Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Confesso que estava a leste da existência, ou pelo menos da importância que este senhor parece ter, a avaliar pelos comentários de utilizadores do Gildot. À primeira vista até gostei do que vi. Ou melhor, não é bem gostar, mas apreciar ver alguém em pessoa e descobrir que corresponde à minha imaginação mental da pessoa. Vem ao encontro das minhas próprias impressões do software livre como o movimento hippie das tecnologias de informação.
Agora a sério e menos a brincar, noto que estas pessoas (como o Stallman) impõe-me imenso respeito e admiração, pois quem sou eu para menorizar alguém que já deu o litro em defesa de ideais que defende. Como costumo dizer a amigos, quem somos nós para criticar pessoas que dedicam partes fundamentais das suas vidas a algo em que acreditam profundamente e que no essencial tem bastante de positivo.
De qualquer forma, e ressalvado este parentesis, confesso que fiquei desiludido com esta entrevista. Talvez tenha sido uma entrevista menos feliz, mas de facto pareceu-me um pouco pobre e com muita lenga lenga que me faz lembrar a manifestação do Movimento Social Português que decorreu há dias. Então a resposta à penúltima pergunta ("Qual é que acha que tem sido o ritmo de difusão dos conceitos e valores básicos do movimento do software livre?") faz-me lembrar demsaiado o camarada Cassette, ou o camarada esquerda-caviar. E só me questiono, porque raio é que até na tecnologia tenho que encontrar estes tiques político-utopico-fanático sociais ? Qualquer comunidade de partilha tem que ser imescuida de teor social e politico ? Há comunidades fantásticas em todo o lado, desde os colecionadores de selos ao .NET, é mesmo necessário esta teia envagelizadora e libertadora destes movimentos em contraponto a entidades ou supostamente castrantes da liberdade ? Alguem se sente assim tão preso neste mundo das TI's ? |
| | | | | Se (ou mais provavelmente *quando*) tivermos na Europa a felicidade supostamente-não-castrante de termos patentes de software e florescerem aqui na esquina empresas de alegado "software" apenas compostas por advogados e o nosso sistema judicial funcionar mais rapidamente ao ritmo das "necessidades" expressas na EUCD e no regime de patentes, talvez se comece a perceber aqui por estas bandas que essa tal vertente "evangelizadora e libertadora" tem menos a ver com ideologias utópicas e mais com problemas muito concretos... e se comece a perceber porque é que a FSF e a EFF, entre outras organizações, se esforçam tanto em questões que tanto se chama de "políticas" com sentido negativo. Pelo menos nos aspectos mais práticos e urgentes, isto tem muito mais a ver com questões legais do que com quaisquer ligações aparentes a movimentos sócio-político-utópico-pós-moderno-etc. Acho que um dos problemas que cá promove esta indiferença e tendência sistemática para a ridicularização (frequentemente não menos "política" do que aquilo que se tenta ridicularizar) é o à-vontade com que temos vivido auxiliado pelo emperro do sistema judicial. Mas suspeito que rapidamente algumas pessoas ainda muito novas e pouco informadas começarão a perceber o que se anda para aí a referir como "liberdades": nada como lhes sentir a falta para perceber os potenciais problemas em forma de lei. E quando se entra nesse campo, independentemente do que forem as preferências pessoais em política geral, facilmente se acaba etiquetado como "político". Mesmo quem como eu não tem preferências políticas gerais muito claras nem ideias "com sucesso assegurado" a propôr sobre modelos de sociedade "ideais" consegue perceber a importância de algumas dessas questões sem ter de as colar a outras ideologias mais gerais. Essa atribuição de uma etiqueta de "esquerda/comunismo" já chegou a níveis nauseantes . Há, é claro, os interesses de quem combate no mercado o software livre e usa o slogan como forma de denegrir a imagem da concorrência. Quantos aos outros, há por um lado alguma falta de informação, mas por outro talvez também uma certa moda neo-chique... Nalguns casos, os papás talvez fossem extremistas de direita ou de esquerda e os filhos, por imitação no primeiro caso ou por reacção no segundo, lá encontram um alvo para dar pancada. À falta de comunismo do antigo (que aliás nem sempre era criticado acertando no que de mais tenebroso havia), o que vier agora à rede também serve como peixe. Duas versões típicas do neo-sensato-pseudo-apolítico: - "sou jovem, bebo leite, sou moderno, sou ateu, sou apolítico, sou superior a ideologias" (alguns tendo mesmo crescido na altura dos anúncios "és jovem, bebes leite");
- "back off man, I'm a scientist" (alguns tendo crescido por altura dos Ghost Busters e sido enculturados à custa de muitos livrinhos da Gradiva).
