Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Hum... se suplicarmos muito talvez apareça um suplicante :D |
| | | | Ok, entao o que e' preciso e' o desenvolvimento de um "suplicant" para Linux e MacOS X... percebi bem ? Se e' esse o caso o Open1x ja' nao e' uma implementacao do que e' desejado ? "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | | Sim e não. O Open1X é um projecto que pretende oferecer a ferramenta necessária mas o estado em que se encontra e o ritmo de desenvolvimento que tem tido não servem. Se for possível apoiar esse projecto ou então partir daquilo que já conseguiram e construir o restante pode ser uma boa ajuda.
João Castro |
| | | | ...pelo menos pelo pouco que é aparente roadmap do Panther, que irá aparentemente incluir suporte para WPA (mas só vendo). Uma alternativa mais razoável é obter um bloco de licenças de supplicants comerciais como o da Meetinghouse (que existe para Mac e para Linux, bem como o da Funk) porque o Open 1x vai andando mas é ainda muito instável para consumo geral (bem como o 802.1X propriamente dito, mas visto que já tomaram a opção, não vou discutir esse assunto). Dado as minhas restrições profissionais, não posso adiantar mais - tudo isto (e as alternativas mais realistas, interoperáveis e fáceis de implementar em larga escala, como autenticação out-of-band ou o uso de clientes VPN) é informação de domínio público, facilmente verificada e já sobejamente discutida um pouco por todo o lado. Para mais info sobre 802.1X e afins: 802.1X, WPA ^D |
| | | | | Também estamos atentos a esse desenvolvimento. Não tivemos acesso a uma cópia do Panther Preview para testar por isso apenas podemos aguardar...
João Castro |
| | | | O Panther Preview, segundo o autor do AirPort Weblog (com quem eu me correspondo ocasionalmente nas mailing-lists do meio) não inclui ainda suporte WPA (ou pelo menos não o inclui de forma muito óbvia). Adicionalmente, esse suporte só está (tentativamente) anunciado para a nova geração de AirPort, e não é linear que seja retro-compatível com as cartas actuais. E por consequência, no extremo, poderá não ser compatível com os iBooks actualmente dentro do programa e-U. Tendo em conta que suporte completo para WPA não é só uma bullet no feature set (e que a generalidade dos fabricantes não sabe realmente explicar o que é ou garantir que é interoperável), sugiro que, pelo menos para o caso dos Macs, se estudem outras alternativas (como PPTP com MPPE, que é - aviso: questões pseudo-religiosas adiante - quase tão seguro como IPSec, muito simples de configurar no Mac OS X 10.2 e teria a vantagem de facilitar o roaming entre universidades - mantendo os clientes as suas configurações de mail e serviços). É claro que o Panther pode vir a trazer suporte WPA completo, mas como ninguém tem certezas... ^D |
| | | | A versão final vai suportar 802.1x básico e EAP-TLS - a Apple não confirmou suporte para EAP-TTLS, e não deve incluir suporte PEAP... ^D |
| | | | «Uma alternativa mais razoável é obter um bloco de licenças de supplicants comerciais Em primeiro lugar não há licenças comerciais e não comerciais, há licenças se Software Livre e de software proprietário. Em segundo lugar software proprietário, não obrigado! |
| | | | O u'nico sw proprieta'rio com suporte 802.1x/EAP para os 3 SOs em causa e' o AEGIS (MeetingHouse). Na verdade, e' ate' um bom cliente. O Funk sw apenas tem suporte em Windows: "Odyssey Client runs on Windows XP/2000/98/Me." (da DataSheet) Quanto ao Xsupplicant, *JA'* existe uma versao (12 Junho) com suporte EAP-TTLS. Mas, isto e' para Linux. O MAcOS X e' BSD e portanto, sera' fa'cil portar este sw. E' uma questao de tempo. Existe uma terceira alternativa "Open-source": o WIRE1X, que cobre os 3 SOs, mas que para ja' apenas suporta EAP-MD5 ;-) Nada e' perfeito... De qualquer modo, o AEGIS bate aos pontos qualquer software existente...por uns mi'seros $40, consegue-se toda a friendliness possi'vel, que nao e' contemplada em qualquer dos outros clientes... |
| | | | 1) Se querem que o software (se percebi bem é software) seja desenvolvido da comunidade Linux para a comunidade e-U, isto devia ser substituido por isto não? É software livre e até porque é suportado em ambas as plataformas enquanto o contrário não acontece! 2) Software à medida, seja livre ou não, paga-se e caso queiram ter uma aplicação ASAP em funcionamento abram os cordões à bolsa (já que o nosso .gov.pt está tão habituado a fazer isso à MS) porque lá por ser software que provavelmente será livre, não quer dizer que os programadores não tenham comida no prato ao fim do dia ;) 3) É de louvar alguém fazer um pedido +/- público à comunidade Linux. É a primeira vez que vejo isto e espero não ser a última :) Em todo o caso, muito boa sorte :)
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| | | | | Obrigado pelo comentário. Relativamente ao primeiro ponto queria apontar para esta noticia publicada no Gildot que é verdade :) Infelizmente a página do nosso site ainda não foi actualizada...
