Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | O Sr. ate' e' capaz de ter alguma razão. Provavelmente a falta de procura que ele fala sera' dos operadores e nao dos consumidores (sim dos operadores!). Se por um lado os operadores querem o UMTS, por outro lado nao querem investir na infraestrutura. Por incrivel que pareca, ainda ha' pouco tempo pensava que os consumidores portugueses nao iam comprar o MMS. E engano meu quando vejo hoje em dia, uma grande parte com telemoveis com esta tecnologia. Afinal o mercado portugues e' um grande adepto de "novidades". Na minha opiniao o problema inerente a esta tecnologia e' o alto custo dos terminais (com o MMS foi o mesmo..) e o altissimo custo na mudanca de infraestrutura. Agora, faltam terminais ? Parece-me que nao. Infraestrutura ? A NTT DoCoMo ja' tem isso a funcionar... O que e' que falta ? Vontade por parte dos operadores.
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| | | | | | olha, pessoalmente não quero/preciso nem de MMS nem de UMTS. passo a maior parte do dia ao pé de um computador com ligação à internet, não vai ser quando estou a andar de carro ou a pé que vou querer consultar o gildot de certeza :) quanto ao teu comentário de veres grande parte dos telemóveis com essas tecnologias acho engraçado.. e eu a pensar que a malta andava a queixar-se que não tinha $$ para comprar nada por culpa do governo... wonder.. |
| | | | e eu a pensar que a malta andava a queixar-se que não tinha $$ para comprar nada por culpa do governo E' o estilo habitual dos portugueses. Nunca tem dinheiro para nada, mas nas passagens de ano dao entre 50 a 60 contos por 2 pessoas, ou entre 100 e 150 para a familia, que nas ferias vao ao brasil, ou alugam uma casa no algarve, ou ainda dos telemoveis que sao um luxo e custam 100 contos e qualquer adolescente ja' tem um na mao.
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| | | | F0sgasse! Fala lá por ti!! Eu sou português e nunca fiz nada do que me acusas! Claro que há aí uns 3% dos portugueses que fazem isso e muito mais, mas que terão sempre dinheiro para isso, qualquer que seja a crise! É o tipo de gente cujos raros exemplares da descendência que andam pelos trinta e conseguiram acrescentar alguma coisa por si próprios aparece nas entrevistas a queixar-se que também sofreu muito na vida por causa dos três mesitos maus que passaram em 1975... alguns até tiveram de ir com os papás e as criadas para espanha seis ou sete semanas, coitaditos... |
| | | por Anonimo Cobarde em 22-02-03 11:32 GMT (#2) |
| Luís Ribeiro, fundador da Telecel e da Optimus e, hoje, à frente da área de "media" da Portugal Telecom, defende que pela primeira vez nos últimos anos a tecnologia está "dois ou três passos à frente da procura". Pois é! Se calhar o que ele diz é mais válido que o teu comentário. Ou melhor, se calhar ele está por dentro do assunto e tu não. |
| | | | Acho que este tipo de títulos bombásticos ("... toma drogras") que o Gildot tem vindo a usar não me parece uma boa opção "editorial". Não devem alinhar por baixo. |
| | | | | Não é uma opção editorial, é uma opção de quem submete os artigos. Os editores limitam-se a aprovar os melhores artigos disponíveis, o que em determinados periodos de escassez significa aprovar os menos maus. E com a actual escassez, eu não deixo de aprovar um artigo potencialmente interessante só por causa do título. Nem mudo o título porque acho que não devo perverter a intenção do autor.
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| | | | Nem mudo o título porque acho que não devo perverter a intenção do autor.
Eu penso que ao alterar um título não se está a colocar a intenção do autor em causa, pelo menos quando o objectivo é melhorar o artigo. O dever de um editor é editar, e editar não é somente aprovar o artigo mas também corrigi-lo, adicionar links quando necessário... enfim, tornar a "publicação" Gildot legível e com uma certa consistência. Em caso de dúvida, porque não uma "pool" para se saber até que ponto a alteração de um artigo por um editor é ou não bem vinda ? |
| | | | Acho que tens de ir ao dicionário ver o significado de editor..... Aproveita e vê também o de censor... Vais ver as diferenças......
Gustavo Felisberto 72ef1d7183eb2ea89420b94c0cf3e1f1 apt-get install anarchism |
| | | | Meu caro AC: eu não lavo as mão. A responsabilidade pela aprovação é totalmente minha.
