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gildot |
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| Japão, Coreia do sul e China querem OS para competir com a MS | | | | Contribuído por AsHeS em 31-08-03 23:10 do departamento sai mais um OS pa mesa do canto | | | | | | | quantic_oscillation escreve "Japão, Coreia do Sul e China, preparam-se para assinar um acordo sob proposta do ministro do comércio e indústria japonês, que visa desenvolver um sistema operativo para competir com o m$-window$. Uma das razões apontadas é a super concentração e depedência da economia destes países numa única empresa, ainda por cima estrangeira, acrescento eu. NTT, Matsushita, NEC e Fujitsu serão algumas das empresas que irão apostar nos sistemas FLOSS, incluindo o GNU/Linux. Fonte da notícia " [N.E.]: Discussão no slashdot. | | | | | | < Certificado dos updates da RedHat expirou! | Novo portal nacional dedicado à plataforma Apple > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Korea??? Não Será Coreia? |
| | | | Há a possibilidade de eles criarem um novo SO de raiz, mas quais as vantagens? Não seria melhor usar uma alternativa livre, e gastar o tempo a pô-la como eles querem? Se a ideia é não depender de uma só companhia, acho que isso seria o melhor... alguém até mencionou no slashdot que o primeiro passo deveria ser converter todas as aplicações (todas, como quem diz :P) para suportar 100% unicode e depois seria bem mais fácil.. A ver vamos...
-- "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador |
| | | | | "Under the expected tie-up, the partners are expected to improve open-source operating system, like Linux"" Não me parece que irão criar um de raíz. |
| | | | Alguem ja' pensou que os sistemas operativos ja' sao hoje em dia uma "comodity" (tal e qual como a electricidade, o saneamento ou a agua canalizada) no mundo ocidental ? Acho piada a ver a criacao de ainda mais um sistema operativo, quando o que realmente e' necessario sao menos sistemas operativos e mais interoperabilidade entre estes... "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | | pelo que li, eles em principio vao usar o linux, melhorando-o, nao criar um novo de raiz (algo que acho que seria muito dificil) eu nao tenho problemas a ligar-me a outros OS... acho que tu querias dizer era mais: "o windows devia melhorar a interoperabilidade entre os outros OS", ja' que e' ele o factor limitante... 8)
Higuita |
| | | | A malta de redmond até ganhou um prémio de interoperabilidade na última LinuxWorld Microsoft wins Linux award :P "The difference between 'involvement' and 'commitment' is like an eggs-and-ham breakfast: the chicken was 'involved' - the pig was 'committed'." - unknown |
| | | | | tas a ser "devil" 8) talvez porque em vez de tentar corrigir os problemas de interoperabilidade com os outros sistemas e ajudar os outros ao publicar os seus padroes _e_ ela propria obedecer a estes padroes, ela acaba por gastar mais energia em esconder, adulterar e extender os padroes existentes de forma a quem nao use o seu sistema seja excluido, se sinta posto de parte, desista e acabe por usar o seu produto principal, o windows... queres melhor exemplo que o proprio internet explorer da microsoft, versao para macintosh?! sendo da mesma empresa e a mesma aplicacao, existem muitas coisas que a versao de mac nao consegue abrir devido a apenas existirem em windows... nem sequer uma tentativa de resolver o assunto foi feita, pelo contrario, o IE para mac vai acabar... mesmo entre windows tens problemas, o netbios foi tantas vezes extendido sem ser devidamente documentado que a propria M$ ja' estava a ficar perdida e recorreu 'a documentacao do samba (que tenta seguir a pouca documentacao do padrao e usar o reverse engineering para tudo que sai fora disso) para conseguir documentar melhor o proprio protocolo que e' ela a principal impulsionadora. tens tambem o velho caso dos win9x/ME nao poderem ler NTFS, acabando por ser uma empresa externa a vender essa opcao de acesso ja' passados varios anos sem uma unica actualizacao (paga ou nao) para esse efeito por parte da M$ ja' chega? 8)
Higuita |
| | | | A questão aqui é que enquanto o mercado da electricidade, água canalizada, telecomunicações está liberalizado na maior parte dos países desenvolvidos, nos sistemas operativos isso não acontece. Ou seja, nas outras comodities há várias companhias que podem fornecer o serviço, e existe concorrência e interoperabilidade entre elas -- os teus electrodomésticos, torneiras e afins (o caso é mais complicado nos telemóveis) continuam a funcionar se mudares de fornecedor, o que não é verdade face à actual situação de monopólio dos SO Microsoft, no Desktop. Por isso a questão destes países é: será que vamos continuar a insistir na hipótese do monopólio e ceder à pressão Microsoft ou apostar noutro sistema operativo (não tem de ser um completamente novo) e na interoperabilidade com outros sistemas já existentes. Se o que eles tiverem em mente for algo do tipo Unix (palavra proíbida hoje em dia), *BSD ou Linux, então a questão da interoperabilidade faz sentido. Caso contrário, é mais um GNU/hurd. |
| | | | Pois é. Mas não posso escolher quem me fornece água, electricidade, gas, transportes, ... O sistema operativo ainda sou eu que escolho. |
| | | | Isso não é necessariamente verdade. É verdade que em Portugal o mercado desses serviços não está completamente liberalizado, mas já faltou menos. Eu pelo menos posso escolher quem me fornece gás, telecomunicações, e tenho várias alternativas em termos de transportes. |
| | | | Felizes daqueles que podem escolher o sistema operativo que mais gostam. Mas, infelizmente a maioria das vezes, somos obrigados a não ter escolha. |
| | | | Já os financeiros dizem a mesma coisa. Uma das razões das acções da MS já não terem grandes variações de preço, mesmo quando anunciam resultados melhores ou piores, é por já ser encarada pelo mercado financeiro como uma "utility". Isto não é nada a favor nem contra (antes pelo contrário) a MS. É simplesmente constatar que a informática é parte integrante e indispensável da nossa vida, tal como a electricidade e o gás canalizado. Aliás, o mesmo acontece com a internet. Recentemente ouvi uma notícia que, salvo erro, na Suécia está a ser votada uma alteração de lei que diz que qualquer habitante tem direito ao acesso ao telefone e internet, independentemente do lugar de residência. |
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