Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. |
| | Nos EUA, o Department of Defense decidiu que dentro de 5 anos, toda a sua infraestrutura será IPv6. Por cá, excepção feita para meia dúzia de maluquinhos que andam ainda a brincar com o IPv6, faz-nos falta alguém que dê o primeiro passo de forma significativa. As universidades deviam dar esse passo decisivo, já que as implicações do IPv6 são muitas e podem, muito bem, mudar a forma como muita coisa é feita e planeada (abaixo a praga dos NAT, peer-to-peer volta filho, estás perdoado!!!). Já agora, se as operadoras móveis não se põem a pau, bem podem dizer adeus ao futuro 3G... Vejo uma combinação explosiva nos PDA's com stack IPv6 a tirarem partido das redes 802.11b,g,etc e das belas características do IPv6 (como o caso do roaming). |
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| | Já agora, se as operadoras móveis não se põem a pau, bem podem dizer adeus ao futuro 3G... Vejo uma combinação explosiva nos PDA's com stack IPv6 a tirarem partido das redes 802.11b,g,etc e das belas características do IPv6 (como o caso do roaming). Custa-me a acreditar que o 802.11b possa substituir, a curto ou médio prazo, a terceira geração. A principal razão é o alcance. Já pensaste no número abusivo de access points que tinha de haver para conseguir cobrir uma boa quantidade de território? Ou mesmo comparar o tráfego: qual é a proporção entre pessoas que usam PDAs comparado com o número de pessoas que usam telemóvel? São coisas diferentes. Corrijam-me se estiver errado, mas não é possível implementar IPv6 na terceira geração? Não percebo muito de IPv6, podias explicar melhor quais as características do IPv6 seriam de aproveitar no caso do roaming, que não se possa fazer com a terceira geração de telemóveis? |
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| | Primeiro que tudo o que se quer na 3G? Grandes bitrates correcto? Ora, onde estão localizados esses users? Nas grandes cidades, onde o 802.11b tem grandes hipoteses de sobressair. Centros comerciais, ruas movimentadas, etc. Um dos grandes problemas do UMTS é que as operadoras supostamente só vão meter BTS nas cidades, quem está no campo não quer dados, quer voz. Isto será suportado pelo GSM. Teremos UMTS e GSM ao mesmo tempo, e logo telemoveis capazes de suportar as duas redes (grande problema). O UMTS só é capaz de sobreviver graças à facilidade com que se localiza um telemóvel. Portanto a localização é o ponto forte do UMTS, quanto a dados, não me parece que quem vai na autoestrada queira ver videos ou downloadar jogos. |
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| | Eu acho piada, que continuam a pensar que só em Lisboa (grande cidade) é que vale a pena inventir, mas estás muito enganado.. e quem te manda pensar pelos outros!? quem te disse que as pessoas do interior só querem GSM (Voz) em vez de UMTS (dados/voz)?! lá por lisboa ter mais população e mais possíveis clientes devido a isso, não quer dizer rigorosamente nada.. pensem também nos outros.. as pessoas do interior não são nenhuns bixos e têm tantas ou mais capacidades que os das grandes cidades, para terem direito a usufruir das mesmas coisas.
Sei que inicialmente terá de ter nas grandes cidades para haverem mais testes e verem o comportamento do mercado, mas esse tipo de afirmações simplesmente mete nojo e realmente de alguém que usa a cabeça só para mecher no telemóvel, com o software rasca / simplezito da Nokia!
Um abraço! " I'm a lost soul in this lost world... " |
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| | Simplesmente de acordo! K mania têm as pessoas da cidade de rebaixar as pessoas da aldeia, por sermos do interior acho k temos direito igualmente a todas as tecnologia existentes, (e secalhar até faz mais sentido). |
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| | Olha eu nem sou de Lisboa. E quem é que falou em Lisboa? |
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| | Porto, Lisboa, Coimbra, isso agora não está em questão.. apenas que têm a mania que em grandes centros é que está tudo e as pessoas mais inteligentes e que sabem de tudo e por isso vale a pena apostar aí.. mas enganam-se redondamente. Já fiz o meu comentário sobre isso da mania que têm, como me pareces-te tu também ter..
Um abraço!