Acerca do segundo ponto, procuramos a solução mais estável, funcional e simultaneamente barata porque no fundo esse custo pode reverter-se em equipamentos mais caros para alunos e professores. O nosso desafio tem também como aliciante a possibilidade de comprovar em Portugal e no mundo que a comunidade Linux existe e que desenvolve trabalho de qualidade. Acrescento que, a ser desenvolvido este "supplicant" ele pode ter potencial para ser usado em todo o mundo em várias instalações que adoptem a norma 802.1X
João Castro |
| | | | Não é que eu ache que o OpenOffice é melhor que o StarOffice... mas o OpenOffice ganhava mais se fosse o escolhido :) E depois lá no fundo (bem funnnddddooo) e com uma letra muiiiito pequenina também davam a escolha para o StarOffice ou o MS Office ;) Assim não vos podiam apontar o dedo por não os divulgarem ;) Sobre a comunidade Linux... de facto dava jeito haver qualquer coisa de peso a nível nacional. A nível mundial acho que isso já está mais que provado :)
Talvez um dia os que apenas reclamam que nada há (ou que o pouco que se faz é uma trampa) metam mãos à obra e mandem cá para fora uma obra de arte... ;)
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| | | | No entanto algumas coisas do StarOffice não tem contrapartida no OpenOffice (algumas ainda não, outras muito dificilmente terão com a qualidade necessária - por exemplo o corrector ortográfico). Por esta razão, tenho a impressão que "vender" a ideia do StarOffice é provavelmente melhor (pelo menos no curto/médio prazo). Se quiseres habituar as pessoas a usar outro Office que não o da MS, deves fornecer-lhe qualquer coisa que não tenha falhas muito importantes. E sim, gostaria muito que o OpenOffice - que uso muitas vezes, embora não a maior parte do tempo - tivesse aquilo que lhe falta para ser o StarOffice. Mas duvido que isso vá ocorrer em breve, porque são coisas aparentemente "simples" mas que a comunidade de desenvolvimento não tem feito bem - templates, arte, dicionários... Isso porque quem faz esse tipo de tarefas não é geralmente o programador.
Cumps, JB |
| | | | A comunidade de Software Livre portuguêsa existe e vocês sabem bem disso pois o vosso "chefe" até tem participado em eventos organizados pela ANSOL para além da participação da ANSOL em várias consultas públicas relativas a legislação quér cá em Portugal, quér em Bruxelas. Quanto à qualidade da comunidade podem ver pela participação de muitos portuguêses em vários projectos de Software Livre de grande importância, quér no GNU, quér no GNOME, quér no KDE, quér na Debian, quér no OpenOffice.org, quer em muitos outros projectos. A comunidade de Software Livre não tem nada a provar. O governo é que tem de se esforçar por compreender a comunidade, os seus ideais e também tem de ajudar a não criar problemas à comunidade como a EUCD e o patenteamento de software. Com isto tudo não quéro dizer que a comunidade não deva colaborar com o governo, claro que deve, no entanto o governo também tem de colaborar com a comunidade pois para alem dos problemas que já mencionei anteriormente, ainda há outros que não afectam só esta comunidade, como a acessibilidade e a interoperatibilidade com sistemas de informação utilizados pelo estádo, o facto de os alunos serem na pratica obrigados a utilizar software proprietário para poderem ter aproveitamento, etc... Acrescento ainda que os programadores de Software Livre não vivem do àr e que por isso seria interessante a UMIC ter isto em consideração quando pede alguma coisa à comunidade, porque não somos voluntários crónicos, para trabalho gratuito e as coisas ganham outra força quando há apoio financeiro. |
| | | | A comunidade tem, pelo menos, que provar que tem indíviduos capazes de adoptar uma postura inteligente (do qual se exclui atitudes fundamentalistas como "software proprietário não obrigado") e, também, escrever sem erros ortográficos... |
| | | | Se queres utilizar software proprietário o problema é teu, mas eu escolhi não o utilizar e tenho esse direito, é fantastico uma pessoa ser fundamentalista por execer um direito que vem protegido na consituição, se calhar o problema é a constituição proteger o direito à livre escolha. Atitude menos inteligente é a daqueles que querem que os outros aceitem utilizar coisas que acham inaceitaveis ou mesmo obriga-los a isso, menos inteligente é utilizar software proprietario. |
| | | | menos inteligente é utilizar software proprietario. E porquê? Podes explicar? Menos inteligente é fazer afirmações sem as fundamentar. Menos inteligente é admitir que todo o sw proprietário é obrigatoriamente pior que o seu equivalente livre.
Jazzy |
| | | | Eu não disse que o software proprietário é pior, apenas o seu licenciamente é que é inaceitavél. |
| | | | O que tu disseste foi que achavas o licenciamento inaceitável (e aqui toda a gente tem que respeitar a tua opção/liberdade), mas depois generalizas para todas as situações e todo o sw. Essa generalização é que não me parece muito correcta.
Jazzy |
| | | | Todas as licenças de software não livre, ou seja, que não respeitem totalmente as 4 liberdades são totalmente inaceitaveis. Infelizmente para utilizar algun hardware que tenho desde antes de sonhar que existia Software Livre tenho de usár drivers proprietários, mas não gosto de o fazer e assim que puder mudo, porque não acho a situação aceitavél. |
| | | | [...] se calhar o problema é a constituição proteger o direito à livre escolha. Acabaste por dizer com as letrinhas todas o que eu tenho contra os zelotas do Software Livre.
Acenas com as quatro liberdades essenciais como os estudantes comunistas acenavam com o livrinho vermelho do Mao Tse Tung durante a revolução cultural chinesa. Não obrigado. Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | Tal como considero a um outro nivél o direito à igualdade, o direito à livre expressão, etc... direitos fundamentais, também considero que tenho o direito de considerar que as 4 liberdades do Software Livre têm a mesma importância quando se fala de informática e até nem considero que devem ser so estes os meus direitos e liberdades, apenas não estou disposto a ceder nestes, até porque estes permitem-me gozar dos direitos fundamentais na informática. Ou achas que quem defende os direitos humanos também é como os comunistas?? O problema é que ainda não deves ter percebido a importância que a informática vai ter no futuro. Vai ser muito importante assegurar alguns direitos por lei, um deles é o direito das pessoas utilizarem só Software Livre. |
| | | | É tudo uma questao de dinheiro... depende do numero de algarismo que o numero contenha... Pelo preço certo tem-se tudo! Blut und Fleisch!
-------------------------------------------- If there is such a thing as too much power... I've not discovered it...I |
| | | | Tem-se especulado muito aqui no Gildot se os portugueses serão sempre os últimos a adoptar as novidades neste campo. Aproveito a oporunidadde para saber, por parte de quem está envolvido nestes projecos, se esta preocupação na compatibilidade é a regra ou a excepção no governo. Alguns esclarecimentos ajudariam bastante a criar confiança entre as partes interessadas.