Felizmente há possibilidades de com a idade e algumas estaladas da vida estas (dis)posições acabarem por passar, a não ser que se chegue demasiado rapidamente a político, catedrático jornalista ou MBA (dos menos bons, claro) E o acima não quer dizer que a minha simpatia vá para o lado pós-moderno-politicamente-correcto-social-difuso-new-age-suposta-esquerda, conforme exemplificado no Boaventura de Sousa Santos. O filme pós-moderno fica para outro dia, que hoje o ácido não dá para mais. Como bónus posso ser insultado por todos os lados :) Quanto a "fanatismo", sugiro a observação cuidadosa de um vendedor de uma das grandes marcas (IBM, Compaq, HP...). "Vendedor" é apenas um termo técnico meu, no cartão de visita pode aparecer "gestor de grandes contas". Um amigo meu, que considero ter muito mais responsabilidades, conhecimento do mundo, contactos e bom senso do que eu (incluindo já 4 filhos), e que não se pode dizer nem de longe que seja "de esquerda" mas tem seguido o essencial das questões legais e económicas ligadas à tecnologia, acha muito curioso quando vê por cá a aplicação despreocupada do termo "fanático" aplicado ao trabalho de membros da FSF, ANSOL e de organizações análogas. Ao ponto de ter chegado a dizer: "tolos, será que eles não percebem que é mesmo preciso trabalhar de forma fanática para se conseguir resolver os problemas que aí andam??" Bom, o acima é palha. Para alguma substância, recomendo uma visita ao sítio da EFF e uma análise cuidada a alguns documentos que por lá andam. Se não houver tempo para isso e o surf e a discoteca forem mais importantes, não sei mais o que sugerir, excepto esperar para ver. |
| | | | Acho que tocaste nos pontos chave :), o que me fez dar um salto ao website da ANSOL porque achei que devia saber o que por cá se faz em prol da divulgação do software livre. Fui ver os detalhes do próximo evento e eis que fico espantado com isto: Caixa Mágica: desafios do Software Livre no desktop - Paulo Trezentos - ADETTI Debate Porque é que estão a associar o Caixa Mágica em particular ao software livre no desktop??? Os eventos passam todos por publicitar esta distribuição que segundo ouvi dizer de quem tem muito mais experiência que eu, se encontra bem lá no fundo da lista do que de melhor se faz?
Gostaria que alguém se chegasse à frente para me explicar isto a mim, e talvez eu lá vá dar um saltinho à Ordem dos Engenheiros se a entrada fôr... livre :) - não tem de ser grátis! eu é que não sou engenheiro :))
Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração... |
| | | | "Penso eu de que" não se trata de encaminhar propositadamente todos os eventos para a promoção da Caixa Mágica, tipo "estratégia promocional exclusiva disfarçada". Se há um problema preocupante, é o do costume: falta de mão de obra. Quem se mexe aparece, e se o Paulo Trezentos e a Caixa Mágica aparecem, é porque se esforçam e fazem o trabalho de casa, o que é um mérito e não um defeito. Se mais gente se mexer para preparar apresentações, acabará por aparecer também (e ser também criticado por alguma coisa, mas isso são ossos do ofício...). |
| | | | Eu desconheço qualquer representação nacional de distribuições, tirando a Debian que sei que o pessoal da U. de Évora "representa" (tenho quase certeza que é mesmo de Évora), daí ninguém se mexer. Eu não tenho qualquer interesse em andar a promover o Debian ou o Red Hat, o SuSE ou o CM. Esse interesse deve realmente partir de quem faz a distribuição, ou então fazer-se o convite a quem faz a distribuição.
