Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | ...se um juiz decidisse que a GPL nao e' enforcavel por lei. Pensando bem, prefiro nao pensar nessa possibilidade. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | | Ok, o artigo tem uma gralha (a "viloação" da GPL) mas também não era preciso inventar com o "enforçável"!! By Jove!! Quererias antes dizer aplicável, ou com cobertura legal, ou cabimentada à luz da lei, ou... agora "enforçável"!!! -- Nota: o mais interessante é que está escrito "enforcavel" o que envolve cordas...) |
| | | | Isto pode vir a ser muito interessante. Se a IBM conseguir (e com os recursos deles, tanto financeiros como legais, o mais provavel e' que consigam) ganhar um caso em que a validade da GPL e' confirmada pelos tribunais, estabelecem um precedente, e a justica norte-americana gosta muito de precedentes... IMHO, ser a IBM a defender a GPL em tribunal e' a melhor forma de tirar as teimas de uma vez por todas. Tem claramente mais hipoteses que qualquer lojeca de vao-de-escada, projecto, ou programador individual. Por outro lado, se a GPL for desacreditada em tribunal com a IBM a defende-la... Bye, bye GPL. |
| | | | Por outro lado, se a GPL for desacreditada em tribunal com a IBM a defende-la... Bye, bye GPL Nao so' vai a GPL, como as licensas artisticas todas. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | Se a GPL for considerada inválida em tribunal, então por extensão todas as outras licenças são inválidas. Isto porque a GPL não acrescenta restrições sobre o "copyright". Como não acrescenta, o máximo que pode acontecer caso seja considerada inválida é que ninguém tem uma cópia legal excepto o autor.
Ninguém quer isto, nem mesmo os "violadores" da licença.
Como todas as licenças proprietárias acrescentam restrições que não estão no "copyright" essas sim, podem bem ser inválidas.
A GNU GPL, por outro lado, encaixa-se com tanta força sobre o "copyright", que é extremamente improvável que algo lá seja inválido. É precisamente a existência do "copyright" que faz com que a GPL tenha tanta força.
Por estes motivos e por outros, todos os casos até agora foram resolvidos fora do tribunal, prevalecendo a liberdade de todos os utilizadores. |
| | | | "Como todas as licenças proprietárias acrescentam restrições que não estão no "copyright" essas sim, podem bem ser inválidas."
Não percebi o que queres dizer com isto. Podes explicar, p.f.?
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| | | | Por exemplo nos países onde a engenharia reversa é protegida por lei... ou quando as licenças definem limitações no uso (discriminações, mordaças, ...) |
| | | | "Como todas as licenças proprietárias acrescentam restrições que não estão no "copyright" essas sim, podem bem ser inválidas." (...)"Por exemplo nos países onde a engenharia reversa é protegida por lei... ou quando as licenças definem limitações no uso (discriminações, mordaças, ...)"
Continuo sem perceber completamente qual a diferença para o caso da GPL. Se uma licença disser que não pode ser usada por mulheres, ou por muçulmanos, ou algo do género, claro que isso é ilegal.
Mas nem _todas_ as licenças acrescentam restrições adicionais, pode o software pura e simplesmente não ser de distribuição gratuita, certo?
Se há um ou outro aspecto de uma licença que se verifica que é ilegal, não é toda a licença que "vai ao ar", mas apenas esse aspecto.
Parece-me que a liberdade de utilizar software sob GPL tem o mesmo valor que a liberdade de usar sw proprietário. E quando alguém não aceita uma licença basta não usar o sw. Não pode é rejeitar a licença e usar na mesma o sw... |
| | | | Estas a pensar no "utilizador", e a guerra aqui e' com o "developer". Levando as coisas ao absurdo: A seccao 2 da GPL (principalmente a 2b) dizem que qualquer pedaco de software que seja distribuido como parte de um "bolo" maior que seja GPL (por exemplo, codigo do Ze Manel dentro do kernel Linux) e' tambem distribuido sob a licenca GPL (sendo que a partir dai, as restantes clausulas da GPL se lhe aplicam). Isto e' uma das pedras base da GPL; o que acontece se um juiz decidir que "estao parvos, ou que? claro que uma licenca nao pode fazer override a outra! As partes da SCO sao cobertas pela licenca deles, e se eles so' querem que o SCO-Linux tenha a funcionalidade Xpto, e' com eles!" Ou o ponto 4, que diz: "Se fizeres merda depois de comecares a usar a GPL, perdes o direito de usar a GPL. Mas nao podes revogar nada do que distribuiste entretanto, e as pessoas que tiverem copias estao no seu direito de fazerem o que bem entenderem com elas dentro do espirito desta licenca". Juiz: "nao podem revogar o carago! Se a licenca expirou, ninguem pode usar a porra do software!". Claro que isto nao vai ser assim tao simples... Mas a GPL tem muito por onde ser dissecada em tribunal (enfim, como qualquer outra licenca) |
| | | | Isto e' uma das pedras base da GPL; o que acontece se um juiz decidir que "estao parvos, ou que? claro que uma licenca nao pode fazer override a outra! E a GNU GPL nunca faz isso. Isso seria a mera agregação. Agora a condição para poder incluir porções da obra original numa obra dita derivada é que o total deverá ser licenciado sob a GNU GPL. Se não gostam, azar. Não utilizem o original e criem outra solução para o mesmo problema.