Têm vindo a público, nos últimos dias, notícias sobre as intenções da UE neste campo, bastante favoráveis ao OpenSource. |
| | | | | Desculpa a preguiça, mas podes indicar onde é que leste informações sobre OpenSource? Eu procurei, procurei mas não achei nada que dissesse algo "pois meus senhores vocês vão ter de meter isto tudo com software livre". Confesso que a minha paciência também se esgotou rapidamente e o site devia ter um motor de busca do Google ;) De qualquer das formas, a mim - como não gosto nada de políticos - cheira-me que em 2004 vão passar umas férias às Caraíbas pagas (woopsss apadrinhadas ;) ) pelo Tio Steve e pelo Tio Bill.
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| | | | Aquilo é só conversa de políticos, mas existem algumas referências escondidas dentro de alguns pdf's à utilização preferencial de software livre. Eles também estão a colaborar com o pessoal do OASIS na definição dos formatos de documentos a usar pela administração pública Este artigo(vnunet) foi onde encontrei as referencias ao assunto. Apareceu no LinuxToday. Pouco mais há que isto. Eles também fizeram algumas ferramentas OpenSource. O que o governo portugês está a fazer (esta GRANDE reforma...) parece mais um seguimento das regras impostas pela comunidade (eles dão dinheiro para as fazer) Dei uma olhada no programa do governo para o e-government e nesse é que não há mesmo nada sobre OpenSource. Será que estamos a cumprir as directivas comunitáris? |
| | | | Bem, em primeiro lugar quero que fique claro que o que escrevo a seguir não é um deita-abaixo, só para que fiquem já avisados. Da iniciativa e-u tinha até agora a sensação de ser muito pouco amiga do software livre dado, por um lado os patrocínios de figuras pouco simpáticas, e por outro lado não estar convencido da friendliness do hardware (corrijam-me se estiver errado mas não me parece que os portáteis tenham sido escolhidos a pensar em Linux), e não serve de nada uma grande implementação de 802.1x se a placa wireless não tiver driver... Mas este artigo parece ser indicador do contrário, sendo então considero isto uma iniciativa de louvar. Agora vem a parte mais chata. O que é o software livre? Tal como se costuma dizer, o software quere-se livre as in "Free Speech" e não as in "Free Beer", quer isto dizer que as vantagens do software livre não são necessáriamente a sua propriedade "grátis" mas sim o acesso livre ao código, isto permite o apoio de uma comunidade no desenvolvimento do software e permite também a adaptação a realidades particulares se assim for necessário. A gratuitidade do software para a maioria dos utilizadores é preferível mas não necessária. É preferível porque os interessados sentem-se mais motivados para participar no desenvolvimento de um software que não vá depois dar lucro apenas a uma entidade, ninguém gosta de trabalhar para os outros à borla. Daí o software livre não ser uma espécie de comunismo, a GPL não impede ninguém de fazer dinheiro com o software assim licenciado mas impede que um "alguém" se aposse do trabalho de outros. Assim temos por aí bastante software livre que não é gratuito em todas as situações como é o caso do QT e do mySQL. A maioria do software livre é maioritáriamente fruto das horas livres de quem o desenvolve e também fruto de uma vontade de fazer alguma coisa útil com essas horas, logo a velocidade com que progride depende da sua disponíbilidade. Temos, no entanto, imensos casos de programadores que são pagos para desenvolver software livre. Para alguns isto pode parecer errado mas é exactamente aí que reside a sua força. De um lado os projectos evoluem segundo o que os seus criadores querem fazer -- e daí se pode concluir que existe um maior cuidado e qualidade pois não se trata de cumprir prazos ou fazer dinheiro mas sim de produzir algo que mostre as capacidades do autor (uma espécie de obra de arte) -- e de outro, quem necessita de funcionalidades mais específicas, ou mais chatas, ou que necessita de cumprir prazos pode fazê-lo ou pagar a alguém que o faça, mantendo no entanto a confiança que o projecto irá continuar a ser mantido juntamente com essas alterações, muito depois de não haver já ninguém a ser pago para isso. Isto é vulgar, imensas empresas -- IBM, RedHat, etc., etc., etc. -- têm programadores pagos a trabalhar a full-time nos mais diversos projectos, com as mais variadas licenças, com o intuito de desenvolver aquilo que os "hobbyists" não têm vontade (não estou a ver muita gente interessada em tomar como hobby portar o Linux para S/390). Isto leva-nos a este artigo. Eu acho muito bem que se peça ajuda à comunidade Linux (neste caso à sub-comunidade Linux do Gildot) mas não esperem que apareça muita gente a correr para implementar aquilo que acham necessário em tempo recorde só porque o resultado vai ser livre porque isso não combina com a comunidade open-source. A comunidade open-source gosta de fazer as coisas no seu interesse e "com tempo". Por isso sugiro que começem a pensar em contratar alguns programadores (dois ou três seriam suficientes) para que contribuam activamente e intensamente para o projecto open1x, porque caso contrário não vão ter muito sucesso. Alguns irão dizer "xii, ganda cínico", mas eu deixo apenas isto à vossa consideração: O estado gasta rios de dinheiro mal gastos em iniciativas para encher o olho (e o traseiro de algumas empresas) sem benefícios absolutamente nenhuns, logo, pagar a um par de programadores para fazer este trabalho teria um custo quase irrisório, bastava reduzir o número de anúncios ao e-u na televisão que haveria logo dinheiro para vários meses. Isto tudo apenas para dizer que a comunidade open-source não é uma equipa de desenvolvimento à medida (como já foi dito noutro post). É no entanto uma comunidade receptiva a propostas deste tipo, só que sem prazos.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Esclarecedor e muito informativo! Como dizes, e muitíssimo bem(!), se realmente querem um driver (é um driver??) e se o outro ainda não serve, invistam uns contitos (já não se usa :) ) na contratação de pessoal qualificado - que nesta altura do campeonato é coisa que não falta devido ao desemprego nas TI - para dedicarem o tempo deles no desenvolvimento do projecto que já está em andamento. E os portáteis deviam ter sido a pensar no Linux... e o software proposto devia ser SL... No entanto, como referi, acho uma boa iniciativa virarem-se para vós, comunidade open-source, em busca de soluções. E deviam fazê-lo mais vezes, em vez de consultarem sempre os do costume (não vou dizer quem pq já todos sabem).
