Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | é tao viavel como portugal vir a ter formula1 outra vez, não é impossivel só altamente improvável, pelo menos wi-fi em cada esquina como em san francisco. |
| | | | | E antes disso acontecer ainda todas as operadoras de ligação à internet vão suportar linux ;)
---------- Este post foi publicado segundo a licensa IDC (I Don't Care). |
| | | | O meu trabalho da cadeira de Empreendedorismo (a apresentar amanhã) foi um plano de negócio para uma empresa de acesso Internet via WiFi. Cobrir o país é complicado, mas possível seja com antenas mais avançadas seja com outras tecnologias (LMDS, MMDS, etc) Mas cobrir Lisboa, objectivo do plano de negócio, é perfeitamente possível. Quem tiver por aí 1 milhão e 300 mil Euro (mais coisa menos coisa :) pode-se chegar à frente :-) Cumprimentos Mario Valent |
| | | | Mario, há aí muita gente com 1.3 milhões...eu não lhes chamaria empreendedores, mas o dinheiro não falta. E acredita que há de haver muita gente a pensar se não te hão de pedir o BizPlan. Heheheh. Miguel Albano If Spam was Money...then I'd be filthy Rich... But I'm not, so why try to sell me anything ?!? |
| | | | http://www.hotspotportugal.com APs com ligacao de 512Kbps `a internet... => nao e' banda larga, seguramente. Depois tambem convem dizer que pelo menos esta empresa esta' a fazer as coisas de forma correcta: nao crescer demasiado depressa por forma a nao tropecar e cair irremediavelmente (teleweb, maxitel, ...) Tenham Calma!
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| | | | | Sim sim, e só custa €25 por minuto. -- [WaR] |
| | | | OOPS.. obviamente que não é por minuto, é por hora :) O que nem por isso melhora muito as coisas...
-- [WaR] |
| | | | A minha ignorância sobre wi-fi é quase embaraçosa, mas pelo que tenho visto a cobertura total seria dispendiosa, complexa e até inútil, pois há alternativas melhores para uma percentagem imensa do território (ADSL e Cabo).
Mas de facto isto poderia ser uma solução para zonas mais isoladas. No UK e mesmo Espanha tem havido projectos bastante envolventes (poder local, empresas, operadores, fornecedores de equipamento). Nas bonitas palavras da UMIC na sua iniciativa para a banda larga em Portugal, é dito que todas as tecnologias serão ponderadas. E inclusivamente prevê a criação de redes comunitárias em zonas desfavorecidas (que poderão usar Wi-Fi).
Em resumo, penso que para todo o País é despropositado, mas é uma alternativa que deve estar sempre presente. Cumprimentos |
| | | | | cobertura total seria dispendiosa, complexa e até inútil, pois há alternativas melhores para uma percentagem imensa do território (ADSL e Cabo). As tecnologias q referes não são alternativas melhores ao WiFi. Por 2 razoes: 1o pq os debitos maximos q suportam sao bem menores do que os 11Mbps (802.11b), 52Mbps (802.11a) e 100Mbps e mais; depois pq nao podes pegar na tua ligacao cabo/adsl e levá-la para o jardim, para o café em frente ou para o terraço; ou para qq outro lado onde haja acesso. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Ora, já que te chegaste à frente, vamos lá ver se aprendo alguma coisa:
1- As velocidades que referes são partilhadas pelos utilizadores ou não? Ou seja, não estamos a comparar a velocidade final 512/1Mbit etc. (do ADSL e Cabo) com o "geral" do Wi-Fi? Eu sei que se pode criar links ponto a ponto com antenas mais "direccionais", mas a ideia de criar uma cobertura não será isso. 2- A mobilidade é uma vantagem óbvia. Mas os problemas de segurança e configuração serão desvantagens. Certo? 3- Se isto é bem melhor, porque diabo tarda tanto em expandir-se? Por ser uma tecnologia emergente? É que mesmo em notícias sobre o futuro (estudos de analistas que me deixam sempre sérias dúvidas), o ADSL aparece como a tecnologia mais usada (estou a pensar numa noticia do TEK sobre um estudo salvo erro da Forrester Research feito até 2008). Obrigado e cumprimentos. |
| | | | 1- As velocidades que referes são partilhadas pelos utilizadores ou não? Ou seja, não estamos a comparar a velocidade final 512/1Mbit etc. (do ADSL e Cabo) com o "geral" do Wi-Fi? Eu sei que se pode criar links ponto a ponto com antenas mais "direccionais", mas a ideia de criar uma cobertura não será isso. Certo. A resposta: depende :-)... A explicacao: o WiFi funciona na faixa dos 2.4Ghz aos 2.5Ghz. Cada estacao base divide esta faixa em varios canais (3 nos EUA, 4 na Europa) e cada canal tem um debito maximo de 11Mbps (6Mbps reais, subtraido o overhead do protocolo). Isto significa que, se tivesse uma base station (ou hotspot) e tivesse 3/4 utilizadores, podia colocar cada um no seu canal e nao havia partilha de banda. Claro q isso nao seria economicamente viavel. O objectivo é que uma base station/hotspot suporte multiplos utilizadores. Ao colocar varios