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| | | | que tal um sistema de aprovacao de artigos por 3 editores, ou isso seria pedir muito? Claro que não! um editor escreve(ou nao) e aprova, depois os outros dois aprovam. E por maioria 'a melhor de 3 ou fica o artigo aprovado na totalidade ou nao fica aprovado na totalidade ou fica aprovado com 1 voto contra Porreiro! Boa ideia! Ficamos então à espera que implementes isso no slashcode. Quando estiver feito envia para o gdotcontact@gildot.org
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| | | | Será que os editores do Gildot não conseguem encontrar um equilibrio nos artigos que aprovam ?
Que se diga que o netscape vai acabar, até se compreende... não deixa de ser verdade e se alguém pensa que é a empresa e não o browser, é apenas um problema de interpretação que fica resolvido com a leitura do artigo. Que se diga que um "Gildoteano dá grande ajuda ao kernel 2.6!" e que se inclua o artigo na secção de humor, também se entende... Mas "Presidente da APDC toma drogas!" é completamente rídiculo e absurdo. Sugiro que os editores tenham um pouco de consciência e senso na aprovação dos artigos... até que tenham a liberdade de os alterar, para corrigir erros ou evitar idiotices como estes títulos...
Quanto ao artigo em si, ninguém melhor que o Luis Ribeiro para falar sobre a implantação do UMTS e os problemas associados. A "falta de procura", penso que se refere aos operadores e não ao cliente final, embora não esteja explicito na entrevista... até porque o cliente final não tem motivos para procurar um produto de uma tecnologia que não está ainda implantada por cá, logo não se aplica. |
| | | | | A "falta de procura", penso que se refere aos operadores e não ao cliente final, embora não esteja explicito na entrevista... até porque o cliente final não tem motivos para procurar um produto de uma tecnologia que não está ainda implantada por cá, logo não se aplica. Finalmente alguem que nao toma drogas...
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| | | | Tens de pôr a hipótese de realmente não haver procura. Eu, por exemplo, não estou minimamemte interessado em ter um telemóvel UMTS. Muito daquilo que faria nele faço em casa, no PC, de forma mais barata e incomparavelmente mais prática. Não me entusiasma particularmente consultar páginas no autocarro nem fazer chamadas de video, por exemplo. Tal como nunca me entusiasmou o wap, que foi o flop que se viu. Nem conheço muita gente (arriscaria mesmo dizer ninguém) das minhas relações que esteja especialmente entusiasmada. Há alguns com curiosidade, sim, mas entusiasmo não.
--- Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) "Tudo nos é alheio: apenas o Tempo é nosso." |
| | | | | Para mim vai acontecer sensivelmente o mesmo ao umts o que aconteceu ao wap. Falo por mim é claro. Para mim só utilizo o wap em caso de emergência e necessidade absoluta, devido aos preços proibitivos acho que ninguem no seu perfeito juizo utiliza o wap por diversão quando tem "The Real Thing" em qualquer pc com internet. A mim por exemplo a vodafone cobra-me cerca de 15 centimos só para abrir a primeira página do site deles.... é preciso dizer mais? O umts não vai fugir muito disto, além do preço dos terminais antevejo preços "complicados" nos serviços para as operadoras poderem pagar os custos estupidamente altos gastos em licenças, tecnologia e afins. Quem vai andar a ver o gildot num ecra minusculo? o umts vai ser utilizado como emergencia, necessidade absoluta, duvido que alguem o utilize como se utiliza a net hoje em dia, para diversão... enfim... antevejo mais uma espécie de flop. Mas como disse, é apenas a minha opinião. |
| | | | Concordo. E a explicação para o que foi referido noutro post de que já se veêm muitos telemóveis com MMS e tralha do género é que as pessoas querem ter o último grito só para a cagança, porque no final mandam uma foto no primeiro dia e depois é só para jogar as grandes novidades (como o pacman) em java no autocarro (os que não vão a dormir)... Como dizes, tudo o que a internet tem de interessante é uma bosta no ecrã/teclado estúpidamente minúsculo de um telemóvel... vou mesmo já a correr ler as notícias do dia ou postar no gildot a partir do telemóvel... A moral da história é que as pessoas podem até aderir aos equipamentos mas isso não significa que adiram aos serviços que é onde o verdadeiro €€€ está. Isso viu-se com o wap: muitos têm, ninguém usa.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | A questão mantém-se: 1. Há terminais *agora*, mas onde é que estão à venda? Está tudo parvo? Onde é que a Ensitel, a Lojadotelemovel.com tem para venda terminais 3G? E não é por falta de procura... Os telefones com camera, the latest craze, desapareceram das prateleiras. O que é que isto diz? Que há procura para gadgets de última geração, independentemente do preço, logo o 3G não é uma questão de falta de procura. 2. Eu, o zé da esquina, compro por artes mágicas, porque ninguém os vende, um terminal UMTS... *Onde é que está a rede?* Digam-me que é a falta de procura se não há rede para utlilzar o raio das coisinhas? 3. Devem estar a pensar que os operadores se vão mandar para o UTMS sem testes e sem pontos de rede? A Oni, por exemplo, para dizer que foram o primeiro com a conversa sobre UMTS, montaram *2* antenas e a tal primeira conversa, que faz parte da missão da empresa (coitados), foi feita em condições de laboratório (diria mesmo clean room). Portanto, mantenho o que disse: Digam lá que é da procura, ou falta dela? Se estivessem terminais e antenas a apodrecernas lojas e nas ruas respectivamente, então aí acreditava. Assim como está a culpa é do atraso tecnológico, bem como do medo de investimento por parte dos operadores. O que em si é a resposta e a causa do problema, não vou comprar um terminal UMTS porque não há quem mo venda e se houvesse não tinha onde o utilizar porque não existe rede que o suporte em termos comerciais (fornecedor para cliente). E não me venham dizer que o raio dos testes de comunicação contam como "rede".