Ainda sobre o .gov.pt (isto é giro :D), aproveito para deixar aqui o link do que se deve fazer em Portugal. A ver se páram de gastar o dinheirinho que me sai do pêlo em coisas desnecessárias como o MS Office e/ou o Windows para a secretária do Sr. Ministro escrever as cartinhas em Winword (ou Wordpad ;) ). E a minha reposta ao problema "mas vamos gastar rios de dinheiro em formação" é "aguentem-se! também tenho de aprender muita coisa no meu trabalho e ninguém tem pena do dinheiro que a empresa gasta!".
Continuo a achar que se se fizer barulho porque são gastos rios de dinheiro, e não apenas por causa de não ser SL, ainda se conseguem uns minutinhos no noticiário e provavelmente uma discussão acalorada na AR.
Gostava de ver a Drª Ferreira Leite a justificar a aprovação de custos em não sei quantas centenas de licenças Windows/MS Office enquanto uma qualquer distribuição Linux+OpenOffice serviam perfeitamente... Ou o pseudo-ministro das Tecnologias, caso ainda exista. Eu ia assistir in loco! Nem que fosse só para atirar um tomate lá para baixo :D
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| | | | Como dizes, e muitíssimo bem(!), se realmente querem um driver (é um driver??) e se o outro ainda não serve, invistam uns contitos (já não se usa :) ) na contratação de pessoal qualificado - que nesta altura do campeonato é coisa que não falta devido ao desemprego nas TI - para dedicarem o tempo deles no desenvolvimento do projecto que já está em andamento. E esse dinheiro para desenvolvimento, nao te sai do bolso como impostos ? Com estas esquisitices todas, e considerando que ainda ninguem se chegou 'a frente para escrever isto voluntariamente (afinal, a "comunidade" esta' ai para o bem da "comunidade"), mais vale os tipos da e-U largarem o suporte de Linux e simplesmente fazerem uma compra em bulk de licensas para o software de 802.1X -- sempre deve sair mais barato do que aturar fala baratos. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | Oh Leitão, como ainda não percebeste o cerne da questão, passo a dizê-lo com todas as letras e podes comentar à vontade para o /dev/null: Eu não me importo que os meus impostos sejam gastos em implementações ou outro tipo qualquer de financiamentos para/de software livre. O que não me cai no goto é que o dinheiro que me sai do bolso vá para gastos que eu, enquanto contribuinte, considero desnecessários como 150 contos de MS Office para as secretárias redigirem os faxes, as cartas ou os discursos do Sr. Ministro. Se tu concordas ou não o problema é teu. Existem soluções à altura do MS Office, que na sua forma mais simples, são à borlix (não me batam!) e custa-me a engolir a treta de que têm de dar formação naquilo... mas afinal lá é necessário dar formação de Winword/Writer a alguém?!
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| | | | Eu não me importo que os meus impostos sejam gastos em implementações ou outro tipo qualquer de financiamentos para/de software livre. O que não me cai no goto é que o dinheiro que me sai do bolso vá para gastos que eu, enquanto contribuinte, considero desnecessários como 150 contos de MS Office para as secretárias redigirem os faxes, as cartas ou os discursos do Sr. Ministro. Deves estar muito #confuso#, o cerne da questao e' que alguem apareceu com um claro requisito que pode ser resolvido com software livre, e que traria claros beneficios (se por mais nada, por forma a dar a alternativa de correr Linux nos portateis da e-U) -- basta que haja pessoas que digam "sim, estou pronto a ajudar" para isto acontecer. Nao estou a ver donde veio esse teu rant de Windows e MS Office... O que tens a fazer, se praticas o que pregas, e' dizer: "eu estou disposto a contribuir com o meu tempo!", e fica toda a gente feliz. O que aparentemente esta' a acontecer e' que (pelo menos neste forum, espero que 'offline' nao seja o caso) a unica contribuicao que se viu pelos membros do Gildot foi: "hoje nao me apetece... so' se for a pagantes... yada, yada, yada..." Pela minha parte, nao tenho tempo nem vocacao para este tipo de projecto -- mas se o problema e' financeiro, e se o Joao Castro aceitar contribuicoes publicas tenho todo o gosto em ajudar financeiramente com o que achar razoavel -- assim pode ser que os programadores "free (as in speech) software forever but show me the money first" como alguns que aqui apareceram possam fazer a tao esperada contribuicao. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | Tu disseste isto: E esse dinheiro para desenvolvimento, nao te sai do bolso como impostos ?
Tens a memória curta ;) Sobre o resto podes ler a resposta ao post do hununu.
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| | | | É claro que a tua opinião não poderia ser outra... A comunidade está aí para o bem da comunidade, e aposto que até há por aí muita gente interessada em contribuir para o open1x. Mas, tal como já disse, isso não significa pegar nisso como se fosse um projecto pago, e "para ontem". E esse dinheiro para desenvolvimento, nao te sai do bolso como impostos ? Sai. Tal como também sai o dinheiro para os anúncios em horário nobre (ah, já me esquecia, não passam no UK). Mas seria um investimento que beneficiaria o software livre. Investimento que outros governos fazem mas o nosso não. mais vale os tipos da e-U largarem o suporte de Linux e simplesmente fazerem uma compra em bulk de licensas para o software de 802.1X Sim, e os alunos também iriam pagar essas licenças... yeah right!
-- Carlos Rodrigues |
| | | | É claro que a tua opinião não poderia ser outra... A comunidade está aí para o bem da comunidade, e aposto que até há por aí muita gente interessada em contribuir para o open1x. Mas, tal como já disse, isso não significa pegar nisso como se fosse um projecto pago, e "para ontem". Alguem disse que era "para ontem" ? Dignaste-te de perguntar se a UMIC esta' disposta a tornar acessivel o hardware necessario para fazer o desenvolvimento, e se calhar a patrocinar a coisa atraves de outros meios que nao monetarios ? Provavelmente ate' estao, mas ninguem colocou a questao -- tu e outros limitaram-se a dizer "so' a pagantes". Faz-me lembrar a proverbial frase dos militares portugueses que se voluntariaram para a Bosnia em 1994/1996 -- "ao principio nao queria, mas 600 contos por mes...". "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | Desculpem lá, mas o leitao neste caso tem toda( erm) a razão.