" I'm a lost soul in this lost world... " |
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| | Pessoas mais inteleligentes? Sinceramente... não se trata disso. É apenas um facto que as operadoras não vão ter capital suficiente para cobrir o país inteiro com o UMTS (pelo menos numa primeira fase). Onde o UMTS não chegar o GSM estará lá. Agora se queres continuar a discutir essa teoria da conspiração grandes cidades versus resto do país.. força... eu não continuo com essa discussão. |
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| | Não te esqueças que esses users nem sempre estão nas cidades. Para além do ponto que já foi explicado na outra resposta, lembra-te que as pessoas também vão de férias, fim de semana, etc. E aí a banda larga também dá muito jeito, imagina para ver as notícias, sacar trailers de filmes, etc, etc. Ou simplesmente ver os milhentos mails com attachments no meio do nada. Quanto à questão do "quem está no campo quer voz", que falta de visão. Então a terceira geração não é suposta já incluir videoconferência e features de imagem mais avançadas? Mais uma vez, duvido muito que 802.11b sobressaia noutro sítio que não sejam escritórios. Centros comerciais? Ruas movimentadas? Então só tinhas telemóvel com acesso à net no centro da cidade... Ou estás a ver alguém a por imensos pontos de acesso em áreas residenciais ou mais afastadas do centro? Não deves estar a ver a diferença de custos entre 802.11b e as antenas do UTMS. |
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| | Os users fora das cidades são mais um ponto a favor do 802.11b. Não pensem em termos de access points que se compram na loja da esquina. Um access point com uma antena bem colocada (i.e. num ponto alto), dá uma cobertura excelente a uma área bastante razoável (por exemplo uma pequena população) e presumo que a sua instalação (mesmo que sejam precisas mais antenas) seja muitíssimo mais barata do que uma BTS UMTS (se é que em UMTS ainda se chama BTS). Em cima disto, uma infraestrutura IPv6, ou se quiserem fazer já, IPv4 e recorrendo a 6to4 ou, melhor ainda, Ter edo, gastando assim só um IP. |
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| | Para o UMTS ter débitos decentes também precisa de igual número abusivo de antenas. A grande diferença entre os dois, é que o UMTS está concebido de raiz para ter todo o tipo de funcionalidades, desde os simples call-waitings até ao roaming. Ora o access points 802.11b/g por si não têm a mínima hipótese de fazer ideia do que é o roaming ou onde é que está o terminal de fulano X, afinal é layer 2. Mas se lhe juntares os pozinho automágicos do IPv6 ganhas todas as funcionalidades que tens numa rede móvel sofisticada e muito mais. Moves toda esta panóplia de lógica para o layer 4 (para quem não sabe, o modelo de roaming do IPv6 foi mesmo inspirado no roaming do GSM). É claro que tudo isto podes fazer com um telemóvel de 3ª geração, mas aí estás a entrar em despesas desnecessárias. Afinal, se tens um PDA decente, porque é que não hás-de ter tb funcionalidades de telemóvel? Acho isto mais lógico do que por telemóveis com funcionalidades de PDA... |
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| | Para o UMTS ter débitos decentes também precisa de igual número abusivo de antenas p Mais antenas=maior bitrate?!?! Se estiveres a falar de mais antenas, logo mais células, logo mais time slots para transmissão/recepção de dados então sim, concordo contigo. Agora mais antenas não significa maior bitrate directamente. |
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| | So um acrescento A 3.5G devera ja usar IPv6 e sera transiçao para 4G q é _All_ Over IPv6 ;) |
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| | -->"meia dúzia de maluquinhos": Alguns destes "maluquinhos" trabalham em service providers/telcos/content providers. Destes, um conjunto menor trabalha "oficialmente" em IPv6, e nao apenas como um hobby. Porque^? Porque o IPv6 ja' foi considerado *estrategico* nesses locais de trabalho. -->"as universidades" Neste momento, algumas universidades/politecnicos ja participaram em projectos europeus sobre IPv6. Neste momento, a FCT/UNL e o IST ja' teem ligacao *nativa* IPv6 atraves da rede academica. Outras universidades/politecnicos estao "na calha" para os proximos meses. -->"3G" O IPv6 e' mandatorio a partir da Release 5 do UMTS.
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ipv6 (Pontos:3, Informativo) |
| | Um dos aspectos que é logo mencionado quando se fala do IPv6 é a falta de endereços, e é de facto um dos aspectos mais relevantes mas não só. Podemos então mencionar quais os factores mais importantes que conduzem para uma implementação IPv6: 1 - A possibilidade da exaustão de endereços IPv4 Para a resolução deste problema os endereços vao ser de 128bit's ao invés dos tradiocionais 32. Tirando qq possibilidade da falta de endereços. 2^128... Chega para todos. Vai ser uma festa :-) 2 - Necessidade de novas caracteristicas para integração com novas tecnologias É um requisito pois é importante por exemplo para sistemas móveis, através de novos extensões de cabeçalho torna-se mais fácil o processo de "roaming". E implementação de uma caracteristica chamada "autoconfiguração", não estou a falar do DHCP, é a possibilidade de um host poder automatica e dinamicamente configurar tudo para uma ligação a uma rede. 3 - Tabelas de encaminhamento enormes Deixando de fazer uso de classes e fazer uso de endereçamento hierarquico poderá diminuir as tabelas de encaminhamento 4 - Pouca robustez a nivel enderereçamento ipv4 IPv6 preve mecanismos de segurança, atraves de cabeçalho de autenticação e possibilidade de cabeçalho cifrado. E garantia de privacidade através da possibilidade e cifragem de dados ao nivel de rede. Outras caracteristicas como QoS atraves de bits de prioridade e tratamento diferenciado de fluxos de dados. Novos tipos de endereços, como o "anycast" semelhante ao multicast mas em vez de entregar a todos os elementos de um grupo, irá ser entraga apenas a um, ao mais próximo. E mais caracteristicas!!!É só consultar os rfc's respectivos. Agora o grande problema que se coloca é a transicção ipv4 - ipv6. Bem sabemos que por interesse instalados essa transicção não poderá ser feita de forma instantanea, ninguém poderá exigir a um ISP, que fez investimentos, que torna a faze-los para novas máquinas que suportem stack ipv6. Esse mecanismo de transicção pderá ser feito de três formas: - utilização de sistemas com duas stack, que seria o ideal, pois permitiria uma transicçao gradual. - utilização de tuneis ipv6 sobre ip, para se garantir a comunicação entre duas máquinas ipv6. - 6bone, rede experimental criada pelo projecto IPng do IETF. Tendo já várias "ilhas" situadas em diferentes países e em diferentes continentes, a ligação é garantida através de tunéis.
Agora para quando a transicção completa? Não sei, dificil de especular. Parte muito da vontade de utilizadores, empresas, instituições etc.
Cumprimentos mad |
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| | 1: Segundo as previsoes de um dos RIRs, a exaustao do espaco IPv4 so' ira' acontecer daqui a 20 anos. (IMHO, grandemente devido `a accao reguladora desses mesmo RIRs. Sem RIRs (ARIN/RIPE/APNIC/LACNIC), provavelmente seriam 20 meses...) 3: Basta ver que a tabela actual tem menos de 500 entradas (ao inves a de IPv4 tem mais de 120.000). Preve-se que quando "toda a gente" passar a ter IPv6 a tabela se fique entre os 8.000 e os 16.000 No entanto, e devido aos aumentos de memoria nos equipamentos de rede dos extremos das redes, esta ja' nao e' uma preocupacao actual da engenharia. 4: IPsec, QoS, etc... ja' existe tambem em IPv4. "Transicao ipv4-ipv6": Vai demorar cerca de 20 anos, atraves da coexistencia entre as duas stacks. Os ultimos enderecos IPv4 deixarao de existir quando ja' nao houver outros enderecos para comunicar, e a "degradacao" vai-se fazer sentir quando "ja' nao couber mais ninguem na internet", ou quando o numero de hosts com IPv6 for 50% dos hosts existentes.