Nada do que foi escrito deve ser levado em consideração... |
| | | | Já agora a entrada é livre e para todos os interessados (não é exclusivamente para engenheiros). |
| | | | Encarando o teu post como uma crítica (bastante inteligente e interessante, confesso!), não posso deixar de comentar. Se (ou mais provavelmente *quando*) tivermos na Europa a felicidade supostamente-não-castrante de termos patentes de software e florescerem aqui na esquina empresas de alegado "software" apenas compostas por advogados e o nosso sistema judicial funcionar mais rapidamente ao ritmo das "necessidades" expressas na EUCD e no regime de patentes, talvez se comece a perceber aqui por estas bandas que essa tal vertente "evangelizadora e libertadora" tem menos a ver com ideologias utópicas e mais com problemas muito concretos... e se comece a perceber porque é que a FSF e a EFF, entre outras organizações, se esforçam tanto em questões que tanto se chama de "políticas" com sentido negativo. A associação a "politicas" é inconsciente. Como disse, o discurso parece-me muito politizado. Se calhar é escassez de vocabulário da minha parte, mas politizado parece-me o termo mais certo para definir alguém que fala em "liberdade", "defesa da liberdade" e "assunto silenciado". Tu no teu post, que achei bastante interessante, insistes na questão de não conhecermos a privação de liberdade que aparentemente todos sofremos. Mas também não me conseguiste explicar convenientemente, afinal o que eu queria saber com o meu post. Refugiaste-te em supostas questões legais a que aparentemente estamos ou estaremos amarrados. Como sou uma parte interessado na matéria, desenvolvo software todos os dias, queres desenvolver o teu raciocínio, que acho, com sinceridade, muito interessante para mim e a minha actividade ? Pelo menos nos aspectos mais práticos e urgentes, isto tem muito mais a ver com questões legais do que com quaisquer ligações aparentes a movimentos sócio-político-utópico-pós-moderno-etc. Acho que um dos problemas que cá promove esta indiferença e tendência sistemática para a ridicularização (frequentemente não menos "política" do que aquilo que se tenta ridicularizar) é o à-vontade com que temos vivido auxiliado pelo emperro do sistema judicial. Mas suspeito que rapidamente algumas pessoas ainda muito novas e pouco informadas começarão a perceber o que se anda para aí a referir como "liberdades": nada como lhes sentir a falta para perceber os potenciais problemas em formde lei. E quando se entra nesse campo, independentemente do que forem as preferências pessoais em política geral, facilmente se acaba etiquetado como "político". Mais uma vez eu quero dizer, que, pelo menos no meu post não pretendia ridicularizar ninguem. E confesso que o teu post me deixa cada vez mais intrigado em relacção ao "sistema judicial". Pelos vistos ando distraido, e afinal tenho que me preocupar ? De qualquer modo não entendi este teu parágrafo, é um pouco confuso. Quanto às pessoas "muito novas", bem eu nasci lá fora, filho de emigrantes que se piraram ainda na ditadura, um trolha e uma empregada doméstica( com muito orgulho) e cheguei cá em 78, aparentemente em democracia, mas tivemos alguns problemas de liberdade, não de expressão, mas mais liberdade de bolso. Ou carteira. Problemas felizmente resolvidos durante a década de 80. Mesmo quem como eu não tem preferências políticas gerais muito claras nem ideias "com sucesso assegurado" a propôr sobre modelos de sociedade "ideais" consegue perceber a importância de algumas dessas questões sem ter de as colar a outras ideologias mais gerais. Essa atribuição de uma esctiqueta de "esquerda/comunismo" já chegou a níveis nauseantes . Acho que me interpretaste mal. Antes pelo contrário, o que eu vejo é que há imensos movimentos sociais fracassados que se tentam apropiar de movimentos genuinos como o Software Livre. Afinal o Bloco de Esquerda continua a correr IIS e o Lula já decretou que vai haver Opensource para toda a gente (os restantes 20% não são gente, né!). Sou suficientemente inteligente para não rotular de esquerda o movimento de software livre, mas também sou