Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Boas. Se eles tiverem razão parece a SCO deixa poucas alternativas: 1) voltarmos ao kernel 2.2 do qual a SCO diz que não há qualquer transgressão. 2) optamos por outro SO 3) compramos as licenças da SCO para podermos utilizar o Linux Sinceramente não me parece que opte pelo 2) e o 3) só deve ser brincadeira de mal gosto tendo em conta o preço das licenças. Por mim, eu aposto em recomeçar tudo apartir do 2.2 se assim tiver de ser. Acho que se calhar em poucos meses se iria conseguir recuperar os níveis de funcionalidade , estabilidade, escalabilidade e desempenho do 2.4 Até acredito num reforço do grupo de programadores do kernel numa situação dessas. :) Fiquem bem e longa vida ao Linux! :) JP |
| | | | | *Eu* acho isso muito improvavel. Mesmo que a SCO ganhe o caso contra a IBM, em todos os pontos, é mais facil passar um camelo por um buraco de uma agulha do que algum tribunal do mundo condenar um utilizador final a pagar direitos por uma infração de terceiros. Se acontecesse era o /scam/ do milénio: publicar um código (ou outra coisa qualquer, como uma composição da 4a classe) qualquer numa página, fazer um copyright desse trabalho e depois processar toda a gente que visitava o sítio... Não sou advogado mas não me parece lógico.
Regards, Nuno Silva aka RaTao |
| | | | Nem todo o kernel 2.4 estaria nesse caso a infringir o copyright, desde que as partes que hipoteticamente infrigem o copyright da $CO não fossem utilizadas não há qualquer problema, por isso é possivél utilizar o kernel 2.4. Este processo não é sobre copyright do Linux, como a propria $CO disse, por isso talvês tivesse de haver outro processo, em que a $CO fizia o claim do copyright. Para além disso não tou a ver um juiz com bom senso deixar que a $CO possa cobrar royalties aos utilizadores. De certo que obrigaria os responsávies pela entrada desse codigo no Linux a entrar em acordo com a $CO para permitir que esse codigo ficasse sob GPL e no maximo o teriam de ser retiradas algumas porções de codigo ao kernel. De qualquer forma a $CO não pode vencer o processo porque simplesmente distribui o Linux sob GPL depois de ter descuberto que havia a infracção e mesmo após o ter anunciado publicamente. Cobrar royalties aos utilizadores seria por isso uma violação da GPL. |
| | | | pois é... isto encontra-se em ftp.kernel.org/pub/linux/kernel/people/marcelo/linux-2.4/arch/ia64/sn/io/ate_utils.c /* $Id: ate_utils.c,v 1.1 2002/02/28 17:31:25 marcelo Exp $ * * This file is subject to the terms and conditions of the GNU General Public * License. See the file "COPYING" in the main directory of this archive * for more details. * * Copyright (C) 1992 - 1997, 2000-2002 Silicon Graphics, Inc. All rights reserved. */
(...)