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| | Este site do projecto IPv6 da FCT/UNL - FCCN tem bastante informação sobre as configurações necessárias para manter um servidor dual stack com Apache, Sendmail, etc. Como curiosidade, a Netcabo ofereceu recentemente ao DEE algum equipamento Wireless que eles estão a usar para realizar testes com IPv6.
-- Carlos Rodrigues |
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| | Seria mais interessante para todos, a netcabo planear o deployment de IPv6 no seu backbone. :-)
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| | desculpem a ignorancia mas isto do ipv6 depois nao vai dificultar a vida ao pessoal é que dizer que o meu ip é o 81.84.124.12 ainda se consegue agora como é que esperam que um gajo se lembre que tem um ip de 81.84.124.12.81.84.124.12.81.84.124.12.81.84.124.12 é para obrigar o pessoal a usar dns, é ? Afinal não é bem assim parece que até pode ser mais fácil, por exempo um endereço IPV6 válido é este : The biggest reduction is seen by the IPv6 localhost address: 0000:0000:0000:0000:0000:0000:0000:0001 -> ::1 Leiam mais em http://tldp.org/HOWTO/Linux+IPv6-H OWTO/x388.html |
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| | Dizes bem. O IPv6 vai assentar principalmente, no uso de DNS. Aliás, com IPv6 deixas de precisar de configurar o teu interface. Toda a configuração é automática e os endereços nem sequer serão estáticos (é possível estabelecer endereços estáticos, mas não consigo pensar numa boa razão para fazer isso) mas sim dinâmicos. Isto pode fazer confusão a quem está habituado a lidar com IPv4, mas na verdade é uma libertação daquilo que costuma ser uma grande dor de cabeça, como a gestão do endereçamento IP. |
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| | mais ou menos... diz-se que a renumeracao e' facil em ipv6, mas nao e' bem assim. se tiveres um webserver em 2001:xxxx:yyyy::1 e mudares de ISP, que te da' o endereco 2001:zzzz:yyyy::1 vais sempre ter que reflectir nas zonas de DNS a alteracao, o que e' sempre o mais trabalhoso. quanto a renumeracao em redes de clientes, e' que e' uma maravilha. tens um segmento com 500 clientes (sem servicos), desligas um router a anunciar o prefixo X, e ligas outro router a anunciar o prefixo Y, e todos os clientes apanharam o novo endereco (isto pode facilitar ataques, claro...). |
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| | 81.84.124.12.81.84.124.12.81.84.124.12.81.84.124.12 ???? Repara que no inicio o ipv6, como oferece muitas possibilidades de escolhas de numeros, vai ser algo como 1454::3543 ... portanto nada de numeros malucos |
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| | sao 8 partes de 16 bits cada uma, ou seja a variarem entre 0000 e FFFF. 16x8=128
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| | Sim, mas os endereços podem ser comprimidos se houver zeros pelo meio. |
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| | Por exemplo: O prefixo da Telepac e' 2001:8a0::/32 Isto da' para dividir em 65536 redes, desde a 2001:8a0:0::/48 ate' `a 2001:8a0:FFFF::/48 Essas redes poderao ser encaminhadas para casa de cada um dos clientes, ou entao cada uma dessas 65536 redes pode ainda ser dividida em 65536 partes. Nesta ultima forma, um cliente receberia uma /64 -- que e' o minimo, pois um endereco forma-se com os 48 bits do MAC address "misturados" com um infixo "FFFE". A mim, parece-me que 2001:8a0:1000::1 nao e' um endereco anormalmente comprido (servidor manualmente configurado como "1" da rede "1000").
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| | (Antes de responderem a dizer que "o Apache já suporta IPv6 há anos" e que "é uma questão de sistema operativo, e não das aplicações" leiam o resto...) Uma das piadas internas do meu departamento quando o cromo de serviço andava a insistir para instalarmos IPv6 (há uns seis meses) era "e fazes o quê com isso? pingas-nos até à morte?". E com razão. Fora coisas como o SSH, o Apache e pouco mais, a esmagadora maioria das aplicações e serviços não saberia o que fazer com um endereço IPv6 na configuração. E mesmo que soubesse, há imensas peças a faltar no puzzle, como mapeamentos coerentes de DNS para isso (sim, existem os registos AAAA, e sim, a FCCN ocasionalmente lembra-se de mandar aos ISPs notas sobre o extante piloto de DNSv6), os resolvers nos clientes (todo o mecanismo de parsing e validação de túplos IPv6 a nível aplicacional) e, claro, os stacks. Sem voltarmos ao filme da discussão sobre a MS de há uns dias, parece óbvio que o IPv6 só se tornará mais popular se o suporte de IPv6 do 2000 e XP (que é bastante razoável, inclusivé a nível aplicacional) for melhorado ao ponto em que há vantagens reais em mudar para IPv6 (autoconfiguração e segurança, por exemplo). Sim (quase) qualquer Linux tem IPv6. O meu Mac também tem, e razoavelmente integrado com os resolvers e algumas aplicações. Mas o que conta para este tipo de mudanças são as necessidades das empresas (que já de si não andam muito orientadas para gastar dinheiro e recursos em migrações para coisas que não trazem benefícios imediatos). Mas o Linux não tem expressão suficiente em termos empresariais para liderar uma mudança dessas (quanto muito gateways e pilotos, mas isso é o que se vê há anos). Depois podemos pensar na base instalada de IPv4. E sim, concordo que as questões de base instalada se resolvem (ao longo do tempo) com novas aplicações, serviços, e necessidades reais (normalmente, acesso aos ditos), e o mercado móvel/wireless/nG (3,4, whatever) pode ser uma forma de termos IPv6 em uso geral antes de 2025. Mas lembrem-se que a generalidade dos protocolos aplicacionais modernos sobre IPv4 já se adaptou ao NAT e que também existe Mobile IP para IPv4... Como problema de bónus a resolver nesse cenário, se me conseguirem apontar um telemóvel ou PDA de consumo que suporte IPv6 agora, talvez ainda tenhamos uma hipótese de mudar... ^D |