utilizadores no mesmo canal, então aí sim há partilha de largura de banda. Imaginemos 20 utilizadores: se tiver 4 canais posso por 5 users por canal e para cada grupo de 5 haverá partilha dos 11Mbps (6...) por todos, ie cerca de 2Mbps raw por utilizador. No entanto a capacidade de um hotspot pode ser aumentada de 2 maneiras, por forma a nao haver (ou haver um minimo) de partilha: uma, como referiste, é usar antenas direccionais; basta colocar num mesmo ponto (hotspot) 2 base stations, cada uma com a sua antena e afinar uma antena para um sector de 180 graus e a outra antena para o sector oposto; com o exemplo acima passavamos a poder ter 40 utilizadores no mesmo hotspot (2 na realidade, mas "em cima" um do outro) com a partilha de banda referida; se nao quisesse q existisse partilha podia suportar 2 base stations X 4 canais = 8 utilizadores com 11 Mbps cada um. Uma segunda maneira de aumentar a capacidade de um hotspot (sem o uso de antenas direccionais) é colocar varias base stations num mesmo ponto, cada uma com o seu SSID; existe alguma interferencia, claro, que terá de ser gerida, mas é mais uma forma de aumentar o numero de clientes num hotspot sem sobrecarregar a partilha de banda. Há, claro, uma questao adicional: de nada serve ter 100 utilizadores num hotspot, cada um com os seus 11Mbps, e depois ter uma linha de saida do hotspot para o NOC/Internet com 512Kbps ;-). Isso é um outro ponto de partilha de banda... E depois, claro, há a partilha do NOC para o resto da Internet... Para responder à tua pergunta: as velocidades podem não ser partilhadas, caso em que cada user terá 11 Mbps; obviamente que normalmente haverá partilha; no entanto não é correcto afirmar ou pensar que são 11 Mbps a dividir por todos os users de um hotspot. Mas os problemas de segurança e configuração serão desvantagens. Certo? Mais uma vez.. depende :-) Sinceramente não me parece que haja grandes problemas de configuração. E quanto à segurança, já houve mais. Desde q se usem as tecnologias certas, é possivel contornar esse problema. O facto de muita gente montar em casa e nos escritorios base stations WiFi sem qualquer preocupacao de segurança não significa que a tecnologia nao possa ser usada com segurança. Apenas significa que há pessoas q nao estao preocupadas com isso. (e antes que apareça alguem a dizer que a rede de wifi da RVTI está aberta: sim, está; é de proposito; está aberta desde 1999, 1o na Av Jose Malhoa e desde 2002 no edificio da Loja do Cidadao; usem, mas não abusem, senão.... snip! :-) Se isto é bem melhor, porque diabo tarda tanto em expandir-se? Por ser uma tecnologia emergente? Sim, em parte. Há 2 anos e pouco atrás qd a propus a um operador de .pt tive 2 reaccoes: uma "entao pq é que os outros nao estão a usar?" e a outra "isso NUNCA vai funcionar" :-) Mas há pelo menos outros 2 factores. Primeiro a canibalização; é chato estar a vender acessos de 2,3 até 11Mbps a 10 réis de mel coado e depois dizer aos clientes de linhas dedicadas q têm de pagar uns milhares de euros por elas; não joga, é chato... Depois a questao das barreiras à entrada: o que é bom para os operadores instalados é o $$$ que investiram e que custa a investir em fios, fibras, ATM, OCs n sei quantos, etc; isso cria uma imagem de q é mto dificil ser um operador de telecomunicações e afasta o "novo sangue" ou quem se ponha com ideias :-). Não lhes agrada nada investir em tecnologias novas ("deitando" fora o investimento nas anteriores) e estar a promover tecnologias baratas q depois promovem a entrada de novos concorrentes. É por isso q demora a expandir. Mas é inevitável. Eu diria q mais do que emergente, o WiFi e outras tecnologias de partilha de espectro são fracturantes ("disruptive" nas palavras do prof. Christensen). E como todas as disruptive technologies, vai demorar por uma serie de razoes; mas qd atingir um certo ponto de inflexao, vai deixar para trás todas as outras tecnologias e tornar obsoletos muitos operadores q andam por ai a "mungir" as vacas das tecnologias anteriores. Qd eles perceberem isso, (momento de futurologia "brough to you by MV" :) preparem-se para ver uma investida dos operadores incumbentes junto dos ICPs/Anacoms europeias a tentar ilegalizar o uso da frequencia para esses fins, a tentar criar e obter licenças de uso do espectro em causa, etc. Nada de novo na frente ocidental ...:) Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Ou seja pelo que percebi.... lá teremos que gramar com preços inflacionados por mais algum tempo em prol de uma tecnologia ultrapassada em que para muitos ainda é a galinha de ovos de ouro... Pergunto-me, não irá a sociedade em si começar a descobrir que existe uma net paralela a que usamos nos dias de hj e ao bom estilo das bbs antigas começarmos todos a partilhar os acessos ? Eu pessoalmente ja pensei em comprar uma ap e por aqui disponível ao povo mas encontro várias barreiras: - preços dos equipamentos - dificuldade na escolha da tecnologia/protocolo a utilizar - falta de conhecimento mais aprofundado sobre o mesmo tema. Quando ver resolvido esses tres pontos ou pelo menos dois deles (o primeiro terá sempre a prioridade na resoluçao :]) proponho me eu mesmo a lançar a primeira area de cobertura livre na minha área de residência. Cheers,