Be different, think for yourself. |
| | | | Mesmo a existirem esses incentivos Não me parece que o objectivo seja angariar mais umas contribuições para daqui a 30 anos estar acabado.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | O "Antever" devia ser activado quando se carrega no RETURN por engano e não o "Submeter"... hmmpf!
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Mesmo a existirem esses incentivos os potenciais contribuidores iriam trabalhar a seu tempo, sem pressões. Não me parece que o objectivo seja angariar mais umas contribuições para daqui a 30 anos estar acabado.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Não podia concordar mais. "A comunidade linux/OSX/BSD que nos forneça uma solução de software estável e funcional, tomem lá o pdf da norma". Porreiro. Vamos todos já a correr perder noites em branco a programar e a testar no hardware que não temos (vamos ter de o comprar para casa para desenvolver de borla??). Haja vergonha. Financiem o desenvolvimento e depois falamos! |
| | | | Concordo plenamente! Acho é que bastava um programador experiente, a desenvolver o driver. A comunidade Open Source também teria um papel importante: 1. Testar os drivers; 2. Eventualmente, corrigir pequenos bugs, mandar patches, etc. Cumprimentos. |
| | | | Acho que esta discussão demonstra o problema que existe no desenvolvimento do software livre, toda a gente quer ter as drivers mas pelos vistos ninguém quer pagar por elas (nem a e-u nem os utilizadors). Bem... não se queixem que não existe suporte, o Gildot voltou a ser o ponto de encontro do bota-abaixo. Vem aqui alguém com responsabilidades dignar-se a perguntar se alguém está interessado no projecto e ninguém está. Eu se estivesse no lugar dessa pessoa chegaria à conclusão que Wireless em Linux não tem grande aceitação e portanto é estar a perder tempo e dinheiro com ideias dessas... venha a próxima geração de Windows para a e-u aproveitar. "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | | Hey! Isso não é bem assim! Exemplo prático: o meu scanner USB, um HP 2300c, não é suportado em Linux. Vou fazer um pedido à comunidade, aqui e agora no Gildot, para alguém que não tem um scanner igual ao meu e que provavelmente também não sabe as especificações, para por favor e uma palmadinha nas costas fazer um backend para o SANE.
É que a mim não me está a apetecer nada aprender ANSI C, lêr as especificações USB, descodificar os logs dos sniffers USB e depois integrar o resultado disto tudo com o SANE. E muito menos me passa pela cabeça pagar-vos o desenvolvimento disto, que o farão nos vossos tempos livres... Vá lá, é para o bem da comunidade e nós, compradores do HP 2300c, ficar-vos-emos eternamente agradecidos . Pois... também me parece que algo está errado neste filme. Ao invés de ficar sentado à espera de algo que *NÃO* irá acontecer, vou-me mexer e enquanto elo mais fraco fazer o que posso ou seja, meter eu a mão na massa.
Apesar de louvar a iniciativa e a abertura do João Castro, acho que ele devia ter procedido de outra forma que é colocar - até pode ser aqui! - um anuncio para programadores, que serão pagos(!), dispostos a desenvolver o software que ele quer. E depois a cereja no topo do bolo é seguir o modelo Software Livre e permitirem a livre utilização do software que criaram.
Isto sim, seria digno de uma medalha e não apenas vir pedir ajuda à "comunidade".
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| | | | A mim o que me faz confusão é haver aqui tanto cantar de galo e agora que é preciso não há ninguém... Também pode ter acontecido alguém se ter voluntarizado e para não se estar a expôr no forum respondeu por e-mail. Concordo contigo na parte em que não andamos aqui a programar de borla, muito menos quando a economia está no estado em que está. Acontece que eu, ao contrario de muitos outros por aqui, nunca defendi isso... parece que aqueles que defendem só é bom programar de borla quando são os outros a programarem... "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | parece que aqueles que defendem só é bom programar de borla quando são os outros a programarem... Então estamos de acordo :)
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| | | | Vá lá, é para o bem da comunidade e nós, compradores do HP 2300c, ficar-vos-emos eternamente agradecidos . O melhor é esperares que alguém com o know-how e tempo compre um scanner desses e para não ficar agarrado faça um driver... Acreditar noutra coisa é whishful thinking. Mas isso, é o que se vê ad nauseum no Gildot. Alguém pergunta simplesmente se alguém está interessado e começam logo a pedir tudo e mais alguma coisa.. É como se tem dito por aqui. É só cantar de galo por tudo e por nada, e depois quando chega a hora da verdade, quem tem conhecimentos não faz nada invocando tudo e mais alguma coisa. Ao menos sejam sinceros e digam que: a) Não tenho os conhecimentos para fazê-lo. (acho que isto é uma posição aceitável e ninguém é criticável por isto) b) Tenho os conhecimentos mas tenho coisas mais giras onde perder o tempo c) Tenho os conhecimentos mas não quero. O que se vê neste thread é um rehash do que toda a gente já sabe do OSS. Ele apenas fez uma pergunta...
http://www.absolutbsd.org/ |
| | | | O meu scanner epson 1260 custou 90 euros na vobis e é totalmente suportado em Linux. No caso do mandrake é plug and play, autodetecçao impecavel. |
| | | | pois é .... a montanha pariu um rato(mais um)... ainda não apareceu UM unico membro desta comunidade linux a dizer que estaria interessado a fazer parte de uma equipa de desenvolvimento... e digo mais, tenho certeza que quando aparecer um Supplicant made in .pt muitos irão voltar aqui para "lavar" o mesmo... eu pessoalmente não me voluntario para entrar na equipa, pois embora seja adepto do software livre, a minha esperiencia a nivel de programação é MUITO(mas mesmo MUITO) reduzida.
Penso que, a meu ver, a pessoa que solicitou ajuda aqui no gildot, devera fazer o mesmo pedido ao Movimento Wireless Português (wireless.com.pt), bem como no bandalarga.domus.online.pt onde possivelmente terá o feedback que VERGONHOSAMENTE os membros do gildot não souberam/quiseram dar.