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| | Como problema de bónus a resolver nesse cenário, se me conseguirem apontar um telemóvel ou PDA de consumo que suporte IPv6 agora, talvez ainda tenhamos uma hipótese de mudar. Como a minha area de trabalho e estudo está ligada ao desenvolvimento de uma 4ªgeração móvel, e como estou a fazer o interface entre IP e camada rádio, posso-te garantir que IPv6 está lá. Garantido QoS através de Traffic Classes e Flow Labels (ver headers de IPv6), todo o suporte de rede que neste momento está a ser desenvolvido tem como base IPv6. E não seria lógico o contrário. |
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| | Há algo que não percebi no teu comentário e que é da maior importância para perceber o que dizes. todo o suporte de rede que neste momento está a ser desenvolvido tem como base IPv6 Desenvolvido, no sentido de a ser implementado na rede no momento ou desenvolvido como em, na mesa de trabalho para as próximas gerações de telemóveis? É que se for a primeira (o que até nem me parece muito) então, o IPv6 já está a começar a ser suportado nas redes de telemóveis. Se for a segunda, então ele tem razão e não há ainda IPv6 à vista nos telemoveis. Seja como for, o comentário anterior ao teu refere-se a um telemóvel corrente com suporte para IPv6 e tu aparentemente referes-te à rede em si. |
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| | primeiro a rede, depois os terminais... |
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| | Como problema de bónus a resolver nesse cenário, se me conseguirem apontar um telemóvel ou PDA de consumo que suporte IPv6 agora, talvez ainda tenhamos uma hipótese de mudar... PocketPC 2003 (um doce a quem adivinhar qual é o monopolista que faz o sistema operativo para estes PDAs :-) ) Um ponto muito importante no que diz respeito ao IPv6 é a capacidade de co-existir pacificamente num ambiente "legacy", daí nunca se falar de migração para IPv6, mas sim de adopção. O mais certo é que daqui a 30 anos, ainda andem por aí sistemas que não suportam IPv6 nem nunca irão suportar. |
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| | PocketPC 2003 (um doce a quem adivinhar qual é o monopolista que faz o sistema operativo para estes PDAs :-) ) Correcção: PocketPC 2003 É um sistema operativo e não um tipo de PDA. Já agora, a Symbian/EPOC também são monopolistas porque os devices c/ o OS deles não suportam qualquer outro tipo de sistema operativo. Right? ;)
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| | Já agora... e o Sharp que usa Linux? Também é monopolista? Posso eu copiar para lá um SymbianOS ou um PocketPC 2003? :) Só mais uma acha para a fogueira... BTW, o sistema operativo da MS está aberto para o mundo... Podes arranjar as sources, alterá-las, compilá-las e enviar para o PDA. só para o caso de não saberes isso :)
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| | hummm deixa-me refinar isto antes que me caiam em cima: PocketPC é um interface design do windows CE tal como HandheldPC, ou o Series60 da Nokia para o SymbianOS e o Crystal (que vêmos no 92xx) também são um interface design para o SymbianOS...
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| | Right. O PocketPC 2003 é na verdade, o Windows CE 4.2. Quanto a devices, propriamente ditos, que eu saiba, pelo menos o HP/Compaq iPaq h5550, já com 802.11b built-in (i.e. o telemóvel do futuro :-)). |
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| | WindowsCE cujo código é inteiramente disponibilizado pela Microsoft, convém relembrar. Para fazerem dele o que quiserem!!!
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| | Até imprimir num rolo de papel higiénico! :-)
"No comments" |
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| | hmmm mas és a favor do software livre ou simplesmente contra a microsoft? O teu comentário deixa transparecer a última opção, o que não deixa de ser triste... mas cada um sabe da sua vida :)
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| | A tua imaginação é que é fértil. Não disseste que se podia fazer tudo com o código...ora, porque não posso ter o WINCE embedded num rolo de papel higiénico? O que eu acho estranho é dizeres a toda a gente 2 VEZES, que agora se pode meter a receita de cozer rabanetes no código do WinCE...
"No comments" |
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| | É... é para ver se as mentes se abrem... nunca é demais relembrar ;)
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| | 1. Ha' indexadores de aplicacoes com suporte IPv6. Alguns projectos europeus de grande escala, como o 6NET estao a trabalhar nisso. E praticamente todos os servicos de rede teem suporte IPv6. E Porque^? porque muitos correm sobre Solaris/BSD/Linux/... 2. DNS: os registos AAAA sao considerados registos de producao. Se reparares, o RIPE delega zonas *.1.0.0.2.ip6.arpa. Neste momento falta apenas a introducao de AAAA records na zona ".", o que acontecera' antes do fim de 2003 -- ver http://www.root-servers.org Ao que sei, a FCCN suporta registo em .pt com nameservers a usar enderecos IPv6. Na realidade, isto ainda nao e' a solucao completa, porque os nameservers da FCCN nao respondem em IPv6, mas mais cedo ou mais tarde isso acontecera'. 3. As pilhas: o unico missing-piece sao os sistemas do tio Bill. No entanto, teem-se registado algumas evolucoes. O XP (SP1) e o WIN2003 sao IPv6 compliant. E nao penso que alterarao a estrategia, no sentido de dotar o 2000 de grandes capacidades... devem estar `a espera que o uso do 2000 se degrade, e ai' o problema desaparecera'. 4. Necessidades: As das empresas portuguesas serao diferentes das restantes, pela europa fora? Quanto aos ISPs, o IP e' o "core business" da sua operacao... sera' que devem ignorar a "next-release"??? 5. NAT: como alguem ja' disse -- yuck! get rid of it!!! Finalmente: mudar, mudaremos sempre, quando toda a gente se der conta que o espaco de enderecamento nao chega para todos (embora isso possa ser daqui a uns bons anos...)
