Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Estive a ler o artigo e não percebo como é que acham que os endereços IPv6 não são suficientes??? |
| | | | | Ainda não li o artigo mas se alocarem os endereços IPv6 da mesma forma que fizeram com o IPv4, dando blocos gigantescos a organizações que depois quase não os vão usar, então também é possível a exaustão.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Disparate. ipv6 permite 2^128, o que corresponde a 3,4×10^38 endereços possiveis! por extenso: 340,282,366,920,938,463,463,374,607,431,768,211,456. é um numero GIGANTE. bolas, podiamos dar um ipv6 a cada formiga do mundo... esgotar endereçamento ipv6 é impossivel. Cumps, floWS |
| | | | Não é disparate. Com IPv6 existe a potencialidade de inúmeros aparelhos terem endereço IP, não necessáriamente PCs, telemóveis ou coisa que o valha. Blocos de IPs vão ser distribuidos por diferentes entidades, outros reservados para os mais diversos fins. É claro que é extremamente difícil esgotar os endereços IPv6 mas pode-se reduzir drásticamente a gama de endereços disponíveis com uma má politica de afectação de endereços. Repara que também existem mais endereços IPv4 possíveis do que população no planeta e apenas uma pequena parte tem acesso à Internet, e actualmente apenas computadores, equipamento de rede e coisas semelhantes têm endereço IP, e muitas redes usam NAT, no entanto os blocos de endereços disponíveis são escassos. É claro que eu não acredito que isso aconteça nos primeiros 50 anos do protocolo mas não se sabe que novos equipamentos precisarão de endereço IP. Aqui há 15 anos era impensável um PC (repara, um PC) ter 512Mb de memória e discos de 120Gb, a mesma coisa pode acontecer com o endereçamento IP.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Já agora para isto não ficar só pela minha palavra, podes dar uma olhadela nestas mensagens de uma mailing-list do IETF (que eu descobri já depois do post anterior) onde se fala exactamente deste problema, políticas de alocação que poderiam levar ao esgotamento do espaço de endereços IPv6. Vale a pena ler.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Ainda vou acrescentar uma coisa que dá que pensar:
Muitos blocos grandes de endereços IPv4 foram atribuídos seguindo as regras das classes (A, B e C), esta política quase levou à exaustão de endereços não fosse o aparecimento do NAT em grande escala. Actualmente muitas organizações conservam as suas classes muito desaproveitadas, ora se essas organizações devolvessem (ou vendessem a outros) parte dos seus blocos (com CIDR isto não é problema) e usassem NAT em redes privadas (há por aí boa gente a usar endereços públicos em redes privadas mesmo estando estas inacessíveis do exterior com firewalls) o IPv4 levaria uma grande extensão de vida.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | respondendo ao teu e aos outros posts sobre este assunto: eu sei que o numero é grande e que o nosso cerebro é limitado por isso vou usar uma analogia corrente. 3.33*10^17, ou: 333.000.000.000.000.000. este numero representa o numero de endereços ipv6 assignaveis a cada MILIMETRO da terra. querem comparar alguma coisa com isto? vamos fazer o que, atribuir endereços as nossas celulas? era preciso sermos muito muito muito estupidos,fazermos as coisas muito muito muito mal feitas para FUBAR o ipv6.
Se foi por causa do impossível eu corrigo, para não se chatearem: s/impossivel/\"virtualmente impossivel\"/ pronto.
Cumps, floWS |
| | | | Vai contar o número de endereços IPv4 livres. Vais ver que são imensos. Isso não impede que o espaço esteja na prática quase esgotado. Por isso vou tentar ser mais claro: esgotar os endereços IPv6 não significa usar cada um deles, signfica desperdiçar enormes quantidades de endereços por motivos económicos, políticos ou para facilitar routing. Lê isto para teres uma ideia do que eu estou a falar. Estas a argumentar com base apenas na dimensão brutal de 2^128 mas repetindo o que já disse, podias chegar ao ponto em que tinhas 2^32 endereços em uso e no entanto o espaço de endereçamento estar virtualmente acabado. Aí tinhas de entrar por remendos e revisões tal como se teve de fazer com o IPv4 (eu diria que o que está em uso é quase um IPv5 :)).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | OK, imagina o seguinte, o teu frigorifico, a tua torradeira, o teu telemovel, o teu pc, o teu carro, tudo isto com um ip público atribuido, agora multiplica isto por uma grande parte da população mundial, se ainda somar-mos aqueles que tem mais do que um telemovel e mais do que um carro, coisa normal para os nossos dias, acho que os endereços IPs afinal não são tantos.
