum "funcionário" se entendia com a mudança... Não se esqueçam que não é só o software, é a formação, são os programas "custom made" para os vários serviços... Já trabalharam para o estado em termos de software? Eu sim e meus amigos... Nem vos conto... Acho que devemos caminhar para lá mas devagar... |
| | | | | Apenas estás a descrever uma situação de aumento de oportunidades de emprego e criação de empresas, não estou a ver onde está o problema... |
| | | | Eu acredito que o problema dos funcionários se resolve, precisamente porque tipicamente não sabem usar o que têm à frente. Desta perspectiva tanto podem ter X com Y. Desde que tenham menus parecidos...
Mas tenho de notar uma coisa... é que onde vês oportunidade de negócio eu vejo impacto funcional...
E este não deve ser desprezado só porque obtemos vantagens económicas noutros sectores.
Cumprimentos. |
| | | | Tendo em conta os exemplos dinamarqueses e o da Rádio Popular, eu tenho a certeza que o problema não é do funcionário. E quem tiver dúvidas devia prestar atenção aos programas que esses funcionários utilizam hoje em dia... |
| | | | Como seria de esperar, o projecto-lei 126/IX foi rejeitado com os votos a favor do BE, abstencão do PCP, PEV e PS, e votos contra do PSD e PP.
Achei curioso que o PCP, PEV e PS se tenham abstido, dada a posicão deles ser _contra_ o projecto-lei. Terá sido um compromisso para não alienar o BE? A discussão deu-lhes que pensar e se calhar estavam a fazer asneira se votassem contra? Terão finalmente percebido que a sua Resolucão de Conselho de Ministros está errada? Não queriam votar ao lado do PP+PSD?
Achei estranho que o PP não se tivesse abstido, dada a evidente relutância de rejeitar o projecto-lei que o Nuno Melo revelou. Pareceu-me (pela forma como se exprimia) que até gostava do projecto-lei, mas não tinha condicões políticas para votar a favor... |
| | | | Depois de uma leitura rápida, aquilo que posso dizer é que se confirma que Portugal anda sempre anos atrás do resto do mundo. Isto fica patente nas opiniões do tipo do PSD que além de não saber o que é GPL (não permite vendas após a primeira??) usa a mesma conversa de como o Software Livre é contra a propriedade intelectual e mau e que come criancinhas que já foi deixada de lado em todo o lado excepto Portugal (bem, a MS ainda usa essa conversa mas Portugal é um feudo da MS...).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Vivam, Só agora é que li o texto do projecto lei apresentado pelo BE e fiquei estupefacto com o seguinte artigo 1º: "Todos os serviços do Estado estão obrigados a utilizar software livre nos seus sistemas e equipamentos informáticos [...]", dizendo outro artigo mais à frente que tal deverá ser efectuado em 3 anos. Para quem conhece alguma coisa dos serviços do Estado, não me parece possível mudar tudo em 3 anos, por muito boa vontade que existisse (supondo que todos os informáticos em Portugal apenas se dedicariam a essa tarefa nos próximos 3 anos) e isso criaria um caos enorme ao nível do funcionamento desses serviços, antes, durante e após a mudança. Não me parece que qualquer partido que esteja no Governo, possa aprovar este projecto lei, e diria também isto se fosse o PS ou Partido Monárquico a governar. Pergunta: Não teria sido melhor o projecto lei obrigar o Estado a fomentar a utilização de software livre, garantindo que nos concursos levados a cabo pelo Estado, existiria um critério preferencial para quem apresentasse soluções baseadas em software livre que contribuissem para diminuir custos? Era um primeiro passo que permitiria daqui a um ano apresentar um estudo sobre a diminuição de custos conseguidos e aí justificar que se melhorase/aumentasse o critério preferencial e a % de software livre que as soluções adjudicadas teriam que conter. Notem que no exemplo tantas vezes repetido do Exército Português, continua a ser utilizado o DB2 e o SLES (www.sybase.pt/apres/Exercito.PDF). Se fosse aprovado o projecto lei do BE, o DB2 e SLES seriam permitidos ? Estes extremismos não beneficiam a adopção do software livre (antes pelo contrário) e constituem um tiro no pé para as organizações que os apoiam, já que ficam conotadas com posições radicais. Neste caso, é claro que a ANSOL ao apoiar estas posições pode facilmente deixar de ser um parceiro credivel quer para o Estado, quer para quem acredita nas virtudes da utilização não exclusiva do software livre (que penso que é a maioria das pessoas racionais e informadas sobre o assunto). Julgo que a ANSOL deveria tomar mais cuidado no apoio que dá a iniciativas de "software livre" e tomar consciência que nem todas as inicitivas são de apoiar, já que ao encostar-se a iniciativas radicais poderá estar a dar um "tiro no pé" e a prestar um mau serviço a toda a comunidade que apoia o "software livre". Abraço, jepm