/* * Allocate 'size' units from the given map. * Return the base of the allocated space. * In a map, the addresses are increasing and the * list is terminated by a 0 size. * Algorithm is first-fit. */ ulong_t atealloc( struct map *mp, size_t size) { register unsigned int a; register struct map *bp; register unsigned long s; ASSERT(size >= 0); if (size == 0) return((ulong_t) NULL); s = mutex_spinlock(maplock(mp)); for (bp = mapstart(mp); bp->m_size; bp++) { if (bp->m_size >= size) { a = bp->m_addr; bp->m_addr += size; if ((bp->m_size -= size) == 0) { do { bp++; (bp-1)->m_addr = bp->m_addr; } while ((((bp-1)->m_size) = (bp->m_size))); mapsize(mp)++; } ASSERT(bp->m_size 0x80000000); mutex_spinunlock(maplock(mp), s); return(a); } } /* * We did not get what we need .. we cannot sleep .. */ mutex_spinunlock(maplock(mp), s); return(0); |
| | | | | o codigo que mostraram no artigo (Pontos:0, Lança-chamas) Lança chamas?? o objectivo foi salientar a zona de copyright * * Copyright (C) 1992 - 1997, 2000-2002 Silicon Graphics, Inc. All rights reserved. */ |
| | | | E? O pessoal anda mesmo a precisar de ler o GPL direitinho, e o dar a ler a um advogado, e depois pedir explicações. Se eu escrevo código e o publico como GPL eu sou o autor, aquilo é copyright meu... É claro que qq pessoa pode pegar e alterar, mas AQUELA versão que eu escrevi é minha (propriedade intelectual). Gustavo Felisberto 72ef1d7183eb2ea89420b94c0cf3e1f1 apt-get install anarchism |
| | | | E? a questão é mesmo essa... o copyright da file remete para a SGI, não para a SCO. a mim não dizes nada de novo abraço sentido agora sim, metam-me como lança chamas |
| | | | muito antes disso o codigo era licenciado da ATT, os que desenvolveram, e que de algum modo podem/riam exigir algo. Os advogados da SCO limitaram-se a procurar "padroes de codigo" sem saberem muito bem que esse codigo foi distribuido na altura, inicios anos 80 por uma miriade de pessoas, instituicoes, publicados em livros etc etc... sempre sobre uma serie de licencas diferentes como comprova o caso USL vs BSDi. Em que o UC-CSRG retiveram o direito de usar como bem entendessem algum do codigo dos UNIX uma vez que tinha resultado um "settlement", acordo entre a Universidade da California e a entao detentora ATT e a divisao em disputa USL. A ATT decidiu sentar-se a mesa porque o juiz de entao ao analisar o caso e apos recurso da Universidade da California verificou que a ATT tinha usado mais codigo da Instituicao sem retribuir creditos que o contrario. Sendo assim foi um toma la da ca, podes usar o meu que eu posso usar o teu. Apartir desse momento ta claro que com as devidas resalvas podiam ambos utilizar o codigo um do outro sem qualquer limitacao. Mas nao foi o caso como aconteceu ate ao 4.4BSD, em muitas areas preferiu-se reescrever como e' exemplo o 386/BSD e toda a cadeia seguinte, por essa razao muito dificilmente encontras este malloc.c nos diferentes sabores de BSD actuais. Quanto ao kernel do linux, se existe pois bem os progradomes do mesmo podem ter se baseado em licencas que o permitiam, como ja se disse esse codigo ate no livro do ritchie esta.. que nao e' senao o livro mais vendido em todo o mundo sobre linguagens de progamacao. Claro que qualquer um sobre qualquer ponto de vista se pode basear no codigo sem implicacoes praticas. Como tal a propria licenca BSD permite. FAZER dinheiro.
pois parece ser essa a razao que move a SCO contra a IBM, como a IBM ta a fazer dinheiro acham-se no direito de exigir contrapartidas. O problema e' que o codigo ja nao e' so deles faz anos. Ou puxam rapidamente de uma carta da manga ou entao e' bem melhor arranjar outra estrategia porque se metem a comparar codigo, e apenas so este pedaco entao estao bem tramados.
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| | | | Interessante: puma:/usr/src/linux-2.6.0-test2-orig/arch/ia64/sn/io# ls -l total 68 -rw-r--r-- 1 root root 449 Jul 27 17:58 Makefile -rw-r--r-- 1 root root 2753 Jul 27 17:59 cdl.c drwxrwxr-x 2 root root 4096 Jul 27 18:07 drivers drwxrwxr-x 2 root root 4096 Jul 27 18:11 hwgfs -rw-r--r-- 1 root root 22532 Jul 27 18:01 io.c drwxrwxr-x 2 root root 4096 Jul 27 18:07 machvec drwxrwxr-x 2 root root 4096 Jul 27 18:04 platform_init -rw-r--r-- 1 root root 3604 Jul 27 18:01 sgi_if.c -rw-r--r-- 1 root root 2023 Jul 27 18:00 sgi_io_sim.c drwxrwxr-x 3 root root 4096 Jul 27 18:12 sn2 -rw-r--r-- 1 root root 5634 Jul 27 17:58 xswitch.c puma:/usr/src/linux-2.6.0-test2-orig/arch/ia64/sn/io# O 2.6.0-test2 já não tem, sequer, esse ficheiro. Quer dizer que há cerca de um mês que o Linux não /tem/ este código... hmmmmmmm.