------------------------------------------------------------ Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | OK, imagina o seguinte, o teu frigorifico, a tua torradeira, o teu telemovel, o teu pc, o teu carro, tudo isto com um ip público atribuido, agora multiplica isto por uma grande parte da população mundial, se ainda somar-mos aqueles que tem mais do que um telemovel e mais do que um carro, coisa normal para os nossos dias, acho que os endereços IPs afinal não são tantos.
mas o objectivo do ipv6 e' mesmo esse, ate o cao vai ter um ip atribuido
nao era a SUN que se gabava que java ate na coleira do cao funcionava? e que num frigorifico contactava a loja mais proxima assim q o stock de leite acabasse? E' esse mesmo o objectivo do ipv6 e com snmp ate o rato, o teclado vao ter um ip.
Mais pena fico nesta historia do IPV6 e' ver quem antes abracava este projecto desistir http://ipng.cc.fc.ul.pt http://ipng.ip6.fc.ul.pt ?? mas mais contente fico em ver outros a surgir e a tomar a dianteira http://www.fctunl.ip6.fccn.pt
Make World; Not War; |
| | | | Exacto. nao vou voltar a comentar nenhum dos posts sobre o hipotetico esgotamento de endereços ipv6. se a comparacao com numero de ip/milimetro quadrado nao é suficiente entao nao sei que argumento mais posso usar. nao gosto de fazer comentarios depreciativos.
Cumps, floWS |
| | | | Imagina isto: um router de backbone processa carradas de pacotes por segundo e não tem tempo a perder com processamento desnecessário, então poder-se-ia, por exemplo, definir que o primeiro bit dos endereços definem se um endereço é multicast ou unicast. Isto facilitaria imenso o trabalho mas seria o mesmo que alocar metade dos endereços para multicast. Se mesmo assim pensas que o número de endereços é suficiente para eliminar qualquer hipótese de exaustão então não vale a pena gastar o meu latim. Apesar de ser um exemplo puramente hipotético o que está acima representa algumas coisas que acontecem na vida real.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Imagina isto: um router de backbone processa carradas de pacotes por segundo e não tem tempo a perder com processamento desnecessário, então poder-se-ia, por exemplo, definir que o primeiro bit dos endereços definem se um endereço é multicast ou unicast. Isto facilitaria imenso o trabalho mas seria o mesmo que alocar metade dos endereços para multicast.
Ah! metade para multicast/unicast! isso seria dramatico, ficavamos so com 1.7x10^38 endereços para cada!
Se mesmo assim pensas que o número de endereços é suficiente para eliminar qualquer hipótese de exaustão então não vale a pena gastar o meu latim.
claro que penso. nao tens mesmo noção do numero. ipv6 (teoricamente claro) chegaria para colonizar a nossa galaxia ( com umas mizeras 1x10^10 estrelas). e sobravam ips. por favor, alguem em que ele acredite explique: eu pelos vistos nao devo ter Karma que chegue.
Cumps, floWS |
| | | | Ah! metade para multicast/unicast! isso seria dramatico, ficavamos so com 1.7x10^38 endereços para cada! Sinceramente, parece que estou a mandar murros em pontas de facas. Vai mas é ler aquela thread que indiquei noutro post e ler alguns livros sobre routing e depois conversamos.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Olha que eu ja ouvi dizer que 640KB eram suficientes... tem muito cuidado com o que dizes... :))))
-- "Muda, que quando a gente muda, o Mundo muda com a gente" -- Gabriel, o Pensador |
| | | | ja na total redundancia, encontrei outra gira no slashdot: "10^51 happens to be about 2^170. IPv6 has 2^128 addresses. So I guess if we needed to assign every atom on earth an IP we may run into a problem. Remember "640k should be enough for everyone"? Well this time 2^128 should be enough for everyone. " |
| | | | "technical considerations are pretty straightforward. The first issue was IP mobility and how this could be achieved. Would we use some form of DHCP or static IP assignments? We concluded that the best method was to adopt the ethernet approach and hard-wire an IP number to a chip on board and have them assigned by the Internet authorities. So, the deployment of IPv6 may be short lived, as we may not have enough IP addressing space. I do not know the extent of adoption yet on IPv6, if possible we could just scrap it and move to IPv7m (m for mobile)."(sic). Deixa cá ver: se fosse por DHCP, que problemas se apresentam ao passar para uma área servida por um servidor de DHCP diferente? Usar uma técnica de IP persistente? Muito complexo...
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| | | | E fixar um IP a um chip? Seria uma bela ideia para destruir toda e qualquer hipótese de routing hierárquico (e sem ser hierárquico é impossível para grandes redes).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Daí ser melho mandar um mail ao gajo para discutir isso e é ele que tem acesso a todo o hardware para experimentar :-).
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