suficientemente inteligente para ver que a esquerda se apropia destas coisas (e de muitas outras), e que mais importante de tudo, o discurso de Stallmal favorece e não sacode esse tipo de parasitismo. E já agora, porque haveria de falar em comunismo se, suprema ironia, até o PSD e o CDS/PP correm em Linux ? Há, é claro, os interesses de quem combate no mercado o software livre e usa o slogan como forma de denegrir a imagem da concorrência. Quantos aos outros, há por um lado alguma falta de informação, mas por outro talvez também uma certa moda neo-chique... Nalguns casos, os papás talvez fossem extremistas de direita ou de esquerda e os filhos, por imitação no primeiro caso ou por reacção no segundo, lá encontram um alvo para dar pancada. À falta de comunismo do antigo (que aliás nem sempre era criticado acertando no que de mais tenebroso havia), o que vier agora à rede também serve como peixe. Olha, aí está um ponto interessante que infelizmente não desenvolveste. É que para mim para além da apropriação ilegítima e +politica que se está a fazer do sofware livre, também há quem está a fazer uma apropriação "material" do movimento. E sinceramente, neste mundo capitalista e de problemas legais, como disse anteriomente, prefiro um Bill Gates a uns quantos playboys como o Larry Ellison's. Duas versões típicas do neo-sensato-pseudo-apolítico: - "sou jovem, bebo leite, sou moderno, sou ateu, sou apolítico, sou superior a ideologias" (alguns tendo mesmo crescido na altura dos anúncios "és jovem, bebes leite");
- "back off man, I'm a scientist" (alguns tendo crescido por altura dos Ghost Busters e sido enculturados à custa de muitos livrinhos da Gradiva).
Felizmente há possibilidades de com a idade e algumas estaladas da vida estas (dis)posições acabarem por passar, a não ser que se chegue demasiado rapidamente a político, catedrático jornalista ou MBA (dos menos bons, claro) Bom, o acima é palha. Para alguma substância, recomendo uma visita ao sítio da EFF e uma análise cuidada a alguns documentos que por lá andam. Se não houver tempo para isso e o surf e a discoteca forem mais importantes, não sei mais o que sugerir, excepto esperar para ver. Sim, houve uma quanta deriva da tua parte nas últimas linhas. Que se passa ? Até parece que participaste no movimento social portugues e que chegaste de lá chateado com as drag-queens e o comportamento da CGTP/PCP. Tou a brincar, mesmo, juro, prometo que vou ler com atenção alguns documentos no link que indicaste. Fico à espera do teu comentário. 22:07 15-06-2003 |
| | | | Quanto à questão do site do BE e note-se que não me revejo no BE nem em qualquer das mafias que se auto-dominam partidos politicos neste pais e cujos membros se auto-dominam como parte de uma classe (pensava que as classes tinham sido abolidas com a implantação da República). O hosting do site do BE não é da foi-lhe oferecido, o servidor não é segundo sei propriedade do BE, e ao contrário dos outros partidos o BE foi o unico a fazer algo pelo Software Livre em Portugal (pelo menos criou um projecto de lei) e de certo que não foi por falta de oportunidade que os outros não o fizeram, nem por falta de apoio tecnico da ANSOL, pessoalmente já falei (eu e não só), com vários membros de outros partidos (todos eles deputados da República), para chamar a sua atenção para os problemas que o Software Livre enfrenta. Aproveitamento veijo eu a vir de senhores como o Diogo Vasconcelos (do PSD) que tenta colar-se a tudo o que dá visibilidade e imagem, mas que não faz nada pelo Software Livre, então ainda não se viu nada do que ele fez. |
| | | | Onde está: O hosting do site do BE não é da foi-lhe oferecido... leia-se: O hosting do site do BE não é da responsabilidade do BE, foi-lhe oferecido... |
| | | | Duas versões típicas do neo-sensato-pseudo-apolítico: - "sou jovem, bebo leite, sou moderno, sou ateu, sou apolítico, sou superior a ideologias" (alguns tendo mesmo crescido na altura dos anúncios "és jovem, bebes leite");
- "back off man, I'm a scientist" (alguns tendo crescido por altura dos Ghost Busters e sido enculturados à custa de muitos livrinhos da Gradiva).