Ps: uma raridade, mas tenho de admitir que concordo a 100% com o que o leitão disse
hasta! Blind ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Life would be so much easier if we could just look at the source code.
"Portugal e um pais geometrico... ...tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas" (Autor Desconhecido) |
| | | | eu pessoalmente não me voluntario para entrar na equipa, pois embora seja adepto do software livre, a minha esperiencia a nivel de programação é MUITO(mas mesmo MUITO) reduzida. Talvez por isso esse não seja o teu ganha-pão e critiques os programadores que não se ofereceram. Aliás, dos gatos-pingados que estão a fazer posts, quantos sabem programar? Mais ainda, quais são os programadores profissionais? E desses, quais ainda têm paciência para ao fim do dia debitar mais duas horas de código num projecto que parece complexo q.b.? Pois... também me parecem poucos. Agora outra poll: dos programadores que aqui pairam, quais estão no desemprego? Desses, quais é que estão dispostos a contribuir para um software à medida mas que depois possa ser incrementado mediante pagamento à hora? Quanto mais contribuirem mais ganham.
PS: sem prespectivas de carreira...
---------- Este post foi publicado segundo a licensa IDC (I Don't Care). |
| | | | Cliff, parece-me simples. Ou queres perder tempo a fazer algo para os gajos mais novos poderem descobrir o linux e afins com wireless ou não queres. Dizeres que não querem pq estão desempregados ou não têm paciência é absolutamente irrelevante. Ou queres fazer ou não. Ninguém aqui obriga a ninguém... Agora, deixem-se é de invocar tudo e mais alguma coisa. Não querem, não façam, preferencialmente sem estrilho. Quanto mais os supostos defensores do mundo perfeito falam mais se vê as pessoas que até podem fazer algo mas não querem a menos que lhes digam "sim senhor" a tudo. Ora, estas pessoas não devem viver no mesmo mundo que eu. Pois no meu mundo, quem faz, tem mérito, quem não quer fazer, cala-se e deixa para quem quer. Agora, vamos deixar-nos de evangelismos OSS neste thread. Já chegam os outros todos que descambam para o mesmo com os velhos do restelo. Acho que não pode existir maior aliciante do que fazer coisas para os mais novos poderem descobrir linux/bsd/ e especialmente, fazer coisas que não existem. (Fazer o que já existe, todos fazem) Como disse à pessoa que submeteu o artigo por e-mail, n tenho conhecimentos para fazê-lo agora. Quem sabe daqui a uns anos com mais experiencia possa ajudar noutra coisa... Queria limitar a minha participação neste gate ao meu e-mail, mas não podia deixar de dizer que este thread mostra bem o "estado da nação" e o porquê de não existirem portugueses envolvidos em mais projectos do que seria de esperar. ps: velhos do restelo, bring on the flames. :> http://www.absolutbsd.org/ |
| | | | O meu comentário inicial não se prende totalmente com o facto de ser ou não a pagantes (ouviste leitão???) pois isto não é de todo o factor principal. É apenas a forma como foi expresso o "convite". A mim soou-me (e admito que possa ter soado mal, aguardo confirmação) a: "epá, temos aqui um software porreiro para windows que o pessoal do windows vai pagar, mas o pessoal do linux não vai querer pagar de certeza por isso vamos lá ver se ali no Gildot aparecem meia dúzia de gatos pingados para fazer o serviço sem cobrar cheta e sem terem a necessidade de o fazer". É isto que me pareceu ser dito/escrito. A minha opinião mantem-se e não tenho qualquer interesse no projecto, compreendo perfeitamente que *ninguém* se chegue à frente. Bolas, é a bodega de um "driver" low-level! TEM de funcionar na perfeição! A qualidade é um requisito de nível 0 e isso não me parece que se consiga com meia dúzia de curiosos que talvez nunca tenham visto aquilo à frente. Mas pronto, esta é a minha opinião, e muitos outros apenas preferem dizer: bahh para os programadores portugueses. Tudo bem, está no direito de cada um criticar as atitudes dos outros, mas eu só acho que talvez ninguém tenha percebido que aquilo *é* realmente um trabalho complexo. Ou talvez não queiram perceber...
Já agora, só para ficar no registo (e não é para ti pessoalmente), eu nunca disse que participava se me pagassem. Estou entretido com um driver para o meu scanner e já tenho trabalho de sobra. Ainda assim, e volto a referir, compreendo que ninguém se chegue à frente. Já agora, porque é que não contribuem financeiramente para o projecto open1x? Talvez assim se consiga algo mais rápidamente.
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| | | | Bem, tenho estado a seguir isto com bastante interesse, e não quis intervir por achar que todos os argumentos já cá andavam e porque como um verdadeiro "cusco" quis observar sem deixar que a observação provoque interferência.
Entretanto alguém mencionou o meu site como possível fonte de ajuda Penso sinceramente que se essa ajuda não vier pelo Gildot não será certamente no BandaLarga que aparecerá. No entanto, e nem que seja por descargo de consciência, irei fazer referência ao assunto numa notíciazita. Só o poderei fazer logo.
Como digo, o público do Gildot é bastante mais "competente" e vocacionado para este assunto que o público do BandaLarga. Mas sempre ficam os meus 2c pagos ;)
De resto, até percebo os dois pontos de vista: "só a pagantes" e "boa! bora lá com isso, mas eu não pesco nada disto" dominantes.
No fundo confirma a minha ideia fixa que há dois tipos de Portugueses: Os que fazem asneira e os que criticam os primeiros. Com trocas frequentes de "campo" de jogo.