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| | 3. As pilhas: o unico missing-piece sao os sistemas do tio Bill. No entanto, teem-se registado algumas evolucoes. O XP (SP1) e o WIN2003 sao IPv6 compliant. E nao penso que alterarao a estrategia, no sentido de dotar o 2000 de grandes capacidades... devem estar `a espera que o uso do 2000 se degrade, e ai' o problema desaparecera'. Neste caso permite-me discordar. Há um stack IPv6 para Windows 2000 (embora não seja recomendado para produção - chamam-lhe technology preview). Isso significa que, com pouco esforço, o podem rapidamente adaptar a produção, se for caso disso. A diferença é que no XP SP1 e no Windows 2003 esse suporte é nativo. Para além do mais, a Microsoft, juntamente com a Cisco, estão na linha da frente, no que diz respeito a empresas privadas, no apoio e alargamento de suporte a IPv6. Por falar nisso, e para quem quiser experimentar, lançaram recentemente um guia step-by-step para quem quiser contruir um Test Lab |
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| | 2000 -> technology preview xp -> nativo 2003 -> nativo a previsao do 2000 concretizou-se no xp e 2003, facam upgrade (isto e' o que o tio bill dira'!)
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| | podia-se avisar o mundo inteiro, combinar um dia, e mudava-se tudo duma vez :D |
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| | Dou já duas hipoteses : dia 30 de Fevereiro ou no dia de S. Nunca à tarde, estão todos de acordo ? |
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| | Tendo em conta que existe um dia que é o "Dia dos Santos" então o S. Nunca deve estar coberto no pacote de Santos. Já temos então data. Dia 1 de Novembro (acho que é isso). Resta saber o ano... |
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| | Boas. É possível. Se mudaram em 3 meses a moeda em N países na europa, podem fazer o mesmo ao IPVXPTZ6. É tudo uma questão de boa vontade por parte dos países mais "importantes". E nem são assim tanto como isso. @046, Nbk
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| | Não sei se é viável, pois teria-se que mudar uma data de configurações, e, de certeza, que vários sites e servidores desapareciam do mapa e toda a gente iria ficar assustada. Porquê? Porque se esqueceram que no dia X teriam que mudar de IPv4 para IPv6 e esqueceram-se, ou não tinham fundos, nem tempo, para mudar o software e o hardware, assim, de um dia para o outro.
Conclusão: toda esta transição terá que ser aos poucos e terá que ser mantida, pelo menos por algum tempo, retrocompatibilidade com o IPv4.
========== Nuno Pereira Estudante de Engenharia de Sistemas e Informática Universidade do Minho |
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| | D'oh! "Just because I don't care doesn't mean I don't understand!" |
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| | No comments... ROFTLOL Jovem, não percebeste que era no gozo... |
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| | And I quote: "If the IPv6 configuration isn't automatic, it won't happen." Ele sabe o que diz (felizmente!!!) :) Pelo que consegui lêr do texto, fiquei com a ideia que, até ao momento em que fôr só estalar os dedos para configurar/implementar/adoptar o IPv6, apenas uma pequena percentagem de sysadmins estarão dispostos a mudar de 4 para 6. Os curiosos do costume...
---------- Este post foi publicado segundo a licensa IDC (I Don't Care). |
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| | Esse e' um dos anti-IPv6 mais conhecidos do mundo. E tu, Pedro, estas a tornar-te o DJB portugues... (sem ofensa!) ;-) Sinceramente os argumentos do DJB parecem-me a historia do ovo e da galinha! Hoje, o IPv6 nao interessa - existem 5000 utilizadores Em 2004 o IPv6 nao interessa - existem 50000 utilizadores Em 2005 o IPv6 nao interessa - existem 500000 utilizadores, o que e' ainda uma pequena percentagem de toda a internet. (...) A minha pergunta e': Hoje existem uns varios milhoes de telefones espalhados pelo mundo. Valeria a pena ter um, se nao existissem esses milhoes? A solucao nao e' engrossar esse numero para que o interesse dos que ainda nao adoptaram cresca? :-)
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| | Tens razão. Este gajo é um velho do restelo do caraças e metade do que diz não está correcto. Recentemente assisti a uma apresentação fantástica sobre IPv6. Nomeadamente, o apresentar fez as seguintes afirmações: - A falta de endereços é um problema tipo Y2k. A única diferença é que é mais lento mas mais garantido; - Mesmo que todas as companhias usassem apenas 1 endereço IP, tirando partido do NAT, ficaríamos sem endereços dentro de 3-5 anos; - E, já que se tem falado de monopólios, os EUA detêm 90% de todos os endereços alocados. O que é que vai acontecer quando a China começar a precisar de endereços em barda? |
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| | Discordo do segundo e terceiro ponto. - A probabilidade de os enderecos IPv4 esgotarem nos proximos 20 anos e' diminuta? Porque^? Porque se forc,am as pessoas a usar NAT. - 90% e' um valor exagerado... atraves da lista da IANA ve-se que nao ultrapassa certamente os 60%, e desses 60% alguns ainda serao atribuicoes feitas no tempo em que todas as atribuicoes era feitas apenas por uma entidade americana, mas cujos destinatarios eram tambem entidades europeias e asiaticas [algumas entidades ainda teem varias "classes B"...]
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| | Qual é a metade ? Queres especificar para ficarmos todos mais esclarecidos ?
-- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
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| | http://www.iana.org/assignments/ipv4-address-space |
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| | Se eu me estivesse a tornar o DJB português tomaria isso como um elogio, nunca como uma ofensa. Infelizmente nem de longe é assim. Quanto ao IPv6, não sou (nem o DJB, parece-me) "anti-IPv6". Partilho algumas das preocupações dele quanto à transição. Já agora, para os entusiastas do IPv6 em Portugal, muitos dos "curiosos" que andam a "investir" em IPv6 apenas o fazem porque lhes possibilita receber subsídios da UE. Por informações em 2ª mão, algumas das "redes" (sim, entre aspas) IPv6 portuguesas são apenas uma anedota, assim como a "investigação" (novamente entre aspas) feita para as nossas bandas. Gostaria muito de estar enganado, mas ainda tenho um reflexo de Pavlov quando vejo/ouço "subsídios da UE" e "Portugal" na mesma frase, associo sempre aos imensos progressos feitos na agricultura (os vendedores de jipes agradeceram) e à fantástica formação profissional que projectou para um futuro de sucesso tantos jovens (os jovens formadores que recebiam um balúrdio hora, that is...). Deixo-vos 2 notícias (quer dizer, em 2002 eram notícia) sobre IPv6: 1 2 -- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
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| | O projecto 6NET e' um projecto serio. Ao contrario o projecto EURO6IX e' uma anedota, e uma forma mal amanhada de "sugar" dinheiro `a UE. However, estes sao projectos *europeus*! Em Portugal, quem esta' a receber $$$ da UE para mexer com IPv6? talvez a PT Inovacao? De resto, existem ISPs/xSPs em Portugal, que nao andam a dormir, e que ja' obtiveram redes IPv6 (sem que para isso tivessem recebido qualquer subsidio): - Telepac - Vodafone - FCCN - KPN - ONITelecom - NFSI Quanto aos restantes? Porque nao obter tambem as redes (algum trabalho administrativo) e montar uma pequena bancada de testes? Depois os passos seguintes parecem-me obvios: - interligacao com os outros ISPs - obtencao de conectividade internacional nativa (carriers) A partir deste ponto (e sem subsidios da UE) passa a estar a maior parte do cenario "in place" para que os clientes possam trocar pacotes com cabecalhos mais racionais. :-)
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| | Ninguém falou em subsídios para obter prefixos IPv6 do RIPE (que por sinal, os disponibilizou para todos os LIRs que os quisessem solicitar). Quanto aos restantes, se calhar há mais que fazer... correu o boato que havia aí uma crise no sector das TI, nomeadamente nas telcos, de maneira que os recursos humanos são aplicados em projectos cujo retorno seja mais imediato, pelo menos aqui para estes lados. Também é minha opinião pessoal que pedir um prefixo para meter num router (em que num seria mesmo "em um (1)") só para dizer que "já temos IPv6" é uma perda de tempo.
-- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
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| | Nao e' bem assim.
Tens que seguir regras e justificar a /32 que vais receber, que comeca pelo desenho de rede, e tambem pelo numero de clientes que te comprometes a dar uso a ela em 2 anos.
Mais info aqui:
https://www.ripe.net/ripe/docs/ipv6policy.html
regards, |
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| | Claro, claro... todos sabemos como é que se justifica espaço. Só que desta vez duvido que eles se aborreçam por não lhe dares uso, quanto mais o uso devido. -- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
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| | Pelo que vejo o Gildot esta' alojado na OniTelecom. Porque os administradores do Gildot nao pedem conectividade nativa a esse ISP?
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| | Porque esse ISP ainda nao fornece esse tipo de conectividade aos clientes.
tomariam os clientes da oni terem servico ipv4 decente :-) |
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| | "tomariam os clientes da oni terem servico ipv4 decente" -> LOL! Só me dá vontade de me esmigalhar de tanto rir...
Um abraço! " I'm a lost soul in this lost world... " |
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| | Ya, por acaso tenho curiosidade em saber quem paga o gildot? os editores? Hum..., na minha opinião, um pouco de PUB no GilDot á ONI para ajudar nos custos não fazia mal a ninguem... eu não me importo de ver um(ou dois, no maximo) de banners no gildot... é sempre uma ajuda (desde que não ponham pop-ups...) |
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| | Amigos, o IPv6 morreu! Vejam porquê: -As grandes vantagens do IPv6 eram o enorme espaço de endereçamento e uma reduzida tabela de routing. Esses problemas deixaram de existir no IPv4 com o NAT e o BGP4. -As outras "novas features" do IPv6 estão a ser implementadas no IPv4 (IPsec, etc). -Não há mercado. Conhecem alguma empresa/cliente que necessite realmente de IPv6? -A força do IPv6 está na Europa. A força da Internet não. -A última oportunidade do IPv6 foi o UMTS. Tratou-se apenas de um "canto do cisne" porque o UMTS também já morreu. Não é a primeira vez que uma tecnologia pensa que vai ser "a" tecnologia de rede universal. Já se passou o mesmo com o X.25, com o ATM, com o CLNP, etc. Creio que se trata de mais um fracasso, embora, como sempre, as pessoas directamente envolvidas tenham alguma dificuldade em o admitir. Neste momento o IPv6 não passa de uma brincadeira com os dinheiros dos contribuintes para alguns que pensam que "networking is fun".
Bem hajam.
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| | Nao sei bem porque me estou a dar ao trabalho de rebater estes pontos "de gozo", mas aqui vai: - o IPv4+NAT e' um grande *remendo* - o BGP versao 4 e' o protocolo de inter-domain usado ha' anos. o problema nao se colocava com o bgp, mas sim com a quantidade de memoria necessaria para ter a tabela inteira (>124000 rotas) num router. agora esse problema da memoria ja' nao existe, os fabricantes comecaram a vender material mais decente. Pelo aspecto, parece que o comentario vem de um "newbie". - retrocompatibilidade parece-me um pessimo argumento para nao se avancar com a melhor solucao. - a Sony, so' para citar uma. Teem "resmas" de playstations no terreno, prontinhas a entrarem no mundo IP (mas numa versao actualizada) - e' incorrecto dizer que a forc,a do IPv6 esteja na Europa. Esta' na europa e na asia. Hoje em dia a internet ja' nao e' "a ame'rica". infelizmente algumas mentes iluminadas ainda nao perceberam isso, mas por sorte sao tambem os que nao compreendem o conceito de NAP -- que por acaso ja' existem na europa tambem ha' anos. - UMTS: vai dizer isso a quem esta' a trabalhar ja' na 4a geracao. O UMTS e' a evolucao natural do GSM e do GPRS... significa evolucao. sera' o "ultimate goody"? nao me parece. mas tal como a cavalaria nao duvidem que vai chegar. - a tecnologia de rede universal e' o IP. e aqui e' que esta' o "catch" da questao! o IPv6 nao e' uma tecnologia "nova". E' o "next step" do IP! sera' o ultimo? tambem nao me parece! Cumps.