Sempre achei curiosa a forma como tendes a colocar as pessoas em caixas -- este pertence 'a caixa dos que bebem leitinho, aquele e' dos que le livros da Gradiva. Isso e' algo que fazes consciente ou inconscientemente ? Um amigo meu, que considero ter muito mais responsabilidades, conhecimento do mundo, contactos e bom senso do que eu (incluindo já 4 filhos), e que não se pode dizer nem de longe que seja "de esquerda" mas tem seguido o essencial das questões legais e económicas ligadas à tecnologia, acha muito curioso quando vê por cá a aplicação despreocupada do termo "fanático" aplicado ao trabalho de membros da FSF, ANSOL e de organizações análogas. Ao ponto de ter chegado a dizer: "tolos, será que eles não percebem que é mesmo preciso trabalhar de forma fanática para se conseguir resolver os problemas que aí andam??" Infelizmente o fanatismo nunca levou ninguem muito longe -- parece-me ser o caso de que a inteligencia, o bom senso, persistencia e o respeito pelas liberdades dos outros normalmente da' mais resultado. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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| | | | Só porque há coisas que me fazem confusão e penso que a melhor forma de as clarificar é trazendo-as à discussão: Quando se fala no discurso da cassete, penso que não há mais cacetete do que chama-lo de cassete. Por exemplo, continuam a haver jovens e não jovens a beber e a conduzir e a matar. Quando a todo o momento se diz, se beber não conduza, podemos dizer que isto é um discurso de cassete. Mas que alternativas temos? Podemos também dizer que o pessoal e inclusivamente os pais que dizem isto são uns chatos. O que fazer? eu não sei, mas penso que ficar calado não resolve a situação. Claro que isto se poderia melhorar com educação cívica mas enquanto ela não existir... Quanto à "política" - quando falo em politica não estou a falar em partidos, desde que estejamos vivos e queiramos fazer alguma coisa de útil, todos temos de ser políticos. Essa coisa de querer ser cientista/investigador inventar e descobrir coisas, haver alguma empresa ou país que as utilize mal e depois dizer: ah, isso não é comigo, eu limito-me a ser cientista/investigador. Não tentar dar a volta à situação, acho que não bate certo. Só um à parte, o que eu acho engraçado neste tipo de movimentos é que os que não concordam com eles, tentam mina-los utilizando os argumentos mais tolos, criando os mais diversos contra-movimentos e manobras para desorientar os mais distraídos. Este movimento não obriga ninguém a nada a não ser a coerencia. Só adere quem quer. Tal como o outro diz, é fazer e deixar fazer! Já agora acho o comentário do jmce muito interessante. Cumps, |
| | | | Só porque há coisas que me fazem confusão e penso que a melhor forma de as clarificar é trazendo-as à discussão: Quando se fala no discurso da cassete, penso que não há mais cacetete do que chama-lo de cassete. Por exemplo, continuam a haver jovens e não jovens a beber e a conduzir e a matar. Quando a todo o momento se diz, se beber não conduza, podemos dizer que isto é um discurso de cassete. Mas que alternativas temos? Podemos também dizer que o pessoal e inclusivamente os pais que dizem isto são uns chatos. O que fazer? eu não sei, mas penso que ficar calado não resolve a situação. Claro que isto se poderia melhorar com educação cívica mas enquanto ela não existir... Eu não costumo rotular um discurso de K7 de animo leve, o que eu gosto é de fundamentações, pois estou aqui para aprender. Desde o ínicio que deixei bem patente que gostaria de ser mais esclarecido sobre a ameaça que paíra sobre todos, como eu, que desenvolvem software não livre. E apesar de eu ter dois pontos, e o JMCE ter cinco, eu só queria que os 5 pontos me esclarecessem um pouco. Mas sinceramente, por mais leituras que faça do post, não consigo encontrar nada de substancial que me ajude a encontrar a "liberdade". Quando eu não encontro a tal substancia (felizmente não é assim tão frequente) rotulo as coisas de discurso de K7. Sorry. Acho que a culpa não é minha, mas consigo encaixar que seja uma mensagem que não consegue ser transmitida, por problemas do receptor, do emissor ou do canal. Daí o meu benefício da dúvida. Mas fico à espera dos próximos desenvolvimentos. Mas já agora, o que tens para dizer sobre isto ? |
| | | | Queres exclarecer-te? Então vai ao site de filosofia do projecto GNU. Lá podes ler documentos que te ajudem a perceber quais são os problemas criados pelo software proprietário e sobre tudo quais as razões para criar e utilizar Software Livre. |
| | | | correcção ...