Regards, Nuno Silva aka RaTao |
| | | | O 2.6.0-test2 já não tem, sequer, esse ficheiro. Quer dizer que há cerca de um mês que o Linux não /tem/ este código... hmmmmmmm.
Esse codigo foi licenciado, adquirido, transitado, a outras instituicoes, sobre qual as proprias licencas permitem o seu uso para fins comerciais como e' o caso da BSD License. Mesmo que o programadores do kernel do linux tenham feito Verbatim Copy desse codigo, e segundo a propria licensa da Caldera lancada em 96 apos a compra da Novell, a qual tinha adquirido a anterior USL (divisao da ATT) detentora dos direitos e da Trademark UNIX, os programadores podem e podiam fazer uso desse codigo nas suas aplicacoes, kernel, etc. Porque o que a NOvell adquiriu foi ja so a TRADEMARK UNIX e o que passou para os dias de hoje para as maos da SCO (infelizmente diga-se). O problema aqui parece ser se a IBM faz ou fez dinheiro com esse codigo... O qual parece ser facilmente ultrapassavel e um argumento fraco, uma vez que o codigo tendo origem semelhante foi disperso por varias fontes, estando estas habilitadas para o seu uso sem quaiquer limitacoes que nao as impostas por si mesmo, ie as suas licencas. A processarem a IBM tambem teriam de processar a redhat, a suse a mandrake o slackware, os proprios BSDs etc, o que parece ridiculo. A propria Microsoft tem/teve uma licenca da ATT para usar e alterar como bem entender, como foi o caso com o Xenix. Logo teriam tambem de processar a proprio Microsoft. Teriam de processar a propria Caldera e no final a propria SCO, ie eles proprios.
A ATT ja perdeu uma vez com o BSDi sobre uma questao semelhante, num post que ja fiz referencia, isto e' um deja vu, a mesma estrategia podera ser usada, basta encontrar codigo no SCO que nao tenha os devidos creditos e teremos assim um contraataque. So que desta vez com mais prejudizos pro queixoso que a anterior divisao da ATT em pedacos, neste caso passara mesmo pela extinsao da propria empresa. Se nao e', que ja nao esteja morta faz meses.
Make World; Not War; |
| | | | A marca Unix, bem como as especificações do Unix pertencem ao OpenGroup, não pertencem, nem nunca pertenceram à $CO. |
| | | | tens plenamente razao.
Make World; Not War; |
| | | | Já se sabe que a IBM introduziu código no Linux. Código desenvolvido por eles (na verdade por uma empresa por eles comprada, a Sequent). Aqui a questão é que direito tem a SCO de reclamar esse código como seu... Se eu comprar um carro e o melhorar a marca tem direito de reclamar os melhoramentos como seus? Esta história de até onde vai o licenciamento do Unix ainda tem muito que se lhe diga, não me admirava nada que isto acabasse por rebentar na cara deles (reduzindo o alcance da licença SysV práticamente a nada). Por outro lado sabe-se que também a Caldera tinha programadores seus empregados a desenvolver para Linux nos subsistemas que a SCO reclama agora não terem sido possíveis na sua forma actual sem violar propriedade intelectual da SCO. Eu fico a pensar quem roubou código a quem, se foi o Linux que roubou à SCO se a SCO roubou ao Linux (o seu Unixware nem sequer é unix98 compliant...).