Era realmente bom ver por exemplo equipas de universitários unirem-se aos projectos internacionais que giram em torno disto e contribuirem, não deixando de adaptar as coisas à especificidade do e-U, caso esta exista. Quanto à posição do autor original... Sim, de facto era óptimo ver o estado a financiar algo. Mas não é hábito ver (pelo menos eu não tenho visto) esta abertura e objectividade em pessoas com responsabilidades. Se está a tentar "chular" a bem dita "comunidade"? Qui'ça está... mas e qual é a alternativa que essa comunidade vê? Criticar (com razão?) o e-U claro. O post já vai longo e redundante. Vou meter lá a noticiazinha, de onde não virá qualquer milagre claro, mas dormirei mais descansado. Cumprimentos. |
| | | | Mas estará tudo parvo?? Só quem não faz a mínima ideia do que é implementar um driver, uma stack para um protocolo ou qualquer software com o mínimo de profissionalismo diz coisas destas!! E o hardware?? Quem é que paga?? Os curiosos que vão programar nas horas vagas?? E a rede para os testes?? E os PC? E os Mac?? Etc, etc! Francamente!! |
| | | | O problema não é o bota a baixo, o problema é a mentalidade de que o programador de Software Livre tem de ser um voluntário não remunerado cronico. Pois eu, no meu lugar chegaria à conclusão que as pessoas ligadas à e-U não sabem gerir um projecto, nem escolher tecnologias para um projecto e só agora é que lembraram-se que existem outros sistemas operativos (bem ao menso lembraram-se), mas só depois de escolherem utilizar standards ainda pouco ou nada suportados para outros sistemas que não window$. Mas como isto não adianta nada o que a e-U devia fazer éra financiar o projecto, nem que seja para financiar o acesso ao hardware em questão. É louvavél, que se houver alguem com tempo e conhecimentos que o faça gratuitamente, mas não se pode colocar um pedido de ajuda num forum e sentar à espera que essas pessoas apareçam, pois há um conjunto de factores relativos a este standard especifico que podem não motivar as pessoas a colaborar que podem passar por não haver acesso a esse hardware a não haver utilizadores de GNU/Linux em numero relevante a utilizar esse hardware, gostava muito de ter a ilusão de que os alunos iriam utilizar GNU/Linux, mas não me parece que o numero de utilizadores vá aumentar com o e-U, visto que não houve qualquer esforço nesse sentido. Mais uma vêz foi perdida uma opurtunidade de o governo fomentar o Software Livre em detrimento do software proprietário, espero que outras opurtunidades não sejam perdidas no futuro. Gostaria de ver alguem a voluntariar-se para esta tarefa com algum apoio da umic (nem que seja a fornecer o hardware), mas no entanto gostaria que a umic se lembra-se de nós a tempo e que se querem que haja interesse da comunidade têm também de fazer um esforço para que tal suceda quér por se esforçar activamente por alargar a comunidade, ou por arrajar condições para que as empresas/pessoas que trabalham com Software Livre possam ter interesse em prestar gratuitamente esse serviço. |
| | huh? (Pontos:4, Esclarecedor) |
| | Desculpem lá, mas isto deve ser uma piada. Indo a este site lemos:
"AEGIS Client supports EAP-MD5, EAP-TLS, EAP-TTLS, EAP-PEAP, and Cisco's LEAP on Linux, Mac OS X , Windows XP, NT, 2000, 98, ME, and Pocket PC 2002. AEGIS Client is priced at $39.99, volume discounts are available."
O AEGIS da meetinghouse custa €39. Fazem descontos para compras de grandes quantidades. Um aluno pode comprar um portatil de €1500, e não pode comprar um software de €39 ?!
Importante mesmo para a utilização do Linux é saber quantos dos portáteis disponíveis sob o projecto E-U podem ser comprados SEM o windows XP (prefiro gastar €39 no suplicant do que €100 no SO que NAO vou usar), e quantos têm placas wireless suportadas em linux. Quase que aposto que a resposta a ambas estas perguntas não se afasta muito do ZERO.
Ainda assim, acho curioso o pedido:
> E mais detalhes sobre o EAP Tunneled TLS Authentication Protocol em draft-ietf-pppext-eap-ttls-02.txt > Se for possivel, este suplicante deveria ser adaptado para o MacOS X que também é UNIX (Free BSD?) por baixo.
Isto quer dizer que a E-U está disposta a fornecer o hardware e licenças (placas wireless, APs com suporte EAP-TLS, PowerPCs, MacOSX) à equipa de desenvolvimento ? É que enviar links para PDFs e RFCs é fácil. O díficil é o resto (desenvolver e ter $$ para comprar equipamento).
Finalizando, os supplicants para windows XP não são gratuitos... São para Windows XP (get it ?). É como dizer que os autorádios que vêm com os carros são à borla...
Resumindo, não venham dizer que a peça que falta para os linuxes e macs funcionarem em pleno na rede é o supplicant...por €39 ?!
-- [WaR] |
| | | | | A questão até nem está no preço da licença, está em o dito software ser proprietário. |
| | | | E então ? Qual é o problema ? O de windows XP não é ? "O" Windows XP não é ? Não percebo pq é q só por ser para linux tem que ser à borla ou aberto. -- [WaR] |
| | | | O problema não ser de borla ou aberto, para eu utilizar tem de ser livre (aberto != livre), porque acho que as licenças de software proprietário tornam-no completamente inaceitavél, porque por o normal deveria ser as pessoas terem liberdade e igualdade de direitos e em informática so consegues isso com Software Livre e com standards livres. |
| | | | Isso é simplesmente rídiculo. Acho piada ao conceito de "obrigar à liberdade". Queres "obrigar" as pessoas a usarem software "livre". Grande coerência.
De qualquer forma a questão não é essa. A questão é simples: A e-u diz que para os linuxes e Macs funcionarem em pleno na rede é preciso um supplicant, e então a "comunidade" que o desenvolva. A verdade é que existem supplicantes, que custam uma ninharia. Ninguém se preocupou com o facto dos portáteis virem com Windows XP, e com hardware não suportado em linux. Cheira-me a uma boa desculpa para no futuro quando alguem perguntar "entao voces nao têm portateis com linux, e suporte de placas wireless?" eles responderem "pois, não existem supplicantes!!! Ninguem os quis fazer!!!"
Hipocrisia.
-- [WaR]
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| | | | Felizmente ainda há quem dê o nome aos bois!