Tenho dito.
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| | | | | ... que ele fala. O problema é que já todos têm telemóveis, não há clientes novos a quem vender mais telefones e mais assinaturas e mais cartões (os que os compram hoje são clientes a mudar de equipamento ou de operador). Sendo assim, a maneira de fazer dinheiro com o UMTS é convencer as pessoas, que já estão satisfeitas com o que têm, a comprar equipamentos mais caros que permitem aceder a serviços que não precisam (pelo menos não vêem necessidade agora). A maior parte das pessoas usa o telefone para falar e enquanto o valor acrescentado dos novos serviços não for significativo a adesão em massa não vai acontecer. Por estas e outras razões, já se questiona hoje se o UMTS atingirá o break even, em termos de investimento, não só para os operadores mas para toda a indústria, incluindo os fabricantes. As licenças são válidas por um período de 20 anos. O receio de não atingir o break even em 20 anos dá bem a ideia do ânimo reinante no sector :-P Airegin |
| | | | | Nigeria?
Tenho dito.
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| | | | | Toma drogas? Então também tomo! Acho que aquilo que o UMTS traz de novo aos telemóveis é tão necessário como pneus num submarino... Porque raio, mas sim, porque raio quero ter televisão no telemóvel? E porque raio quero ser visto enquanto falo (veja-se o fracasso que foram os videofones)? Na realidade, acho que o UMTS levará o nível de irritabilidade em relação aos adaptadores faciais (nós adoramos quando o pessoal está no café a experimentar os toques todos não é?) a níveis nunca antes atingidos. |
| | | | | Acho que aquilo que o UMTS traz de novo aos telemóveis é tão necessário como pneus num submarino... Ok, esta fez-me rir (mas também já passa das cinco da manhã...). Porque raio, mas sim, porque raio quero ter televisão no telemóvel? Se a televisão ainda fosse o que era antes da explosão da internet isto até seria útil, ainda me lembro quando delirava com a minha televisão portátil a cores (daquelas praí do dobro do tamanho de um telemóvel)... Mas agora a televisão é para ver em casa e mesmo assim é 90% do tempo um adereço luminoso e musicante só para enfeitar. E porque raio quero ser visto enquanto falo Este é um argumento de peso. Pensem bem, é de madrugada (tipo 11 da manhã), acabaram de acordar e estão com um ar de arrumador, toca o telemóvel, é o chefe (ou aquela tipa que não querem mesmo que os veja assim)... ligam ou não a camera? Se ligam dão mau aspecto, se não ligam é por falta de educação. Preso por ter cão, preso por não ter... it sucks! (E a desculpa de que a camera está estragada não resulta...)
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Parece impossivel que num post que tem dois assuntos de "interesse", os utilizadores ainda só falaram de um o UMTS, sim e a TDT que pode vir a ser a grande rival da TV-Cabo, senão vejamos o conjunto de serviços oferecidos pela TDT são muito maiores do que o leque de serviços da TV-Cabo e para mim mais aliciantes, serviços tais como TV com acesso a 22 canais ou a 56, Telefone (grande trunfo), internet de banda larga (outro grande trunfo),e a video-conferencia, para um pequena parte da população outro grande trunfo.
-------------------------------------------------- OMNIA MUTANTUR, NOS ET MUTANTUR IN ILLIS Todas as coisas mudam, e nós mudamos com elas. |
| | | | | Isso claro que não, as pessoas não se importam de pagar aos varios fornecedores de tv por cabo, mas ja se vao importar em pagar para ter mais serviços. Isto é claro que quem aderir aos 4 canais nacionais, não paga qualquer prestação de serviço como acontece hoje em dia, mas as pessoas querem ter TV + telefone + internet, vao ter de pagar os serviços.
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