Só porque há coisas que me fazem confusão e penso que a melhor forma de as clarificar é trazendo-as à discussão: Quando se fala no discurso da cassete, penso que não há mais cacetete do que chama-lo de cassete. Por exemplo, continuam a haver jovens e não jovens a beber e a conduzir e a matar. Quando a todo o momento se diz, se beber não conduza, podemos dizer que isto é um discurso de cassete. Mas que alternativas temos? Podemos também dizer que o pessoal e inclusivamente os pais que dizem isto são uns chatos. O que fazer? eu não sei, mas penso que ficar calado não resolve a situação. Claro que isto se poderia melhorar com educação cívica mas enquanto ela não existir... Eu não costumo rotular um discurso de K7 de animo leve, o que eu gosto é de fundamentações, pois estou aqui para aprender. Desde o ínicio que deixei bem patente que gostaria de ser mais esclarecido sobre a ameaça que paíra sobre todos, como eu, que desenvolvem software não livre. E apesar de eu ter dois pontos, e o JMCE ter cinco, eu só queria que os 5 pontos me esclarecessem um pouco. Mas sinceramente, por mais leituras que faça do post, não consigo encontrar nada de substancial que me ajude a encontrar a "liberdade". Quando eu não encontro a tal substancia (felizmente não é assim tão frequente) rotulo as coisas de discurso de K7. Sorry. Acho que a culpa não é minha, mas consigo encaixar que seja uma mensagem que não consegue ser transmitida, por problemas do receptor, do emissor ou do canal. Daí o meu benefício da dúvida. Mas fico à espera dos próximos desenvolvimentos. Mas já agora, o que tens para dizer sobre isto ? |
| | | | Eu acho que estamos todos a por a questão ao contrário, ou seja. não é: o que é que eu "ganho" com o software livre. Mas sim: porque é que o software não há-de ser livre? Por outras palavras, em principio o software devia ser livre (vês alguma coisa contra ?). Será que existe alguma razão para que não o seja ? E já agora, eu sei que estou a avançar muito depressa mas, poque não alargar o ambito, quem diz "software", diz outro tipo de software e outros tipos de coisas... Entrando por um lado mais "filosofico" da coisa, também se pode perguntar o para quê a liberdade de pensamento e o porquê de Deus nosso Senhor nos ter dado o livre arbitrio e nós termos escolhido sair do paraiso... Cumps,
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| | | | Claro que isto se poderia melhorar com educação cívica mas enquanto ela não existir... A educacao civica comeca em cada um de nos. Enquanto houver gente que prefere a "conveniencia civil" (i.e., estacionar no passeio, atirar lixo para o chao, etc.), e outros que a toleram, vai ser dificil algo mudar. "I triple guarantee you, there are no American soldiers in Baghdad.", Mohammed Saeed al-Sahaf, Iraqi Minister of Information
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