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| | A retrocompatibilidade é o fulcro da questão. Pergunta-te se o binómio Intel/M$ estaria onde está hoje se os 268/386/486/Pentium/pII/pIII/pIV/... não corressem código de 8086.
-- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
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| | Esse ponto parece-me pacifico. Ninguem pretende que exista um "flag-day". A transicao e' algo que demorara' anos (entre 10 a 20), e subsistirao sempre "ilhas" de IPv4, geridas por gente como o djb, nat-lovers, ... Acho que ninguem defende que se desligue o IPv4 ja'. Apenas ha' a necessidade de comecar a suportar a nova pilha desde ja' para que a transicao seja o mais suave possivel. |
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| | Na verdade, o mais certo é que IPv4 exista, praticamente, para sempre pois hão-de haver sistemas que nunca serão migrados. Felizmente, desde o início, que a co-existência foi sempre pensada como um dos problemas mais críticos da implementação de IPv6, daí que haja um grande número de tecnologias disponíveis, umas ao nível dos routers, outras ao nível dos hosts, para permitir comunicação IPv6 sobre IPv4, aceder a hosts IPv6 a partir de IPv4 etc... Entre estas tecnologias contam-se: - ISATAP - 6to4 - 6over4 - Teredo - etc... Mais detalhes no IET F |
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| | Claro que IPv4 sempre existira'. A questao e' se existira' para sempre uma tabela de routing global com "address-family=ipv4" :-) (isto partindo do principio que o bgp sera' imortal, claro...) ;-)
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| | Meu caro, -IPv4+NAT: Funciona e está massivamente distribuido. Como praticamente tudo na Internet é claramente um remendo que funciona (pede a alguém que te fale sobre o Linux). -O BGP4 foi o primeiro protocolo de routing a permitir agregação (super-nets) o que permitiu que o IPv4 sobrevivesse ao fatídico ano de 1994. -Compatibilidade é um excelente argumento se pensarmos no $$ investido que tem de ser rentabilizado. Nem todas as organizações são do estado ou afins. -Não creio que a Sony vá lançar um produto apenas com IPv6. Como devem entender, o mercado é próximo de nulo. -Por muitas boas intenções que tenhamos, a Internet (ainda?) é a América. E só mudamos para IPv6 se as empresas americanas (Cisco, M$, Intel, AOL, etc) o quiserem. Isto quase que faz lembrar o ínicio da década de 90 quando a Europa queria que o X.25 fosse "a" tecnologia de rede universal. Ou então a França com o seu videotexto. Não sei o que queres dizer com isso dos NAP, que existem nos states desde o fim da NFSnet -O UMTS está morto (ver Oniway). Os operadores andam todos a ver como vão evitar ter de lançar uma tecnologia que pouco vai trazer de novo. Wifi+GPRS foi a estocada final. Até acredito mais nessa 4ª geração do que no UTMS.
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| | - IPv4+NAT : funciona, mas mal (pessimamente). Quanto ao Linux, nao e' um remendo. E' a resposta da comunidade a um monopolio e a um imenso buraco. - o BGP4+ esta' implementado por todos os vendors que interessam. o BGP nao e' uma barreira. Continua a ser a unica solucao de routing global viavel, mas nao resolve a escassez de enderecos (a ma' gestao historica), nem questoes p2p. - essa rentabilizacao implica que se pare o "next-step"? se bem que a teu favor tens o argumento dos carros continuarem a ser basicamente dependentes do petroleo, mas nao temos que ir sempre por ai'. - 6to4: no cabo (leia-se qualquer ISP) vai estar apenas IPv4 numa primeira fase! - discordo plenamente. desliguem-se as comunicacoes intercontinentais: a internet para na europa? nao! apenas o valor de um "node" baixa, porque ha' menos "nodes" para contactar. no sentido inverso, a aplicacao desta regra da' o mesmo: a internet na america tambem ja' nao vive sem o resto do mundo! ahhhhh! -(2) NAPs/IXPs: Network Access Points/Internet eXchange Points: Significa que o trafego para circular entre "nodes" europeus nao sai do velho continente... :-))) - A OniWay foi assassinada pelo Governo e pelos restantes 3 operadores moveis. A Oniway tinha condicoes para por o UMTS no dia a dia dos portugueses, mas o problema e' que no dia 1 da operacao nao teria concorrencia -- porque os outros apenas estavam a focar-se no GSM/GPRS -- e os lobbies fizeram o habitual: actuaram (e assassinaram). ve http://www.iana.org -- isto do IPv6 (ja') nao e' uma brincadeira de uma meia-duzia de geeks...