Têm sempre a opção de não utilizar... |
| | | | Mas nem _todas_ as licenças acrescentam restrições adicionais, pode o software pura e simplesmente não ser de distribuição gratuita, certo? Penso que tecnicamente sim, mas não te sei citar nenhuma licença que apenas se restrinja ao facto de uma pessoa ter uma cópia autorizada (estilo livros).
Se há um ou outro aspecto de uma licença que se verifica que é ilegal, não é toda a licença que "vai ao ar", mas apenas esse aspecto. IANAL, mas acho que um acordo pode ser totalmente invalidado se tiver cláusulas inválidas ou de má fé. Penso que fica à discrição do lesado, exceptuando prováveis ocasiões. Novamente, IANAL.
Parece-me que a liberdade de utilizar software sob GPL tem o mesmo valor que a liberdade de usar sw proprietário. A liberdade de utilizar o software para o que tu pretenderes vem depois da autorização para teres uma cópia. Nesse caso, a liberdade de utilizar o software para o que pretenderes depende do que vem depois disso. Há licenças que limitam o âmbito da utilização, embora não possa afirmar a 100% sobre a legalidade disso. Lembro-me de ter lido que a própria ASSOFT disse que a maioria ou todas as licenças de software em Portugal não são válidas, pelo que os clientes deveriam ter um contracto com o fornecedor. Agora, conhecendo a ASSOFT, não me admiraria que apenas estivessem a ter em conta o software não-livre quando afirmaram isto.
Evidentemente que, se não for aceite a autorização da cópia que uma pessoa detém, então não pode ser válida a utilização, dado que é necessário ter uma cópia para utilizar (as web applications colocam um problema interessante, para o qual a licença Affero pode bem tratar-se de um "beta" testing para uma futura versão da GPL). |
| | | | IANAL, mas acho que um acordo pode ser totalmente invalidado se tiver cláusulas inválidas ou de má fé. Penso que fica à discrição do lesado, exceptuando prováveis ocasiões. Novamente, IANAL. Isso so aconteceria se a cláusula tivesse um impacto muito grande sobre o resto do documento, porque o que vi em várias leis, incluindo o codigo de direito de autor é que o artigo em causa e apenas esse seria inválido. |
| | | | " ...se um juiz decidisse que a GPL nao e' enforcavel por lei."
Confesso que não estou a conseguir seguir completamente o vosso raciocínio. Mas por que razão é que não havia de ser válida? Eu sei que aquilo que parece lógico e natural para nós pode ser diferente nos USA... Mas ainda assim, julgo que se houvesse algum aspecto ilegal só esse aspecto específico é deixaria de ter valor, mas o resto da licença mantinha-se.
Não estou a ver em que aspecto é que a GPL poderia estar a ir contra a lei americana. Qualquer entidade pode distribuir qq software nas condições que muito bem entender desde que não descrimine sexo, religião, que não distorça as leis do mercado, etc. Não estou a ver nada deste estilo na GPL. Mas quem sabe... |
| | | | "...desde que não descrimine"
Ooops... "discrimine". ;-)
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| | | | Já agora porque é que o artigo não cita fontes?
Alguma «relagia» do editor?
Já agora aqui fica um link do Yahoo |
| | | | | Já agora porque é que o artigo não cita fontes? tás parvo ou quê ? isto aqui não é gerido por putos imberbes :-) (ironia claro..) Obrigado pelo link de qualquer maneira. |
| | | | Obrigado pelo link, mas ele já estava lá. Se passarem o rato pelas palavras "acaba de acusar" são capazes de o encontrar... |
| | | | não tem mulher em casa para se divertir .. em vez de andar às voltas coom as cenas simples !?!?!??! Quando será que isto vai acabar ?????
(()) Esqueleto |
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