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| | | | Hmmmm... obrigado pelo post. Esclarecedor. Em relação ao último parágrafo já tinha discutido isso com um amigo. É que o Wi-Fi visto "de repente" poderia significar o "fim" dos ISPs. Claro que seria sempre preciso uma ligação a um backbone mais robusto, mas se eu próprio partilho uma mísera ligação netcabo com uns vizinhos, com Wi-Fi os horizontes alargam-se muito e todos já teremos visto os sites das fabulosas MAN (Seattle por exemplo) mais famosas. Inclusivamente penso que já há qualquer coisa como telémóveis nos 2.5GHz(???) o que até para os operadores de voz poderia/poderá ser um perigo. Quanto à segurança estou realmente por fora... há uns tempos li um livrito sobre MANs da O'Reilly (porventura já desactualizado) e o panorama que apresentava era tão excitante pelas capacidades face ao baixo custo, como desesperante pela falta de segurança. Obrigado e cumprimentos. |
| | | | Só um reparo, a largura de banda pode não ser partilhada, mas à medida que vais tendo cada vez pior sinal (por meio de obstaculos ao sinal, ou distanciamento do AP), a largura de banda desce exponencialmente (sim, exponencialmente e nao linearmente... pelo menos é o que acontece comigo, e pelo que tenho lido, com todos).
HiTek DeVil |
| | | | Qd eles perceberem isso, (momento de futurologia "brough to you by MV" :) preparem-se para ver uma investida dos operadores incumbentes junto dos ICPs/Anacoms europeias a tentar ilegalizar o uso da frequencia para esses fins, a tentar criar e obter licenças de uso do espectro em causa, etc.
Mário, as frequências onde o 802.11a e 802.11b funcionam são ISM (Industrial, Scientific and Medical) e livres de uso, como deves saber. A não ser que te estejas a referir a possíveis protocolos que estão para vir... mas andar a licenciar frequências não está com nada mesmo, é caro e não penso que valha a pena. Quanto aos ISP virem reclamar essas frequências para si, elas são definidas pelo ETSI na Europa e pela FCC nos E.U.A., não creio que se consigam torcer as regras impostas, mas nunca se sabe. Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | A Vodafone anda a contactar inumeras empresas que gerem locais ditos publicos (hoteis, centros de congressos, centros comerciais, etc), afim de poderem instalar access points nesses locais. Penso que o servico se vira' a chamar "WLAN - Servico de Acesso Publico", pelo menos e' assim que o retraram nas propostas que apresentam. Ao que parece agarram os access points com : - ADSL - FWA - Circuito Dedicado PT Fazem ainda partilha de lucros com os detentores dos espacos em questao, e nao deixam instalar WLANS de outro operador no local por um espaco de 10 Anos. Resta saber quando e' que eles agora vao comecar a vender o serviço, e em que bases comerciais.
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| | | | | Espero q configurem os access points melhor do que os q usavam nas Torres de Lisboa, em frente aqui ao nosso escritorio ;-) Bons tempos... Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Engraçado :) Vi um mapa de AP's internacional do qual constava um AP todo aberto la para os lados d Lisboa com o nome de RVTI e mais qualquer coisa "Ruído-Visual etc". Nice :o) |
| | | | (e antes que apareça alguem a dizer que a rede de wifi da RVTI está aberta: sim, está; é de proposito; está aberta desde 1999, 1o na Av Jose Malhoa e desde 2002 no edificio da Loja do Cidadao; usem, mas não abusem, senão.... snip! :-) Lê o meu post mais acima... Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Ora Bolas !!!
N~ao sabia que pessoas publicamente anunciadas e marcadas em processos como ja' tinham capacidade para darem feedback de lanca chamas, onde nem sequer existe ar para que o fogo possa existir.
Amigos, a repress~ao faz mal a' pele ! |
| | | | ...será que ainda ninguém ouviu falar do Movimento Wireless Português?!?
Visitem o site http://wireless.com.pt e leiam o manifesto da missão do Movimento!
---Quote----- ...É objectivo primário, a interligação de todas as pequenas comunidades locais do país numa única global a nível nacional. -------------
--- tyFUZZ |
| | | | | Ah! Esqueci-me de dizer que o fórum da comunidade é uma excelente fonde de informação sobre o "mundo" wireless!
Registem-se e consultem: http://wireless.com.pt/forum
--- tyFUZZ |
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