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| | | | hummmm isto não aceitou a 1a linha. Tradução: clap clap clap clap clap
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| | | | Ninguem obriga ninguém a utilizar a liberdade isso é que é o "engraçado" da liberdade, podes escolher usa-la, ou não, mas se mudares de ideias ela está lá sempre, mas há uma diferença entre tu escolheres não utilizar a liberdade e obrigarem-te a ceder a liberdade. A pre-instalação de software livre não prejudica a tua liberdade. Pois ninguem te obriga a utiliza-lo. Mas tinha o beneficio de fomentar algo que é melhor para a sociedade. «A verdade é que existem supplicantes, que custam uma ninharia.» Se achas que a tua liberdade é uma ninharia o problema é teu, mas acho-me no direiro de exigir ao estádo que não me impinja software proprietário, porque prejudica a minha liberdade, a minha segurança e o meu estilo de vida. «Ninguém se preocupou com o facto dos portáteis virem com Windows XP, e com hardware não suportado em linux.», mas deviam ter preocupado. «eles responderem "pois, não existem supplicantes!!! Ninguem os quis fazer!!!» Pois, mas se houvesse uma real a preocupação do estado em manter a igualdade de direitos (como é a sua obrigação), teriam pensado nisso antes de escolherem o standard em questão, ou se calhar teriam feito as coisas de forma a ao menos estimular (de uma forma ou outra) a que o software em questão fosse desenvolvido pela comunidade. |
| | | | > Pois, mas se houvesse uma real a preocupação do estado (...) QED. -- [WaR]
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| | | | Isso és tu que és maluquinho. Os outros podem pensar pela sua cabeça! Ah... e standards livres não têm nada a ver com software livre! |
| | | | Porque não contactar as próprias Universidades onde provavelmente o e-U vai ser usado para sugerir-lhes este tipo de projecto como projecto para alunos de licenciatura / pós graduação - implementar/auxiliar a implementação deste suporte? Eu sei que isso provavelmente demoraria um cadito... Quanto às pessoas que se queixam de que ninguém se "chega à frente". Eu não me chego, porque não sei o suficiente da área (na realidade, não sei nada da área, mesmo), e não tenho tempo para aprender isso e contribuir neste momento. Penso que se trata de um projecto complexo e que tem de ser extremamente fiável - não é fazer simplesmente umas páginazitas em .php a aceder uma base de dados... Por isso, tenho de dizer, está acima das minhas capacidades neste momento. Outros também não se chegarão porque também não terão condições/capacidades - o que não é nenhuma vergonha, penso - ou não estarão suficientemente interessados para investir o seu tempo - lembrem-se, a maior parte dos projectos OS são criados para "coçar uma comichão" dos interessados, e provavelmente não haverá neste momento muita gente aqui que tenha esta comichão em particular. Por isso, estabelecer um incentivo pode ser uma boa ideia. Esse incentivo nem sequer tem de ser financeiro - por exemplo, emprestar as condições de desenvolvimento a algumas pessoas que se disponibilizem (AP, placas wireless, software usado), e quando isso estiver a funcionar correctamente, o equipamento ficaria para aquele que mais tivesse contribuido... Seria assim tão difícil arranjar patrocinios para conseguir isto?
Cumps, JB |
| | | | | Ora aí está uma excelente ideia. Contribuir para o open1x seria um excelente projecto. Ou como projecto de final de curso ou mesmo como um projecto extra-curricular envolvendo alguns alunos. Eu conheço alguns projectos a decorrer aqui na FCT em que os alunos envolvidos nem sequer são pagos, no entanto estão a criar curriculo. Sendo este um projecto para universidades faria sentido envolvê-las no desenvolvimento.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Li os comentários aqui colocados e tirando alguns mais racionais e um (com follow-up) muito bom (sobre a possibilidade de o software ser desenvolvido numa universidade ao abrigo de um qualquer projecto), o resto resume-se a desfiar de disparates pegados: 1- "Abaixo o e-U, tenho de comprar um portátil com Win XP e que se calhar nem é suportado pelo Linux" R: Azar o vosso. A OSS tem PATROCINADORES que se disponibilizaram a praticar preços mais baixos nos seus equipamentos. Se os equipamentos trazem Win XP ou são incompatíveis com o Linux, queixem-se aos patrocinadores ou patrocinem vocês. A título de analogia, é igual a um país mandar auxílio alimentar para outro país e os habitantes (esfomeados) responderem: "Milho não! Nós cá só comemos arroz, logo não queremos" Bom senso, sim? 2- "A OSS deveria comportar o preço do desenvolvimento do software e torná-lo Open Source". Porquê? Pagou à Microsoft ou a outra empresa privada qualquer para desenvolver ALGUM software? Está a dar descontos em linceças de Win XP? Que eu saiba não. MAIS... a TER uma obrigação, a OSS teria de suportar o maior número de utilizadores, ou seja, financiar um software Windows e não Unix (e respectivos sabores).
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| | | | | A e-U é uma iniciativa do estádo e o estádo tem a obrigação da garantir a igualdade de direitos, o software proprietário prejudica a igualdade de direitos e muitas outroas liberdades, pelo congtrário o Software Livre garante a liberdade e igualdade de direitos. |
| | | | Diz-me UMA igualdade de direito que o software "não-livre" prejudica? |
| | | | Igualdade no acesso ao software que se utiliza nas aulas. Já várias vezes tive esse problema, porque nem todos têm condições de adquirir software proprietário e porque nem todos acham as licenças de software proprietário minimamente aceitaveis. |
| | | | E todos têm "condições" de aceder aos livros? O problema é simples: alguém fornece um serviço, e os outros são livres de o utilizar nas condições em que é fornecido (contra pagamento, por exemplo). Quem não pode, não usa. Quanto às pessoas não acharem as licenças minimamente aceitáveis, azar delas. Faz lembrar o Presidente da Associação de Escolas de Condução: também achava que 120 km/h nas autoestradas não era "aceitável" logo andava ao dobro... Foi multado e bem multado pela esperteza! |
| | | | O PAM nunca manda carne de porco para países muçulmanos. |
| | | | Correcto. Mas que eu saiba nem Portugal é um país "linuxiano" (em que o Linux é o OS maioritário), nem o Linux (ou o Open Source) é uma religião. |
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