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| | | | | Pela enésima quinquagésima milionésima vez o projecto-lei 126/IX auto-obrigava a administração pública a utilizar Software Livre onde tecnicamente possível
Num número semelhante, a redução de custos é uma vantagem, mas não é necessáriamente muito forte em todos os casos, nem a principal vantagem. O Exército Português já está a poupar cerca de 80 mil contos por ano. E é apenas um caso... |
| | | | Meu caro Cyclops, Nem eu nem tu somos juristas, mas penso que é facil de interpretar os seguintes artigos da proposta de lei: ------------------------------ Artigo 1.º (Objecto) Todos os serviços do Estado estão obrigados a utilizar software livre nos seus sistemas e equipamentos informáticos, sem prejuízo do disposto no artigo 4.º. Artigo 2.º (Âmbito de aplicação) O presente diploma aplica-se à Administração Pública local e central, incluindo o poder executivo, legislativo e judicial e empresas públicas ou com maioria de capital público. Artigo 3.º (Software livre) Considera-se software livre aquele cuja licença de uso garanta ao seu utilizador, sem custos adicionais, a possibilidade de executar o programa para qualquer fim, redistribuir cópias, estudar como funciona o programa e adaptá-lo às necessidades do utilizador e, ainda, melhorar o programa e publicar essas melhorias, sendo o acesso ao código-fonte um requisito para estas faculdades. Artigo 4.º (Excepções) Qualquer das entidades referidas no artigo 2.º pode solicitar à Presidência do Conselho de Ministros uma autorização de excepção, devidamente justificada, para que possa utilizar software não livre que reuna as seguintes condições, por esta ordem de prioridade: a) O software a utilizar deve cumprir todos os critérios enunciados no artigo 3.º da presente lei, excepto a faculdade de distribuir o programa modificado, permitindo-se neste caso uma autorização de excepção temporária e caducando automaticamente três anos depois de emitida, devendo ser renovada apenas depois da prévia constatação de que continua a não existir no mercado uma solução com todas as condições definidas no artigo 3.º; b) Caso seja impossível a solução da alínea anterior, deverá a entidade em causa escolher software não livre para o qual exista já um projecto de desenvolvimento avançado de tipo livre, sendo neste caso a autorização de excepção transitória e caducando automaticamente quando o software livre passe a estar disponível com a funcionalidade necessária; c) Caso seja impossível a solução da alínea anterior, deverá ser escolhido qualquer tipo de software não livre, sendo neste caso a autorização de excepção transitória e caducando automaticamente dois anos depois de emitida, devendo ser renovada apenas depois da prévia constatação de que continua a não existir no mercado uma solução de software livre satisfatória. ---------------------------------- Em parte nenhuma se diz que é para utilizar apenas onde tecnicamente impossivel nem define o que significa onde tecnicamente impossivel, pelo que me parece que afirmar isso é pura demagogia. No caso do Exército Português, que também o refiro acima, o mesmo iria ter que trocar o software "não livre" que está a utilizar, por software livre
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| | | | Pode não estar nada relacionado, mas vi na edição de hoje do Semanário Económico que a MS vai abrir um Call Center em Portugal, deixando a Espanha e a Itália (ambos os países interessados) a ver navios. "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | | e há uns tempos atrás o Independente anunciava que o Governo queria a Microsoft em Portugal, referindo-se precisamente a um centro da Microsoft (não me lembro se era Call Center, mas se calhar era). Noticiava que a UMIC tinha enviado um representante... que a UMIC posteriormente negou... |
| | | | Sim, e a mais de hora e meia utilizada antes para discutir uma revisão constitucional para permitir a realização de um referendo sobre a constituição europeia no mesmo dia das eleições para o parlamento europeu é muito mais útil. Atenção, o que se discutiu é serem no mesmo dia, não se se realiza um referendo. Nota: sim, isto é off-topic e devia ser moderado como despropositado |
| | | | | O referendo tem de ser feito, só se tem é de decidir quando... |
| | | | Acontece que se não for no mesmo dia, devido às constrições da nossa Constituição pode acontecer que quando te fizerem o referendo, já está a constituição mais do que assinada. "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | Eu sou um anarquista, mas tenho consciência da realidade. Com a maturidade da nossa sociedade precisamos de leis.