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| | Baralhaste tudo... A questão fundamental é que ninguém necessita de IPv6 (talvez "meia-dúzia de geeks"). O que o mercado quer são aplicações/soluções não tecnologia per si (ver Live!, Zone, I9). O IPv6 é apenas uma outra forma de fazer o mesmo. Umas pequenas notas: NAPs != IXPs (ver "privatização" da NFSnet - a rede académica americana, tipo FCCN). Não é a questão de desligar a conectividade intercontinental, trata-se apenas de economia do mundo real. E na Internet o poder americano é total. E ainda bem que assim é! Caso contrário estavamos hoje a falar de linhas de 64K em X.25 ou de sistemas de videotexto à francesa. |
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| | 1) Solucoes vs. infraestrutura Ninguem necessita do IP (IPv4 ou IPv6): porque o IP nao da' dinheiro --> e' verdade, esta' mais que comprovado! A questao e' que o IP e' infraestrutura, e sem IP, nao ha' aplicacoes nem solucoes. Portanto o IPv[4|6] nao e' necessario, e' essencial! A escolha entre a v4 e a v6 e' obvia: o v6 e' limpo, o v4 nao. Os engenheiros de ha' 20 anos eram bons, os de agora sao melhores. E os que ca' estiverem aqui a 20 anos irao encontrar defeitos no v6 e melhora-lo (ou avancarem para outra especificacao com outro nome/numero de versao). v6 e' uma melhor forma de fazer o mesmo, e com mais gente ligada ao mesmo tempo!
2) NAP/IXP NAP e' o nome habitual que os americanos dao a IXP. A questao e' que os IXPs existem por todo o mundo, e obviamente para para falar com o ISP do outro lado da rua, nao preciso que os americanos estejam a "screenar" esse trafego (nem a cobrar os olhos da cara para termos uma latencia maior! -- a chamada burrice ao quadrado). Se o meu acesso `a internet for para ler o publico, a bola e o record, para que preciso eu dos americanos? por causa dos root-servers? bah, ja' existem pelo menos 3 fora do territorio deles!
3) na internet o poder americano e' total. oooopssss... entao onde e' que foi parar o Stuart Lynn??? ...deixou de ser americano? caiu da cadeira? foi atropelado por um boeing? :-) quanto ao resto: o X.25 ainda e' muito usado, mas na rede da SIBS... os 64k sao ainda a realidade para quem tem (empresas) um perfil de acesso `a internet de nivel baixo/muito baixo. e ainda sao uma fatia consideravel dos acessos em portugal e nos "developing countries". Ve-se que nos os europeus e' que somos muito atrasados, por isso e' que a rede academica europeia tem trocos de 10G e estao perto de passar alguns para 40G... (ver www.dante.net)
Enfim... uns acreditam nos europeus, outros nao...
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| | > 1) Solucoes vs. infraestrutura O IP dá muito $, possivelmente está a dar-te de comer... :) Não se trata de uma questão de engenharia mas sim de produtos. O que é que há de novo no IPv6 que possa ser realmente valorizado pelo mercado e que não possa ser implementado pelo IPv4 (nem que seja com remendos)? > 2) NAP/IXP Faz uma pesquisa no goolgle por NSFnet, NAP, history. >3) na internet o poder americano e' total > entao onde e' que foi parar o Stuart Lynn Nem venhas falar do ICANN, essa foi a última machadada americana. Ainda por cima ficamos todos com a ideia que passamos a mandar democraticamente na Internet. (Sugestão de leitura: http://www.icann.org/general/background.htm#8) Lá por tu gostares de X25 e de linhas de 64K não queiras obrigar os outros a gostar.
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| | 1) Nao, o IP nao da' dinheiro. E' a camada que esta' por baixo das aplicacoes, as quais nao poderiam dar $$$ se ele nao estivesse la'! Valorizacoes: - em vez de venderes um IP fixo, vendes 2^16 redes e cobras mais por isso. - o nat e os outros remendos sao *maus*, eliminando-os as aplicacoes (o que e' vendido realmente) ganham com isso. 2) http://www.ep.net Surpresa... nao existe so' internet na America... e mais curioso ainda. Ja' ha' americanos a trabalhar em IPv6. 3) Devias ver o novo presidente a falar! (australiano) -- a primeira coisa que ele diz e' para repararem no sotaque, e que ele *NAO* e' americano. As dependencias ainda existentes *hoje* do Dept. of Commerce vao desaparecer. Os americanos tambem ja' compreenderam que a rede deles nao vale nada o resto do mundo lhes virar as costas. :-) Por acaso, gosto mais de E3, STM-1 e STM-4, mas quando as necessidades sao meia duzia de kbytes/seg tenho o bom senso de nao querer pegar no "lanca-rockets" para matar a mosca... (mesmo que os circuitos pequenos sejam um autentico pesadelo de gerir!) Tens muito trabalho de casa por fazer, porque nao comeca-lo ja'?
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| | BGP sempre pensei que fosse um protocolo de encaminhamento externo que tem como principal objectivo implementar politicas de encaminhamento entre sistemas autonomos distintos. E este aspecto deve ser considerado estejamos a utilizar ipv4 ou ipv6. Mas cada um fala do que sabe!
Cumprimentos mad |
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| | esta's certissimo. o BGP e' o unico EGP usado na realidade, embora outras teorias existam sempre. com "implementar politicas de encaminhamento" leia-se tambem "de encaminhamento e comerciais" :-)
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| | Sim, uma brincadeira. Ja' agora, apenas alguma info adicional: - tens de ler melhor info sobre o IPv6. As vantagens que mencionas sao aquelas que normalmente as pessoas que nao percebem nada de IPv6 - vulgo leigos - "usam" para falar de IPv6. Na verdade, as grandes vantagens do IPv6 sao:
- modularidade; - mobilidade integrada *de base* - autoconfiguracao; - neighbor discovery Quanto a empresas que usam/vendem IPv6 na Europa (ja' nem falo de Japao...): - NTT; - Hitachi - Nokia Chega?
- quanto ao UMTS ter morrido, acho que deves ir falar com as inu'nmeras empresas que estao ja' a pensar (e implementar...) 4G!! Surpreendente! E com IPv6! Que estranho. POr muita gente como tu pensar assim, e' que Portugal esta' onde esta'. Sofres do mal do "encoberto", o medo do desconhecido. Enquanto tens medo, mais vale pensar que algue'm resolve a situacao e que tecnologias como o IPv6 vao "morrer". Pois. E a terra acaba amanha. |
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| | http://www.threedegrees.com |
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