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Também me parece que o código "roubado" et al seja um assunto que, embora o mais discutido, é um pequeno detalhe. O cerne da questão tem a ver com a interpretação dos contratos que a Sequent assinou com a [inserir_empresa_que_tinha_os_direitos] e se estes passam para a IBM, que tinha um contrato diferente, ou não. Isto para dizer que o melhor texto que encontrei sobre o assunto, foi aqui: http://members.shaw.ca/cracked.floppy/
Regards, Nuno Silva aka RaTao |
| | | | Bem, isto serve bem para demonstrar quem tem razão aqui. Infelizmente alguém de nome SCO disponibilizou sob a licença BSD código que agora reclama como roubado por esses malandos do Linuqs... Fotos em maiores dimensões.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Muito se tem dito acerca deste assunto mas acho que ninguem realmente pôs a hipotese de eles terem razão. Mas e se eles tiverem correctos? O que se irá passar com o Linux? E com o Open-Source em geral ? O código sysV pode ser encontrado aqui e temos a licença, que não tenho a certeza absoluta que se aplica a todo o código presente neste site, aqui.
ja deste a reposta para esta confusao, que a propria SCO esta alimentar e a fazer passar para a comunidade opensource Seventh Edition UNIX was released by Bell Laboratories in January 1979, nearly four years after Sixth Edition. ou The Interdata Port of 6th Edition June 1979 (malloc.c 1868 3 Jun 1979)
ou The 32V Kernel June 1979 (malloc.c 3238 7 Mar 1979)
alias eu acho que nem eles mesmo sabem onde se estao a meter, uma versao desse codigo foi licenciado para 4.3BSD /* * Copyright (c) 1986 Regents of the University of California. * All rights reserved. The Berkeley software License Agreement * specifies the terms and conditions for redistribution. * * @(#)subr_rmap.c 1.2 (2.11BSD GTE) 12/24/92 */ Inclusive a propria Universidade da California foi processada juntamente com a BSDi agora Wind River, a anterior porta voz do projecto FreeBSD e actualmente apenas detentora do copyright do nome. Foram processados pela ATT, numa jogada semelhante a da SCO. Os programadores do kernel do linux podem usar (mesmo sob a licenca da Caledera) o codigo porque nada na licenca o impede. Para mais algumas versoes do codigo estao inclusive no livro do Ritchie sem qualquer referencia sobre qual a licenca sobre qual se rege. podem ver isso tudo resumido nesta brilhante traducao do artido da Hesse aqui
aqui fica um resumo do caso USL(ATT) VS BSDi muito semelhante a este SCO VS IBM/Linux The suit alleged that the BSDI product contained proprietary USL code and trade secrets. Alguma semelhanca com a realidade?
Make World; Not War; |
| | | | Para os mais assustados aconselho a leitura deste artigo Basicamente o que é dito alí é que, mesmo que a SCO tenha razão, o Linux pouco ou nada vai ser afectado. E o autor explica: a) Quem está a ser acusada é a IBM e a SCO está a pedir $$$$ por perda de lucros, logo se a IBM for condenada a SCO não pode pedir a mais ninguem. b) Assim que o código que hipoteticamente considerado ilegal fosse apresentado ao publico seria uma questão de horas/dias até sair um kernel «limpo» desse código. |
| | | | Vejam só a posição de Bruce Perens: http://perens.com/Articles/SCOCopiedCode.html " This slide has several C syntax errors and would never compile. So, it doesn't quite represent any source code in Linux. But we've found the malloc() function this slide refers to. It is included in code copyrighed by AT&T and twice released under the BSD license: once by Unix Systems Labs (AT&T), and again by Caldera, the company that now calls itself SCO. Some of the released versions include the comment in the first slide. The Linux developers have a legal right to make use of the code under that license. No violation of SCO's copyright or trade secrets is taking place. Actually, you don't need a "pattern-analysis team" - you can just type lines of the allegedly copied program text into google.com, and google will show you some of the places where that code has been posted to the net. It strikes me that SCO would show their best example. This is it?!?!? Hoary old code from 1973 that's been all over the net for three decades and is released under a license that allows the Linux developers to use it with impunity? If this is their best example, they are bound to lose. SCO's response to this document is It's his word against ours. I'm not, however, asking you to rely on my word. I've presented you with links to the evidence, all of which is available at web sites not under my control. I didn't ask for a non-disclosure agreement before you saw that evidence. I'm not showing 15-second slides too quickly for you to examine, and I haven't changed any of my information into unreadable fonts. It would be nice if SCO would operate that way, too. I'm told that the code in question has already been removed from the most recent development versions of the Linux kernel, for technical reasons. " |
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