Com todos os partidos a acharem muito bem que se utilize Software Livre, três acham que a situacão actual é boa: PS: por causa da resolucão de conselho de ministros 21/2002 PSD: Relatório do UMIC + idem PP: Suporta posicão do PSD
Ora numa leitura possível, a resolucão explicitamente exclui Software Livre e Open Source.... |
| | | | | Esqueci-me, ao PS juntem um documento do deputado José Magalhães |
| | | | Eu de comuna não tenho nada. Mas porcausa deste projecto de lei, nas próximas eleições vou pensar duas vezes se quero votar num partido que usa os argumentos da M$ para regeitar o software livre. Ou se vou votar num partido completamente dependente de outro, e que não tem opinião própria porque isso poderia provocar instabilidade na sua parceria. Ou se vou votar num partido que preferia a coexistência de licensas de software e não tomar decisão nenhuma.
Os problemas de Portugal não se resolvem só com uma bala prateada, esta era apenas uma medida para contribuir para a solução. |
| | | | Vai dar uma curva, pá. Basta a tua assinatura (como se não nos lembrássemos de ti) para saber o fascizóide que és.
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | | Antes que vá o comentário a -2 fica aqui a assinatura dele: Seja sangue e suor o caminho para a vitoria, lutaremos lado a lado pela pátria. É com tristeza que vejo que quem luta pela pátria é automaticamente um fascizoide. Não te preocupes tu, meu defensor da Democracia, que já faltou mais tempo para entregarmos isto a Bruxelas. "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | Qual "pátria"? Vês exércitos espanhóis a aproximar-se perigosamente das nossas fronteiras, ou coisa parecida? Porque é que será que todos os "patriotas" (um exemplo óptimo são os Republicanos nos EUA) têm de ser também paranóicos, sentir-se pernamentemente ameaçados e "atacados"? Será porque o povinho é muito mais fácil de controlar quando está com medo? Quando somos "nós" contra "eles", sejam eles os de outro país, outra cor da pele, outras ideias? Tenho tanto orgulho em ser português, como em ser europeu, como em ser branco / causasiano, como em ser do sexo masculino, ou como em ter cabelo e olhos castanhos. Ou seja, nenhum. Nada disso dependeu de mim, afinal... P.S. - se quisesse ser paranóico como tu, não era com Bruxelas, mas sim com Washington...
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | E, já agora, o nosso "amigo" nmarques não é alguém que "luta pela pátria", como dizes (whatever THAT means...). É, sim, alguém que, por aparecer um artigo a falar de uma proposta do BE relacionada com software livre, chama ao artigo "propaganda comuna". Se isso não é ser doente e paranóico, então não sei o que será.
"It is every citizen's final duty to go into the tanks and become one with all the people." - Chairman Sheng-ji Yang, "Ethics for Tomorrow" |
| | | | Eu não disse que concordava com o que ele disse, também não concordo é com a maneira que associas uma assinatura como aquela a fascismo... se calhar falta-te uns anos no corpo para saberes o que é fascismo. "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | Eu não disse que concordava com o que ele disse, também não concordo é com a maneira que associas uma assinatura como aquela a fascismo... se calhar falta-te uns anos no corpo para saberes o que é fascismo.
ele ja mandou 2 ou 3 bitaites nesse sentido nas ultimas semanas aqui no g. nao sei se a provocar ou a puxar as palavras do fundo do coracao. Contudo convem notar e eu notei que esta reacao e' recente, ie nmarques que antes participava nas discussoes nao tinha estes laivos de anti-esquerda ou atitudes pro direita. Mas ele la' ha de ter uma razao, o unico problema e' que este nao e' o local mais adequado para cada um expressar os seus gostos e anti-gostos pessoais, a sua politica, a sua religiao etc etc la diz o outro, a minha liberdade acaba onde comeca a tua, ou vice versa, a merda e' a mesma. Se muitos podem ser indiferentes as' palavras dele, muitos outros podem sentir-se ofendidos Que sejam apenas desabafos ou expressoes de saudades de quem esta longe do seu pais e nada mais.
Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly. -- Henry Spencer |
| | | | la diz o outro, a minha liberdade acaba onde comeca a tua, ou vice versa, a merda e' a mesma. Se muitos podem ser indiferentes as' palavras dele, muitos outros podem sentir-se ofendidos
Acontece que a expressão é que a minha liberdade de esticar o braco termina antes de chegar a ponta do teu nariz. Com expressão verbal sou 100% a favor da liberdade de expressão. Até pode ser a de um execrável neo-nazi. |
| | | | Acontece que a expressão é que a minha liberdade de esticar o braco termina antes de chegar a ponta do teu nariz. Com expressão verbal sou 100% a favor da liberdade de expressão. Até pode ser a de um execrável neo-nazi. esse tipo de liberdade nao se aplica em forums moderados
Those who do not understand Unix are condemned to reinvent it, poorly. -- Henry Spencer |
| | | | Aplicar, aplica... Ele pode dizer o que quisér, so que depois é moderado, são éssas as regras... |
| | | | Os 'fascistas' têm tanto direito de dar a opinião quanto tu. Ou não é esse um dos principios básicos da democracia? |
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